Taxonomia
Amphibia, Anura, Discoglossidae.
Tipo de ocorrência
Residente. Endémica da Península Ibérica.
Classificação
QUASE AMEAÇADO - NT (B2ab(ii,iii,iv,v))
Fundamentação: A espécie apresenta uma área de ocupação entre 1.400 e 2.800 km2. Admite-se que apresente fragmentação elevada e um declínio continuado da área de ocupação, da quantidade e qualidade do habitat, do número de localizações e do número de indivíduos maduros.
Distribuição
Espécie endémica da metade oeste da Península Ibérica.
Em Portugal ocorre em todo o país, maioritariamente em núcleos populacionais fragmentados (Ferrand de Almeida et al. 2001), correspondendo a área de distribuição da espécie, a nível nacional, a cerca de 25% da área global (Godinho et al.1999, Martínez-Solano 2002).
População
Não existem estimativas da densidade populacional em Portugal. No entanto, admite-se que o número de indivíduos maduros seja superior a 10.000.
Habitat
Esta espécie ocorre geralmente nas imediações de pequenas massas de água com uma certa cobertura herbácea, preferindo terrenos encharcados, tais como prados e lameiros. Pode ser encontrada durante a reprodução em charcos sazonais ou permanentes, ribeiros, nascentes, canais de rega e em lagoas litorais, resistindo a níveis de salinidade relativamente elevados.
Factores de Ameaça
Os principais factores de ameaça são a perda, fragmentação e degradação de habitat por factores antropogénicos, nomeadamente devido: (i) ao abandono da agricultura tradicional com a consequente perda de lameiros e massas de água para reprodução; (ii) à agricultura intensiva; (iii) à substituição dos seus habitats por florestas de produção; (iv) à construção de infra-estruturas industriais e urbanísticas, (v) à poluição aquática e (vi) aos incêndios florestais.
A introdução de espécies não-indígenas invasoras, predadoras de ovos e larvas de anfíbios, tais como o lagostim-vermelho da Louisiana Procambarus clarkii constitui um factor de ameaça adicional de magnitude desconhecida. Acrescem ainda factores biológicos comuns à maioria dos anfíbios, como uma capacidade de dispersão limitada e elevada mortalidade juvenil.
Medidas de Conservação
As medidas de conservação mais importantes para esta espécie devem consistir na protecção dos seus habitats, nomeadamente áreas de lameiros e prados alagados, bem como dos charcos que utilizam para a sua reprodução. Além disso,considera-se também importante combater a introdução e expansão de espécies não-indígenas predadoras, nomeadamente o lagostim-vermelho da Louisiana, e adoptar medidas eficazes para prevenção dos incêndios florestais.
Outra bibliografia consultada
Oliveira & Crespo (1989).
Amphibia, Anura, Discoglossidae.
Tipo de ocorrência
Residente. Endémica da Península Ibérica.
Classificação
QUASE AMEAÇADO - NT (B2ab(ii,iii,iv,v))
Fundamentação: A espécie apresenta uma área de ocupação entre 1.400 e 2.800 km2. Admite-se que apresente fragmentação elevada e um declínio continuado da área de ocupação, da quantidade e qualidade do habitat, do número de localizações e do número de indivíduos maduros.
Distribuição
Espécie endémica da metade oeste da Península Ibérica.
Em Portugal ocorre em todo o país, maioritariamente em núcleos populacionais fragmentados (Ferrand de Almeida et al. 2001), correspondendo a área de distribuição da espécie, a nível nacional, a cerca de 25% da área global (Godinho et al.1999, Martínez-Solano 2002).
População
Não existem estimativas da densidade populacional em Portugal. No entanto, admite-se que o número de indivíduos maduros seja superior a 10.000.
Habitat
Esta espécie ocorre geralmente nas imediações de pequenas massas de água com uma certa cobertura herbácea, preferindo terrenos encharcados, tais como prados e lameiros. Pode ser encontrada durante a reprodução em charcos sazonais ou permanentes, ribeiros, nascentes, canais de rega e em lagoas litorais, resistindo a níveis de salinidade relativamente elevados.
Factores de Ameaça
Os principais factores de ameaça são a perda, fragmentação e degradação de habitat por factores antropogénicos, nomeadamente devido: (i) ao abandono da agricultura tradicional com a consequente perda de lameiros e massas de água para reprodução; (ii) à agricultura intensiva; (iii) à substituição dos seus habitats por florestas de produção; (iv) à construção de infra-estruturas industriais e urbanísticas, (v) à poluição aquática e (vi) aos incêndios florestais.
A introdução de espécies não-indígenas invasoras, predadoras de ovos e larvas de anfíbios, tais como o lagostim-vermelho da Louisiana Procambarus clarkii constitui um factor de ameaça adicional de magnitude desconhecida. Acrescem ainda factores biológicos comuns à maioria dos anfíbios, como uma capacidade de dispersão limitada e elevada mortalidade juvenil.
Medidas de Conservação
As medidas de conservação mais importantes para esta espécie devem consistir na protecção dos seus habitats, nomeadamente áreas de lameiros e prados alagados, bem como dos charcos que utilizam para a sua reprodução. Além disso,considera-se também importante combater a introdução e expansão de espécies não-indígenas predadoras, nomeadamente o lagostim-vermelho da Louisiana, e adoptar medidas eficazes para prevenção dos incêndios florestais.
Outra bibliografia consultada
Oliveira & Crespo (1989).
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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