Taxonomia
Aves; Passeriformes; Motacilliidae.
Aves; Passeriformes; Motacilliidae.
Tipo de ocorrência
Estival nidificante.
Classificação
QUASE AMEAÇADO - NT* (D1+2)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (inferior a 1.000 indivíduos maturos) e com uma distribuição circunscrita ao norte do país, admitindo-se que apresente uma área de ocupação reduzida e um número de localizações muito restrito. Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população regional poderá ser alvo de imigração significativa e que previsivelmente esta não diminuirá.
QUASE AMEAÇADO - NT* (D1+2)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (inferior a 1.000 indivíduos maturos) e com uma distribuição circunscrita ao norte do país, admitindo-se que apresente uma área de ocupação reduzida e um número de localizações muito restrito. Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população regional poderá ser alvo de imigração significativa e que previsivelmente esta não diminuirá.
Distribuição
Como nidificante apresenta distribuição paleártica, ocorrendo na Europa e Ásia ocidental; inverna na África subsariana e na Índia (Cramp 1988). Nidifica na maior parte da Europa, estando no entanto ausente da Irlanda, Centro e Sul da Península Ibérica e parte da orla do Mediterrâneo.
Como nidificante apresenta distribuição paleártica, ocorrendo na Europa e Ásia ocidental; inverna na África subsariana e na Índia (Cramp 1988). Nidifica na maior parte da Europa, estando no entanto ausente da Irlanda, Centro e Sul da Península Ibérica e parte da orla do Mediterrâneo.
Em Portugal apresenta uma distribuição restrita ao Norte do país, com sinais de expansão nos últimos 10 anos (M Pimenta & L Santarém, com. pess.). Actualmente ocorre nas serras da Peneda-Gerês, Larouco, Cabreira, Barroso, Padrela e na zona do Corno do Bico (M Pimenta & L Santarém, com. pess.), Nogueira (Patacho 1998) e Montesinho (Reino 1994).
População
No decorrer dos trabalhos do Novo Atlas foi detectado em 48 quadrículas (ICN dados não publicados). No Parque Nacional da Peneda-Gerês a sua presença foi detectada em 12 quadrículas 2x2km (Pimenta & Santarém 1996). Na Serra da Nogueira, foi detectado em 9 quadrículas de 2,5 x 2,5 km e surge em densidades máximas de 0,10 casais/ha em carvalhal Quercus pyrenaica arbustivo e entre 0,11 e 0,4 casais/ha em carvalhal Quercus pyrenaica adulto com pinheiros-silvestres Pinus sylvestris dispersos (Patacho 1998). Assumindo uma variação da densidade populacional de 5 a 20 casais por quadrícula, a população nacional foi estimada entre 250 e 1.000 indivíduos maturos. Não há evidências de declínio continuado da sua população.
No decorrer dos trabalhos do Novo Atlas foi detectado em 48 quadrículas (ICN dados não publicados). No Parque Nacional da Peneda-Gerês a sua presença foi detectada em 12 quadrículas 2x2km (Pimenta & Santarém 1996). Na Serra da Nogueira, foi detectado em 9 quadrículas de 2,5 x 2,5 km e surge em densidades máximas de 0,10 casais/ha em carvalhal Quercus pyrenaica arbustivo e entre 0,11 e 0,4 casais/ha em carvalhal Quercus pyrenaica adulto com pinheiros-silvestres Pinus sylvestris dispersos (Patacho 1998). Assumindo uma variação da densidade populacional de 5 a 20 casais por quadrícula, a população nacional foi estimada entre 250 e 1.000 indivíduos maturos. Não há evidências de declínio continuado da sua população.
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, (BirdLife International 2004).
Atendendo a que em Espanha está classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004) e a que não estão referidos declínios nesse país (Purroy 2003), admitiu-se um risco de extinção em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação à escala regional.
Habitat
No Gerês, frequenta orlas de bosques abertos de carvalho-negral Quercus pyrenaica e matas de pinheiro-silvestre Pinus sylvestris, nas imediações de matos e pastagens, acima dos 800 metros de altitude (Pimenta & Santarém 1996) e ocorre também em bolsas de pinhal percorrido por incêndios com presença de clareiras com pastagens; na Nogueira, foi detectada em orlas de bosques mistos de resinosas com clareiras ou campo de cereal, carvalho-negral por vezes associado com pinheiros-silvestres e ainda em carvalhais arbustivos, entre os 1.000 e 1.200 m de altitude (Patacho 1998); em Montesinho, aparece associada a culturas de coníferas e a carvalhais de carvalho-negral (Reino 1994).
No Gerês, frequenta orlas de bosques abertos de carvalho-negral Quercus pyrenaica e matas de pinheiro-silvestre Pinus sylvestris, nas imediações de matos e pastagens, acima dos 800 metros de altitude (Pimenta & Santarém 1996) e ocorre também em bolsas de pinhal percorrido por incêndios com presença de clareiras com pastagens; na Nogueira, foi detectada em orlas de bosques mistos de resinosas com clareiras ou campo de cereal, carvalho-negral por vezes associado com pinheiros-silvestres e ainda em carvalhais arbustivos, entre os 1.000 e 1.200 m de altitude (Patacho 1998); em Montesinho, aparece associada a culturas de coníferas e a carvalhais de carvalho-negral (Reino 1994).
Factores de Ameaça
Não se conhecem problemas de conservação específicos, para além dos associados a perda e degradação do seu habitat, como resultado, por exemplo, dos incêndios.
Não se conhecem problemas de conservação específicos, para além dos associados a perda e degradação do seu habitat, como resultado, por exemplo, dos incêndios.
Medidas de Conservação
Parte significativa da sua área de distribuição está incluída em Áreas Protegidas e em Rede Natura 2000.
Parte significativa da sua área de distribuição está incluída em Áreas Protegidas e em Rede Natura 2000.
A conservação do habitat desta espécie deve ser assegurada nos Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas em que ocorre.
Notas
A espécie ocorre também no Continente como migrador de passagem.
A espécie ocorre também no Continente como migrador de passagem.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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