Este antigo slogan da Kodak é agora inteiramente aplicado à fotografia digital. Com quiosques de impressão por toda a parte, é fácil disparar e imprimir imagens sem recorrer ao computador. |
Na altura de escolher uma câmara há uma série de características de design, tamanho e funcionalidades a considerar. As câmaras de “tamanho de bolso” normalmente não têm todas as funcionalidades dos modelos maiores, mas são mais fáceis de transportar. A boa notícia é que, não obstante as suas enormes diferenças, a maioria das câmaras conseguem captar imagens com óptima qualidade, especialmente para os formatos de impressão mais vulgares.
As câmaras de apontar-e-disparar normalmente têm menos controlos que outras câmaras digitais mas, a grande maioria, também são mais pequenas, ou quase minúsculas. Com uma câmara que pode guardar no bolso, sabe que pode tê-la sempre à mão quando precisar.
De entre os modelos digitais de apontar-e-disparar, as mais procuradas pelo consumidor são as incorporadas nos telemóveis. O grande problema destas câmaras é o facto de a qualidade de imagem ter sido melhorada muito lentamente, não correspondendo à obtida com uma câmara estritamente fotográfica.
As câmaras descartáveis conseguem imagens surpreendentemente boas e muitas até têm um ecrã onde pode visualizar os resultados. |
A fotografia digital amadureceu ao ponto de já haver câmaras de apontar-e-disparar descartáveis.
As câmaras de objectiva fixa têm óptimos zoom e captam imagens grandes. |
A Canon TX1 tem um design vertical exclusivo, capta imagens com 7 megapíxeis e vídeos de alta definição (HDTV). |
As câmaras topo de gama, de objectiva fixa, normalmente têm um zoom e muitos dos controlos de exposição e focagem que podemos encontrar nas câmaras reflex.
As câmaras reflex são as mais flexíveis, mas também as mais caras |
As câmaras reflex dos principais fabricantes são compatíveis com mais objectivas que as que algum dia vai precisar. |
Um dos tipos de câmaras mais populares no meio profissional e amador avançados é as SLR (single-lens refex). Estas câmaras são caras mas oferecem vantagens relativamente a outros tipos de câmaras, como:
• Pode trocar as objectivas.
• Normalmente focam com maior rapidez e precisão e captam imagens com menos ruído.
• O enquadramento é feito através da objectiva, por isso, o que vê é aquilo que irá registar.
• Tem disponíveis vários acessórios, entre os quais poderosos flashes externos.
• Pode trocar as objectivas.
• Normalmente focam com maior rapidez e precisão e captam imagens com menos ruído.
• O enquadramento é feito através da objectiva, por isso, o que vê é aquilo que irá registar.
• Tem disponíveis vários acessórios, entre os quais poderosos flashes externos.
A Minox produziu uma Leica M3 em miniatura, com um sensor de imagem de 3,2 megapíxeis. Imagem cortesia da Minox (www.minox.com). |
As câmaras telemétricas, como a Leica, dominaram as áreas do jornalismo e da fotografia de autor durante décadas. Elas eram silenciosas, pequenas e os seus visores grandes e luminosos tornavam mais fácil a focagem e a composição da imagem. Ainda não há muitas câmaras telemétricas digitais mas, no seguimento da tradição das suas câmaras de filme, a Leica lançou a primeira – a M8. O mais interessante na designação do modelo é que se trata do seguimento numérico da câmara de filme M7, e não propriamente de um nome digital. É óbvio que a Leica encara o digital como o caminho
a seguir. Parece que alcançamos um ponto em que, quando se trata de câmaras, o sistema digital já é assumido sem ter de ser mencionado.
Dificilmente se esquecerá da câmara se a trouxer no porta-chaves. |
As câmaras de vídeo muitas vezes oferecem também opções de imagem estática (fotografia). As imagens são mais pequenas que as conseguidas por câmaras exclusivamente fotográficas, mas é bom ter esta opção quando se está a gravar um evento. Grande parte das câmaras digitais também têm um modo de vídeo que permite captar vídeos curtos. Para muitos de nós, o segredo para conseguir vídeos interessantes é mantê-los curtos. Uma câmara de vídeo pode ter a capacidade de gravar uma autêntica “longa metragem”, mas, quem quererá vê-la? Os pequenos vídeos de pouco mais de um minuto podem captar os momentos mais importantes e ser partilhados por e-mail ou publicados em conhecidas páginas da Internet, como YouTube.com.
Tal como a maioria de nós, os fotógrafos profissionais utilizam câmaras reflex e até de apontar-e-disparar. No entanto, quando vão para o estúdio, ou exploram determinadas áreas especializadas, muitas vezes usam outras câmaras. Isso deve-se sobretudo ao facto de precisarem de sensores de imagem maiores e com mais píxeis.
Algumas câmaras profissionais, incluindo esta Hasselblad de médio formato, funcionam da mesma forma que a sua câmara digital. Quando o obturador é premido a fotografia é captada automaticamente.
Outras câmaras profissionais, com esta Linhof que vê na imagem, são convertidas para digital através da simples adição de um back digital, que substitui o tradicional carregador de filme. Alguns backs funcionam por varrimento, como os scanners. Quando o obturador é disparado, o back “digitaliza” uma linha da imagem de cada vez, até construir a imagem na totalidade, linha a linha. Algumas registam a imagem num único passo e outras em três passos – um para a luz vermelha, outro para a luz azul e outra para a luz verde reflectidas pelo objecto. Estas câmaras são lentas, por isso não podem ser utilizadas para captar objectos em movimento ou cenas com luz estroboscópica.
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