O Linux usa uma estrutura de directórios muito particular. Uma árvore de directórios que abrange simplesmente tudo o que existe no sistema, desde os arquivos que estão na partição onde o sistema foi instalado, até outros discos rígidos, CD-ROM e, como se não bastasse, todos os dispositivos de hardware, incluindo o modem, impressora, etc. Quando um programa “guarda” arquivo no directório da impressora por exemplo, ele são impressos.
Os dispositivos ficam dentro da pasta /dev. A drive de disquetes por exemplo, aparece como /dev/fd0. O primeiro disco rígido instalado na máquina aparece como /dev/hda, o segundo como /dev/hdb e assim por diante.
As partições aparecem com /dev/hdaX, onde o X é um número que representa a partição. Por exemplo /dev/hda1 mapeia a primeira partição do primeiro disco rígido instalado.
A vantagem neste caso é que pode montar as partições nos directórios que quiser, ou criar links simbólicos apontando para elas. Isso adiciona uma versatilidade muito grande, apesar de ser um pouco confuso e até mesmo trabalhoso no início.
Caso por exemplo, tenha dividido o disco rígido em duas partições, com o Windows instalado a primeira, formatada em FAT32 e o Linux instalado na segunda, basta montar a partição Windows para ter acesso a todos os arquivos.
Caso deseje montar a partição no directório /win por exemplo, use o comando: mount /dev/hda1 /win -t vfat
Este comando diz que deseja montar a partição primária do primeiro disco rígido (hda1) no directório /win, activando o suporte aos nomes de arquivos longos usados pelo Windows 95/98.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
de Carlos E Marimoto
Sem comentários:
Enviar um comentário