domingo, 12 de abril de 2015

Country e folk

A identidade singular da música country nasce nos EUA oriunda da herança da música popular britânica e europeia. Técnicas sofisticadas de dedilhar a guitarra acústica com cordas de aço acompanhavam canções e danças. Com o violino e o banjo, a guitarra permitiu estabelecer as fundações do estilo bluegrass. Depois da década de 40, a guitarra eléctrica ganha popularidade começando a emergir os acordes melódicos e os solos do estilo country. Actualmente a música country é muito diversificada, tendo influencias tradicionais e do rock.

A famosa guitarrista francesa Ida Presti (1924-1967) tocou em duo com Alexandre Lagoya (1929-1999) e fez gravações notáveis.

Na América do Norte, as estilos da guitarra folk e country praticamente não se distinguiam até às décadas de 50 e 60, quando a guitarra folk aparece como instrumento de predilecção para acompanhar os compositores-interpretes de canções. A musica folk também atraiu o interesse de alguns guitarristas da Grã-Bretanha que utilizaram o instrumento para fazerem renascer as tradições perdidas e explorarem os estilos indígenas de todo o mundo. Com o aparecimento da guitarra eléctrica o folk rock revelou-se uma síntese dinâmica da tradição e da modernidade. Nos últimos anos, o folk difundiu-se por todo o mundo, explorando e revelando a herança das culturas indígenas, com guitarra eléctrica ou acústica.


Gillian Welch (n. 1967) toca guitarra com grande sensibilidade num estilo country-folk.


in

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Captar a Expressão do Movimento

A técnica de panning
permitiu arrastar o fundo
e criar uma imagem
impressionista desta
coruja.
A utilização criativa do desfoco pode originar fotografias muito interessantes – especialmente quando capta a expressão do movimento. A velocidade do obturador pode ser utilizada para desfocar a imagem na íntegra ou apenas objectos que se deslocam a alguma velocidade. Por vezes, pode não fazê-lo deliberadamente, mas acaba por tirar benefícios de um acidente feliz. De dia, ou de noite, todos os assuntos em movimento são sérios candidatos ao desfoco criativo. A única limitação é conseguir utilizar uma velocidade do obturador suficientemente lenta com luz intensa.

Uma forma de usar o desfoco criativamente é fazendo com que a câmara se desloque na mesma direcção de um assunto em movimento (panning). Assim pode criar uma imagem com o assunto relativamente nítido contra um fundo desfocado ou arrastado. Para dominar a técnica deve seguir o assunto com a câmara num movimento suave e controlado, depois carregar no obturador cuidadosamente ao mesmo tempo que mantém o assunto na mesma posição no visor. Esta técnica exige prática, por isso tire todas as imagens que conseguir. Os resultados são um pouco imprevisíveis, porque o movimento do seu corpo funciona como outra variável que influencia o resultado final.

Aqui, uma velocidade de obturação rápida permitiu congelar tudo, excepto a bola.

Aqui, uma velocidade do
obturador rápida foi
suficientemente lenta para
desfocar as pessoas em
movimento e manter o resto
da imagem focada.
Para captar o movimento pode tentar:
  • Desfocar as imagens em condições de luz escassa. Com luz forte, o obturador vai abrir e fechar demasiado rapidamente.
  • Optar pelo modo de Prioridade ao Obturador e escolher uma velocidade lenta.
  • Em algumas situações, pode preferir desligar o flash e tentar desfocar assuntos próximos.
  • Utilizar um filtro de densidade neutra para conseguir uma velocidade do obturador mais lenta.




quinta-feira, 9 de abril de 2015

Drives de Disquetes

Apesar de ter um funcionamento um pouco parecido com o de um disco rígido, uma drive de disquetes é muito mais simples, muito mais primitivo até mesmo do que os jurássicos discos rígidos do início da década de 80.

A media magnética de uma disquete é composta de óxido de ferro, simplesmente ferrugem. É aplicada uma fina camada deste material sobre um disco feito de plástico mylar, o mesmo utilizado em fitas K-7, apenas um pouco mais espesso no caso dos disquetes.

Assim como nos discos rígidos, os disquetes são divididos em trilhas e sectores. A diferença é que, enquanto um disco rígido possui geralmente mais de 2,000 trilhas, uma disquete de 1.44 MB possui apenas 80 trilhas. O número de sectores também é menor, apenas 18 sectores por trilha num disquete de 1.44, muito longe dos 200 ou 300 sectores encontrados em cada trilha de um disco rígido. Como nas disquetes não é utilizado o recurso de Zoned Bit Recording, todas as trilhas possuem o mesmo número de sectores.

Falando em trilhas, uma curiosidade sobre os discos flexíveis, é que apenas uma pequena faixa do disco é usada para gravar dados. A densidade numa disquete de 1.44 é de 135 trilhas por polegada. Como temos apenas 80 trilhas, é aproveitada uma faixa de apenas 1.5 cm da disquete, que começa a partir da borda do disco.


A velocidade de rotação nas drives de disquete também é muitas vezes menor que a dos discos rígidos. Enquanto um disco rígido topo de linha chega a ultrapassar 10,000 rotações por minuto, uma drive de 1.44 trabalha com apenas 300 rotações por minuto, ou seja, apenas 5 rotações por segundo.

Um dos motivos de ser utilizada uma velocidade de rotação tão baixa, é a fragilidade da media magnética das disquetes, que fatalmente seria danificada durante a leitura e gravação de dados caso fossem utilizadas velocidades mais altas.

Enquanto nos discos rígidos utilizamos o actuador para controlar o movimento das cabeças de leitura, o que permite uma movimentação extremamente rápida, nas drives de disquetes é utilizado um antiquado motor de passo. Quando recebe uma carga elétrica, este motor dá um giro completo, giro que através de um sistema de engrenagens faz com que a cabeça de leitura percorra a distância correspondente a uma trilha. Apesar do motor de passo funcionar bem, ele é muito lento, fazendo com que a cabeça de leitura demore cerca de 1/6 de segundo movimentar-se de um canto ao outro da disquete. Somando 160 milessegundos de tempo de busca, com mais 100 milessegundos de tempo de acesso (usando o tempo médio de acesso, que corresponde à meia rotação) O tempo de acesso de uma drive de disquetes fica em torno de 260 milessegundos, mais de 25 vezes mais lento do que um disco rígido razoável.

Ao contrário dos demais componentes do computador, a drive de disquetes pouco evoluiu nas últimas duas décadas, limitando-se a ter a capacidade dos discos ampliada de 360 KB para 1.44 MB, e seu tamanho reduzido de 5.25 para 3.5 polegadas. Isso é muito pouco se considerarmos que a velocidade dos processadores, assim como a capacidade dos discos rígidos foram ampliadas em quase 10,000 vezes neste período.

Apesar dos pesares, ainda hoje utilizamos disquetes, não devido à sua “alta tecnologia”, mas simplesmente devido ao seu baixo custo, como meio de armazenamento e transporte de pequenos arquivos ou documentos.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Código +3


Cada letra do alfabeto corresponde à letra que está 3 posições à frente no alfabeto.

Podemos então fazer uma tabela:


Assim, A=D, B=E, etc...
Exemplo: ESCUTA = HVFXWD
Este código pode ter inúmeras variações: +2 ; +5 ; -3 ; -4 ; etc...



terça-feira, 7 de abril de 2015

Loxia curvirostra, Cruza-bico


Taxonomia
Aves, Passeriformes, Fringillidae.

Tipo de ocorrência
Nidificante, que se desconhece se é residente ou migradora, e invernante.

Classificação
População nidificante: VULNERÁVEL - VU* (D)
Fundamentação: População muito reduzida (inferior a 250 indivíduos maturos). No entanto, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir, na adaptação à escala regional desceu uma categoria.

População invernante: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção. Com efeito, não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta população, como tamanho e tendências.

DistribuiçãoEspécie de distribuição muito ampla. A área de nidificação abarca a Eurásia, o Noroeste de África e a metade superior da América do Norte. Na Europa a sua distribuição é irregular, ocorrendo na Europa do Norte e Central, bem como nas terras altas da Grã-Bretanha, Penínsulas Itálica, Balcânica e Ibérica (Snow & Perrins 1998).

Portugal encontra-se no limite sul de distribuição desta espécie. O cruza-bico é dado como nidificante nas Terras altas do Norte do país (Rufino 1989, Reino 1994, Patacho 1998, Pimenta & Santarém 1996).

A população invernante ocorre nas mesmas áreas da população nidificante, mas a sua distribuição e abundância são pouco conhecidas. Podem ocorrer flutuações muito acentuadas, devido a irrupções de indivíduos da Europa do Norte, em anos de colapso na abundância de pinhões (Marquiss & Rae 1994, Hagemeijer & Blair 1997). Tal implica que, em Portugal, a população poderá apresentar uma distribuição muito alargada em alguns anos e, em outros, possivelmente não nidificará (Rufino 1989). Desconhece-se qual a tendência da sua área de ocupação ou da sua extensão de ocorrência.

População
Existe uma pequena população nidificante nas  Terras  altas do Norte do país (Gerês, Montesinho e Nogueira) e Serra da Estrela (Rufino 1989, Reino 1994, Patacho 1998, Pimenta & Santarém 1996). As observações efectuadas nestas regiões e o número reduzido de quadrículas em que foi detectado nos atlas do Gerês, de Montesinho e da Nogueira, sugerem que a população nidificante não deverá ultrapassar os 250 indivíduos.

Esta população nidificante parece estável.
 
Não existem estimativas da população invernante e desconhece-se qual a sua tendência.

A espécie foi detectado em cerca de 10 quadrículas no atlas das aves do Parque Nacional da Peneda-Gerês (Pimenta & Santarém 1996). Durante a realização do atlas das aves nidificantes da Serra da Nogueira (Patacho 1998), foram detectados bandos de cerca de 20 indivíduos no início de Agosto, o que provavelmente corresponde a indivíduos em dispersão provenientes de outras áreas.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

O cruza-bico em Espanha está classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004) e não estão documentadas regressões populacionais para a espécie nesse país (Borrás & Senar 2003), o que leva a admitir um risco de extinção em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.

Habitat
Esta espécie frequenta exclusivamente matas de resinosas, em particular pinheiro-silvestre Pinus sylvestris (Reino 1994, Pimenta & Santarém 1996).

Factores de Ameaça
Os incêndios florestais nos pinhais de pinheiro-silvestre constituem a principal ameaça para esta espécie (Pimenta & Santarém 1996).

Medidas de Conservação
Algumas das principais áreas de ocorrência da população nidificante e invernante estão incluídas em áreas já designadas como Zonas de Protecção Especial. O ordenamento florestal é uma medida fundamental para conservar as áreas de pinhal onde esta espécie ocorre.

in Livro Vermelho dos Vertebrados



segunda-feira, 6 de abril de 2015

Action SL-MK4 220mm Barrel Version


Marca: Action
Código do Produto: A-CS-SL-MK4B
Hop-Up: Ajustável
Peso: 2,840 kgs
Comprimento: 700 mm
Capacidade: 40 bb's
Potência: 400 fps
Motor: Motor AK-Type
Tamanho da Bateria: 7.4 small deans
Modo de Tido: Automático

A arma sub-metralhadora Sterling é uma arma sub-metralhadora Britânica esteve ao serviço do British Army de 1944 até 1994, quando foi desactivada com a introdução da espingarda de assalto L85A1.

Está provavelmente pensando porque isto não é uma GBBR. É por causa da forma que o carregador alimenta.

O carregador é construido exteriormente em metal e leva 40 BB's e alimenta como uma systema. Lembre-se, o gás sobe e uma vez que o carregador passa através da culatra, tendo o gás de alimentar as BB's correctamente através, seria impossível a não ser que virasse a Sterling 90 graus para a esquerda, mas então o hop up faria as BB's voarem para a esquerda.

Não existe muito espaço para uma bateria ser armazenada pelo que a ACTION fez a sua própria bateria de 7.4v que cabe no fuste. Não tem o mais alto ritmo de fogo no momento mas a ACTION pode lançar uma bateria 11,1v algures no futuro. O hop é muito forte pelo que pode querer utilizar BB's mais pesadas se quiser que sejam mais precisas.

- Construção totalmente em aço com fuste em polímero
- Versão de cano longo
- Cilindro, carregador e hop-up estilo PTW
- hop-up inclinado 90º não compatível PTW
- Sem segurança nem semiautomático
- Coronha esquelética dobrável com mecanismo de dobra realístico

in


domingo, 5 de abril de 2015

Blues

Tendo-se desenvolvido nas igrejas, o blues, assente em harmonias, entoações e ritmos africanos, era a musica dos Afro-Americanos antes de inspirar os músicos de todo o mundo.

Nas décadas de 20 e 30, os estilos acústicos em cordas de aço, aliados a um dedilhar percutido e técnicas exóticas de slide, acompanhavam canções muito emotivas.

Na década de 40, começou a tocar-se blues em guitarras eléctricas misturando-se riffs, solos e acordes para formarem um vocabulário típico, colorido e muito comovente. Desta forma, o blues abriu o caminho para a explosão e o desenvolvimento do rock e da música pop na década de 60. 

Actualmente continua a ser considerado um estilo musical maior, fonte inesgotável de inspiração para a maioria dos trechos musicais de guitarra contemporâneos.


in

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Utilizar uma Profundidade de Campo Curta

Aqui, a atenção é
direccionada para a
lagarta da borbotela-
monarca que está
nítida. O rosto da
criança está
desfocado e menos
distractivo, mas
suficientemente nítido
para vermos a
expressão.
Uma profundidade de campo limitada, por vezes referida como foco selectivo, é ideal para isolar um assunto de um primeiro plano ou fundo confuso. Quando a imagem tem uma nitidez constante, o observador presta a mesma atenção a todas as partes da foto. Mas, se algumas partes estiverem focadas e outras não, o olhar do observador é conduzido para a área mais nítida. Pode focar selectivamente a câmara e atrair a atenção do observador para determinada parte da cena, limitando a profundidade de campo. Para isso deve focar apenas o ponto principal e deixar o primeiro plano e o fundo fora dos planos de foco mais próximo e mais afastado – ou seja, desfocados.

Apenas a bola de pastilha elástica está nítida, o primeiro plano e o fundo não.
Para diminuir a profundidade de campo pode tentar:
  • Fotografar com pouca luz para aumentar a abertura.
  • Utilizar uma objectiva longa ou aproximar o assunto com o zoom.
  • Aproximar-se do assunto.
  • Optar pelo modo de Prioridade à Abertura e seleccionar uma abertura grande, como f/4.


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Pio 4 x UDMA 33 x UDMA 66 x UDMA 100

Assim como uma placa de vídeo é ligada em um slot PCI ou AGP, para poder comunicar-se com o restante do sistema, o disco rígido precisa estar ligado a alguma interface. Uma interface de disco nada mais é do que um meio de comunicação, uma estrada por onde possam trafegar os dados que entram e saem do disco rígido. De nada adianta um disco rígido muito rápido, se a interface não permite que ele se comunique com o restante do sistema usando toda a sua velocidade, por outro lado, uma interface muito mais rápida do que o disco será simplesmente um desperdício, pois ficará ociosa. Não adianta muito apanhar uma estrada onde o limite é 120 KM, se você estiver num carro velho que não passa de 80.

Como vimos no início deste capítulo, actualmente são usados dois padrões de interfaces de disco: o IDE (também chamado de ATA) e o SCSI, com predominância do IDE.

Placas mãe mais antigas, não possuíam interfaces IDE. Nelas, a interface IDE deveria ser adquirida separadamente, e encaixada em um slot disponível. Se você tiver a oportunidade de examinar o hardware de um 486 não muito recente, verá uma placa ISA, EISA ou VLB, que inclui a Interface IDE, além da interface para drives de disquetes, uma porta paralela, duas portas de série e uma porta para Joystick. Esta placa é chamada de "super IDE".

Todas as placas mãe actuais possuem, além de duas portas seriais e um porta paralela, duas interfaces IDE embutidas, chamadas de controladora primária e controladora secundária. Cada controladora suporta dois dispositivos, o que permite um máximo de 4 dispositivos IDE num mesmo computador. Para isto, um dos dispositivos deverá ser configurado como master (mestre), e o outro como slave (escravo), configuração que é feita através de jumpers. O cabo IDE possui três encaixes, um que é ligado na placa mãe e outro em cada dispositivo.

Mesmo que você tenha apenas um dispositivo IDE, você deverá ligá-lo no conector da ponta, nunca no conector do meio. O motivo para isto, é que, ligando no conector do meio o cabo ficará sem terminação, fazendo com que os dados venham até o final do cabo e retornem como pacotes sobra, interferindo no envio dos pacotes bons e causando diminuição na velocidade de transmissão. Este fenómeno também ocorre em cabos coaxiais de rede, onde são instalados terminadores nas duas pontas do cabo, que absorvem as transmissões evitando os pacotes sombra. No caso dos dispositivos IDE, o dispositivo ligado na ponta do cabo funciona como terminador.

Existem vários modelos de interfaces IDE, que oferecem diferentes modos de operação. Estes modos de operação são chamados de "Pio" e determinam a velocidade e recursos da interface.

Placas mãe um pouco mais antigas, como as placas para processadores Pentium que utilizam os chipsets FX e VX, suportam apenas o modo Pio 4, sendo capazes de transferir dados a 16,6 Megabytes por segundo. Placas um pouco mais recentes, suportam também o Ultra DMA 33 ou mesmo o Ultra DMA 66.

Provavelmente você já deve ter ouvido falar do Ultra DMA, também chamado de Ultra ATA. Este modo de operação traz várias vantagens sobre o antigo Pio Mode 4, como a maior taxa de transferência de dados, que passa a ser de 33 Megabytes por segundo. A principal vantagem do UDMA porém, é permitir que o disco rígido possa acessar directamente a memória RAM.

Usando o UDMA, ao invés do processador ter de ele mesmo transferir dados do
disco rígido para a memória RAM, e vice-versa, pode apenas fazer uma solicitação ao disco rígido para que ele mesmo faça o trabalho. Claro que este modo de operação aumenta perceptivelmente o desempenho do sistema, pois poupa o processador do envolvimento com as transferências de dados, deixando-o livre para executar outras tarefas.

O Pio Mode 4 permite o uso do Multiword DMA 2, que também permite o acesso directo à memória, embora de forma um pouco menos eficiente.

Para fazer uso das vantagens do UDMA, é preciso que o disco rígido também ofereça suporte a esta tecnologia. Todos os modelos de discos mais recentes incluem o suporte a UDMA, porém, mantendo a compatibilidade com controladoras mais antigas. Caso tenhamos na placa mãe uma controladora que suporte apenas o Pio 4, o
disco rígido funcionará normalmente, claro que limitado às características da interface. O Windows 98 possui suporte nativo a discos rígidos UDMA; no caso do Windows 95, é necessário instalar os drivers UDMA, geralmente encontrados na pasta “IDE” do CD de drivers que acompanha a placa mãe.

Existem ao todo, 7 modos de operação de interfaces IDE, que vão desde o pré-histórico Pio Mode 0, extremamente lento, ao novo UDMA 100, que mantém os recursos do Ultra DMA, porém suportando maiores velocidades de transferências de dados. Vale lembrar que estas velocidades são o fluxo máximo de dados permitido pela interface, não correspondendo necessariamente à velocidade de operação do disco. Funciona como numa auto-estrada: se houver apenas duas pistas para um grande fluxo de carros, haverão muitos congestionamentos, que acabarão com a duplicação da pista. Porém, a mesma melhora não será sentida caso sejam construídas mais faixas.

Os modos de operação das interfaces IDE são:


A maioria dos discos actuais são compatíveis com o UDMA 66, esta nova interface permite taxas de transferência próximas às das controladoras SCSI. Claro que os 66 MB/s permitidos não será necessariamente a velocidade alcançada pelo disco rígido.

O encaixe das interfaces UDMA 66 possui os mesmos 40 pinos dos outros padrões, assim como compatibilidade retroactiva com qualquer disco rígido IDE. Porém, os cabos possuem 80 vias, sendo 40 são usadas para transportar dados e 40 como terras. Os fios são intercalados na forma de um fio de dados, um terra, outro de dados etc., esta disposição atenua as interferências e permite atingir os 66 MB/s. Outro requisito imposto pelo padrão é que os cabos não tenham mais que 45 cm de comprimento, pois o cabo atua como uma antena, captando interferências externas. Quanto mais longo for o cabo mais forte será a interferência.

Para activar o UDMA 66, você precisa que tanto o disco rígido, quanto a placa mãe, sejam compatíveis, sendo obrigatório o uso do cabo especial de 80 vias que é fornecido junto com a placa mãe.

Finamente, é preciso instalar os drivers que acompanham a placa mãe para activar o suporte ao UDMA 66 no Windows 98, pois este possui suporte nativo apenas para UDMA 33. Os drivers de UDMA vem no CD da placa mãe, normalmente no directório “IDE”. Algumas vezes os drivers também podem ser instalados directamente através de um programa de configuração incluso no CD. Em caso de dúvida, basta consultar o manual da placa mãe. Mesmo com todo o hardware necessário, sem instalar os drivers, o recurso permanecerá desactivado.

Além do UDMA 66, que citei, existe o padrão UDMA 100, que já é suportado por algumas das placas mãe mais actuais. O UDMA 100 é resultado de um pequeno aperfeiçoamento do UDMA 66, e traz como vantagem permitir transferências de até 100 MB/s. Os requisitos para activar o UDMA 100 são os mesmos do UMDA 66 que citei acima: é preciso que tanto a placa mãe quanto o
disco rígido suporte este modo de operação, que seja usado o cabo especial de 80 vias e que caso seja conectado um segundo disco rígido ou CD-ROM, como slave do primeiro, este também seja UDMA 100. Se apenas uma destas regras for desrespeitada o disco passará a operar em modo UDMA 33.

Motivo para lamentação? Nem tanto, afinal o ganho de desempenho do
disco rígido operar em UDMA 66 sobre o mesmo disco rígido operando em UDMA 33 é muito pequeno, enquanto o ganho do UDMA 100 sobre o 66 é novamente mínimo. É como citei no exemplo do fusca, não adianta aumentar o limite de velocidade da estrada se o carro não passar dos 80.

Os novos padrões servem para pavimentar o caminho para as futuras gerações de discos rígidos, os quais, muito mais rápidos que os actuais realmente utilizarão todos os recursos das interfaces UDMA 66 e 100. Mas de qualquer forma isso demorará um pouco.

Se você está curioso sobre os ganhos de desempenho apresentado pelos discos rígidos actuais, veja os números abaixo:


O primeiro teste leva em consideração apenas a taxa de transferência interna dos discos, como nenhum conseguiu atingir os 33.3 MB/s máximos permitidos pelo UDMA 33, os resultados foram idênticos usando UDMA 33 ou 66.


O segundo teste tente simular aplicativos do dia a dia, levando em consideração também o cache de disco, etc. Aqui houve uma pequena variação de desempenho entre o UDMA 33 e 66, porém realmente muito pequena.


O terceiro teste simula aplicativos mais pesados, como pesquisas em grandes bancos de dados.

Este aplicativo serve para simular os aplicativos usados num servidor de rede. Novamente houve uma diferença muito pequena.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Frase


Cada letra da mensagem é utilizada para começar uma palavra de uma frase. Este código requer um bocado de imaginação, de maneira a que a frase final (com a mensagem codificada) pareça uma frase com algum sentido, ou pelo menos que leve o descodificador a pensar que se trata de alguma espécie de enigma, e não uma mensagem codificada.

Exemplo: ESCUTA = ERGAM SACOS COM UVAS TODAS AMARELAS