sábado, 28 de fevereiro de 2009

8º Salão de Pesca

Tem 8 metros, uma capacidade cúbica de 22.400 litros, é considerado o maior aquário móvel da Europa, e é uma das principais atracções do 8º Salão de Pesca, que abre as suas portas ao público na próxima sexta feira, 27 de Fevereiro, no Parque de Feiras e Exposições de Grândola. 
Até 01 de Março, a vila do Litoral Alentejano recebe os principais agentes da pesca em Portugal, entre Federações, Associações, Empresas e Pescadores. 
Segundo a FPPD, existem no nosso País cerca de um milhão de pescadores licenciados, que nos últimos anos têm trazido para Portugal vários títulos. 
Nesta edição, a Câmara Municipal de Grândola, organizadora do certame, vai prestar homenagem a Artur Trindade Campeão do Mundo de Pesca Desportiva de Mar em 2008 e Vitor Santos – Capitão da Selecção Feminina Campeã Mundial na mesma competição. 
Neste 8º Salão de Pesca de Grândola destaque também para a realização da Mostra Gastronómica “Sabores do Mar e Rio” no espaço das tasquinhas, onde se podem apreciar várias iguarias ligadas ao mar e ao rio, acompanhadas de música ao vivo. 
O evento pode ser visitado no seguinte horário:
6ª feira : 15h / 20h – Sábado: 11h / 23h - Domingo: 11h / 20h
Fui, vi e gostei!!!
Ponto alto: o aquário gigante
Ponto baixo: a ausência de barcos em exposição, ao contrário do ocorrido nos anos anteriores.

 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Manual de fotografia I

Profundidade de campo

Mas não é indiferente escolher qualquer uma destas combinações. Por um lado, é preciso escolher cuidadosamente o tempo de exposição, de forma a "congelar" o movimento daquilo que se está a fotografar ou, pelo contrário, deixar que esse movimento se veja na fotografia. Por outro, a abertura que se escolher determina a profundidade de campo, a distância à frente e atrás do plano de focagem em que os objectos ficam razoavelmente focados.
 
A profundidade de campo é inversamente proporcional em relação à abertura. Quanto maior for a abertura, menor será a profundidade de campo e vice-versa. Muitos fotógrafos amadores deixam-se confundir porque uma "abertura maior" significa ter um número de abertura menor. Por exemplo, com uma abertura de 1.4 a profundidade de campo é muito menor do que aquela que se obtém com uma abertura de 11. 
Pequena profundidade de campo (grande abertura do diafragma)
f 2.8 - 1/640s
Profundidade de campo média (abertura média do diafragma)
f 5.6 - 1/125s
 
Grande profundidade de campo (pequena abertura do diafragma)
f 11 - 1/30s
A escolha da profundidade é uma das opções mais importantes quando se define a abertura e o tempo durante o qual que se expõe um fotograma. Por exemplo, quando se fotografa uma pessoa podemos querer isolá-la do fundo, usando a menor profundidade de campo possível. Pelo contrário, ao fotografar uma paisagem grandiosa podemos querer que tudo o que vemos fique focado, desde os objectos mais próximos até ao infinito, para o que devemos usar a maior profundidade de campo possível. Mas atenção, porque quanto menor for a abertura, mais tempo se terá que expor a película e maior será o risco de tremer a fotografia. Para que isso não aconteça, podemos usar um bom tripé ou seguir a regra simples segundo a qual é possível obter fotografias nítidas segurando a máquina com as mãos desde que se use um tempo de exposição igual ou inferior ao inverso da distância focal da objectiva (em milímetros). Assim, poderemos segurar à mão tranquilamente uma máquina com uma objectiva de 50mm desde que o tempo de exposição seja no máximo de 1/50 de segundo ou, usando o ponto da escala mais próximo, 1/60.
 
Sensibilidade do filme

Para além das variáveis de exposição que se controlam para cada fotografia (a abertura e o tempo de exposição) também temos que considerar a sensibilidade do filme que está na máquina. A emulsão de um filme fotográfico pode ser mais ou menos sensível à luz, necessitando por isso de uma maior ou menor exposição.
 
A sensibilidade das películas é expressa numa escala ISO (anteriormente designada ASA). Também esta escala é logarítmica, pelo que um filme com uma sensibilidade de 400 ISO precisa de metade da luz do que um rolo de 200 ISO para produzir a mesma exposição. Usando filmes mais sensíveis (mais "rápidos") podemos usar menores aberturas para obter maiores profundidades de campo. Mas na fotografia nada se obtém de graça. Quanto maior for a sensibilidade de um filme menor será a sua definição e mais grão terá a fotografia. A menor definição e o grão serão tanto mais visíveis quanto mais se ampliar a imagem. 
A gama de filmes disponíveis em quase todas as lojas de fotografia abarca as seguintes sensibilidades: 25, 50, 100, 200, 400 e 800 ISO. Também se encontram filmes com valores intermédios de sensibilidade, por exemplo 160 ISO (2/3 de ponto mais rápido do que um filme de 100 ISO). Mas a sensibilidade de cada filme é apenas um indicador da exposição para a qual um filme foi concebido. Pode-se escolher na máquina outro índice de exposição que não a sensibilidade indicada para o filme. Se as condições de iluminação o exigirem, e não tivermos um filme mais rápido connosco, podemos "puxar" qualquer rolo em até 2 pontos, ou seja, por exemplo, podemos fotografar com um rolo de 200 ISO como se ele fosse de 400 ou 800 ISO (regulando manualmente o índice de exposição da máquina). Também esta facilidade tem o seu preço e obteremos fotografias com mais grão e maior contraste. Mas atenção, para que um rolo "puxado" seja correctamente revelado temos que informar o laboratório do índice que utilizámos para o expor. 

f 3,2(note que o fundo fica desfocado)  
 
f 5
f 9,0(note que o fundo fica mais visível, mais focado, porem mais escuro)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

As Aves XIV

Calhandrinha Calandrella cinerea 14cm
Vive nas planícies cultivadas e em campos semidesérticos.

O seu canto consiste numa repetição monótona de algumas notas musicais, que a ave emite em voo enquanto sobe e desce na vertical para chamar a atenção.
 
Cotovia-de-poupa Galerida cristata 17 cm
Encontra-se em terrenos descobertos, incluindo campos de cultivo e extensões semidesérticas; por vezes também se observa na proximidade das habitações. Emite um 'whe-whee-ooo' líquido e também um 'quee-tee' estridente. O canto compõe-se de frases curtas, repetidas.
Constrói o ninho no solo.
 

Petinha-dos-prados Anthus pratensis 14,5 cm
É uma ave migradora que surge no início da estação fria e parte com a chegada da Primavera. Frequenta terrenos abertos e caminha no solo com um andar sacudido. Quando alarmada, voa emitindo um pio melancólico ('pheet'), geralmente repetido várias vezes.
 
Laverca Alauda arvensis 18 cm
Surge em grande número durante a estação fria.
Frequenta campos abertos, nomeadamente as planícies áridas, searas já ceifadas e montados pouco densos.
Canta em voo, gorgeando um 'chirrup' característico enquanto se mantém quase parada no ar.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O movimento escutista IV

REALIDADE DO ESCUTISMO DE HOJE

O Escutismo continuou a crescer e a expandir-se para todos os pontos do globo. Hoje, somos mais de 25 milhões de Escuteiros, distribuídos por 237 países e territórios, o maior movimento de juventude a nível mundial e o único cuja finalidade é objectivamente implementar e desenvolver um Projecto Educativo junto dos jovens.

A Nível Nacional, somos aproximadamente 70.000, estamos divididos por 20 Regiões (cujos limites correspondem ás 20 Dioceses do País).

 
POTENCIALIDADES DO ESCUTISMO

Apesar dos quase cem anos de existência o Escutismo continua a responder aos problemas do nosso tempo, pese as grandes transformações operadas em todo este tempo. O Escutismo oferece aos jovens, um espaço de liberdade e de criatividade onde cada jovem é um agente activo do seu próprio crescimento. O Escutismo desenvolve o desejo natural de ser útil a alguém ou a alguma coisa. Isso permite ao jovem encontrar o seu lugar e perceber que pode mudar qualquer coisa no mundo.

É Missão do Escutismo contribuir para a educação dos jovens, partindo de um sistema de valores enunciados na Lei, na Promessa e nos Princípios, como consta do documento da Organização Mundial para o Movimento Escutista e da Carta do C.N.E.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Como refinar a pesquisa?


Se, entre os primeiros resultados, não aparecer o sítio que procura, tente refinar a pesquisa.
● Junte outra palavra aos critérios de pesquisa ou procure por uma expressão.
● Mude o idioma da pesquisa. Por vezes, os primeiros resultados estão em inglês. Seleccionando Páginas de Portugal e repetindo a pesquisa com os mesmos critérios, encontrará só os sítios pertencentes ao domínio .pt.

Critérios de pesquisa

O Google só apresenta os sítios com todas as palavras procuradas. Se pesquisar duas ou mais, os primeiros resultados serão sítios em que estas se encontram lado a lado.
Para encontrar uma frase específica, insira-a entre aspas (por exemplo: “porto sentido”).
O Google ignora as maiúsculas: ao pesquisar sílvia ou Sílvia, obtém os mesmos resultados.
O Google ignora certos termos (por exemplo, a preposição “de”). Para incluí-los na pesquisa, faça-os preceder do sinal +. A pesquisa por raízes de palavras não é possível.
Se procurar “síl”, obterá resultados diferentes da que realizou com “sílvia”. Para saber mais, consulte as instruções no sítio do Google, que surgem ao clicar em Tudo sobre o Google.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Manual de fotografia

Princípios básicos

Apesar de hoje em dia quase todas as máquinas possuírem um modo automático, é fundamental que qualquer fotógrafo perceba aquilo que a máquina está a fazer para que a possa corrigir sempre que necessário. Mesmo as máquinas mais sofisticadas se enganam em certas condições de iluminação e só dominando a exposição do filme à luz se pode determinar o aspecto de cada fotografia.
Mas dominar a exposição não significa conseguir a exposição "objectivamente correcta". Isso não existe. Expor correctamente é apenas obter o resultado que o fotógrafo pretendia, seja ele qual for. Ao determinar as variáveis da exposição podemos fazer escolhas conscientes que alteram completamente o aspecto final da fotografia. Por exemplo, fotografamos uma planície alentejana sob um céu limpo com um tom médio de azul e queremos que o céu fique exactamente com essa cor. Se o filme for menos exposto do que o necessário (subexposição), o céu vai ficar mais escuro do que vimos na realidade; se o filme receber mais luz do que a necessária (sobrexposição), o céu vai ficar mais claro.
Abertura e tempo de exposição

Para se tirar uma fotografia é preciso definir a quantidade de luz que se deixa passar para o filme e o tempo durante o qual essa luz passa. Estas são as duas variáveis que determinam a exposição e designam-se abertura do diafragma e tempo de exposição. A abertura refere-se à quantidade de luz que passa num dado instante para o filme, o tempo de exposição expressa o tempo durante o qual o filme recebe essa quantidade de luz. Podemos obter a mesma exposição com diferentes combinações de abertura e tempo de exposição: se se aumentar a abertura pode-se expor durante menos tempo e vice-versa.
Quer a abertura quer o tempo de exposição são expressas em escalas logarítmicas, nas quais cada ponto da escala deixa passar metade da luz do que o seguinte. O tempo de exposição é expressa em segundos e fracções de segundo que correspondem ao tempo durante o qual o obturador abre para deixar passar a luz para o filme. A maior parte das máquinas fotográficas permite utilizar os seguintes tempos de exposição: 1 segundo, 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500 e 1/1000 de segundo. Estes tempos de exposição são usualmente apresentadas de forma abreviada, mostrando apenas o denominador da fracção (1, 2, 4, 8, 16, 30, 60, 125, 250, 500 e 1000).
A abertura é expressa pela relação entre a distância focal da objectiva e o diâmetro da abertura do diafragma que deixa entrar a luz. Assim, uma objectiva de 50mm que deixe passar a luz por uma abertura de 25mm de diâmetro tem um abertura igual à distância focal (f) a dividir por 2, ou seja f /2. Frequentemente, representa-se a abertura apenas pelo denominador desta fracção, apresentando-se neste caso o número 2 para se referir esta abertura. Compreende-se assim facilmente que, quanto menor for o número da abertura, mais luz passa através da objectiva. É comum encontrar escalas de abertura com os seguintes valores: 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16 e 22. Também nesta escala cada valor deixa passar metade da luz do que o precedente, pelo que se pode fazer uma tabela de conjugações de abertura e tempo de exposição para se obter exactamente a mesma exposição:

Tempo de exposição 1/2 1/4 1/8 1/16 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 1/1000

Abertura 32 22 16 11 8 5.6 4 2.8 2 1.4