terça-feira, 29 de junho de 2010

Abertura do diafragma

O diafragma é uma parte da objectiva que limita o raio de luz que penetra na câmara.

Funciona como a íris do olho humano, abrindo-se ou fechando-se para permitir que entre mais ou menos luz, segundo seja necessário.

O quanto aberto está o diafragma é o que se chama abertura do diafragma.

A abertura do diafragma mede-se em números f. O salto de um valor ao seguinte denomina-se passo.
 
A escala de números f típica é a seguinte, ainda que não mostre todas as possibilidades, já que os diferentes passos dependem do desenho da objectiva.

A relação ente os números f é que por cada passo a luminosidade duplica ou divide-se por dois se a aumentamos ou reduzimos respectivamente. Assim f11 tem o dobro de luminosidade de f16 e a metade de f8.

É fácil lidar-se com os números e a abertura. A forma mais fácil de recordá-lo é que o menor número f é a maior abertura e o número maior f é a menor abertura. Como podeis ver são conceitos opostos.

Em função do programa utilizado na câmara a abertura do diafragma ajusta-se automaticamente ou pode ajustar-se de forma manual.

Cada objectiva tem uma abertura de diafragma máxima. Se são objectivas com distância focal fixa a abertura máxima é fixa, para zooms a abertura máxima pode mudar segundo varia a distância focal ou pode ser fixa, dependendo do desenho da objectiva. A abertura de diafragma máxima vem indicada nas objectivas. Por fim vais compreender o que significam esses números.

 
14‐42mm 1:3,5‐5,6 significa que a objectiva tem uma distância focal que varia entre 14 e 42 mm. Na sua distância focal mínima (14mm) tem uma abertura máxima de f3,5, e na sua focal máxima (42mm) tem uma abertura máxima de f5,6.
 
16‐45mm 1:4 significa que a objectiva tem uma distância focal que varia entre 16 e 45 mm e em todo este campo a abertura máxima é de f4.

domingo, 27 de junho de 2010

Convenção ERA Alentejo - 1º Semestre 2010

Realizou-se no fim de semana 26/27 de Junho de 2010, a Convenção da ERA Alentejo do 1º Semestre de 2010.
O encontro ocorreu no parque ZMAR, perto da Zambujeira do Mar, sendo o momento onde para além do intercâmbio e confraternização se procedeu à entrega dos prémios alcançados pelos Consultores da ERA que no Alentejo atingiram melhores objectivos.

Desses momentos fica o registo fotográfico:
 

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Recursos do Modo Protegido

Apesar de, em nome da compatibilidade retroactiva com programas desenvolvidos para microcomputadores PC XT e 286, tanto o 386 como todos os processadores actuais poderem operar em modo real, apenas no modo protegido eles incorporam os recursos mais avançados, que permitem a existência dos programas que temos actualmente.

A partir do 386, poucas funções novas foram incorporadas aos novos processadores. Basicamente, evoluímos apenas em termos de velocidade. Tanto que, com um simples 386, é possível utilizar praticamente qualquer programa mais actual, apenas com uma velocidade menor.

O modo protegido traz basicamente quatro novos recursos: memória virtual, multi-tarefa, protecção de memória e o modo virtual 8086.
Memória Virtual 

A capacidade do 386 de trabalhar com vários programas ao mesmo tempo (multi-tarefa) é realmente muito útil, mas esta característica traz um pequeno problema: abrindo vários programas sucessivamente, logo a memória RAM do sistema se esgota. Para corrigir este problema, o modo protegido traz também a memória virtual, que permite criar um arquivo temporário no disco rígido, chamado de Swap File, ou arquivo de troca, que funciona como uma extensão da memória RAM, permitindo abrir quantos programas forem necessários, até que o espaço do disco rígido se esgote.

Por exemplo, só o Windows 2000 Professional, junto com os serviços básicos ocupa cerca de 40 MB de memória. Se você abrir o Word 97, serão necessários mais 10 Megabytes, um total de quase 50 MB. Caso o computador em questão possua apenas 32 MB de memória, seria criado um arquivo temporário de 18 MB no disco rígido, que armazenaria os dados que não couberam na memória RAM.
O problema em usar memória virtual é que o disco rígido é centenas de vezes mais lento do que a memória RAM. Um disco rígido razoável possui um tempo de acesso em torno de 10 milissegundos (milésimos de segundo) enquanto um módulo de memória PC-100 possui um tempo de acesso inferior a 10 nanossegundos (bilionésimos de segundo) ou seja, um tempo de acesso um milhão de vezes menor! Em termos de taxa de transferência, novamente temos um contraste marcante: 800 MB para o módulo de memória e de 5 a 20 MB (dependendo do modelo) para o disco rígido.

Graças a este abismo, apesar dos programas funcionarem normalmente usando memória virtual, o sistema vai ficando cada vez mais lento. Experimente, por exemplo, tentar trabalhar em um PC com apenas 4 MB de RAM (seja qual for o processador) utilizando o Windows 95. A lentidão é insuportável.
No Windows 3.x, era necessário reservar uma quantidade espaço do disco rígido para a memória virtual, quantidade que podia ser configurada livremente através do Painel de Controle. O problema é que este espaço ficava indisponível. Se você possuísse um disco de 800 MB, e reservasse 200 para a memória virtual, ficaria com apenas 600 MB para instalar programas e guardar arquivos. Se por outro lado, você reservasse pouco espaço para a memória virtual, ficaria com pouca memória para abrir vários programas e trabalhar com arquivos grandes.
A partir do Windows 95 este problema foi resolvido com a adopção de um arquivo de troca dinâmico, que vai aumentando ou diminuindo de tamanho conforme a necessidade de memória, evitando o desperdício de espaço em disco que tínhamos no Windows 3.x. A partir do Windows 95, existe também uma administração mais racional dos recursos do sistema, movendo os arquivos mais importantes, acedidos com mais frequência para memória RAM (ou memória cache, dependendo da importância do arquivo), e deixando apenas arquivos usados mais raramente no arquivo de troca. Esta simples medida diminui bastante a perda de performance causada pelo uso da memória virtual.

No Windows 2000 é possível determinar um valor inicial e um valor máximo para um arquivo de troca. No caso do Linux, a fim de melhorar o desempenho, os programadores optaram por criar um sistema de arquivos próprio para a memória virtual. 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Alosa alosa - Sável

Taxonomia
Actinopterygii, Clupeiformes, Clupeidae.

Tipo de ocorrência
Migradora anádroma.

Classificação
EM PERIGO – EN (A2bcde+3cde+4bcde; B2ab(ii,iii,iv,v))
Fundamentação: Admite-se que a redução da população nos últimos 15 a 18 anos tenha atingido 50% do número de indivíduos maduros e prevê-se que possa atingir 70% nos próximos 15 a 18 anos ou em qualquer período com a mesma amplitude que abarque o passado e o futuro. As causas da redução, embora geralmente compreendidas, não são reversíveis nem cessaram. A avaliação da redução é baseada em dados de abundância, nos declínios da área de ocupação, da extensão de ocorrência e da qualidade do habitat, nos níveis de exploração e também na expansão de espécies não indígenas. Para além disso, a sua área de ocupação é menor do que 70 km2 e verifica-se uma fragmentação elevada e um declínio continuado na área de ocupação, na área, extensão e qualidade do habitat, no número de subpopulações e no número de indivíduos maduros.

Distribuição
Presentemente a espécie distribui-se desde o Sul da Península Ibérica até ao Norte de França e Ilhas Britânicas (Aprahamian et al. 2003a, Baglinière & Elie 2000).

Em Portugal ocorre nas bacias hidrográficas dos rios Minho, Lima, Vouga, Mondego, Tejo e Guadiana, embora nesta bacia a população seja residual (Alexandrino 1996, Baglinière et al. 2003). Esporadicamente, na bacia hidrográfica do Douro, são ainda capturados indivíduos, os quais actualmente já não constituem populações viáveis devido às inúmeras barragens existentes neste rio, que impedem a sua migração e reprodução.

População
Pensa-se que poderão existir entre 3.000 e 30.000 indivíduos maduros. Estes valores baseiam-se em dados de capturas nas bacias hidrográficas do Minho e Lima e também em informações de pescadores. A maior subpopulação deverá ser a da bacia hidrográfica do Mondego. Considera-se que o número de indivíduos maduros é reduzido e está em declínio continuado (Alexandrino 1996, Baglinière & Elie 2000). É possível que possam ocorrer flutuações acentuadas dos efectivos devido às características das espécies deste género (Baglinière & Elie 2000). Alguns dados genéticos apontam para a existência de subestruturação populacional nesta espécie (Alexandrino 1996, Aprahamian et al. 2003a), parecendo evidenciar um comportamento de ‘homing’ ou, pelo menos, uma reduzida migração de indivíduos entre populações.

Habitat
A espécie reproduz-se em água doce, em sectores intermédios e superiores de rios de média e grande dimensão. Os juvenis passam por um período de duração variável no meio estuarino, migrando posteriormente para o meio marinho em zonas ricas em plâncton, onde decorre o seu crescimento (Baglinière & Elie 2000, Baglinière et al. 2003).

Factores de ameaça
As ameaças mais graves para o sável são as que incidem na fase continental do seu ciclo de vida, das quais se destacam a construção de barragens que alteram as zonas de desova ou impedem o seu acesso, a alteração do regime natural de caudais, a poluição, a exploração de inertes e a sobrepesca. A área disponível para a reprodução foi muito reduzida e continua a diminuir devido aos diferentes factores de ameaça. Os obstáculos à migração potenciam, igualmente, a ocorrência de hibridação com a sua congénere, a savelha Alosa fallax, diminuindo a capacidade reprodutora efectiva e a integridade genética da espécie (Alexandrino et al. 1996, Almeida et al. 2000a, Costa et al. 2001). Estes obstáculos impedem a chegada da espécie aos locais de reprodução habituais e assim a desova ocorre mais a jusante, em sobreposição com as zonas de desova da savelha. Assume-se a irreversibilidade das causas de redução pelo facto de o principal factor de ameaça (construção de barragens) se considerar permanente por um período de, pelo menos, 50 anos.

Medidas de Conservação
O sável está abrangido pela legislação nacional e internacional de conservação.
Parte dos rios Minho, Lima, Vouga, Tejo e Guadiana foram designados para a lista nacional de sítios de acordo com a Directiva Habitats devido à presença do sável, entre outros valores, mas carecem ainda de medidas de ordenamento e gestão dirigidas à espécie. O sável tem sido alvo de alguns estudos relativos ao seu efectivo populacional, distribuição, biologia, ecologia, genética, estado do habitat e ameaças.

É importante efectuar a implementação das medidas preconizadas nos diversos planos de ordenamento territorial recentemente elaborados (e.g. Planos de Bacia Hidrográfica) e ainda na Directiva-Quadro da Água que deverá atingir a melhoria permanente da qualidade dos habitats aquáticos. Para a conservação do sável é preciso assegurar a continuidade longitudinal dos rios, nomeadamente através da implementação de passagens para peixes, para permitir o acesso da espécie às zonas intermédias e superiores das bacias hidrográficas, onde ocorre a desova e efectuar a reabilitação dos locais de reprodução habituais. Outras acções necessárias são o controlo da poluição e da extracção de inertes, o restabelecimento dos regimes hidrológicos naturais e a gestão sustentada da pesca. É essencial realizar também a monitorização das populações existentes, aprofundar o conhecimento sobre o estado do habitat e avaliar o sucesso de algumas propostas de intervenção ao nível do habitat (Almeida et al. 2000a, Costa et al. 2001). Deve também ser efectuada uma campanha de sensibilização do público em geral e das comunidades piscatórias ribeirinhas, em particular, para a importância da sua conservação.

Notas
Encontram-se descritas populações holobióticas, isto é, populações não migradoras retidas em albufeiras, nomeadamente nas albufeiras de Castelo do Bode (Rio Zêzere) e Aguieira (Rio Mondego) (Eiras 1981a, Collares-Pereira et al. 1999a).

in Livro Vermelho dos Vertebrados

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sinais de Pista II

Esperar aqui
Exemplos para esperar até aparecer alguém
Exemplos para esperar durante 15 minutos

Mensagem escondida
Exemplos de mensagem escondida a seis passos

Voltar pelo mesmo caminho
Capela
Aqui é um bom local para acampar
 
Local bom para acampar nesta direcção
 
Acampamento nesta direcção

terça-feira, 22 de junho de 2010

As réplicas de airsoft

As réplicas de airsoft são réplicas de armas de fogo militares e tácticas militares de combate. As réplicas estão à escala de 1:1 (ou às vezes 'mini' ou '3/4'), podem ser de metal ou plástico e disparam projécteis de 6 ou 8 mm que pesam entre 110-600 miligramas (conhecidas como BB's). A propulsão da arma pode ser através de molas (springers), motores eléctricos ou gás comprimido incluindo gás propano (ou green gas, que é propano adicionado com óleo lubrificante, como o silicone por exemplo), ar ou refrigerante HFC134a. 

Além de utilizadas em jogos de airsoft, são também utilizadas em todo o mundo por forças militares e/ou policiais, que valendo-se da sua aparência similar às armas reais, as usam como armas de treino por razões múltiplas, que vão desde a segurança até aos custos. 

O filme seguinte foi produzido em 2005, pela Systema, uma das marcas fabricantes de réplicas de airsoft, exactamente com o objectivo de promover as suas réplicas como armas de treino.

sábado, 19 de junho de 2010

Posições para a guitarra eléctrica

As guitarras eléctricas de corpo maciço tocam-se melhor de pé.
Neste caso usaremos uma correia.
Procure não pendurá-la demasiado baixo e colocar o braço inclinado para cima.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Antes de sair para fazer fotos

Se vais de viagem ou pensas sair para fazer fotos não te esqueças de verificar que o teu material está completo e em dia.

Não te esqueças de levar as baterias bem carregadas e os cartões já formatados. Se vais de viagem não te esqueças do carregador de baterias. 
Pensa se vais ter capacidade suficiente com os cartões que levas e se necessitas de mais espaço planeia como o vais fazer. Dependendo do país para onde vais podes passar cartões para um DVD no destino ou transferi-los para um computador portátil, etc. 

Limpa os teus filtros e objectivas.
Lembra-te de fazer uma revisão a tudo o que podes necessitar.

Tudo isto é muito evidente, mas não é a primeira nem a segunda vez que ficamos sem baterias por não as ter recarregado antes de sair.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Em tempos de crise...

Em tempos de crise quem mais me dá mais meu amigo é...

Hoje passei mais de uma hora numa acção de formação, no fim fiquei a pensar, será que anda tudo cego?
 
Ou então à quem seja tão bom a vender a banha da cobra que os alvos nem se apercebem do que podem usufruir se forem bater a outra porta...

A crise no mercado imobiliário é grande, os bancos já passaram a fase em que tudo usavam para atrair clientes para o crédito imobiliário... Com a crise as dificuldades são mais que muitas, as avaliações imobiliárias atingem valores muito mais baixos do que o habitual e, a maioria dos bancos não concede empréstimos superiores a 80% do valor da avaliação.
 
Com um mercado de arrendamento mau, ou quase inexistente, a objectivo da maioria dos casais é adquirir a sua própria habitação, o que em tempos de crise se transforma num mar de obstáculos.

No entanto algumas imobiliárias disponibilizam atractivos que facilitam a vida aos clientes, a ERA é uma delas...
 
Entre muitos outros, disponibiliza um seguro que cobre a assistência em ocorrências no edifício, no equipamento do mesmo e até na pessoa do proprietário sem qualquer encargo quer para o vendedor quer para o comprador! 
Mas não se fica por aí, os clientes vendedores podem dar-se ao luxo da oferta de uma semana de férias no Algarve e colaborar numa campanha ambiental que além de incluir o apadrinhamento da plantação de uma árvore, inclui vales de bónus de algumas centenas de euros em produtos amigos do ambiente. 
Então porque não usufruem desses benefícios? Porque se calhar a crise obriga a uma ânsia de vender que nem se avalia as possibilidades que nos permitem usufruir de mais ganhos, ou porque se calhar vender banha da cobra continua a ser a melhor forma de sobreviver em tempos de crise e os lesados quando se apercebem disso já é demasiado tarde para remediar os prejuízos.

Por isso estou fazendo o possível e por vezes até o impossível por no conselho de Alcácer do Sal mudar isso, será que vou ser bem sucedido? Depende de si!