segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

King Arms Kalashnikov Sniper Rifle Air versão de mola - Padrão em madeira


Marca King Arms
Código do Produto KA-AG-97-WO
Hop-Up Ajustável
Peso 2,700 kg
Comprimento 1220.0 mm
Capacidade 50 bb's
Potência 330.0 fps
Fonte de energia mola
Blowback Sim

Sistema de mola de ar construído totalmente em metal
  • Corpo totalmente construído em metal
  • Carregador com capacidade para armazenar 25 bb's de 6mm
  • Coronha e fuste em simulação de madeira realística
  • Mira traseira retráctil com indicador
  • Cano interno de precisão de 590mm
  • Cano externo em metal
  • Potência aproximada de 330fps à saída da caixa
  • Potência pode subir até aproximadamente 480-510fps quando for instalada a mola King Arms para SVD (KA-SPR-07)
  • Comprimento total 1220mm
  • Peso de 2700grs

in

sábado, 29 de dezembro de 2012

Pontos sobre o método dos Cursilhos

Às vezes critica-se os Cursilhos de Cristandade e não se critica a ideia original, mas sim uma paródia dos mesmos que fez à força de atrocidades algum Secretariado Nacional, onde mais que estudar e compreender a sua essência, que esta é a razão da sua criação e da sua actividade, tentou-se mudar as coisas ao ritmo e à disposição dos que, sem entendê-los, quiseram meter a sua marca.

O que evidência que não se tem clara a ideia original, ou que se pretende desviar o Movimento até outras metas, são as "actualizações" que modificam ou prescindem de elementos do Cursilho, manipulando-os de tal forma, que dificilmente podem servir ao seu fim genuíno.

Por exemplo:

O pré-cursilho não pode fazer-se em série, por umas pessoas que ensinam e outros que aprendem. O pré-cursilho é simplesmente o início de uma amizade que geram, quando não se distorcem, a Reunião de Grupo e a Ultreia.

A disposição com que acodem os cursilhistas hoje, é mais humana e mais sincera que antes, mas em pequenas nuances.

A óptica religiosa sempre aborrece, há que falar aos que vão a um Cursilho desde a óptica da fé.

O retiro introdutório não pretende ser uma exposição básica da fé cristã.
A primeira Meditação é uma paragem no viver de cada um, para que reflexione e se encontre consigo mesmo. Na segunda meditação trata-se de tentar reunir os fazeres dispersos que o que vai a um Cursilho pode ter do transcendente, e polarizá-los até à imagem do Pai, que sabe fundir num abraço de compreensão, de perdão e de ternura todo um distanciamento, algumas vezes culpado, e outras fruto de superficialidades executadas mais por distracção e despiste, que por maldade.

A palavra "acolhida", além de paternal, é tremendamente sentimental; o que acolhe ao cursilhista é Cristo, o que se deixa acolher por outros, evidentemente, geralmente não será o mais apto para ir a um Cursilho.

Certas apresentações que, além do nome e os apelidos, acrescentam profissões ou títulos, produzem uma certa incomodidade aos que não tem nem um nem o outro.

O rolho de "Ideal", mais que abrir o caminho ao Transcendente, tem que abri-lo ao transcendente.

É uma falta de sentido comum e de caridade, avassalar o primeiro dia ao cursilhista com quatro rolhos pios, sobretudo temos visto alguns que no melhor estariam bem para um retiro de noviças confusas, mas não para uns homens que, por viver a sua vida de outro modo, tem uns conceitos e uns valores, que peneiram as verdades à sua maneira, sempre muito distanciada do mundo clerical.

Se se pesca no mar da vida, da vida que vivem os demais, os "peixes" que acodem à nomeação para um Cursilho, a não ser que o recrutamento tenha apontado a "pessoas da Igreja", acodem com as suas entranhas e com as suas espinhas que, se, de entrada, se lhes procura uma circunstância onde cada um pode manifestar ao seu modo estas entranhas e estas espinhas, se soltam dúvidas e se contam façanhas, o que cria um clima incómodo, por haver pensado que a liberdade de dizer o que se pensa, favorece o clima que se pretende criar no Cursilho.

O Cursilho, hoje mais do que nunca, tem que estar firmemente fundado, na fé que vivem, querem viver ou lhes doí enormemente não viver os dirigentes, que tem que dirigir necessariamente o Cursilho até à sua finalidade. Dirigidos por sua vez estes por um reitor que, em todo o momento, em união estreita, cordial e amistosa com todos, mas principalmente com os Directores Espirituais e os demais dirigentes, tem de orientar, sem autoritarismo nenhum, com união, com santo real medo, com assombro continuado, com a sobrenatural naturalidade, não de crer saber, mas sim de saber crer.

Os dirigentes não tem de dedicar-se a aclarar e dissipar dúvidas, é muito corrente em clausura ouvir dizer a mais de um cursilhista: "Vim carregado de problemas, de dúvidas, de dificuldades, aqui eliminei bastantes, vou-me com uma confiança enorme para as ir superando."

O encontro dos que não tem fé, ou não sabem ver a que tem, ao contacto e ao contágio de umas pessoas que a vivem e a encarnam, que lhes servem sem servilismos, que os atendem com entusiasmo, não só com desinteresse, mas sim sendo para eles um gosto, que se portam em todo o momento como amigos, e que querem sê-lo de verdade, e não só nos três dias de Cursilhos, é o estímulo mais premente, atractivo e interessante que podemos brindá-los.

É de todo necessário que o cursilhista saiba que todos na Igreja nos vamos convertendo. É uma verdade básica que nos irmana a todos pela base.

Chamar aos dirigentes responsáveis é uma expressão além de pouco afortunada, inexacta, porque responsáveis o somos todos na Igreja.

Resulta muito cristão que um homem de humilde profissão possa no Cursilho ser Chefe de um que sempre o foi e o é na sua vida profissional. Mais do que uma cura de humildade, é uma cura de verdade que necessitamos todos.

Não preencher as folhas de passatempos e suprimir os periódicos murais, é deitar pela borda fora duas maneiras muito eficazes para conhecer muito melhor "a João".

A palavra "compromisso" é palavra incómoda. Alguém disse que "Crer é comprometer-se", e não somente crer, mas sim ainda o simples acto de viver é já comprometer-se. E para que um homem feito e direito, lhe dá a realíssima gana de comprometer-se, há que saber bem porquê.

Há palavras no que hoje chamamos comportamento cristão que pelos méritos contraídos em sentido contrário do que significam, costumam despistar e confundir, já que o dicionário nos diz o que a palavra significa e a vida nos mostra, ao vivo e em directo o que a coisa ou o acontecimento é.

Um homem normal, desde a sua calçada, vê ao “cristão comprometido” sempre entre aspas, como o homem sobrecarregado por compromissos secundários que sempre o tem enredado e que lhe fica muito pouco tempo para estar com a sua família, sair com a esposa, falar com os filhos ou jogar com as crianças, porque tem sempre uma multitude de actividades que solicitam a sua presença e a sua dedicação.

Chamar "formação" ao rolho de "Estudo" é enfraquecer a sua finalidade, não se trata de nenhum tipo do que entendemos por formação, mas sim a simples aplicação da inteligência para captar da maneira mais simples possível o dom de Deus e a sua projecção no seu ambiente.

A celebração comunitária da Penitência é um acto cem por cento clerical, que não faria mais do que estorvar o processo do Cursilho. Há muita gente que leva muito tempo na Igreja e segue sendo alérgica ao folclore das celebrações desta classe. Pretender que o entendam os novatos, é tão arcangélico como crer que com a exposição friamente ordenada de umas verdades se vai conseguir que ordenem a sua vida com elas no momento.

Uma conversão crescente não se pode ensinar nem realizar.

Nem no segundo, nem no terceiro dia é oportuno avassalá-los com expressões triunfais sobre a Igreja. A amamos demasiado para pensar que seja fácil assimilar uns conceitos que somente a fé, a esperança e a caridade em acto, vivida, encarnada e expressada podem contagiar.

A história dos Cursilhos nos veio demostrando que a autêntica conversão, que tem de ser perene e contínua em todo o cristão, não necessita nem de três dias, já com meio segundo, tem Deus mais do que bastante.

A Graça não actua mais além de todo o projecto, mas sim que como é algo vital, da nervatura e calibração evangélica ao projecto.

O "Secular na Igreja" se afastou, precisamente o rolho chave que melhor aclara que o secular não é para fazer coisas, fazer fazer coisas, assistir a actos, fazer assistir a actos, mas sim para que crescendo e desenvolvendo-se onde Deus o plantou, com fé, com esperança e com caridade, feita vida pela sua conexão com Cristo, possam ser manancial inesgotável de sentido, emissores de autenticidade, e impulsores de energia e alegria evangélica na sua família, no seu trabalho e na sua diversão.

Isto é a contribuição germinal, radical, básica, essencial e vital que o homem secular tem de trazer ao mundo. Unicamente desde esta raiz que deve de ser o indispensável ponto de partida, pode chegar-se a todo o demais.

Precisamente o Cursilho não é nem pode ser de maneira alguma uma "comunidade fugaz", pois de sê-lo, tudo o descoberto no Cursilho seria mentira. Os Cursilhos não foram jamais individualistas, nem estiveram jamais na defensiva.

Os moldes dos Cursilhos os quebraram os Secretariados Nacionais não fiéis ao compromisso de ser fiéis à finalidade e ao método.

Assinado:

Rvdo. Don Francisco Suárez
Delegado episcopal

Juan Aumatell
O Presidente

Rvdo. Don Antonio Pérez
Director Espiritual de Cursilhos de Cristandade, Presidente do Cabildo. Catedral.

Do Grupo de Iniciadores do Movimento:

Eduardo Bonnín
Rector do 1º. Cursilho de Cristandade

Bme. Riutort
Dirigente do 1º. Cursilho de Cristandade

Gmo. Estarellas
Dirigente do 1º. Cursilho de Cristandade

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
documentos@feba.info
www.feba.info
Mateo Enrique Lladó 3_1ºA y 2ºB - E-07002 Palma de Mallorca - Spain






sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Dez formas de melhorar a sua... Fotografia urbana

Se prefere aproveitar as férias para descobrir novas cidades e, claro, captá-las no seu máximo esplendor, aqui ficam dez ideias simples que o ajudarão a conciliar o seu interesse por viagens com a sua paixão pela fotografia.

Saiba como conseguir abordagens menos "turísticas", centrando-se na cultura dos locais que visita, e lembre-se que os habitantes de uma cidade são tão importantes quanto a sua arquitectura.

Procure o fora do comum
À medida que vai descobrindo uma nova cidade, esteja atento a tudo o que tenha um aspecto diferente ou invulgar. Conseguirá fotos com mais interesse e impacto.
 
O percurso menos caminhado
Se limitar as suas excursões aos locais turísticos, não obterá imagens originais - dirija-se a locais menos visitados. Os mercados locais são excelentes cenários para o efeito.
 
Alivie a carga
As pessoas costumam sentir-se "intimidadas" quando vêem fotógrafos com muito equipamento. Viaje leve: uma objectiva superzoom é o ideal e permite-lhe registar praticamente qualquer tipo de oportunidade fotográfica.
 
Utilize o modo Programa
Para fins criativos, deve usar os modos de Prioridade à abertura ou ao obturador e Manual, mas para fotos instantâneas pode definir a câmara para Programa. Active também o modo de ISO automático e não terá de se preocupar com os parâmetros da câmara.
 
Fora de horas
Para obter vistas "limpas" e aproveitar a melhor luz, deve começar a fotografar bem cedo. A "hora dourada", antes do pôr-do-sol, também é boa.
 
Vida nocturna
Leva a câmara consigo quando sair à noite e aproveita para captar paisagens urbanas nocturnas. Na ausência de um tripé, aumente a sensibilidade ISO e apoie a câmara nas estruturas existentes.
 
Planeie antecipadamente
Faça uma investigação prévia sobre o seu destino e procure locais que sejam interessantes do ponto de vista fotográfico.
 
Suba
Os pontos estratégicos elevados permitem captar vistas aéreas fantásticas - não se esqueça de ir às torres com acesso público.
 
Estilos de imagem
Se estiver a fotografar em JPEG, use os modos de cena ou os Estilos de imagem - recorra, por exemplo, ao modo Paisagem quando fotografar elementos naturais e céus azuis. Ou fotografe em RAW para mudar o estilo na fase de edição.
 
É bom conversar
Por norma, os habitantes das cidades são receptivos à comunicação com estrangeiros. Tente conversar com as pessoas e peça-lhes se as pode fotografar, ao invés de fotografar furtivamente.
in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010



quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Placas mãe - Conectores para a caixa

Numa das extremidades da placa mãe, encontrará um conjunto de encaixes que se destinam à conexão das luzes e botões do painel frontal da caixa. Aqui são ligados os botões reset, turbo, o keylock e os leds de power, disco rígido e turbo.

Nem todas as placas mãe possuem todos estes conectores. A chave do teclado e o botão turbo por exemplo, quase não são mais usados, justamente por não terem mais utilidade actualmente.
A tecla turbo da caixa serve para diminuir a frequência do processador. Isto era bastante útil na época dos computadores XT e 286, onde alguns programas projectados para funcionar em computadores lentos só funcionavam adequadamente com esta tecla pressionada. Porém, estes programas já não usados há muito tempo, e não existe nenhum outro motivo para que alguém queira tornar seu computador mais lento.

A chave do teclado (keylock) também quase não é mais usada, já que hoje existem meios menos antiquados de proteger o computador de bisbilhoteiros, como as senhas a nível de Setup e sistema operativo, assim como as protecções de ecrã com senha.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Nós e amarras XVII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:

LAIS DE GUIA ESPANHOL
A mesma finalidade da cadeira de bombeiro.
 
 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Pseudorca crassidens, Falsa-orca

Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Delphinidae.
 
Tipo de ocorrência
Açores: Visitante.
 
Classificação
Açores: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendências de declínio.
 
Distribuição
Esta espécie é cosmopolita e ocorre em águas tropicais a temperadas em todos os oceanos (Leatherwood & Reeves 1983, Jefferson et al. 1993). Nos Açores, a espécie deverá ocorrer em toda a Zona Económica Exclusiva, estando presente entre a Primavera e o início do Outono (Silva et al. 2003).

População
Não há dados que permitam conhecer a dimensão e tendência populacional.

Habitat
A falsa-orca é uma espécie pelágica, normalmente associada a grandes profundidades (Jefferson et al. 1993). Nos Açores, é observada em águas profundas mas também junto à costa em redor das ilhas. Estes animais podem utilizar toda a área da Zona Económica Exclusiva dos Açores, especialmente junto às ilhas e bancos submarinos.

Factores de Ameaça
São considerados factores de ameaça a captura acidental em artes de pesca e
a poluição por organoclorados e metais pesados (Johnston et al. 1996, Read 1996), mas a amplitude destas ameaças é desconhecida.

Nos Açores, as actividades de observação de cetáceos poderão causar alguma alteração comportamental, mas não deverão constituir uma fonte de ameaça à conservação da espécie.

Medidas de Conservação
Nos Açores, para além da legislação internacional em vigor, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Estão a ser realizadas campanhas de educação e sensibilização ambiental, no âmbito de projectos de investigação diversos.
in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

G&P M870 Original Shotgun (Medium)

Uma shotgun extremamente popular, a M870 parece ser a arma real.
Usada largamente pelas agências das forças da lei em todo o mundo.
Está vendo a original M870 pump action em calibre 6mm da G&P.
  • Carregador de 22 bb's
  • 350fps à saída da caixa
  • Corpo em metal com marcas realísticas
  • Construção sólida



sábado, 22 de dezembro de 2012

As correntes que correm

Desde que iniciámos os Cursilhos de Cristandade, temos vindo pensando que se tínhamos que defini-los pela sua finalidade, teríamos que dizer que tudo neles está orientado com o objectivo de conseguir que cada pessoa se encontre consigo mesma, e que partindo daí, se vá encontrando com os irmãos em Cristo, e com Cristo vivo nos irmãos.

O que cada um, ao sentir-se na sua singularidade do seu ser individual, tende a ir-se realizando como pessoa, e portanto sujeito com capacidade de convicção, de decisão e de constância, e assim vá descobrindo a sua identidade.

O Cursilho antes de mais pretende que cada um se aceite como é, compreenda que pode ser melhor, e se resolva a ter o bom gosto de fazer o caminho acompanhado.

O encontro com Cristo, é um encontro com Cristo interiorizado, vivenciado e encarnado de maneira humana, normal, natural, de tal forma que propicia, facilita e conduz ao encontro com os irmãos. Mas com uns irmãos concretos, próximos e amigos.

As três vertentes destes três encontros, quando não são manipuladas, temperadas ou distorcidas, pretendendo oferecer-lhes prioridades que enredam e generosidades, que por não ser fruto maduro da sua convicção, de maneira alguma o são da sua decisão e muito menos da sua constância.

Desde o início dos Cursilhos, as pessoas "da Igreja" não puderam assombrar-se menos ante a transbordante e não poucas vezes transbordada generosidade que os Cursilhos provocam, suscitam e vão conseguindo.

A nossa preocupação constante veio sendo a de não distanciar-nos dos homens com quem nos vamos encontrando ao longo do caminho corrente do nosso quotidiano viver.

Desde as altas cimeiras científicas até à vasta planície do pensamento popular, nos interessou sempre as correntes de pensamento cristão que percorrendo a História, produzindo luz para esclarecer situações dadas, e calor, clima e alento para fermentá-las evangelicamente.

Em "Estruturação de Ideias" e no "Como e o porquê", já mencionávamos alguns autores que naqueles tempos estavam no que costuma chamar-se cavalgando a onda. Romano Guardini "A Essência do Cristianismo", 1945. Karl Adam "Cristo Nosso Irmão", 1939. Alceo Amoroso Lima, Tristán de Athaide "Os Mitos do Nosso Tempo", 1944. Pedro Bayard "A Acção Católica Especializada", 1944. Cardeal Manuel González Cerejeira "A Igreja e o Pensamento Contemporâneo", 1945. Manuel García Morente "Ideias para uma Filosofia da História de Espanha", 1943.

"Devorávamos" praticamente todos estes autores, como temos seguido e seguimos devorando os de depois. Porque ontem como hoje e como sempre interessou-nos estar ao corrente de todas as correntes que correm, das que circulam, das que não se estagnam e isolam, das que impregnam o viver porque do viver partem e ao viver se dirigem.

Desde sempre e ainda agora, continua interessando-nos mais a aventura que a segurança. Temos preferido a fidelidade à verdade do que domesticá-la, amassá-la e fazer roma.

Temo-nos sentido filhos fiéis da Igreja, e por isso das grandes alegrias que o Senhor nos proporcionou, que são muitas e profundas, ao longo e ao largo de toda a geografia do mundo, no nosso gozoso serviço a Cristo, no Movimento dos Cursilhos, destacaríamos o dia e a hora em que podemos ouvir dos lábios de Paulo VI, aquelas palavras rotundas, quentes e emocionadas que nos dirigiu por ocasião da Ultreia Mundial em Roma. Tudo isto nos animou, nos reconfortou e nos deu novo empurrão para seguir e prosseguir com mais entusiasmo e mais firme tenacidade no caminho de todas as horas e de todos os dias.

Onde a mensagem não se adulterou, onde os que fizeram Cursilhos, não foram manipulados para convertê-los em agentes ou animadores de barracões, que costumam ser sempre bons, mas que lhes tiram a ponta, o empurrão e a garra que lhes faz incidir no mundo, no seu mundo, onde estão, de maneira convincente, activa e operativa.

A essência do Cursilho, o triplo encontro convergente: consigo mesmo, com Cristo e com os irmãos, não pode actualizar-se por decreto e os efeitos que produz na pessoa, sempre são algo radicalmente original, que não admite nenhuma manipulação.

Nada ensina tanto como a vida, mas é de homens tentar ir descobrindo as razões, as causas e os motivos que iluminam e esclarecem o nosso viver. As ideias realizadas e os feitos estudados e reflectidos desde as suas razões e motivações, abrilhantam o projecto pessoal de cada pessoa e de cada colectividade, e o vão conduzindo à possessão de uma teoria para a prática e uma realização prática da teoria.

Ele, desde os inícios dos Cursilhos, nos fez estar atentos até quem melhor expressou a inquietude cristã de cada momento, no terreno da teoria, e na área da realidade quotidiana em que os homens tentam realizar o cristão e o humano. Nem sempre nos encontramos com trigo limpo, algo chocou às vezes com a nossa convicção, mas tratamos de aproveitar a circunstância, para afirmarmos no absoluto.

Sempre nos satisfizemos escutando a todos, e nos chamou a atenção a relutância, o pouco interesse e a incompreensível apatia dos cristãos de sempre.

Analisando esta questão não é difícil compreender a sua atitude que não deixa de ser, até de certa maneira lógica. Por exigir-lhes decisões forçadas, de maneira alguma puderam ser fruto da sua convicção.

O escutar os profetas foi sempre o melhor meio de manter e acrescentar o espírito para visionar o futuro e ir entendendo melhor as vicissitudes do presente.

Ele nos levou ao conhecimento dos autores mais significados de cada época e de cada etapa dela, com o fim de conhecer o mais exactamente possível as ideias, as atitudes, os anseios, os sentimentos os acontecimentos que vão debatendo-se na vida.

Temos podido ir comprovando que a verdade torna-se, mana, se sucede e o que hoje é oportuno, amanhã deixa de sê-lo. Sabemos a verdade daquele que nada se banha duas vezes num mesmo rio, mas o fundamental cristão, não está fundamentado nos acontecimentos nos quais vive o homem, mas sim na idêntica ressonância que vão tendo nele os acontecimentos vitais, humanos pelo facto de ser vitais, manifestação viva de que se vive, e pelo facto de ser humanos, isto é comum à generalidade dos homens.

A fome de transcendência, de finalidade, de sentido, é carência que pode experimentar qualquer pessoa capaz de pensar em profundidade; quando o faz, e vai consciencializando-se dele, não encerrando-se em si mesmo, mas sim em contacto com outros, vai descobrindo que a sua situação é comum a todos.

A fome de transcendência unifica, irmana, iguala, cria fraternidade, que se produz sempre entre pessoas que se sentem vivendo uma mesma circunstância.

Há um dilema que nos sai ao caminho do viver diário, por pouco que reflictam as pessoas. Nos amamos porque nos conhecemos ou porque nos desconhecemos? Amar alguém de quem conhecemos somente as virtudes, amar por..., ou amar para...., é relativamente fácil. As dificuldades começam quando nos sentimos impulsionados a ter que amar a pesar de.... ou precisamente por.

Há quem é feliz quando pode ir dando-se conta do que sucede, e há quem só o é, quando pode inibir-se do seu ambiente, uns são felizes na medida que pensam em tudo e outros o são na medida em que deixam de pensar em algo.

Os homens são todos diferentes, distintos, diversos, mas isto só na sua fachada, no que se vê; no fundo, no fundamental humano, os homens todos reagem da mesma maneira, ainda que matizada por pormenores que em nada modificam la visão de fundo.

Ir trançando o fio dos acontecimentos que nos sucedem no plano horizontal do tempo presente, com os fios verticais que vão desde a realidade que vivemos até Deus, pelo qual, sabendo-o ou não, nos desvivemos, exige estar atentos, despertos, dinâmicos e activos.

Tratar de conhecer ao nível do possível, a "rosa-dos-ventos" das ideias que circulam pelo universo, é algo enormemente fascinante. Sempre tentamos estar ao á beira dos sucessos e das diferentes interpretações que souberam dar-lhes os pensadores adiantados, inquietos e constantes, no férreo empenho de buscar a verdade. Senti-los próximos, tentar compreendê-los e até admirá-los, não é lançar-nos sem mais pelas janelas que nos vão abrindo as suas ideias, mas sim aproveitando-nos da luz que sabem filtrar para podê-las contrastar, afirmar e potenciar, oferecendo-nos a ocasião de experimentar, ao vivo e de imediato aquela verdade do Senhor que o Evangelho nos recorda: "quem não é contra vós, é por vós".

Os profetas continuam sendo incómodos porque abrem os olhos à realidade e desinstalam os biombos de convencionalismos que não deixam ver o atractivo perfil do real e verdadeiro, quando a pessoa o vive em plenitude e se esforça com fidelidade em mantê-lo e acrescentá-lo.

Os profetas da vertente de Deus e da vertente dos homens, foram sempre para nós algo de grande ajuda e não pouco estímulo. Os primeiros para matizar-nos de maneira certeira as realidades de Deus vivo, feito presente na vida e na História por experiências, ideias, conceitos, atitudes e vivências escritas e expressadas com convicção e contagiadas pelo espírito que se manifesta nos seus escritos.

Os profetas da vertente dos homens, nos fizeram fixar em pormenores que jamais tínhamos notado nós sozinhos.

Conhecer o melhor possível "as correntes que correm", sensibiliza para dar-se mais cabal conta do que as ditas correntes movem e removem; elas costumam ser portadoras dos desejos, as inquietudes, e as preocupações que se suscitam no interior dos homens de hoje e de sempre. Aqueles que foram pensados e criados para ser amados e para amar, perdem-se e perdem faculdades, quando pretendem conseguir finalidades fugazes, que não lhe aclaram as radicais contradições que está chamado a superar para encontrar-se consigo mesmo e no fundo de si mesmo, encontrar-se com Deus.

Eduardo Bonnín

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
documentos@feba.info
www.feba.info
Mateo Enrique Lladó 3_1ºA y 2ºB - E-07002 Palma de Mallorca - Spain 


 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Como… Explorar a fotografia nocturna IV

Dicas

Atenção à bateria
Lembre-se que a bateria da sua câmara tem uma autonomia limitada, por isso, se está de férias e passou o dia  a fotografar, é possível que esta possa começar a escassear. A acrescentar a isto, as longas exposições irão exigir bastante energia. Para evitar que a bateria acabe antes de captar a foto perfeita, lembre-se de levar consigo uma ou duas baterias extra para substituição. O mesmo se aplica aos cartões de memória - leve um ou dois suplentes para qualquer eventualidade.

Mantenha-se confortável
Apesar de nesta altura estar quente, é natural que durante a noite a temperatura desça, por isso, para se manter confortável durante a sessão (que será bastante longa), o ideal é levar um casaco. Isto aplica-se sobretudo se resolver ir fotografar para zonas costeiras.

Se optar por explorar esta técnica noutra altura do ano mais fria, lembre-se que é importante vestir várias camadas de roupa e proteger as mãos do frio.

Se for fotografar para áreas próximas de estradas leve roupa com reflectores, para sua segurança.
Na câmara escura digital
Ao processar as suas imagens nocturnas captadas em RAW no Adobe Camera RAW, não receie aumentar os valores de Temperature para redorçar a intensidade das luzes e das cores. Subir ligeiramente Vibrance e Saturation também ajuda a avivar as cores. Depois de aplicar estes ajustes, recorra ao ponteiro de Recovery para evitar perda de informação nas altas luzes (sobreexposição), o que muitas vezes acontece depois da aplicação de ajustes tonais e de cores.

in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Placas mãe - Jumpers

Os jumpers são pequenas peças plásticas, internamente metalizadas para permitir a passagem de corrente eléctrica, sendo encaixados em contactos metálicos encontrados na placa mãe ou em vários outros tipos de placas. Os jumpers permitem a passagem de corrente eléctrica entre dois pinos, funcionando como uma espécie de interruptor.

Alternativas na posição de encaixe dos jumpers, permitem programar vários recursos da placa mãe, como a voltagem, tipo e velocidade do processador e memória usados, além de outros recursos. Ao montarmos um computador, os jumpers da placa mãe devem ser correctamente configurados, caso contrário podemos, em casos extremos, até mesmo danificar alguns componentes.
Os jumpers são mais um componente em extinção nas placas mãe modernas, pois a maioria das placas actuais são “jumperless”, ou seja, não possuem jumper algum, sendo toda a configuração das funções da placa feita através do CMOS Setup. No caso de placas que ainda trazem jumpers, muitas vezes estes são substituídos por Dip-Switches, que tem a mesma função, mas são um pouco mais práticos.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 
 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Nós e amarras XVI

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
CADEIRA DE BOMBEIRO 
Proporciona duas alças para içamento ou descida de uma pessoa.


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Circus cyaneus, Tartaranhão-cinzento, Tartaranhão-azulado

Taxonomia
Aves, Accipitriformes, Accipitridae.

Tipo de ocorrência
Residente e invernante.

Classificação
População residente: CRITICAMENTE EM PERIGO - CR (C2a(i,ii); D)
Fundamentação: População muito reduzida (inferior a 20 casais), com evidências de que esta população e a sua área de distribuição têm declinado na última década e assumindo-se que todos os indivíduos estão concentrados numa única subpopulação.

População invernante: VULNERÁVEL - VU (D1)
Fundamentação: População reduzida (inferior a 1.000 indivíduos maturos).

Distribuição
Esta espécie reproduz-se na Eurásia (desde a Península Ibérica até à Península de Kamchatka, exceptuando a Itália, Grécia e outros países adriáticos), e na América do Norte, com populações totalmente migradoras na parte norte destas regiões e populações residentes, parcialmente migradoras ou dispersivas na restante (del Hoyo  et al. 1994, Cramp 1998). C.c.cyaneus inverna desde a Escócia e o Sul da Suécia até à Península Ibérica e algumas áreas no extremo norte de África e desde a Península Ibérica até a sudeste chinês, passando pela Turquia e Irão, enquanto que a C.c.hudsonius inverna principalmente em torno do Golfo do México até ao extremo norte da América do Sul (del Hoyo et al. 1994, Cramp 1998).

Poucos indivíduos invernam em África (Hagemeijer & Blair 1997, Cramp 1998).

A sua área de reprodução em Portugal é periférica relativamente à distribuição no Paleárctico ocidental, encontrando-se no limite sudoeste da mesma. O tartaranhão-azulado ocorre como nidificante apenas numa estreita faixa no norte (Onofre et al. 1995, Palma et al. 1999a), embora noutros tempos possa ter criado local e ocasionalmente mais a sul, como por exemplo nas zonas de Aveiro, Coimbra, na serra da Estrela e mesmo no Alentejo (Coverley c. 1945, Onofre & Palma 1986). Silva (1998) faz referência à observação de um casal na Serra da Malcata em Abril de 1994, mas não foi confirmada nidificação.

No Inverno ocorre em grande parte do território, praticamente de norte a sul, com uma esmagadora maioria das observações registadas no Alentejo (Onofre et al. 1995). Contudo, apesar de ser escassa a informação para o resto do país e de certamente existir enviesamento nas observações de invernantes apresentadas por estes autores, é provável que o Sul albergue um número bastante significativo de indivíduos durante o Inverno, uma vez que os campos agrícolas, que constituem os biótopos onde a espécie é mais observada em Portugal e em Espanha (de Juana et al. 1988), predominam na região alentejana. O número de invernantes no país varia de ano para ano (Onofre et al. 1995).

População
À semelhança da restante população ibérica, os efectivos portugueses serão residentes ou migradores parciais (Pinilla et al. 1994).

O tartaranhão-azulado nunca terá sido uma espécie nidificante comum ou abundante no país, de acordo com o referido por Coverley (c. 1945), Paulino de Oliveira (1928) e Reis Júnior (1931), sendo provável que muitas das suas observações incluíssem indivíduos invernantes, tal como outras constantes em Onofre & Palma (1986). A única estimativa existente para a população ocorrente na faixa norte do país data de 1993 e é de 10-20 casais (Onofre et al. 1995, Palma et al. 1999a), pensando-se hoje, em resultado do aparente declínio em número e em área nalguns locais (cf. Pimenta & Santarém 1996), que os efectivos possam ser menores. Contudo, aquela estimativa não é muito diferente da que se pode obter através dos dados constantes nas fichas das IBA.s Serras da Peneda e Gerês (PT002) e Serras de Montesinho e Nogueira (PT003) (Costa et al. 2003), que apontam para um intervalo entre 13-19 casais.

As observações de campo de vários ornitólogos conduzem a uma estimativa de 250-1.000 indivíduos invernantes.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora se apresente em declínio em alguns países europeus (BirdLife International 2004).

Habitat
O habitat da população nidificante em Portugal é formado por terrenos abertos revestidos por matos baixos e por pinhais jovens, entrecortados por searas e pastagens de altitude, sendo os matos preferidos como biótopo de nidificação (Reino 1994, Onofre et al. 1995, Pimenta & Santarém 1996, Silva 1998).

No Inverno o habitat utilizado pelos tartaranhões-azulados é bastante variado. Nas terras baixas e planas consiste em culturas arvenses de sequeiro (searas, restolhos, pousios e alqueives), pastagens, matos e montados relativamente abertos de azinho e sobro e nas serras, em matos baixos e pouco densos, pastagens, lameiros e pinhais jovens (Onofre et al. 1995, Onofre 1998c, Silva 1998). Ocorre também em zonas húmidas do litoral e interior (açudes, sapais, pauis, canteiros de arroz, etc.) (Onofre et al. 1995, Onofre 1998c).

Factores de Ameaça
Os factores que ameaçam esta espécie não são bem conhecidos. O facto de ter na Península Ibérica uma distribuição marginal, poderá explicar em grande parte a irregularidade da nidificação da espécie em Portugal. As alterações climáticas poderão eventualmente agravar este problema e fazer recuar o limite sudoeste da sua distribuição, podendo tais alterações representar uma ameaça séria. Com efeito, a ocorrência desta espécie, parece estar relacionada com a sua menor tolerância e o seu menor sucesso reprodutivo frente a temperaturas mais elevadas e menores precipitações (García & Arroyo 2001). Não é por isso de excluir a possibilidade do seu desaparecimento ou maior rarefacção no nosso país como nidificante, a médio-longo prazo, se as condições climáticas de aquecimento global progredirem como tem sido previsto (Santos & Miranda in press).

O abandono da cerealicultura tradicional de montanha (centeio e outros cereais praganosos de sequeiro), a arborização de terrenos abandonados (apesar dos povoamentos florestais jovens, enquanto tal, não serem adversos à espécie), a frequência demasiado elevada de grandes incêndios em zonas de mato que a espécie tradicionalmente frequenta e se reproduz, poderão também ameaçar a população nidificante no norte do país.

A destruição ou degradação de zonas húmidas e da sua vegetação, onde esta espécie muitas vezes pernoita e caça, bem como o declínio da cerealicultura extensiva (incluindo pousios e pastagens naturais), constituem factores de ameaça para a população invernante.

Finalmente, por se tratar de uma ave que explora o terreno em voo baixo, faz dela uma espécie vulnerável ao abate por tiro.

Medidas de Conservação

Face aos seus escassos efectivos, é urgente equacionar uma estratégia de conservação da espécie como nidificante em Portugal, apesar de ter no nosso país uma distribuição marginal.

A conservação da espécie no país, como nidificante e invernante, beneficiaria com a implementação das seguintes acções:
  • Conservação do habitat, nomeadamente através da divulgação e implementação de Medidas Agro-Ambientais, para além da conservação de áreas de matos onde a espécie nidifica;
  • Realização de censos e/ou monitorizações quinquenais, bem como de estudos sobre a ecologia e biologia (sucesso reprodutivo, selecção de habitat, demografia, movimentos e proveniências, etc.), inexistentes em Portugal;
  • Acções de sensibilização das populações locais, em particular agricultores, proprietários e técnicos florestais, visando a conservação da espécie e dos seus habitats.
in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

G&P TROY M7A1 Type A


Marca G&P
Código do Produto GP-AEG039A
Hop-Up Ajustável
Peso 2,710 kg
Comprimento 640 mm
Capacidade 120 bb's
Potência 350 fps
Tamanho da Bateria 7.4 LIPO, 8.4 NiCd
Modo de Tiro semi-automático, automático

Um novo lançamento da SOCOM Gear! A SOCOM Gear Troy M7A1 AEG é produzida em cooperação com a G&P... "Bem conhecida pelos acessórios de excelente qualidade, a Socom Gear lançou outra espingarda licenciada; a famosa Troy M7A1.

O que foi efectuado agora foi combinar acessórios de alta qualidade para criar uma excelente arma de airsoft com um preço acessível. A Socom Gear Troy M7A1 tem uma coronha retráctil, marcas totalmente licenciadas da Troy, corpo de metal gravado a laser e um RIS livre flutuante. Internamente a arma incluí uma célula gearbox reforçada e uma unidade de hop up em metal. Para construir uma AEG com todos estes em separado iria custar uma fortuna, mas a Socom Gear fez tudo por si, assim podes ter uma excelente arma com um preço acessível.

Características:
- Leve / Perfeit para CQB
- Corpo em Metal Troy / Sistema Rail / Carregador de Combate Mid Cap

in


sábado, 15 de dezembro de 2012

Agentes de mudança ou construtores da sociedade, o que procura o movimento dos Cursilhos?

Quando recebi do Padre Cesáreo, o encargo de escrever algo sobre o tema que encabeça estas linhas, pensei, e sigo pensando, que mo pôs tremendamente difícil, pois desde sempre eu acreditei que quando o Evangelho e a sua latente e poderosa eficácia flui, influi e conflui onde tem lugar e se dá o autenticamente humano, o dinamiza, o orienta e o dirige até à sua mais possível e rotunda plenitude. E isto ocorre sem necessidade de agentes de mudança que o enredem, e sem planos traçados por outros, que pretendam construir estruturas cristãs, onde facilmente se pode obter a etiqueta de cristão, sem sê-lo nem em espírito nem em verdade.

E isto, o levo eu tão cá dentro, é para mim tão real e verdadeiro, que, na minha pobre opinião, dar-me a mim, e precisamente a mim, o desenvolvimento deste tema, diria que é algo parecido a se ao Cabo do Departamento de Tráfego, da Secção de "Mortos e Acidentados na Estrada", se lhe encarregasse de escrever a apologia do viajar em automóvel. De certeza que, ao tentá-lo, se lhe amontoariam no seu cérebro, os fatalmente numerosos mortos e feridos que ele teve que atender, recolher e testemunhar.

A circunstância de continuar estando no activo no Movimento dos Cursilhos desde a sua iniciação - em 1944 - feito que presenciara, como - de certeza sempre com a melhor das intenções - isso se, a poderosa energia espiritual produzida pelos três dias de Cursilhos, era quase toda orientada primeiramente, e canalizada depois, pelos que sentindo-se mais cristãos que os demais, pretenderam "actuar com agentes de mudança" e de "construtores da sociedade", empregando, se assim se pode falar, o material humano e generoso que cada Cursilho lhes foi proporcionando, ver para atingir, sem a vontade dos sujeitos, a vitalização de tudo o que não funciona ou funciona mal na sua parcela eclesial.

Este desvio tão frequente e tão dolorosamente experimentado tantas vezes, foi e continua sendo, a causa principal porque o Movimento dos Cursilhos, muitas vezes não produziu ou não produz, os frutos de eficácia que se poderiam esperar dele, já que normalmente as pessoas que viveram um Cursilho, sobretudo se tem personalidade, não se deixam manejar para que os de sempre consigam o de sempre, isto é: poder contar com um comparsa às suas ordens, e assim seguir exercitando os seus dotes de "agentes" e de "construtores".

Há que ter muito em conta que, aos que saem de um Cursilho, não se lhes tem que manipular nem deslocar, mas sim que tem que madurar onde Deus os colocou, já que se isto se faz assim, os que viveram a feliz experiência dos três dias de um Cursilho, a vão acrescentando, sempre que lhes procurem os meios apropriados: a REUNIÃO DE GRUPO e a ULTREIA, clima que lhes facilita que possam ir procurando esclarecerem a sua convicção, afirmar-se na sua decisão e motivando a sua constância. Sem dúvida nenhuma, este é o melhor caminho para poder ir planificando o mais importante de tudo, que sempre foi, é e será, o encontro consigo mesmo, etapa base, fundamento e chave que facilita, simplifica e prepara o caminho até Cristo e até os irmãos, sem "misticismos" inibidores, nem "fraternidades" incontroladas.

É que o Movimento dos Cursilhos, onde não foi distorcido, não tem necessidade de procurar nenhum agente de mudança, porque vão emergindo todos os que precisam do clima que se cria e se expande desde o lugar onde estão, os que, como fica dito, por terem-se encontrado a si mesmos, a Cristo e aos irmãos, tem muito presente que o principal é o primeiro encontro, para poder ir perpetuando os outros dois. Este é o imprescindível ponto de partida.

A obstinada urgência, ainda que às vezes dissimulada, com que aos que acabam de encontrar-se consigo mesmos num Cursilho, se os obriga a mudar e a construir, no recinto do pio, em lugar de dar prioridade à área da sua identidade e do seu concreto ambiente, faz que de maneira quase matemática se encontrem situados em pistas muito honráveis, e muito boas em si, mas que os afastam de si mesmos, pelo paternalismo que engendram, pelas inquietudes que aquietam e pelos horizontes que não clarificam nem animam. Talvez se possa dizer, sem pretender dogmatizar, que no terreno da normalidade onde decorre o viver dos humanos, a religiosidade para contagiar e convencer tem que ser motivada pela fé; a moral, por uma convicção feliz e alegre; e a política social; por um claro e diáfano altruísmo, mas todo ele encarnado e feito vida em homens que o vivam de verdade. Se o fazem por obrigação, nem ilusionam, nem contagiam. As construções que possam montar-se para fomentar a religiosidade, a moral ou a política social, são pouco consistentes, quando se fia mais nas estruturas que nas pessoas, já que elas são sem dúvida os meios de que se vale Deus, não para fomentar, mas sim para fermentar o cristão. É uma pena que não se chegue a compreender de uma vez por todas, que não se trata de actualizar o Evangelho com as montagens pastorais teóricas em uso, mas sim que é o Evangelho que nos actualiza a todos, mas primeiro aos homens, antes que as estruturas, já que se não se começa pela "Jerusalém dele mesmo", que é por onde todo o autêntico tem que começar, sempre haverá um latente farisaísmo em tudo o que se leve a cabo. O que precisa, melhor dito, o único que precisa, é que a cada homem lhe chegue a boa notícia de que Deus, em Cristo, o ama.

O que crê de verdade obra em consequência, e com tranquilidade, continuado, humilde e simples esforço o faz luz e móbil do seu existir, no clima em que está e no lugar em que se fala e ali é onde se lhe nota, onde dá a nota, onde pode dá-la com simplicidade, com naturalidade; e ali é justamente também, se não se lhe complica, onde muito poderá mudar e muito se poderá construir como cristão, na realidade, concreta onde está, na que vive, enquanto não se o separe dela e no se pretenda transplantá-lo à área do pio, para que uma vez nela, separado das suas raízes e “da sua terra", se lhe exija que dê o fruto de que gosta mais e crêem melhor, os “super-cristãos” de turno.

Estas genialidades quase sempre obra dos que, sentindo-se "agentes" e "construtores", não acertaram em ver que, pela sua dinâmica própria, o Movimento dos Cursilhos, não tem necessidade de procurar, já que, como fica dito, com a REUNIÃO DE GRUPO e a ULTREIA, quando estas não se distorcem e se põe ao serviço de outros fins, criam e cultivam o clima apropriado, enquanto, como se costuma às vezes, não se ponham travas à espontaneidade que surge de um grupo de cristãos, quando o humano de cada um, ficou fascinado pela pessoa de Cristo, e vão descobrindo que com ELE a bordo da sua pessoa, as suas qualidades vão potenciando-se, e as suas dificuldades perdendo vigor.

Hoje que graças a Deus, ainda que muitos não se tenham dada todavia conta, sobretudo se se contam entre os campeões obstinados dos apostolados platónicos, planificados com muito boa intenção, mas a muitas milhas do real, não há posto para o imposto, e o que vem dado por decreto, é muito difícil que interesse ao homem de hoje, que vai dando-se conta que a tão levada e traída liberdade, pela que todo o mundo suspira, é sempre pelo menos ou nada menos - antes que outra coisa - o direito a ser verdadeiro, e portanto em ir dando-se conta que o cristão, mais que em ter que dar um dia conta, consiste em dar-se conta, cada dia, e melhor ainda a cada momento, se pode chegar-se a ele, que pela graça de Deus, muito pode esperar-se e conseguir-se da pessoa, se esta se consciencializa, das suas qualidades e do que pode dar de si, se não abdica da sua singularidade, da sua originalidade, nem da sua criatividade, único ponto de partida, para que uma acção seja verdadeiramente pessoal, e não imposta por peregrinas e absurdas culpabilidades e responsabilidades que, por não serem verdadeiras, não podem convencer mais do que aos ingénuos.

Esta realidade, intuída, pensada, rezada e vivida desde o princípio do princípio, até pelos anos 40, nos evidenciou que isto é o ponto mais importante, mas pela sua simplicidade, dificilmente se pode entender, ou melhor dizendo é quase impossível de entender, sobretudo pelos que, sentindo-se "mestres em Israel", crêem já tê-lo entendido.

É que a vida nos foi demonstrando que do comportamento à convicção, é muito mais difícil o caminho, que da convicção ao comportamento, e que este também é por sua vez muito mais eficaz, porque uma convicção sempre contagia, e um comportamento no máximo chega é a suscitar imitadores, que não poucas vezes não fazem mais do que pôr de manifesto a perene vigência daquela sábia frase que diz: "bem-aventurados os nossos imitadores, porque deles serão os nossos defeitos".

Quando este ideal - que é o que sempre temos pretendido, e que nunca temos deixado de pretender os que iniciámos os Cursilhos - chega ao homem de caminhar, ao homem corrente, natural e humano, este, se não se lhe manipula, compreende facilmente que o tão repetido e pouco compreendido encontro com ele mesmo, é a realidade fundamental desde a qual se têm que partir se se quer pisar pela senda da autenticidade, tão cotizada no mercado dos valores que hoje se valorizam.

Por ser esta a base para pôr em jogo os valores que se possuem, interessa sempre à pessoa que é pessoa ou se esforça por sê-lo, já que nunca vai encontrar coisa que possa descobrir-lhe e interessar-lhe tanto, como saber-se no melhor caminho para encontrar a sua identidade, para encontrar-se a si mesmo e ser ele mesmo, sobretudo quando chega a compreender que é tão só e só partindo de si mesmo, que pode orientar-se, seguir e chegar onde as suas qualidades humanas, descobertas, cultivadas, potenciadas e agradecidas pelas espirituais, lhe permitam.

A vida é sempre um desafio constante a verdade dele mesmo, e se acrescenta à medida que o homem se vai perfilando no desenho que marca o rumo a seguir, na área vital do seu normal viver, o que além de ir-lhe fazendo mais pessoa, o anima e o refina para ir pela vida sabendo afrontar, quando se apresentam, nas suas sempre possíveis circunstâncias adversas, a apatia, o desânimo, a solidão ou a traição.

Creio não poder estranhar a ninguém que, os fundadores dos Cursilhos, sintam certo pânico para com os incorrigiveis propulsores das "mudanças" e as "construções", na área simples e plana do que deve ser um Cursilho. Não duvidamos que todos pretendem ter encontrado as melhores vias até a eficácia, mas há que ver o complicado que nos o tornaram, pois acordado, regulamentado e feito norma, coisas que não somente não estão na mesma linha intencional do único que importa, mas sim que enredam y dificultam o caminho até á genuína simplicidade essencial que os Cursilhos perseguem.

Não é que temamos nenhuma actualização. Desde sempre temos tentado tratar de estar ao corrente das correntes que correm, mas sabemos também, por dolorosa experiência, onde conduz o não viver alertados de que todo o dinamismo de renovação e adaptação, deve proceder da aprofundação do seu quê e do seu porquê. Provas evidentes disso são: a absurda mudança dos nomes dos rolhos e da sua ordem, por ignorar que todos formam um todo global, orientado e disposto até à progressiva incidência que cada um deles tem normalmente no ouvinte, ao dar-lhe de maneira sucessiva, a dose precisa de verdades para possibilitar a sua convicção, sem forçar a sua decisão. A eliminação do rolho intitulado "O Cursilhista mais além do Cursilho", que é sem dúvida o que está mais em ponta secular, e em linha com o Vaticano II; marcar cotas à idade dos candidatos, em vez de que a sua personalidade; "legislar" a separação dos jovens dos adultos; assinalar prioridades absolutas: se não foi marido, não pode ir a mulher, quando o que tem que ir primeiro, para que vá o outro, é sem dúvida o que tem mais personalidade; os pitorescos cursilhos mistos, etc. etc.

Tudo isto não são mais do que genialidades de agentes de mudança e de construtores da sociedade, que em lugar de facilitar que aos mais possíveis, lhes chegue a notícia de que Deus os ama, sintam a felicidade de existir, e sejam conscientes do que são por ser baptizados, os programam. Programas de actuação, sem ter em conta que, o fazer sem ser, em cristão, é quase sempre desfazer.

Eduardo Bonnín

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
documentos@feba.info
www.feba.info
Mateo Enrique Lladó 3_1ºA y 2ºB - E-07002 Palma de Mallorca - Spain 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Como… Explorar a fotografia nocturna III

Rastos no céu

Como captar o rasto das estrelas
Para captar o rasto das estrelas precisará de tempos de exposição superiores a 30 minutos. Há dois métodos para obter este género de fotografia: fazer uma exposição longa, ou combinar séries de exposições mais curtas numa única imagem. Se optar pela primeira, o ideal é utilizar a função de redução de ruído com longas exposições, caso o modelo da sua câmara a tenha. O maior problema com exposições tão longas é o facto de o céu acabar por ficar excessivamente claro. Se optar por fazer várias exposições mais curtas, pode depois combiná-las na fase da edição, utilizando um software dedicado, como por exemplo o Startrails (www-startrails.de), que é gratuito. Defina a abertura para f/4, a sensibilidade para ISO 400, active o modo de disparo Contínuo e, através do modo Bulb, faça séries de exposições com 30 segundos. Para obter o melhor efeito visual deve prolongar a sequência de fotos por uma hora ou mais.
À luz da lanterna
Se fotografar rochas em noites sem luar, estas transformam-se em silhuetas contra o céu. Para resolver esta questão utilize uma lanterna para as iluminar. Se utilizar uma lâmpada de tungsténio, obterá um tom dourado interessante. Se pretender um aspecto mais natural, típico de cenas iluminadas pelo luar, pode utilizar um filtro de gelatina de cor azul em frente à lâmpada. Veja as diferenças nas imagens abaixo.

in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010