Taxonomia
Mammalia, Carnivora, Mustelidae.
Mammalia, Carnivora, Mustelidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Residente.
Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto à redução do tamanho da população.
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto à redução do tamanho da população.
Distribuição
O toirão ocorre no Norte de África (Marrocos) e na Europa, desde a costa atlântica até aos Urais e desde o Sul da Escandinávia aos mares Negro e Mediterrâneo, com excepção dos Balcãs (Roger et al. 1988).
Em Espanha e Portugal apresenta uma distribuição generalizada embora descontínua (Santos-Reis 1983, Virgós 2002, Matos & Santos-Reis 2003).
População
Não se conhece o tamanho populacional desta espécie no território nacional. No entanto, assume-se que integra mais de 10 000 indivíduos maturos por ocupar todo o território nacional, ter um comportamento generalista (Blandford 1987, Lodé 1994) e os machos utilizarem uma área vital que se sobrepõe à das fêmeas e que tem um máximo conhecido de 90 hectares (Nilsson 1978 in Roger et al. 1988).
A tendência da espécie não está documentada mas as evidências (inquéritos e observações oportunistas) apontam para um declínio cuja magnitude todavia se desconhece. Também na Europa vários autores referem o declínio da espécie (revisão feita por Birks & Kitchener 1999).
Habitat
O toirão é considerado generalista em termos de habitat. Ocupa todo o tipo de habitats, incluindo florestas, desde que não muito densas, matos, vegetação ripícola, terrenos agrícolas e alagados e orlas, tirando partido de paisagens em mosaico (Blandford 1987, Roger et al. 1988).
O toirão é considerado generalista em termos de habitat. Ocupa todo o tipo de habitats, incluindo florestas, desde que não muito densas, matos, vegetação ripícola, terrenos agrícolas e alagados e orlas, tirando partido de paisagens em mosaico (Blandford 1987, Roger et al. 1988).
A variedade de habitats ocupados e a diversidade de presas que caracterizam o seu regime alimentar (e.g. Lodé 1994) levam a pressupor uma elevada capacidade de adaptação às condições locais.
Factores de Ameaça
O declínio do toirão resulta de uma combinação de factores entre os quais se destaca a redução da qualidade do habitat, a diminuição das populações de coelho Oryctolagus cuniculus (espécie preferencial a nível local - Santos-Reis et al. 2003), a mortalidade por atropelamento e a perseguição directa (revisão feita por Birks & Kitchener 1999). A hibridação com o furão Mustela putorius furo está documentada (Lynch 1995) mas desconhece-se o seu impacto em Portugal.
Medidas de Conservação
Para a conservação da espécie é particularmente importante prosseguir o esforço de actualização do conhecimento sobre a sua distribuição e abundância, com ênfase na detecção de eventuais descontinuidades e factores de regulação. É ainda urgente regulamentar a detenção do furão e controlar eventuais populações na natureza. A sensibilização ambiental é outra das medidas a ter em conta com vista a alterar a imagem negativa da espécie.
Para a conservação da espécie é particularmente importante prosseguir o esforço de actualização do conhecimento sobre a sua distribuição e abundância, com ênfase na detecção de eventuais descontinuidades e factores de regulação. É ainda urgente regulamentar a detenção do furão e controlar eventuais populações na natureza. A sensibilização ambiental é outra das medidas a ter em conta com vista a alterar a imagem negativa da espécie.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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