Taxonomia
Aves, Cuculiformes, Cuculidae.
Tipo de ocorrência
Estival nidificante.
Classificação
VULNERÁVEL - VU* (C2a(ii))
Fundamentação: Espécie com população inferior a 10.000 indivíduos maturos, que apresenta declínio continuado do número de indivíduos e está concentrada numa única subpopulação. Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir.
Distribuição
O cuco-rabilongo distribui-se pela Europa do sul (Península Ibérica, sul de França, Itália ocidental, Grécia, Bulgária),Turquia, Iraque, Irão e Médio Oriente até ao Egipto e Norte de África; ocorre também na África subsariana, do Senegal e Libéria até Sudão, Eritreia, Etiópia, Somália, Quénia, Tanzânia, Angola e África do Sul (del Hoyo et al. 1996). A população inverna em África.
Em Portugal Continental esta espécie ocupa, de norte a sul, a faixa mais interior do país.
População
A população nacional foi estimada como contendo entre 1.000 e 10.000 indivíduos maturos. Esta espécie foi detectada em cerca de 147 quadrículas 10x10 km durante a realização dos trabalhos do Novo Atlas (ICN dados não publicados).
Admite-se que a sua população esteja em declínio continuado. Com efeito, na década de 80 a espécie era pouco abundante em toda a sua área de distribuição e mais comum nas zonas do interior do que na proximidade do litoral (Rufino 1989). Esta situação acentuou-se, verificando-se que terá ocorrido uma contracção da sua área de ocorrência, agora restringida à faixa interior (ICN dados não publicados). As observações de campo sugerem também um decréscimo do número de indivíduos, admitindo-se uma redução populacional superior a 30% nos últimos 10 anos, tendência que se poderá manter no futuro próximo.
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).
Em Espanha está classificado como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004) o que leva a admitir um risco de extinção em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.
Habitat
Em Portugal o cuco-rabilongo frequenta habitats mistos de bosque e zonas abertas (mato, culturas arvenses e pousios) e, por vezes, montados abertos; parasita sobretudo pega Pica pica e gralha-preta Corvus corone (Rufino 1989).
Factores de Ameaça
Não estão identificados factores de ameaça específicos à conservação desta espécie em Portugal.
Medidas de Conservação
Não foram identificadas medidas de conservação específicas, para além de normas gerais de protecção das aves e dos seus habitats. A conservação desta espécie beneficiará com a manutenção de áreas agro-silvo-pastoris extensivas.
Aves, Cuculiformes, Cuculidae.
Tipo de ocorrência
Estival nidificante.
Classificação
VULNERÁVEL - VU* (C2a(ii))
Fundamentação: Espécie com população inferior a 10.000 indivíduos maturos, que apresenta declínio continuado do número de indivíduos e está concentrada numa única subpopulação. Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir.
Distribuição
O cuco-rabilongo distribui-se pela Europa do sul (Península Ibérica, sul de França, Itália ocidental, Grécia, Bulgária),Turquia, Iraque, Irão e Médio Oriente até ao Egipto e Norte de África; ocorre também na África subsariana, do Senegal e Libéria até Sudão, Eritreia, Etiópia, Somália, Quénia, Tanzânia, Angola e África do Sul (del Hoyo et al. 1996). A população inverna em África.
Em Portugal Continental esta espécie ocupa, de norte a sul, a faixa mais interior do país.
População
A população nacional foi estimada como contendo entre 1.000 e 10.000 indivíduos maturos. Esta espécie foi detectada em cerca de 147 quadrículas 10x10 km durante a realização dos trabalhos do Novo Atlas (ICN dados não publicados).
Admite-se que a sua população esteja em declínio continuado. Com efeito, na década de 80 a espécie era pouco abundante em toda a sua área de distribuição e mais comum nas zonas do interior do que na proximidade do litoral (Rufino 1989). Esta situação acentuou-se, verificando-se que terá ocorrido uma contracção da sua área de ocorrência, agora restringida à faixa interior (ICN dados não publicados). As observações de campo sugerem também um decréscimo do número de indivíduos, admitindo-se uma redução populacional superior a 30% nos últimos 10 anos, tendência que se poderá manter no futuro próximo.
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).
Em Espanha está classificado como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004) o que leva a admitir um risco de extinção em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.
Habitat
Em Portugal o cuco-rabilongo frequenta habitats mistos de bosque e zonas abertas (mato, culturas arvenses e pousios) e, por vezes, montados abertos; parasita sobretudo pega Pica pica e gralha-preta Corvus corone (Rufino 1989).
Factores de Ameaça
Não estão identificados factores de ameaça específicos à conservação desta espécie em Portugal.
Medidas de Conservação
Não foram identificadas medidas de conservação específicas, para além de normas gerais de protecção das aves e dos seus habitats. A conservação desta espécie beneficiará com a manutenção de áreas agro-silvo-pastoris extensivas.
Dado que o cuco-rabilongo depende dos seus hospedeiros para se reproduzir, a sua conservação depende da manutenção dessas espécies num estado favorável.
Deve ser assegurada a monitorização das tendências na distribuição e no tamanho da população desta espécie.
Deve ser assegurada a monitorização das tendências na distribuição e no tamanho da população desta espécie.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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