quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O movimento escutista II

NASCE O ESCUTISMO

Foi como herói de homens e de rapazes que em 1901 regressou de África do Sul à Inglaterra, para ser cumulado de honrarias e para descobrir, com grande espanto seu, que a sua popularidade pessoal se estendera ao seu livro Aids to Scouting, destinado ao exército. Estava a ser usado como livro de texto nas escolas masculinas.
 
 
B.-P. viu nisto um chamamento especial. Compreendeu que tinha agora excelente ocasião para ajudar os rapazes da sua pátria a converterem-se em jovens fortes. Se um livro sobre exploração destinado a homens havia atraído tanto os rapazes, quanto mais os atrairia um livro escrito para eles. 
Pôs mãos à obra, aproveitando as suas experiências na Índia e em África, entre os Zulus e outras tribos. Reuniu uma biblioteca especial de livros, que leu, a respeito da educação dos rapazes através dos tempos – desde os espartanos, antigos bretões, peles vermelhas, até aos nossos dias. 
Lenta e cuidadosamente B.-P. foi desenvolvendo a ideia do Escutismo. Para ter a certeza de que daria resultado, no Verão de 1907 levou consigo um grupo de vinte rapazes para a Ilha de Brownsea, no Canal Inglês, para realizar o primeiro acampamento escutista de todos os tempos. Este acampamento foi um grande êxito.
“ESCUTISMO PARA RAPAZES”
 
E a seguir, nos primeiros meses de 1908, publicou em seis prestações quinzenais, ilustradas por ele próprio, o seu manual de instrução Escutismo para Rapazes, sem sequer sonhar que este livro ia desencadear um movimento que havia de afectar os rapazes do mundo inteiro.
Logo que Escutismo para Rapazes começara a aparecer nas livrarias e nos quiosques, começaram a surgir patrulhas e grupos escutistas, não apenas em Inglaterra, mas em muitos outros países.

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