Taxonomia
Reptilia, Squamata, Lacertidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
QUASE AMEAÇADO . NT (B2ab(i,ii,iii,iv,v))
Fundamentação: A espécie apresenta uma área de ocupação que varia entre 900 e 2.100 km2. Admite-se que apresente fragmentação elevada e um declínio continuado da extensão de ocorrência, da área de ocupação, da qualidade e quantidade dos habitats, do número de localizações e do número de indivíduos maduros.
Distribuição
Esta espécie ocorre em Portugal e Espanha e no Noroeste de África.
Em Portugal as principais áreas de distribuição desta espécie localizam-se na bacia do Tejo e nas Beiras interiores e Trás-os-Montes. Foram também registadas ocorrências a norte, na zona de Chaves, no litoral oeste, na Nazaré e no Algarve (Oliveira & Crespo 1989, Ferrand de Almeida et al. 2001).
População
Não existem estimativas da densidade populacional em Portugal. Contudo, pode-se referir que esta espécie apresenta localmente efectivos elevados. O carácter fragmentado da distribuição das populações (subpopulações e núcleos populacionais) é explicado sobretudo por ser uma espécie relativamente exigente em termos de habitat (Camilo-Alves 1999) e sensível às alterações dos solos para uso agrícola e silvícola.
Habitat
Ocorre em zonas arenosas litorais, em pinhais abertos e zonas de coberto arbustivo pouco denso. Pode também ocorrer em matagais e em zonas áridas do interior do País. Apesar de ser uma espécie selectiva em termos de habitat, suporta a pressão humana em baixa intensidade, como a que acontece nos habitats litorais.
Factores de Ameaça
Distribuindo-se esta espécie por regiões do País onde ocorre grande alteração dos habitats, litoral centro e vale do Tejo, será de prever a extinção local de alguns desses núcleos populacionais, bem como a eliminação de populações marginais, sobretudo devido à crescente urbanização dessas zonas e ao aumento de áreas agrícolas de regadio e de cultura intensiva agro-industrial.
Medidas de Conservação
As medidas de conservação mais importantes para esta espécie consistem fundamentalmente na protecção dos seus habitats.
A detecção dos principais núcleos populacionais e a monitorização da sua evolução demográfica, a médio prazo, são consideradas também medidas-chave para a conservação desta espécie.
Outra bibliografia consultada
Barbadillo (1987).
Reptilia, Squamata, Lacertidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
QUASE AMEAÇADO . NT (B2ab(i,ii,iii,iv,v))
Fundamentação: A espécie apresenta uma área de ocupação que varia entre 900 e 2.100 km2. Admite-se que apresente fragmentação elevada e um declínio continuado da extensão de ocorrência, da área de ocupação, da qualidade e quantidade dos habitats, do número de localizações e do número de indivíduos maduros.
Distribuição
Esta espécie ocorre em Portugal e Espanha e no Noroeste de África.
Em Portugal as principais áreas de distribuição desta espécie localizam-se na bacia do Tejo e nas Beiras interiores e Trás-os-Montes. Foram também registadas ocorrências a norte, na zona de Chaves, no litoral oeste, na Nazaré e no Algarve (Oliveira & Crespo 1989, Ferrand de Almeida et al. 2001).
População
Não existem estimativas da densidade populacional em Portugal. Contudo, pode-se referir que esta espécie apresenta localmente efectivos elevados. O carácter fragmentado da distribuição das populações (subpopulações e núcleos populacionais) é explicado sobretudo por ser uma espécie relativamente exigente em termos de habitat (Camilo-Alves 1999) e sensível às alterações dos solos para uso agrícola e silvícola.
Habitat
Ocorre em zonas arenosas litorais, em pinhais abertos e zonas de coberto arbustivo pouco denso. Pode também ocorrer em matagais e em zonas áridas do interior do País. Apesar de ser uma espécie selectiva em termos de habitat, suporta a pressão humana em baixa intensidade, como a que acontece nos habitats litorais.
Factores de Ameaça
Distribuindo-se esta espécie por regiões do País onde ocorre grande alteração dos habitats, litoral centro e vale do Tejo, será de prever a extinção local de alguns desses núcleos populacionais, bem como a eliminação de populações marginais, sobretudo devido à crescente urbanização dessas zonas e ao aumento de áreas agrícolas de regadio e de cultura intensiva agro-industrial.
Medidas de Conservação
As medidas de conservação mais importantes para esta espécie consistem fundamentalmente na protecção dos seus habitats.
A detecção dos principais núcleos populacionais e a monitorização da sua evolução demográfica, a médio prazo, são consideradas também medidas-chave para a conservação desta espécie.
Outra bibliografia consultada
Barbadillo (1987).
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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