- Todas as crianças e jovens têm potencial para se desenvolver.
- Educação é um processo de crescimento de dentro para fora.
- Educação depende das experiências vividas.
- As crianças e jovens merecem confiança.
- As experiências com técnicas de “scouting” produzem um bom resultado na formação moral.
O espaço de devaneio de um açoriano que vive nas terras alentejanas...
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Os meus espaços
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
As ideias de Baden-Powell
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Camuflado padrão DPM
Disruptive Pattern Material ou DPM é o padrão de camuflagem do Ministério da Defesa Britânico, utilizado desde o fim dos anos 60, usando as quatros cores básicas da temperatura Oeste Europeia, preto, castanho escuro, verde oliva e areia escura. Provou ser uma camuflagem bastante efectiva que sobreviveu no seu desenho básico, sem mais do que ligeiras alterações nas cores e padrão, até aos dias de hoje. DPM é um dos padrões mais copiados no mundo, com muitos países tendo as suas variações e combinações de cores.
Os seguintes países usaram o padrão DPM nos seus uniformes militares: Argentina, Brunei, Bulgária, Canadá, Cambodja, China, Gâmbia, Hong Kong, Indonésia, Iraque, Jordânia, Líbano, Malásia, Holanda, Nova Zelândia, Omã, Papua Nova Guiné, Paquistão, Filipinas, Portugal, Roménia, Arábia Saudita, África do Sul, Tanzânia, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos.
Os seguintes países usaram o padrão DPM nos seus uniformes militares: Argentina, Brunei, Bulgária, Canadá, Cambodja, China, Gâmbia, Hong Kong, Indonésia, Iraque, Jordânia, Líbano, Malásia, Holanda, Nova Zelândia, Omã, Papua Nova Guiné, Paquistão, Filipinas, Portugal, Roménia, Arábia Saudita, África do Sul, Tanzânia, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos.
Exército Queniano |
Forças Armadas Nacionais da Algéria |
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Preencher espaços
Até agora temos visto como situar os elementos mais importantes utilizando a regra dos terços. Sem dúvida, em muitas ocasiões é tão importante preencher os espaços que ficam vazios para que a foto fique equilibrada como situar os elementos importantes nos pontos fortes. Nem sempre é necessário, mas pode ajudar muito.
Nesta foto de exemplo vemos como o ponto importante é a bicicleta. De facto é a parte da foto que está focada, e além disso coincide com o terço direito. Sem dúvida a mesma bicicleta simplesmente num descampado teria ficado totalmente solitária. Esta foto equilibrou-se situando os tabuleiros de xadrez urbanos de forma que se preencham os buracos. Assim, o tabuleiro do fundo e o tabuleiro do primeiro plano ajudam a completar a imagem.
Há que ter cuidado ao preencher buracos de não sobrepor o “preenchimento” e o motivo principal de forma que se perturbem. Aqui depende da arte de cada um para fazê-lo. Nem sempre tem de se preencher. Muitas vezes os espaços ajudam a dar “perspectiva” a uma imagem ou também a fazê-la minimalista. No exemplo seguinte deixamos muito espaço pela direita, que é onde a figura andava e não o preenchemos com nada. Pode-se gostar ou não, mas essa é a intenção que tínhamos nesse momento.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Cache L2 integrado
O Pentium II traz integrados ao processador, nada menos que 512 KB de cache L2, o dobro da quantidade encontrada na versão mais simples do Pentium Pro. No Pentium II porém, o cache L2 trabalha a apenas metade do clock do processador. Num Pentium II de 266 MHz por exemplo, o cache L2 trabalha a 133 MHz, o dobro da frequência do cache encontrado nas placas mãe socket 7, mas bem menos do que os 200 MHz do cache encontrado no Pentium Pro. A Intel optou por usar este cache mais lento para solucionar três problemas que atrapalharam o desenvolvimento e a popularização do Pentium Pro:
O primeiro é o alto grau de incidência de defeitos no cache. O cache full-spped do Pentium Pro era muito difícil de se produzir com a tecnologia existente na época, o que gerava um índice de defeitos muito grande. Como não é possível testar o cache separado do processador, era preciso ter o processador pronto para depois testar todo o conjunto. Se o cache apresentasse algum defeito, então todo o processador era condenado à lata do lixo. Este problema inutilizava boa parte dos processadores Pentium Pro produzidos, resultando em custos de produção mais altos e consequentemente preços de venda mais elevados, que tornavam o Pentium Pro ainda mais inacessível ao consumidor final. O cache mais lento utilizado no Pentium II era mais fácil de se produzir, e ao mesmo tempo o formato SEPP permite substituir os chips de cache durante o processo de fabricação, caso estes apresentassem defeito.
O segundo problema é a dificuldade que a Intel encontrou para produzir memórias cache rápidas na época do Pentium Pro; dificuldade acabou impossibilitando o lançamento de processadores desta família operando a mais de 200 MHz. Naquela época, a Intel ainda não tinha tecnologia suficiente para produzir módulos de cache L2 capazes de trabalhar a mais de 200 MHz, com um custo de produção aceitável. Se o cache L2 do Pentium II operasse na mesma frequência do processador, o mesmo problema logo voltaria a aparecer, atrapalhando o desenvolvimento de versões mais rápidas.
Por último, temos o factor custo, pois utilizando memórias cache um pouco mais lentas no Pentium II, os custos de produção reduzem-se, tornando o processador mais atraente ao mercado doméstico.
Nunca encontrará à venda uma placa mãe para Pentium II com cache, já que o cache L2 já vem embutido na placa de circuito do processador.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Chondrostoma almacai, Boga do Sudoeste
Taxonomia
Actinopterygii, Cypriniformes, Cyprinidae.
Actinopterygii, Cypriniformes, Cyprinidae.
Tipo de ocorrência
Residente. Endémica do Continente (bacias do Mira e Arade).
Residente. Endémica do Continente (bacias do Mira e Arade).
Classificação
CRITICAMENTE EM PERIGO CR (B1ab(ii,iii,iv)c(iv)+2ab(ii,iii,iv)c(iv))
Fundamentação: Espécie com extensão de ocorrência e área de ocupação extremamente reduzidas, com cerca de 20 km2 e 15 km2, respectivamente. Verifica-se uma fragmentação elevada, admite-se um declínio continuado na área de ocupação e na área, extensão e qualidade do habitat, prevê-se um declínio no número de subpopulações e verifica-se ainda a existência de flutuações acentuadas no número de indivíduos maduros.
CRITICAMENTE EM PERIGO CR (B1ab(ii,iii,iv)c(iv)+2ab(ii,iii,iv)c(iv))
Fundamentação: Espécie com extensão de ocorrência e área de ocupação extremamente reduzidas, com cerca de 20 km2 e 15 km2, respectivamente. Verifica-se uma fragmentação elevada, admite-se um declínio continuado na área de ocupação e na área, extensão e qualidade do habitat, prevê-se um declínio no número de subpopulações e verifica-se ainda a existência de flutuações acentuadas no número de indivíduos maduros.
Distribuição
Endemismo do Continente que ocorre apenas nas bacias hidrográficas dos rios Mira e Arade (Coelho et al. 1997a, Mesquita et al. 2001, Mesquita & Coelho 2002, Coelho et al. 2005). Não existem registos recentes da espécie no rio Arade à excepção da zona de cabeceira (COBA 1997).
População
Calcula-se que o número de indivíduos maduros seja superior a 10.000. A redução nos últimos 10 anos deverá ter sido inferior a 30% mas prevê-se que se possa acentuar até cerca de 50% nos próximos 10 anos ou em qualquer período de 10 anos que abarque o passado e o futuro. Dado terem sido registadas flutuações de magnitude superior a cinco vezes no efectivo populacional da bacia hidrográfica do Mira (Magalhães 2002), considerou-se que poderão ocorrer flutuações acentuadas (de magnitude superior a dez vezes) no número de indivíduos maduros entre anos hidrológicos extremos. Não existem registos desta espécie em albufeiras (COBA 1997, Ferreira & Godinho 2002), pelo que se prevê que ocorra um declínio continuado do número de indivíduos maduros devido à construção da barragem de Odelouca, entre outras ameaças.
Habitat
Ocorre preferencialmente em rios e ribeiras intermitentes e permanentes, com águas de temperatura relativamente elevada e alguma profundidade (Pires et al. 2004). No período de estiagem ocorre principalmente em sectores lóticos com profundidade moderada, sendo comparativamente menos comum em pegos de grandes dimensões (Magalhães et al. 2002). Esta espécie não foi capturada nas albufeiras do Funcho e Arade (COBA 1997).
Factores de Ameaça
A bacia hidrográfica do Arade está muito intervencionada, possuindo duas grandes albufeiras, Arade e Funcho, que terão causado uma perda importante da área de ocupação disponível para a espécie. Está em construção uma outra, a barragem de Odelouca, que irá acentuar a diminuição da área de ocupação, pelo que a área adequada para a espécie ficará bastante reduzida. É provável que a ausência da espécie em quase toda a extensão do rio Arade seja uma consequência da construção das barragens, da alteração do regime natural de caudais e da proliferação de espécies exóticas (Pires et al. 2004). Outras causas de degradação do habitat são a extracção de inertes, a captação de água e a perda da qualidade da água. A introdução de espécies não-indígenas poderá também ter efeitos a nível da competição, predação ou como via de disseminação de agentes patogénicos.
Medidas de Conservação
Esta espécie está abrangida pela legislação nacional e internacional de conservação. Vários locais nas bacias hidrográficas do Mira e Arade foram designados para a lista nacional de sítios ao abrigo da Directiva Habitats devido à sua presença, entre outros valores, mas carecem ainda de medidas de ordenamento e gestão dirigidas à espécie. A Boga do Sudoeste foi abrangida nos estudos sobre a ictiofauna dulciaquícola do Sudoeste de Portugal (Magalhães & Collares-Pereira 1999). No entanto, sendo uma espécie recentemente descrita, sabe-se ainda muito pouco sobre a sua biologia e ecologia. Para além de medidas gerais de melhoria da qualidade da água, nunca foram implementadas acções dirigidas à conservação desta espécie.
É necessário efectuar a recuperação das zonas mais degradadas e o restabelecimento da continuidade entre as populações, perdida com a construção de barragens e açudes. A execução das medidas previstas nos Planos de Bacia Hidrográfica do Mira e das ribeiras do Algarve (INAG 1999a, 2000b) e na Directiva-Quadro da Água deverão atingir a melhoria permanente da qualidade dos habitats aquáticos. Em particular, deve ser assegurada a manutenção da estrutura geral e heterogeneidade dos habitats estivais e não apenas a preservação dos pegos permanentes de grandes dimensões (Magalhães et al. 2002). Importa ainda implementar medidas de controlo da expansão das espécies não-indígenas, e interditar a concretização de novas introduções (Magalhães & Collares-Pereira 1999). Embora a distribuição desta espécie seja conhecida é necessário monitorizar os seus efectivos populacionais, aumentar os conhecimentos sobre a sua biologia e ecologia e sobre as medidas de conservação mais adequadas. A sensibilização do público para a conservação dos habitats e fauna aquáticos necessita também de ser reforçada.
Outra bibliografia consultada
Magalhães et al. (2003).
Magalhães et al. (2003).
in Livro Vermelho dos Vertebrados
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Camuflado padrão Digital
A camuflagem "Digital" (ou "digicam") é padronizada utilizando pequenos micro-padrões para uma ruptura efectiva. As finas manchas de cor vão esbater as bordas das manchas coloridas, tornando as silhuetas e os objectos camuflados mais difíceis de discernir. "Camuflagem pixillated" seria uma descrição mais correcta deste padrão mas a alcunha "digital" ficou. O American 2nd Armored Cavalry Regiment colocado na Europa usou um padrão de camuflagem digital nos seus veículos de 1978 até ao inicio dos 1980s. O exército australiano experimentou a camuflagem digital em helicópteros durante1979 e 1980.
US Army (UCP - Universal Camouflage Pattern) |
Os seguintes países usaram o padrão Digital nos seus uniformes militares: Canadá, China, Colômbia, Croácia, Equador, Finlândia, Guatemala, Indonésia, Iraque, Itália, Jordânia, Kuwait, Líbano, México, Peru, Filipinas, Rússia, Sérvia, Singapura, Coreia do Sul, Tailândia, Turquia, Estados Unidos e Yemen.
Forças Canadianas (CADPAT - Canadian Disruptive Pattern) |
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Altura
Outro elemento a ter em conta é a altura de que tem de se fazer a fotografia. Uma mesma fotografia pode ganhar ou perder com a altura. Estamos acostumados a tirar a foto desde a nossa própria altura. Em certas ocasiões é preferível experimentar enquadramentos diferentes a alturas distintas, agachando-nos, subindo a lugares mais altos, etc. Isto é importante sobretudo para “preencher” o fundo, sobretudo se este é um horizonte. Podemos por o horizonte mais alto o mais baixo simplesmente ao agachar-nos.
Estas duas imagens mostram a diferença de duas fotografias totalmente iguais excepto pela altura. Qualquer das duas pode ser mais do nosso gosto, mas fixemos-nos de como se vêem as coisas diferentes a uma e outra altura.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Pentium II
A Intel desenvolveu o Pentium II, usando como base o projecto do Pentium Pro. Foram feitas algumas melhorias de um lado, e retirados alguns recursos (como o suporte a 4 processadores) de outro, deixando o processador mais adequado ao mercado doméstico.
A mudança mais visível no Pentium II é o novo encapsulamento SEPP (Singled Edge Processor Package). Ao invés de um pequeno encapsulamento de cerâmica, temos agora uma placa de circuito, que traz o processador e o cache L2 integrado. Protegendo esta placa, temos uma capa plástica, formando um cartucho muito parecido com um cartucho de video-game.
Novamente, foi alterado o encaixe usado pelo processador. O Pentium II não é compatível tanto com as placas socket 7, quanto com as placas para Pentium Pro, exigindo uma placa mãe com o encaixe slot 1.
A maioria dos utilizadores não gostou muito da ideia, já que por utilizar um novo encaixe, o Pentium II era incompatível com as motherboard socket 7 disponíveis até então, o que obrigava os utilizadores a mudar também a motherboard no caso de um upgrade. O uso do slot 1 não deixa de ser uma política predatória da Intel, pois tendo sido criado e patenteado por ela, outros fabricantes não podem fazer uso dessa tecnologia em seus processadores. A utilização do slot 1 pela Intel foi o primeiro passo para a salada de padrões e tecnologias proprietárias que temos actualmente no ramos dos processadores.
Porém, do ponto de vista da Intel, a mudança foi necessária, pois a presença do cache L2 na placa mãe limitava sua frequência de operação aos 66 ou 100 MHz da placa mãe, formando um gargalo.
Pentium II |
Na época, a Intel não tinha outra solução para mover o cache L2 para mais perto do núcleo do processador e ao mesmo tempo manter custos aceitáveis de produção. A técnica utilizada no Pentium Pro, onde o cache L2 fazia parte do encapsulamento do processador, mas era composto por um chip separado, era mais cara e gerava um índice de defeitos muito maior, o que aumentava os custos de produção.
Já que não tinha outra opção melhor, acabou optando pelo uso do encapsulamento SEPP.
Fora o aspecto externo, o Pentium II traz um cache L1 de 32 KB (dividido em dois blocos de 16 KB para dados e instruções), cache L2 integrado de 512 KB e compatibilidade com as instruções MMX. Como os processadores anteriores, o Pentium II também oferece suporte a até 4 GB de memória RAM.
Como o Pentium II foi desenvolvido para o mercado doméstico, onde ainda o Windows 98 era o sistema operacional mais utilizado, a Intel deu um jeito de solucionar o problema do Pentium Pro com instruções de 16 bits, adicionando ao processador um registador de segmento. Ao contrário do Pentium Pro, seu antecessor, o Pentium II pode processar instruções de 16 bits tão rapidamente quanto processa as de 32, oferecendo um bom desempenho utilizando o DOS, Windows 3.x ou Windows 95/98.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Capra pyrenaica, Cabra-montês
Taxonomia
Mammalia, Artiodactila, Bovidae.
Mammalia, Artiodactila, Bovidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
CRITICAMENTE EM PERIGO CR (D)
Fundamentação: A espécie tem uma população extremamente reduzida (menos de 50 indivíduos maduros) e uma área de ocupação muito restrita.
Distribuição
Durante o Holocénio, esta espécie estava presente em todas as regiões montanhosas da Península Ibérica. Nos últimos séculos, as populações sofreram um forte decréscimo (Mitchell-Jones et al. 1999). Em meados do século XIX, a cabra-montês desapareceu na vertente francesa dos Pirinéus e, nos finais deste mesmo século, extinguiu-se em Portugal a última população que ocupava a Serra do Gerês, onde ocorria, como nalgumas montanhas galegas, a subespécie Capra pyrenaica lusitanica (Granados et al. 2001). Já no início do século XXI, terá também desaparecido nos Pirinéus (Pérez et al. 2002), ficando a área de distribuição reduzida às regiões montanhosas no Centro e Sul de Espanha.
Com o objectivo de uma acção de reintrodução da espécie na Serra do Xurês, em 1997, as entidades espanholas colocaram num cercado de aclimatação, situado junto à fronteira portuguesa, indivíduos da subespécie C. p. victoriae (provenientes de um outro cercado no Parque Nacional do Invernadero). Foi ainda colocado noutro cercado, também junto à fronteira, mais um casal. Em resultado de fugas e libertações de animais destes cercados, em 1999 registou-se a presença da espécie na Serra Amarela e na Serra do Gerês. Apesar desta espécie ter habitado num passado recente a área que agora se encontra a recolonizar, o curto período da reocupação não permite ainda garantir o futuro da presente situação.
População
Os animais observados em Portugal pertencem a uma população transfronteiriça de cabra-montês, que em território nacional não ultrapassa os 50 indivíduos. Identificam-se duas subpopulações: a da Serra do Gerês, constituída por dois núcleos, e a da Serra Amarela. O aumento do número de indivíduos e a presença de crias confirmam a reprodução na Natureza dos exemplares reintroduzidos (Moço et al. in prep.).
Os animais observados em Portugal pertencem a uma população transfronteiriça de cabra-montês, que em território nacional não ultrapassa os 50 indivíduos. Identificam-se duas subpopulações: a da Serra do Gerês, constituída por dois núcleos, e a da Serra Amarela. O aumento do número de indivíduos e a presença de crias confirmam a reprodução na Natureza dos exemplares reintroduzidos (Moço et al. in prep.).
Habitat
A espécie ocorre em zonas montanhosas rochosas, florestas e matos temperados, pastagens naturais e artificiais, terrenos agrícolas e plantações envolventes. A presença humana pode condicionar o uso de áreas preferenciais de alimentação (Pérez et al. 2002).
Factores de Ameaça
As principais ameaças são: a alteração e a fragmentação do habitat, nomeadamente pela acção do fogo, a baixa variabilidade genética, a competição com outras espécies de ungulados (domésticos e silvestres) e o furtivismo.
Há diagnósticos de sarna sarcóptica e brucelose em cabras domésticas na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês, o que constitui uma ameaça à nova população de cabra-montês: a primeira pelo efeito reducionista que pode ter no efectivo, num curto espaço de tempo (Fandos 1991 in Pérez et al. 2002) e a segunda pela possibilidade de reduzir a fertilidade dos indivíduos (N Santos, com. pess.). No entanto, Granados et al. (2001) e Pérez et al. (2002) referem que doenças infecto-contagiosas e provocadas por parasitas constituem uma ameaça sobretudo para as populações com densidades elevadas.
O sobrepastoreio também pode representar uma potencial ameaça, por gerar perda de habitat e constituir veículo de transmissão de doenças.
Medidas de Conservação
Está em curso a monitorização da população, recomendando-se o desenvolvimento de estudos ao nível genético e sanitário. Dado que os indivíduos que ocorrem em Portugal integram uma população transfronteiriça, a preservação desta população só será possível através de uma correcta articulação de actuação entre Portugal e Espanha.
Entre as medidas a desenvolver, Moço (2002) propõe, como mais urgentes, a remoção das cabras domésticas em pastoreio livre e dos cães assilvestrados do espaço serrano.
A fiscalização com o objectivo de evitar acções de furtivismo constitui de igual modo uma medida de prevenção importantíssima para a preservação da espécie no nosso país.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
O que é o escutismo?
O Escutismo é um Movimento Educacional de Jovens, com a colaboração de adultos, sem vínculos político-partidários, que valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, raças e crenças, de acordo com os Princípios e o Método Escutista.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Camuflado padrão Chocolate Chip
A camuflagem “Chocolate Chip” (muitas vezes chamada camuflagem Massa de Bolo ou Padrão Desert Seis Cores) era a camuflagem usada pelos militares nos anos 90 na Guerra do Golfo. É composto de um padrão de castanho claro com amplos sectores da verde azeitona pálido, duas faixas de tons marron e grupos dispersos de pontos negros e brancos. O padrão Chocolate Chip foi introduzido em 1981 ao mesmo tempo que o padrão Woodland e foi usado nas tropas americanas. Foi muito usado antes de Guerra do Golfo, mas foi descontinuado depois dela, devido ao seu custo. Variações do padrão Chocolate Chip são no entanto ainda usadas fora dos Estados Unidos.
Filipinas |
Os seguintes países usaram o padrão Chocolate Chip nos seus uniformes militares: Afeganistão, Argentina, China, Djibouti, Estónia, Irão, Iraque, Cazaquistão, Kuwait, Oman, Paquistão, Peru, Filipinas, Ruanda, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Espanha, Sudão, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Yemen.
Djibouti |
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Complexidade
Com frequência fazemos fotos tentando meter nelas tudo o que vemos, sem nenhuma ordem e fazendo a foto demasiado complexa e caótica. Costumam funcionar melhor aquelas fotos em que há motivos principais e onde o resto não sobressai nem desvia a atenção. Por exemplo, nestas duas imagens podemos ver que a da esquerda é demasiado caótica. Não tem linhas limpas, nem há uma composição clara, nem nenhum motivo em especial. As madeiras se entre cruzam entre si. No final o resultado é uma imagem que não tem nenhum atractivo. Sem dúvida a segunda tem uma composição muito simples e limpa. Só se vê a cadelita situada num terço e um fundo que não chama a atenção.
Ajuda a fazer uma imagem mais limpa o facto de que os objectos não se sobrepunham entre si e que não se perturbem...
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Arquitectura optimizada para instruções de 32 Bits
O Pentium Pro pode ser considerado um processador Post-RISC, pois basicamente o processador é composto por um núcleo formado por 3 processadores RISC (as três unidades de execução de instruções) e três decodificadores, com a função de converter as instruções x86 usadas pelos programas em instruções mais simples, que possam ser processadas pelo núcleo RISC. Instruções simples, como operações de soma e atribuição, podem ser convertidas em uma única instrução RISC, enquanto instruções mais complexas precisam ser divididas em várias instruções simples, precisando então de vários ciclos para serem processadas.
Este esquema funciona muito bem com instruções de modo protegido (32 bits), mas o decodificador do Pentium Pro possui uma certa dificuldade para trabalhar com instruções de modo real (16 bits), que acabam sendo decodificadas em muitas instruções RISC, demorando muito mais para serem processadas.
Utilizando sistemas operacionais de 32 bits, como o Windows NT, Windows 2000, OS/2, Linux e UNIX, o Pentium Pro apresenta um desempenho bastante superior ao Pentium Clássico. Porém, utilizando sistemas de modo real, como o MS-DOS, ou híbridos, como o Windows 95/98, mesmo com o cache mais rápido, o Pentium Pro acaba apresentando um desempenho equivalente, ou até mesmo um pouco mais baixo que um Pentium comum.
No caso de servidores, esta não chegava a ser uma limitação, pois, invariavelmente estas máquinas rodavam versões do Unix, Netware ou Windows NT, sempre sistemas de 32 bits. Os utilizadores domésticos porém, acabaram sendo penalizados pelo fraco desempenho do Pentium Pro utilizando o Windows 95/98, sistemas que ainda possuem muito código de 16 bits.
Para uso doméstico, não faria muito sentido o uso de um Pentium Pro. Porém, num servidor, o cache L2 funcionando na mesma velocidade do processador faz muita diferença, pois o processamento de dados nestas máquinas é muito repetitivo, tanto que, mesmo com o surgimento do Pentium II (onde o cache L2 apesar de ser de 512 KB funciona a apenas metade da velocidade do processador) muitos ainda preferiram continuar usando o Pentium Pro, pois além do cache, ele oferece recursos interessantes para uma máquina servidora, como a possibilidade de usar até quatro processadores em paralelo (o Pentium II é limitado a dois processadores), além da maior quantidade de memória suportada, recursos que só foram superados pelo Xeon, o actual processador Intel destinado a servidores, que traz uma quantidade maior de cache L2, e já encarnou na forma de versões especiais do Pentium II, Pentium III e agora do Pentium 4.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
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