O espaço de devaneio de um açoriano que vive nas terras alentejanas...
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Os meus espaços
domingo, 31 de agosto de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
O Obturador controla a Luz e o Movimento
O obturador normalmente está fechado para impedir que a luz entre na câmara, mas abre-se durante a exposição, por isso, a luz chega até ao sensor de imagem. Considerando apenas a exposição, as velocidades de obturador mais rápidas deixam entrar menos luz para o sensor, logo, as imagens ficam mais escuras. As velocidades mais lentas deixam passar mais luz, por isso, a imagem fica mais clara.
Além de controlar a exposição, a velocidade do obturador é o controlo mais importante sobre a quantidade de movimento captada numa fotografia. Quanto mais tempo o obturador estiver aberto, mais o movimento do assunto ficará arrastado e desfocado. No entanto isso significa também que a maior é probabilidade de a obter fotografias tremidas devido à oscilação câmara. Apesar de normalmente ser preferível evitar o desfoco nas suas imagens, por vezes pode querer utilizá-lo criativamente.
Com velocidades de obturador lentas, sobretudo com câmaras de apontar-e-disparar, o ruído pode aparecer e degradar os tons da imagem. |
Velocidades do Obturador
Apesar de as câmaras digitais poderem definir qualquer fracção de segundo para uma exposição, há uma série de parâmetros tradicionalmente utilizados quando é o próprio fotógrafo a defini-las (o que não é possível fazer na maioria das câmaras de apontar-e-disparar). Estas definições da velocidade do obturador – chamadas “stops” – estão dispostas numa sequência, em que cada uma delas permite a entrada de metade da luz da definição seguinte (quando se trata de uma velocidade superior) e o dobro (quando se trata da próxima mais lenta). Algumas das velocidade do obturador mais vulgares são apresentadas na primeira coluna da tabela à esquerda, embora algumas câmaras tenham em simultâneo velocidades mais rápidas e mais lentas.
Apesar de as câmaras digitais poderem definir qualquer fracção de segundo para uma exposição, há uma série de parâmetros tradicionalmente utilizados quando é o próprio fotógrafo a defini-las (o que não é possível fazer na maioria das câmaras de apontar-e-disparar). Estas definições da velocidade do obturador – chamadas “stops” – estão dispostas numa sequência, em que cada uma delas permite a entrada de metade da luz da definição seguinte (quando se trata de uma velocidade superior) e o dobro (quando se trata da próxima mais lenta). Algumas das velocidade do obturador mais vulgares são apresentadas na primeira coluna da tabela à esquerda, embora algumas câmaras tenham em simultâneo velocidades mais rápidas e mais lentas.
- As velocidades inferiores a 1 segundo são fracções de segundo e muitas câmaras apresentam-nas sem o numerador. Por exemplo, ½ de segundo aparece como 2.
- As velocidades de 1 segundo ou superiores são valores inteiros e muitas câmaras apresentam-nas com o sinal indicativo de aspas ou de polegadas (“). Por exemplo, 2 segundos são apresentados como 2”.
Um obturador de lâminas. |
Muitas câmaras avançadas oferecem um ou dois parâmetros entre os convencionais. Isso permite fazer ajustes de exposição em incrementos de um meio ou um terço de “stop” para exposições mais exactas. Na tabela da página anterior esses valores (um meio e um terço de “stop”) são apresentados na segunda e na terceira coluna, respectivamente.
Tipos de Obturadores
Há três diferentes tipos de obturadores utilizados em câmaras digitais – de lâminas, electrónicos e de plano focal ou de cortinas. Os obturadores de lâmina e de plano focal/de cortinas são mecânicos e têm partes movíveis – lâminas ou cortinas.
- Os obturadores de lâminas, únicos ou combinados com um obturador electrónico, são utilizados em algumas câmaras de apontar-e-disparar. Em algumas câmaras baratas, o obturador também funciona como o diafragma variando a sua abertura.
- Os obturadores electrónicos limitam-se a ligar e a desligar o sensor para captar a exposição. É como ligar um aspirador para começar a juntar o pó e desligá-lo para parar. Podemos encontrar estes obturadores nas câmaras mais baratas, mas também, ironicamente, nas mais caras. Quando concebidos com rigor podem ser excepcionalmente exactos.
- Os obturadores de plano focal ou de cortina, que encontramos em todas as reflex digitais, abrem uma cortina para começar uma exposição e fecham outra para a terminar. Nas câmaras mais recentes as cortinas correm na vertical. Isso torna-as mais rápidas que as cortinas mais antigas que corriam na horizontal, porque têm uma distância menos para percorrer. Estas velocidades mais rápidas tornam possível utilizar velocidades de sincronização do flash mais rápidas.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Compactação de Arquivos
A compactação de arquivos sempre foi um recurso muito utilizado, a sua origem confunde-se com a própria história da computação. Através da compactação, podemos aumentar consideravelmente a quantidade de arquivos e programas que podem ser gravados no mesmo espaço físico. Um disco rígido de 200 Megabytes, por exemplo, pode guardar facilmente 300 MB, 400 MB ou até mais de arquivos compactados, um ganho considerável. Conforme os discos rígidos e outras formas de armazenamento foram crescendo em capacidade, o uso da compactação foi tornando-se menos necessário, mas este ainda é um recurso bastante utilizado.
Compactar arquivos é um simples processo de substituição. Por exemplo, cada carácter de texto ocupa 8 bits, o que nos dá um total de 256 combinações possíveis. O conjunto de caracteres ASCII prevê o uso de todas as 256 combinações, porém, em geral utilizamos apenas letras, números e acentuação. Numa imagem em BMP, com 256 cores, usamos também 8 bits para representar cada ponto, mas numa imagem sempre temos grandes áreas com pontos da mesma cor. Num arquivo executável, sempre temos comandos e informações repetitivas. Em todos os casos temos informações redundantes que poderiam ser perfeitamente substituídas por códigos menores.
Existem vários algoritmos de compactação, que prevêem vários tipos de substituições para diferentes tipos de arquivos. Porém, uma vez compactado, um arquivo qualquer deixa de ser utilizável. Para poder usar novamente o arquivo, é preciso fazer o processo inverso para ter novamente o arquivo original. Existem vários tipos de compactação de arquivos, cada tipo com suas vantagens e desvantagens:
Compactação de arquivos individuais baseada em um utilitário: Consiste em compactar arquivos utilizando programas como o Winzip, Winrar, Arj etc. Muito provavelmente você já trabalhou com um destes programas, e deve ter reparado que alguns arquivos, como textos e imagens .BMP permitem uma taxa de compactação muito maior do que outros. Isto acontece por que estes arquivos possuem uma quantidade de informação redundante muito grande.
Experimente abrir o Paint, criar uma imagem de 640x480, desenhar apenas um quadrado preto e salvar o arquivo como um bitmap de 24 bits.
O arquivo ficará com cerca de 900 Kbytes. Experimente depois compactar esta imagem usando um programa compactador qualquer, e perceberá que a imagem ficará com apenas 3 ou 5 Kbytes, menos de 1% do tamanho original! Claro que este é um caso extremo, mas geralmente conseguimos diminuir o tamanho dos arquivos em 30 ou 50%. O único problema é que, usando um destes programas para compactar arquivos, é necessário descompactá-los antes de poder utilizá-los. Estes programas estão sendo muito usados hoje em dia, principalmente na Internet, onde é de praxe compactar os arquivos antes de enviá-los, com o objectivo de diminuir o tempo da transferência.
Compactação de volumes: Ao invés de compactar arquivos individualmente, é possível criar volumes compactados, usando programas como o DriveSpace (que acompanha o Windows 95/98) ou o Stacker. Em geral, compactamos uma partição de disco inteira. Todos os arquivos gravados nesta partição passam a fazer parte de um volume compactado, na verdade, um grande e único arquivo. Neste caso fica residente na memória um driver de compactação, que serve como um intérprete, compactando os arquivos antes de gravá-los e os descompactando conforme são lidos, entregando-os ao sistema operacional em sua forma original, tudo feito em tempo real.
Como os dados são gravados de forma compactada, em média é possível gravar 50 ou 60% a mais de dados. A desvantagem é que como o processador é utilizado para compactar/descompactar os arquivos, temos uma diminuição na performance geral do equipamento. Em um 486 tudo ficará muito mais lento, mas a partir de um Pentium 133, a diferença já não é tão perceptível.
A meu ver, o maior problema com este sistema, é qualquer problema pode tornar o volume compactado inacessível, causando a perda dos dados gravados. Hoje em dia este sistema não é quase utilizado, também por que os programas disponíveis são capazes de trabalhar apenas em partições formatadas com FAT 16, não sendo compatíveis com FAT 32 e NTFS, por exemplo.
Compactação de arquivos feita pelo sistema operacional: Este é o método permitido pelo Windows 2000 e Windows NT em partições NTFS, que permite unir melhor dos dois mundos, compactando individualmente arquivos ou pastas, mantendo os dados acessíveis mas ao mesmo tempo economizando espaço em disco. Outra vantagem, é que, devido aos arquivos serem compactados individualmente, não existe o risco de perda de dados.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
de Carlos E Marimoto
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Aplicações para a Vara do Escuteiro III
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Falco naumanni, Francelho, Peneireiro-das-torres
Taxonomia
Aves, Accipitriformes, Falconidae.
Aves, Accipitriformes, Falconidae.
Tipo de ocorrência
Estival nidificante.
Estival nidificante.
Classificação
VULNERÁVEL - VU (B1ab(iii)+2ab(iii); D1)
Fundamentação: Espécie com distribuição muito localizada, no Alentejo interior, apresentando extensão de ocorrência e área de ocupação reduzidas (inferiores a 20.000 km2 e a 2.000 km2 respectivamente), com menos de 10 localizações conhecidas e que apresenta declínio continuado da área, extensão e qualidade do habitat, como resultado das profundas alterações agrícolas desta região. Apresenta ainda população reduzida, inferior a 500 indivíduos maturos.
VULNERÁVEL - VU (B1ab(iii)+2ab(iii); D1)
Fundamentação: Espécie com distribuição muito localizada, no Alentejo interior, apresentando extensão de ocorrência e área de ocupação reduzidas (inferiores a 20.000 km2 e a 2.000 km2 respectivamente), com menos de 10 localizações conhecidas e que apresenta declínio continuado da área, extensão e qualidade do habitat, como resultado das profundas alterações agrícolas desta região. Apresenta ainda população reduzida, inferior a 500 indivíduos maturos.
Distribuição
Tem uma distribuição vasta no Paleárctico, ocorrendo na Península Ibérica e norte de África, Itália, Balcãs, Turquia, Ucrânia, Geórgia, Azerbeijão e Próximo Oriente (Cramp 1998). A sua distribuição enquanto nidificante inclui ainda as regiões que se estendem deste o sudeste do Mar Cáspio e norte do Mar de Aral até às estepes do leste do Cazaquistão e umas bolsas isoladas no Lago Baical e Nordeste da China (del Hoyo et al. 1994). Inverna a sul da península arábica e, em África, a sul do Sara, até ao extremo mais meridional da Província do Cabo. Existem zonas onde a espécie permanece todo o ano, como algumas áreas de Espanha (Atienza & Tella 2003), Norte de África e algumas regiões do próximo e médio oriente (del Hoyo et al. 1994).
Tem uma distribuição vasta no Paleárctico, ocorrendo na Península Ibérica e norte de África, Itália, Balcãs, Turquia, Ucrânia, Geórgia, Azerbeijão e Próximo Oriente (Cramp 1998). A sua distribuição enquanto nidificante inclui ainda as regiões que se estendem deste o sudeste do Mar Cáspio e norte do Mar de Aral até às estepes do leste do Cazaquistão e umas bolsas isoladas no Lago Baical e Nordeste da China (del Hoyo et al. 1994). Inverna a sul da península arábica e, em África, a sul do Sara, até ao extremo mais meridional da Província do Cabo. Existem zonas onde a espécie permanece todo o ano, como algumas áreas de Espanha (Atienza & Tella 2003), Norte de África e algumas regiões do próximo e médio oriente (del Hoyo et al. 1994).
Em Portugal, a partir de finais da década de 80, a espécie sofreu uma fortíssima regressão na sua extensão de ocorrência e área de ocupação (Rufino 1989; ICN dados não publicados). A espécie está hoje restrita a pouco mais de 20 quadrículas (10x10 km), essencialmente localizadas a sul do Tejo, em particular no Baixo Alentejo, sendo irregulares os casos de nidificação na zona do Tejo internacional (Almeida et al. 2003).
População
Reis Júnior (1931) e Coverley (c.1945) reconhecem que até às décadas de 30-40 este pequeno falcão era bastante comum no Alentejo, formando grandes colónias nas cidades e vilas, que nalguns casos atingiriam os 120-150 casais. De acordo com Rocha et al. (1996) e Almeida et al. (2003), é nas décadas de 1940 a 1960 que se dá início a um declínio marcado e contínuo da população portuguesa do francelho. Nessa altura, nos anos 1940, a população deveria rondar os 700 casais (Araújo 1990, Rocha et al. 1996). Este declínio tornou-se bem evidente nos finais dos anos 1980-inícios dos 1990, quando algumas grandes colónias ou núcleos desapareceram praticamente de um ano para o outro, como a da costa vicentina e sudoeste alentejano, e numericamente a população nacional se reduziu substancialmente (Rocha 1996, Palma et al. 1999a). A partir dessa altura e até ao presente apenas subsistiu uma colónia urbana a de Mértola, com a larga maioria das restantes colónias não possuindo mais que 10 casais (Rocha 1996, Palma et al. 1999a, Almeida et al. 2003).
O último censo da espécie em Portugal, realizado em 2001, revelou a existência de 270-272 casais distribuídos por 31 locais de nidificação, admitindo-se como certa uma evolução positiva dos efectivos, principalmente na zona de Castro Verde e Mértola (Almeida et al. 2003, Rocha et al. 2001). Contudo, a larga maioria dos efectivos permanece ainda muito concentrada, com 80% da população localizada nas ZPEs de Castro Verde e do Vale do Guadiana (Rocha et al. 2001, Almeida et al. 2003).
É uma espécie globalmente classificada como Vulnerável (VU) (IUCN 2004a), que em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa é considerada Depauperada, tendo sofrido um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004).
Habitat
O habitat de caça da espécie em Portugal é formado por terrenos abertos de cerealicultura extensiva pousios, pastagens, restolhos e terrenos lavrados e outras manchas de solo nu , constituindo os três primeiros os biótopos favoritos (Onofre 1996, Rocha 1996, Almeida et al. 2003). Hoje em dia, a larga maioria dos locais de nidificação resume-se a construções humanas antigas e/ou degradadas, como conventos e pequenos montes semi-abandonados de alvenaria de pedra e tijolo e de taipa (Rocha 1999, Cruz 1999). Contudo, no primeiro quartel do século XX, nidificava num muito mais variado tipo de substratos, naturais ou construídos pelo homem, como castelos, muralhas, igrejas, pontes, falésias costeiras, fragas do interior e até, embora mais ocasionalmente, em árvores, nos ninhos de outras aves de maior porte (Rufino 1989, Almeida et al. 2003). Nessa altura, chegava a criar em pleno interior das maiores cidades alentejanas, como Évora, Beja, Elvas, constituindo colónias de grande dimensão (Reis Júnior 1931).
Factores de Ameaça
De entre os factores de ameaça mais importantes para o francelho contam-se, segundo Rocha (1996,1998 e 1999), Cruz (1999) e Almeida et al. (2003):
- a perda, degradação e fragmentação do habitat de caça, motivados pela alteração dos sistemas agrícolas tradicionais e a sua reconversão para sistemas agrícolas mais intensivos;
- a perda de substrato de nidificação, principalmente devido a obras de melhoramento em construções históricas, religiosas e rurais, que levam ao encerramento de cavidades para a sua nidificação, causa esta que teve particular incidência a partir dos anos 1950-60 aquando do restauro de monumentos nacionais;
- a diminuição dos recursos tróficos, devido ao incremento da aplicação de pesticidas;
- a competição inter-específica pelos locais de nidificação, nomeadamente por gralha-de-nuca-cinzenta Corvus monedula e pombo (Columba livia var. domestica).
Para além destes, há a considerar a perturbação e pilhagem de ninhos, a predação natural (por p. ex. por ratazanas Rattus sp., gralha-de-nuca-cinzenta) e o abate ilegal (Rocha 1996 e 1999, Almeida et al. 2003).
Medidas de Conservação
Em Almeida et al. (2003) é proposto um conjunto vasto de medidas com vista à conservação e recuperação da espécie:
- Conservação e recuperação do habitat de alimentação, mediante: i) revisão e revitalização do Plano Zonal de Castro Verde e elaboração e implementação de outros planos zonais em áreas de ocorrência da espécie; ii) divulgação e extensificação do recurso genérico a Medidas Agro-Ambientais que minimizem a degradação do habitat e promovam e recuperem sistemas tradicionais de agricultura; iii) sensibilização de agricultores; iv) melhoria do habitat em torno das colónias existentes, como p. ex. assegurando a heterogeneidade espacial das áreas de alimentação, com a introdução de faixas não semeadas e incentivando o pastoreio nos pousios por ovinos (máximo de 0,5 CN/ha); v) definição de normas de uso do solo e cartografia das áreas sensíveis em torno das colónias;
- Conservação e recuperação do habitat de nidificação: i) desenvolvimento de acções com vista à conservação das actuais estruturas construções humanas, onde a espécie nidifica; ii) criação de novos locais de nidificação e ensaio de estruturas (ninhos artificiais) adequadas à nidificação e à optimização do sucesso reprodutivo da espécie; iii) especificação e aplicação obrigatória de normas no restauro de edifícios históricos em geral;
- Minimização da predação (por roedores, corvídeos e carnívoros), competição interespecífica (corvídeos ou columbiformes), e pilhagem através de: i) controle activo de roedores, carnívoros, corvídeos e pombos nos locais de nidificação (colónias); ii) desenvolvimento e avaliação de medidas que limitem a predação e competição nos locais de nidificação; iii) vigilância activa das principais colónias de Abril Julho.
Para além das medidas acima referidas, referem-se ainda: i) a realização periódica de censos; ii) recolha e recuperação de juvenis caídos do ninho; iii) alimentação artificial de crias em locais onde a escassez dos recursos tróficos constitui um factor limitante da produtividade das colónias; iv) desenvolvimento de campanhas de sensibilização dirigidas em especial a proprietários das construções onde a espécie nidifica, agricultores e pastores, bem como ao público em geral.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
Rifas
Todos nós nos cruzamos amiúde com alguém que vende bilhetes para rifas pelas mais diversas razões, o que porventura não sabemos e creio que muitos dos autores dessas rifas, é que existe legislação que regula essa actividade.
Até há uns anos atrás todas as rifas tinham de ser autorizadas pelo Governador Civil do distrito, com a extinção dos Governadores Civis, essa responsabilidade foi transferida para o Ministério da Administração Interna.
Todas as rifas tem de ser efectuadas por entidades sem fins lucrativos e com a aplicação do correspondente lucro líquido em fins de assistência ou outros de interesse público.
A lei impõe que o valor dos prémios a sortear não pode ser inferior a um terço do valor total da importância de bilhetes emitidos.
O requerimento de autorização tem um custo de 500,00€ e a organização terá de pagar em Imposto de Selo o valor de 35% + 10% do valor dos prémios.
Por conseguinte quando nos propõe a aquisição de um bilhete para uma rifa basta-nos uma mera operação matemática para determinar a legalidade dessa rifa:
X - Valor do prémio
Y - Valor total dos bilhetes vendidos (3X)
Z - Resultado líquido
Assim teremos que: Z = Y - X - 0,45X - 500€ => Z = 3X - X - 0,45X - 500€ => Z=1,55X -500€
isso implica que para que essa rifa tenha um resultado líquido positivo ou seja Z > 0 o X terá de ser superior a 322,58€, presumindo que se venderam todos os bilhetes...
Isto presumindo que o prémio foi adquirido pela organização da rifa, se foi doado à organização a fórmula seria mais simples: Z = Y - 0,45X - 500€ => Z = 3X - 0,45X - 500€ => Z = 2,55X - 500€, ou seja o prémio tinha de ter um valor superior a 196,08€.
Por isso quando vejo rifas com prémios de valor inferior a 196,08€ tenho a perfeita noção de que aquela é uma rifa não autorizada e que o autor da mesma não tem consciência de que incorre numa multa de 50.000,00€ a 500.000,00€ se for uma pessoa singular e de 500.000,00€ a 5.000.000,00€ se for uma pessoa colectiva (por exemplo uma associação).
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Usar os Modos de Cena
Ícones dos modos Retrato e Paisagem. |
Os modos de cena funcionam como modos os totalmente automáticos, mas cada um deles recorre a uma série de definições para situações específicas. Por exemplo, no modo Retrato a câmara selecciona parâmetros que garantam uma reduzida profundidade de campo, para que o fundo fique suave. No modo Paisagem, acontece o oposto, é seleccionada uma abertura pequena para maximizar a profundidade de campo. (Para saber mais sobre o conceito de Profundidade de Campo, veja o Capítulo 4). Estes são os modos que lhe poderão ser mais úteis:
Ícones dos modos Close-up e Desporto. |
• O modo Retrato define a câmara para a profundidade de campo mínima para que o retrato tenha um fundo suave e menos distractivo. Para maximizar o efeito aproxime o assunto com o zoom ou utilize uma objectiva com uma distância focal longa (teleobjectiva) para que o motivo preencha praticamente todo o visor. Certifique-se também que há uma grande distância entre o assunto principal e o fundo.
Ícones dos modos Retrato Nocturno e Paisagem Nocturna. |
• O modo Paisagem define a câmara para a máxima profundidade de campo, para que a imagem fique nítida desde o primeiro plano até ao plano do fundo. Se for necessário utilizar uma velocidade de obturação baixa terá de apoiar a câmara. Este modo funciona melhor com uma objectiva de distância focal curta (grande-angular) e o flash da câmara deve ser desligado para que não dispare.
• O modo Close-up é utilizado para fotografar flores e outros objectos pequenos, mas nas câmaras reflex esse modo não substitui uma objectiva macro. Este modo funciona melhor com assuntos a uma distância correspondente à distância de focagem mínima.
• O modo Desporto é ideal para desporto de acção ou outros assuntos em rápido movimento, pois a definição da velocidade do obturador é a mais rápida possível para congelar a acção. Em algumas câmaras, o modo de focagem automática é definido automaticamente para manter o motivo em movimento focado, e o modo de disparo Contínuo é seleccionado para que possa captar uma imagem a seguir à outra enquanto tiver o dedo no obturador. Para obter os melhores resultados utiliza uma objectiva de distância focal longa.
• O modo de Retrato Nocturno ou Crepúsculo foi concebido para fotografar pessoas ou assuntos próximos ao crepúsculo, noite ou madrugada. O flash é disparado para iluminar os assuntos em primeiro plano e a definição da velocidade do obturador é suficientemente baixa para iluminar o plano de fundo. Uma vez que é utilizada uma velocidade de obturação precisa de apoiar a câmara. O obturador também poderá permanecer aberto depois do disparo do flash, por isso mantenha a câmara estável até ele se fechar e se houver pessoas no fundo peça-lhes peça-lhes para ficarem imóveis durante alguns segundos depois do flash disparar.
• O modo de Paisagem Nocturna não dispara o flash e utiliza uma velocidade lenta para captar uma paisagem, sobretudo cenas urbanas ao amanhecer, ao anoitecer ou à noite. Como será utilizada uma velocidade de obturação lenta, precisa de apoiar a câmara. Se a cena incluir assuntos no fundo, pode optar também por usar o modo de Retrato Nocturno.
O modo Sépia produz uma imagem semelhante a uma impressão em albumina, em 1800. |
• Os modos de Preto e Branco e Sépia captam imagens em escala de cinzentos. No modo Sépia as imagens adquirem um tom castanho avermelhado semelhante ao das antigas impressões em albumina.
• O modo Panorâmico, também chamado de “assistente de junção”, ajuda a alinhar séries de imagens de forma a que possam ser unidas no seu computador através de um programa de junção panorâmica. Algumas câmaras conseguem mesmo fazer essa junção na própria câmara. Mas se pretende os melhores resultados e imagens maiores, o melhor é fazê-lo no seu computador.
• Outros modos de cena disponíveis podem ser: Festa/Interiores, Praia/Neve, Nascer do sol/Pôr-do-sol, Museu, Fogo-de-artifício, Cópia e Contraluz.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
O disco rígido pifou, e agora?
Sem dúvida, esta não é uma experiência muito agradável não é mesmo? Existem companhias especializadas em recuperação de dados de discos rígidos com defeito, algumas equipadas com salas limpas e outros tipos de equipamentos, o grande problema é o preço deste tipo de trabalho, que facilmente pode ultrapassar os 2000 reais. Além disso, nunca existe garantia de que os dados realmente serão recuperados. Se você prefere tentar você mesmo, a seguir vão algumas dicas úteis:
Os dados foram apagados mas o HD funciona
O modo através do qual os dados são gravados no disco rígido, permite que praticamente qualquer dado anteriormente apagado possa ser recuperado. Na verdade, quando apagamos um arquivo, seja através do DOS ou do Windows Explorer, é apagada apenas a referência a ele na FAT, a tabela gravada no início do disco rígido que armazena a localização de cada arquivo no disco.
O modo através do qual os dados são gravados no disco rígido, permite que praticamente qualquer dado anteriormente apagado possa ser recuperado. Na verdade, quando apagamos um arquivo, seja através do DOS ou do Windows Explorer, é apagada apenas a referência a ele na FAT, a tabela gravada no início do disco rígido que armazena a localização de cada arquivo no disco.
Com o endereço anteriormente ocupado pelo arquivo marcado como vago na FAT, o sistema operacional considera vaga a parcela do disco ocupada por ele. Porém, nada é realmente apagado até que um novo dado seja gravado subscrevendo o anterior. É como regravar uma fita cassete: a música antiga continua lá até que outra seja gravada por cima.
O Norton Utilities possui um utilitário, chamado “Rescue Disk”, que permite armazenar uma cópia da FAT em disquetes. Caso seu HD seja acidentalmente formatado por um vírus, ou por qualquer outro motivo, você poderá restaurar a FAT com a ajuda destes discos, voltando a ter acesso a todos os dados como se nada tivesse acontecido.
Além do Norton, existem vários outros programas extremamente amigáveis especializados em recuperação de dados, mesmo caso não exista backup algum da FAT. A Ontrack tem o seu Easy Recovery (chamado de Tiramissu, em versões anteriores) com versões para Fat 16, Fat 32, NTFS, Novel Netware e discos Zip/Jaz. Estes programas são capazes de recuperar arquivos apagados, ou mesmo um disco rígido inteiro vítima da acção de vírus, mesmo que qualquer vestígio da FAT tenha sido apagado. Ele faz isso baseando-se nas informações no final de cada cluster, e baseado em estatísticas. Realmente fazem um bom trabalho, recuperando praticamente qualquer arquivo que ainda não tenha sido reescrito. Estes não são exatamente programas baratos. A versão Personal, custa 179 dólares, enquanto a Professional, que oferece alguns recursos avançados, custa absurdos 489 dólares. Existe uma demonstração gratuíta que apenas mostra os arquivos que podem ser recuperados. Os programas podem ser comprados em: http://www.ontrack.com.
Na mesma categoria, temos também o Lost and Found da Power Quest. O modo de recuperação é bem parecido com o usado pelo Easy Recovery, e a eficiência também é semelhante, sua vantagem é ser bem mais barato, e ter versão em Português. Existe ainda um demo que pode ser baixado gratuitamente. Informações disponíveis em http://www.powerquest.com.br.
Usando qualquer um dos dois programas, a chance de recuperar dados que ainda não tenham sido reescritos é muito grande, isso caso o disco rígido não tenha nenhum defeito de hardware claro.
Mais uma dica é que alguns vírus podem bloquear o acesso ao disco rígido, fazendo com que você não consiga aceder a ele nem mesmo usando um disco de boot. Neste caso, dê boot via disquete e use o Manual de Hardware Completo 3º ed. - Carlos E. Morimoto – http://www.guiadohardware.net comando FDISK /MBR, isto apaga o sector de boot do disco rígido. Em seguida, passe um antivírus actualizado. Pode ser que você nem precise do programa de recuperação de dados.
O disco rígido não é sequer detectado pelo BIOS
Existe um truque que costuma dar certo, e vale à pena tentar primeiro pois não traz riscos.
Coloque o disco rígido dentro de um plástico hermeticamente fechado e deixe no congelador por 4 horas ou mais. Parece estranho, mas tem sua lógica, o frio altera a posição das marcas magnéticas nos discos (contração do material) e alguns componentes do disco rígido funcionam melhor a baixas temperaturas. Reinstale rapidamente o disco rígido, cruze os dedos. Existem uma possibilidade razoável dele voltar a funcionar durante alguns minutos, tempo suficiente para fazer uma cópia dos dados mais importantes e reformá-lo definitivamente. Por incrível que pareça, isso também costuma funcionar com CDs riscados que não lêem mais.
Experimente também passar no site do fabricante e configurar o disco rígido manualmente no Setup, dando o número de pistas, sectores e cilindros, como nos computadores antigos, resolve em alguns casos raros. Experimente também dar boot usando um disquete com o boot manager do fabricante, muitas vezes ele é capaz de aceder ao drive, mesmo sem ter sido reconhecido pelo BIOS.
Se você ouvir o ruído dos discos girando, seguido de um "click", "click", "click", significa que a placa lógica está tentando posicionar as cabeças de leitura, mas não está conseguindo. Este defeito é comum em discos rígidos antigos. Experimente apoiar o disco rígido sobre uma mesa, na vertical e dar uma
pancada sobre o lado superior. Um pancada leve, pois como os discos rígidos estão girando uma pancada mais forte pode danificar os discos magnéticos e aí que os dados não vão mais ser recuperados mesmo.
Lembre-se que sempre, seja usando um programa de recuperação, seja usando algumas das outras dicas, você precisará manter um segundo disco rígido instalado para onde possa copiar os dados.
O disco rígido "morreu", nem ouço o ruído dos discos girando
Neste caso, existem duas hipóteses, o motor de rotação não está girando ou existe algum defeito grave na placa lógica. Comece testando as voltagens do plug alimentação, só para eliminar a possibilidade de defeitos na fonte. Também experimente instalá-lo na segunda controladora IDE ou em outro computador, verificar o jumpeamento, o cabo IDE, etc. Apenas para eliminar estas possibilidades mais banais.
Em seguida, examine a placa lógica do disco rígido em busca de algum dano visível. Tente descobrir também as circunstâncias em que o disco rígido parou de funcionar.
O motor de rotação do disco rígido não para de uma vez, é como um cooler, que vai perdendo potência gradualmente. Se o problema for mesmo no motor de rotação, experimente dar uma pancada no disco rígido, cerca de 2 ou 3 segundos após ligar o computador. Na maioria dos casos, o motor volta a girar com a "pancada". Como no caso anterior, recupere imediatamente os dados que forem importantes, pois ele pode voltar a falhar.
Se a pancada não funcionar, você pode tentar uma pancada um pouco mais forte, ou mesmo usar algum objecto, o cabo de uma chave de fenda por exemplo. Como os discos não estão girando, a possibilidade de "terminar de danificar o drive" são pequenas. Desde que os impactos estejam dentro do razoável claro, não adianta bater com uma marreta.
Outra coisa, que às vezes dá certo é segurar o disco rígido e girá-lo rapidamente, no sentido anti-horário logo após ligar o computador. Este é o sentido de rotação dos discos. Caso tenha sorte, a lei da inércia se encarregará de dar o "empurrãozinho" que o motor de rotação precisa.
Se for encontrado algum defeito na placa lógica, trilhas quebradas, capacitores queimados, algum CI que explodiu, etc. etc. as opções são tentar corrigir o defeito, caso seja simples, ou então tentar encontrar outro disco rígido da mesma marca e modelo e pegar "emprestada" a placa lógica.
Recupere os dados, devolva a placa ao doador e aposente o disco rígido defeituoso.
Não tenho mais nada a perder, mais alguma sugestão?
As dicas a seguir devem ser usadas apenas após ter esgotado todas as anteriores, pois permitirão fazer o disco rígido funcionar por mais alguns minutos ou horas, tempo suficiente para fazer uma cópia dos dados importantes, mas, em troca, o disco rígido será definitivamente condenado. Depois deste último fôlego servirá no máximo para fazer um relógio de parede.
Mas, se você acha que não tem mais nada a perder, está ponto de arrancar os cabelos e jogar o finado disco rígido pela janela, vamos lá:
O último recurso para tentar recuperar os dados é abrir o disco rígido. Tente fazer isso num ambiente com o ar mais limpo possível. De qualquer forma, o disco rígido estará condenado apartir do momento que abri-lo. A poeira que entrar começará a lentamente destruir os discos magnéticos. Mas, antes disso você terá tempo de recuperar os dados.
Depois de aberto, ligue o cabo de força e o cabo flat. Ligue o computador e veja que é o comportamento do disco rígido. Se ele não estiver girando, use o dedo para dar um empurrãozinho, se o motor estiver desgastado, isto fará com que ele gire. Com isto bastará reconhecê-lo no Setup e recuperar os dados. Toque o dedo no eixo de rotação, e não nos discos magnéticos.
Se os discos estiverem girando, mas as cabeças de leitura estiverem fazendo o click, click, click, como no exemplo anterior, peque uma caneta, ligue o computador e empurre o braço de leitura cerca de 2 segundos após ligar o computador. Na maioria dos casos, isto fará a placa lógica se achar" e prosseguir com o boot. Novamente, faça backup o mais rápido possível.
Lembre-se que os dados ficam armazenados nos discos magnéticos do disco rígido, o resto do mecanismo tem a função de dar acesso aos dados gravados. Uma possibilidade é sempre encontrar um outro drive do mesmo modelo, abrir ambos e trocar os discos magnéticos. Com isto o HD "bom" será aproveitado para ler os dados armazenados nos discos do HD ruim. Claro que isto deve, ou deveria ser feito dentro de uma sala limpa, o velho problema da poeira. Mas, se não for possível enviar o disco rígido para nenhuma companhia especializada, e não houver possibilidade de encontrar uma sala limpa, você pode, em último caso tentar fazer isto sem o uso da sala, claro, que como no caso anterior, será só o tempo de fazer backup dos dados.
Apagando dados com segurança
Como você viu, é perfeitamente possível recuperar dados, mesmo que o disco rígido tenha sido formatado.
Na verdade, técnicas mas avançadas de recuperação de dados, utilizadas por algumas empresas especializadas e, em geral, pelos próprios fabricantes, são capazes de recuperar dados anteriormente gravados mesmo que já tenham sido subscritos. Ou seja, mesmo que você tenha formatado o disco e gravado dados por cima, ainda é possível recuperar os dados anteriores, a partir de subtis vestígios deixados na superfície magnética sempre que um bit é alterado.
Claro que estas técnicas exigem aparelhos especiais e são extremamente trabalhosas e caras, mas não deixam de ser uma possibilidade. Segundo a Ontrack, para realmente não haver possibilidade de recuperação de dados, devem ser feitas pelo menos 7 regravações sobre os dados originais.
Isto nos trás outro problema, e se realmente precisássemos apagar os dados gravados no disco rígido, de modo a ninguém ter como recuperá-los posteriormente? Você poderia formatar o disco e subscrever os dados várias vezes, ou então utilizar um programa que faz esta tarefa automaticamente, como o Data Eraser, da Ontrack. A principal vantagem é que o programa faz a regravação em poucos minutos, enquanto o processo manual demoraria muito mais tempo.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
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