O obturador normalmente está fechado para impedir que a luz entre na câmara, mas abre-se durante a exposição, por isso, a luz chega até ao sensor de imagem. Considerando apenas a exposição, as velocidades de obturador mais rápidas deixam entrar menos luz para o sensor, logo, as imagens ficam mais escuras. As velocidades mais lentas deixam passar mais luz, por isso, a imagem fica mais clara.
Além de controlar a exposição, a velocidade do obturador é o controlo mais importante sobre a quantidade de movimento captada numa fotografia. Quanto mais tempo o obturador estiver aberto, mais o movimento do assunto ficará arrastado e desfocado. No entanto isso significa também que a maior é probabilidade de a obter fotografias tremidas devido à oscilação câmara. Apesar de normalmente ser preferível evitar o desfoco nas suas imagens, por vezes pode querer utilizá-lo criativamente.
Com velocidades de obturador lentas, sobretudo com câmaras de apontar-e-disparar, o ruído pode aparecer e degradar os tons da imagem. |
Velocidades do Obturador
Apesar de as câmaras digitais poderem definir qualquer fracção de segundo para uma exposição, há uma série de parâmetros tradicionalmente utilizados quando é o próprio fotógrafo a defini-las (o que não é possível fazer na maioria das câmaras de apontar-e-disparar). Estas definições da velocidade do obturador – chamadas “stops” – estão dispostas numa sequência, em que cada uma delas permite a entrada de metade da luz da definição seguinte (quando se trata de uma velocidade superior) e o dobro (quando se trata da próxima mais lenta). Algumas das velocidade do obturador mais vulgares são apresentadas na primeira coluna da tabela à esquerda, embora algumas câmaras tenham em simultâneo velocidades mais rápidas e mais lentas.
Apesar de as câmaras digitais poderem definir qualquer fracção de segundo para uma exposição, há uma série de parâmetros tradicionalmente utilizados quando é o próprio fotógrafo a defini-las (o que não é possível fazer na maioria das câmaras de apontar-e-disparar). Estas definições da velocidade do obturador – chamadas “stops” – estão dispostas numa sequência, em que cada uma delas permite a entrada de metade da luz da definição seguinte (quando se trata de uma velocidade superior) e o dobro (quando se trata da próxima mais lenta). Algumas das velocidade do obturador mais vulgares são apresentadas na primeira coluna da tabela à esquerda, embora algumas câmaras tenham em simultâneo velocidades mais rápidas e mais lentas.
- As velocidades inferiores a 1 segundo são fracções de segundo e muitas câmaras apresentam-nas sem o numerador. Por exemplo, ½ de segundo aparece como 2.
- As velocidades de 1 segundo ou superiores são valores inteiros e muitas câmaras apresentam-nas com o sinal indicativo de aspas ou de polegadas (“). Por exemplo, 2 segundos são apresentados como 2”.
Um obturador de lâminas. |
Muitas câmaras avançadas oferecem um ou dois parâmetros entre os convencionais. Isso permite fazer ajustes de exposição em incrementos de um meio ou um terço de “stop” para exposições mais exactas. Na tabela da página anterior esses valores (um meio e um terço de “stop”) são apresentados na segunda e na terceira coluna, respectivamente.
Tipos de Obturadores
Há três diferentes tipos de obturadores utilizados em câmaras digitais – de lâminas, electrónicos e de plano focal ou de cortinas. Os obturadores de lâmina e de plano focal/de cortinas são mecânicos e têm partes movíveis – lâminas ou cortinas.
- Os obturadores de lâminas, únicos ou combinados com um obturador electrónico, são utilizados em algumas câmaras de apontar-e-disparar. Em algumas câmaras baratas, o obturador também funciona como o diafragma variando a sua abertura.
- Os obturadores electrónicos limitam-se a ligar e a desligar o sensor para captar a exposição. É como ligar um aspirador para começar a juntar o pó e desligá-lo para parar. Podemos encontrar estes obturadores nas câmaras mais baratas, mas também, ironicamente, nas mais caras. Quando concebidos com rigor podem ser excepcionalmente exactos.
- Os obturadores de plano focal ou de cortina, que encontramos em todas as reflex digitais, abrem uma cortina para começar uma exposição e fecham outra para a terminar. Nas câmaras mais recentes as cortinas correm na vertical. Isso torna-as mais rápidas que as cortinas mais antigas que corriam na horizontal, porque têm uma distância menos para percorrer. Estas velocidades mais rápidas tornam possível utilizar velocidades de sincronização do flash mais rápidas.
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