O espaço de devaneio de um açoriano que vive nas terras alentejanas...
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Os meus espaços
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Seja criativo com o flash
Aprenda a dar profundidade e estilo as suas fotos utilizando vários flashes.
Quando dominar todas as técnicas que abordamos até aqui, eleve a fasquia: recorra a mais um flash externo para tentar a derradeira técnica de flash externo. Nós utilizámos dois flashes, mas pode usar quantos quiser.
Um dos nossos flashes externos foi ligado à câmara através de um cabo e foi colocado Ionge da câmara, para iluminar a modelo lateralmente, como viu na página anterior. No entanto, adicionámos um segundo flash externo para criar retroiluminação.
Como pode ver nas fotos "antes e depois", a luz extra ajuda a separar a modelo do plano de fundo, criando uma sensação de profundidade.
Ligámos o segundo flash em modo de disparo remoto, tornando-o secundário em relação ao flash principal, que era accionado pela câmara através do disparo. O segundo flash é, portanto, accionado pelo principal, para que o disparo de ambos ocorra em simultâneo.
Novamente, embora os modos automáticos sejam bons, preferimos utilizar o modo Manual. O ideal é começar por optimizar a posição e a potência de um dos flashes e, depois, adicionar mais unidades conforme progride.
A menos que tenha muitos ajudantes, vai precisar de um suporte para o segundo flash externo. Alguns flashes incluem um adaptador de sapata que pode ser fixado à cabeça do tripé, pelo que, se fotografar com a câmara na mão, pode usar o tripé como suporte para o flash.
in O Mundo da Fotografia Digital - Junho 2010
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
SSE2
As “Double Precision Streaming SIMD Extensions” do Pentium 4 são 144 novas instruções de ponto flutuante de dupla precisão. Elas tem basicamente a mesma função das instruções SSE do Pentium III e do 3D-Now! Do Athlon: melhorar o desempenho do processador em aplicações de ponto flutuante. A diferença é que as instruções do Pentium 4 são mais poderosas que os conjuntos anteriores e podem ser utilizadas em mais situações, o que pode literalmente salvar a pátria do Pentium 4 caso realmente um grande número de aplicações sejam bem optimizados para as novas instruções. A grande dúvida é que assim como nos conjuntos anteriores, é necessário que as aplicações sejam reescritas a fim de utilizar as novas instruções.
A AMD anunciou que sua próxima geração de processadores de 64 bits, composta pelos processadores Clawhammer e Sledgehammer também suportarão o SSE2, mas eles serão lançados apenas em 2002. Por enquanto o Pentium 4 ainda tem exclusividade. Vale a pena lembrar que o Pentium 4 mantém compatibilidade com as instruções SSE do Pentium III, aproveitando a base de aplicações optimizados que já existe.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Petromyzon marinus, Lampreia-marinha
Tipo de ocorrência
Continente: Migradora anádroma.
Continente: Migradora anádroma.
Classificação
Continente: VULNERÁVEL - VU (B2ab(ii,iii))
Fundamentação: Espécie com área de ocupação reduzida (menor que 100 km2) e fragmentação elevada por ocorrer em menos de dez bacias hidrográficas. Verifica-se um declínio continuado na área de ocupação, associado a uma degradação da qualidade do habitat.
Continente: VULNERÁVEL - VU (B2ab(ii,iii))
Fundamentação: Espécie com área de ocupação reduzida (menor que 100 km2) e fragmentação elevada por ocorrer em menos de dez bacias hidrográficas. Verifica-se um declínio continuado na área de ocupação, associado a uma degradação da qualidade do habitat.
Distribuição
Ocorre nas bacias hidrográficas mediterrânicas e nas bacias atlânticas do Canadá, Estados Unidos da América, Islândia e Europa (Halliday, 1991).
Ocorre nas bacias hidrográficas mediterrânicas e nas bacias atlânticas do Canadá, Estados Unidos da América, Islândia e Europa (Halliday, 1991).
Em Portugal a sua presença está confirmada nas principais bacias hidrográficas a norte do rio Sado, estando igualmente presente na bacia hidrográfica do Guadiana (Almeida et al. 2002). Na Madeira ocorre nas águas costeiras mas não está confirmada a sua entrada nas pequenas linhas de água deste arquipélago.
População
O efectivo populacional, correspondente aos reprodutores que anualmente entram nas bacias hidrográficas nacionais, foi calculado a partir das capturas dos pescadores profissionais nos rios Minho (Leite 1999) e Mondego (PR Almeida com. pess.) e não deve atingir os 100.000 indivíduos. Poderá ter tido uma tendência populacional decrescente deduzida a partir da redução na área e qualidade do habitat, bem como dos níveis actuais de exploração comercial. Não existem evidências da ocorrência de um declínio continuado no efectivo populacional.
Habitat
Os rios permanentes constituem o principal habitat da fase larvar desta espécie, sendo também utilizados como percurso migratório, à semelhança das zonas estuarinas, pelos adultos durante a migração reprodutora, e posteriormente pelos juvenis no decurso da migração trófica. O mar corresponde ao habitat eleito como área de crescimento (Almeida et al. 2002, Almeida & Quintella 2002).
Os rios permanentes constituem o principal habitat da fase larvar desta espécie, sendo também utilizados como percurso migratório, à semelhança das zonas estuarinas, pelos adultos durante a migração reprodutora, e posteriormente pelos juvenis no decurso da migração trófica. O mar corresponde ao habitat eleito como área de crescimento (Almeida et al. 2002, Almeida & Quintella 2002).
Factores de Ameaça
As ameaças mais graves para a lampreia-marinha são as que incidem na fase continental do seu ciclo de vida, das quais se destacam a construção de barragens e açudes, que alteram as zonas de desova ou impedem o seu acesso. A área disponível para a reprodução está reduzida e continua a diminuir devido aos factores de ameaça sobre o seu habitat, tais como a poluição, a exploração de inertes e a alteração regime natural de caudais (devido à exploração dos recursos hídricos e ao regime de exploração das barragens). Também a captura de exemplares com fins comerciais (pesca profissional e furtivismo) tem contribuído para o delapidar deste recurso (Almeida et al. 2002).
Medidas de Conservação
A lampreia-marinha está abrangida pela legislação nacional e internacional de conservação. Parte dos rios Minho, Lima, Vouga, Tejo e Guadiana foram designados para a lista nacional de sítios de acordo com a Directiva Habitats devido à presença de lampreia-marinha, entre outros valores, mas carecem ainda de medidas de ordenamento e gestão dirigidas à espécie. A lampreia-marinha tem sido alvo de alguns estudos relativos ao seu efectivo populacional, distribuição, biologia, ecologia, genética, estado do habitat e ameaças (e.g. Almeida et al. 2000b, c, Almeida & Quintella 2002, Quintella et al. 2003, 2004).
A lampreia-marinha está abrangida pela legislação nacional e internacional de conservação. Parte dos rios Minho, Lima, Vouga, Tejo e Guadiana foram designados para a lista nacional de sítios de acordo com a Directiva Habitats devido à presença de lampreia-marinha, entre outros valores, mas carecem ainda de medidas de ordenamento e gestão dirigidas à espécie. A lampreia-marinha tem sido alvo de alguns estudos relativos ao seu efectivo populacional, distribuição, biologia, ecologia, genética, estado do habitat e ameaças (e.g. Almeida et al. 2000b, c, Almeida & Quintella 2002, Quintella et al. 2003, 2004).
É importante efectuar a implementação das medidas preconizadas nos diversos planos de ordenamento territorial recentemente elaborados (e.g. Planos de Bacia Hidrográfica) e na Directiva-Quadro da Água que deverão atingir a melhoria permanente da qualidade dos habitats aquáticos. Para a conservação da lampreia-marinha é preciso assegurar a continuidade longitudinal dos rios, nomeadamente através da implementação de passagens para peixes, para permitir o acesso da espécie às zonas de desova e efectuar a reabilitação dos locais de reprodução habituais. Outras acções necessárias são o controlo da poluição e da extracção de inertes, a reabilitação dos regimes hidrológicos naturais e a gestão sustentada da pesca. É essencial monitorizar as populações existentes, aprofundar o conhecimento sobre o estado do habitat e avaliar o sucesso de algumas propostas de intervenção ao nível do habitat. Deve também ser efectuada uma campanha de sensibilização do público em geral e das comunidades piscatórias ribeirinhas, em particular, para a importância da sua conservação (Almeida et al. 2000a).
Notas
Não foi efectuada a avaliação da espécie na Madeira por os indivíduos não completarem o crescimento nas águas insulares.
Outra bibliografia consultada
Hardisty & Potter (1971b); Hardisty (1979); Maitland (1980).
in Livro Vermelho dos Vertebrados
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Estudos sobre a Juventude Portuguesa do Século XX
Até ao presente, o conhecimento acumulado pela historiografia contemporânea nacional é, no que respeita à juventude, tão limitado quanto disperso. Tal conhecimento é, também, produto directo e indissociável do percurso trilhado pela própria disciplina, condicionado pela variação de interesses dos investigadores da especialidade. Ao contrário da motivação que o período contemporâneo provocou nos historiadores do século XIX (como Alexandre Herculano, Oliveira Martins, Teófilo Braga ou Sampaio Bruno), grandemente devida ao ambiente de activismo político (liberal, socialista e republicano) por aqueles protagonizado, a produção do século passado tardou na atenção ao seu próprio tempo. Esta, centrada até à década de sessenta do século XX nas épocas antiga, medieval e moderna (excepção feita a incursões como a de Jaime Cortesão), passou a partir de então a fixar-se no passado próximo, muito marcada durante as duas décadas seguintes por autores situados em oposição ou reacção ao Estado Novo.
Nos anos oitenta e noventa, factores como a democratização e o crescimento da própria produção académica determinaram uma verdadeira explosão de trabalhos sobre o período, nomeadamente sobre o Liberalismo, Republicanismo e Estado Novo, a par do alargamento e renovação do espectro de tendências historiográficas.
Quais as formas de enquadramento juvenil geradas pela sociedade portuguesa novecentista? Buscou-se resposta no estudo das esferas familiar, estatal (escolar e castrense), laboral e religiosa, as quais se revelaram verdadeiro oligopólio educativo nacional, secularmente constituído. A caracterização da juventude no Portugal dos séculos XIX e XX, época do desenvolvimento de uma nova sensibilidade ocidental para com a infância e juventude, foi involuntariamente iniciada por trabalhos historiográficos e sociológicos relativos ao sistema escolar e correntes de ensino, bem como a organizações políticas, estatais e religiosas (leia-se, católicas). Todavia, e tanto quanto nos foi possível inventariar, mantêm-se por inaugurar ou aprofundar as linhas de estudo relativas a várias estruturas e fenómenos, como o enquadramento militar não-profissional dos jovens e suas consequências; o estabelecimento de formas confessionais não-católicas de organização juvenil e a criação e actividade de associações de juventude no seio de colectividades (estudantis, mutualistas, desportivas, recreativas e de socorros).
No respigar da produção das últimas duas décadas, foi possível identificar “sub-disciplinas” onde – por ordem decrescente – a juventude foi lateralmente abordada: a historiografia da educação; a historiografia política e das elites; a historiografia religiosa. A maioria destes trabalhos respeitam a provas académicas, e uma pequena parte encontra-se incluída em obras de síntese e em monografias. A sondagem da bibliografia subjacente a este artigo (e à homónima dissertação em preparação) testemunhou uma maior dívida para com os estudos de História da Educação, na sua maioria da autoria, direcção ou orientação de António Nóvoa, (não esquecendo os contributos menos recentes de Rui Grácio e Rómulo de Carvalho). Nesse âmbito foi possível contextualizar a dimensão pedagógica, circum-escolar e biográfica de muitos dos aspectos e personagens envolvidos no fenómeno juvenil a analisar – o escutismo. O estudo da História Política permitiu o acesso aos trabalhos dedicados às organizações de juventude estatais (Acção Escolar Vanguarda, Mocidade Portuguesa e Mocidade Portuguesa Feminina, por António Costa Pinto, Simon Kuin e Irene Pimentel, entre outros), possibilitando a detecção de pontos de tensão e contacto com as associações escutistas, bem como com quadro de poder estabelecido no período, regulador de toda a vida social.
Por último, a importância da dimensão religiosa no escutismo levou à leitura do estudo especializado das fórmulas de enquadramento juvenil confessionais, com realce para as católicas (no âmbito da Acção Católica Portuguesa), sintetizadas em trabalhos da autoria de Paulo Fontes.
Apenas lográmos encontrar um único ensaio português sobre História da Juventude, da autoria de Rui Bebiano. Este investigador-associado do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra produziu tal reflexão a propósito de um projecto de investigação encetado no referido centro, denominado “Culturas Juvenis e Participação Cívica”.
Para além da historiografia produzida no âmbito do mundo universitário, cabe mencionar, no contexto dos contributos para a caracterização da juventude portuguesa contemporânea, o potencial das fontes primárias e secundárias acumulado (e preservado) pelas instituições, organizações e associações de juventude. Se muitos destes colectivos não possuíram uma orgânica vocacionada para a preservação arquivística, boa parte das estruturas e fenómenos sociais juvenis que abaixo elencamos produziram aquilo que podemos designar por crónicas, memórias ou trabalhos amadores, usualmente editados por ocasião da comemoração de datas fundacionais.
Tal se verificou aquando da pesquisa e selecção de fontes acerca do escutismo, detendo tal base memorialística, para lá dos efectivos escolhos apontados por John Springhall, informação relevante e remissão a outras fontes (usualmente mais precisas), como as legislativas. As fontes supracitadas determinaram, segundo a tipologia anteriormente proposta, uma abordagem historiográfica ao escutismo do primeiro tipo citado, ou seja, uma “abordagem institucional”.
in LUSITÂNIA SACRA XVI
A INTRODUÇÃO DO ESCUTISMO EM PORTUGAL
de ANA CLÁUDIA S. D. VICENTE
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Demon Hunter
Colete: MilSpex Pheonix HSV Vest Black
Revólver: KWC Python 357 (ABS Version, 4", Silver)
Espingarda: Marushin M1892 LLFL (Silver)
in Redwolf Airsoft
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Flash externo
Solte o flash e use a luz de forma criativa.
Remover o flash externo da câmara dá-lhe a flexibilidade de o poder disparar à distância, elevando o seu repertório criativo de técnicas de flash. Tal como muitas das técnicas de flash abordadas neste artigo, esta não é tão complicada como poderá soar de inicio - a perseverança é uma boa aliada na obtenção de bons resultados!
Há várias formas de activar um flash - algumas reflex digitais recentes disparam o flash remotamente sem recorrer a um cabo, graças a funções semelhantes aos de um transmissor sem fios. Se não dispõe desta funcionalidade, um cabo executará essa tarefa sem problemas, e não é muito caro. Nós utilizamos um cabo SG-17 com uma Nikon, o que nos permitiu posicionar o flash com o braço. Com um cabo, pode manter a conectividade total com a câmara, o que significa que o flash não deixará de funcionar no modo de medição TTL (Through The Lens).
Distanciamento
Posicionar o flash longe da câmara permite-lhe criar luz lateral mais direccionada, o que concede intensidade e a impressão de se ter utilizado uma sistema de iluminação de estúdio caro. Para esta fotografia, recorremos ao modo Manual tanto da câmara como do flash - os modos automáticos são bons, mas não dão controlo total sobre o efeito de luz.
Posicionar o flash longe da câmara permite-lhe criar luz lateral mais direccionada, o que concede intensidade e a impressão de se ter utilizado uma sistema de iluminação de estúdio caro. Para esta fotografia, recorremos ao modo Manual tanto da câmara como do flash - os modos automáticos são bons, mas não dão controlo total sobre o efeito de luz.
Para a imagem que vê em baixo, à direita, o nosso objectivo era obter um plano de fundo escuro e melancólico, pelo que seleccionámos o modo Manual e uma velocidade de obturação rápida, o que subexpôs ligeiramente o plano de fundo; definimos depois a potência do flash para metade. A combinação da grande-angular, do ângulo de visão baixo, da iluminação lateral e do plano de fundo escuro acabou por resultar num retrato chamativo e com um aspecto profissional.
in O Mundo da Fotografia Digital - Junho 2010
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Pentium 4
O lançamento do Pentium 4 foi adiado mais do que uma vez, até que finalmente o processador foi lançado em Novembro de 2000, inicialmente em versões de 1.4 e 1.5 GHz.
Actualmente já existem versões bem mais rápidas e inclusive uma nova arquitectura mais avançada que o core Willamette usado nestas versões iniciais. Mas, mantendo a ideia de explicar a evolução dos processadores, vamos começar por comentar as características do processador e das versões iniciais para depois comentar as versões mais recentes.
Um ponto interessante sobre as primeiras versões do Pentium 4 é que o único chipset disponível durante quase um ano, o i850 da própria Intel suportava apenas memórias Rambus, o que obrigava qualquer um interessado em adquirir um Pentium 4 a adquirir também módulos de memória Rambus. Este tipo de memória era inicialmente absurdamente caro, tanto que a Intel passou a subsidiar parte do custo das memórias, dando um desconto nos processadores vendidos a integradores e dando “de brinde” dois pentes de memórias Rambus de 64 MB cada nos processadores in-a-box destinados ao consumidor final.
Com o tempo, o preço das memórias Rambus foi descendo, mas este tipo de memória ainda é muito mais caro que as memórias SDRAM ou DDR. Por sorte, surgiram motherboards para o Pentium 4 com suporte tanto a memórias DDR, quanto a memórias SDRAM comuns. Actualmente, ó precisa gastar mais com memórias Rambus se quiser.
O primeiro alerta sobre o Pentium 4 é que o aumento da frequência de operação não significa um ganho automático de potência. Um Pentium 4 de 1.5 GHz não é 50% mais rápido que um Pentium III de 1 GHz. Uma coisa é o número de ciclos por segundo que o processador pode executar, outra é o que ele consegue processar em cada ciclo. Um 486 de 100 MHz por exemplo é muito mais lento que um Pentium de 75 MHz, apesar de operar a uma frequência mais alta.
Para entender os pontos fortes e fracos do Pentium 4, onde ele é mais rápido e onde ele é mais lento, porque não começar analisando a arquitectura interna do processador?
A Intel batizou a nova arquitectura do Pentium 4 de “NetBurst”. O nome não tem nada a ver com o desempenho em redes ou na Internet, mas tenta ilustrar os novos recursos do processador, assim como dar um ar de superioridade. A arquitectura NetBurst é composta por 4 componentes: Hyper Pipelined Technology, Rapid Execution Engine, Execution Trace Cache e Bus de 400MHz. Vamos aos detalhes de cada uma das quatro tecnologias:
Hyper Pipelined Technology
Esta é a característica mais marcante do Pentium 4. O Pipeline é um recurso que divide o processador em vários estágios, que trabalham simultaneamente, dividido o trabalho de processar as instruções. É como uma linha de produção com vários operários, onde cada um monta uma peça, até termos no final o produto completo. A partir do 486, todos os processadores utilizam este recurso.
Esta é a característica mais marcante do Pentium 4. O Pipeline é um recurso que divide o processador em vários estágios, que trabalham simultaneamente, dividido o trabalho de processar as instruções. É como uma linha de produção com vários operários, onde cada um monta uma peça, até termos no final o produto completo. A partir do 486, todos os processadores utilizam este recurso.
O Pentium III possui 10 estágios, o Athlon possui 11 estágios, enquanto o Pentium 4 possui nada menos que 20 estágios, daí o nome “Hyper Pipelined”.
O uso de Pipeline permite que o processador seja capaz de processar várias instruções ao mesmo tempo, já que cada estágio cuida de uma fracção do processamento. Quanto mais estágios, menor será o processamento executado em cada um. No caso do Pentium 4 cada estágio do Pipeline processa apenas metade do processado por um estágio do Pentium III, fazendo com que teoricamente o resultado final seja o mesmo, já que em compensação existem o dobro de estágios.
O uso de mais estágios permite que o processador opere a frequências bem mais altas, já que cada estágio executa menos processamento. O grande problema neste caso é que os processadores actuais executam várias instruções simultaneamente, enquanto os programas são uma sequência de instruções. O Pentium 4 processa três instruções por ciclo, o Pentium antigo (Pentium 1) processa duas, e assim por diante.
Caso as instruções seguintes não dependam do resultado da primeira, como uma sequência de somas de vários números por exemplo, o processador não terá nenhum problema para resolvê-las rapidamente. Porém, sempre que existir uma opção de tomada de decisão, onde o processador precisa primeiro resolver uma instrução para saber qual caminho deve tomar, como por exemplo “Se A > 3 então B = C+5 senão B = C-5”, entra em cena o recurso de execução especulativa, onde enquanto é resolvida a primeira instrução, o processador escolhe um dos caminhos possíveis para ir “adiantando o serviço” enquanto não sabe qual deverá seguir.
Se ao terminar de resolver a primeira instrução o processador perceber que tomou o caminho certo, simplesmente continuará a partir dali. Caso por outro lado o processador tenha adivinhado errado, então terá que jogar fora todo o trabalho já feito e tomar o outro caminho, perdendo muito tempo.
O Pentium 4 perde bastante nesse requisito, pois ele demora o dobro de ciclos de relógio para processar a primeira instrução, já que ela é processada em 20 estágios, contra 10 do Pentium III.
Isto significa que a cada tomada de decisão errada serão perdidos pelo menos 20 ciclos de processamento, um eternidade considerando que em média, 14% das instruções processadas são de tomada de decisão. Se por acaso o processador errasse 50% das previsões, então os 7% de erros de previsão resultariam numa diminuição de 30% do desempenho do processador em comparação com o antigo Pentium III.
Isto significa que a princípio o Pentium 4 é mais lento que um Pentium III da mesma frequência, podendo em compensação operar a frequências bem mais altas. Todas as demais alterações feitas pela Intel, explicadas a seguir servem como paliativos para tentar diminuir a perda de desempenho trazida pelo maior número de estágios de Pipeline. Foi justamente devido a isto que a Intel optou por lançar directamente os modelos de 1.4 e 1.5 GHz, pulando as versões de 1.1 e 1.2, que seriam o caminho mais óbvio já que o Pentium III ficou estacionado na versão de 1 GHz.
Caso fosse lançado, um Pentium 4 de 1.1 GHz perderia para um Pentium III de 1 GHz em praticamente todas as aplicações.
Além da perda de desempenho, outro efeito colateral de se usar mais estágios de Pipeline é o facto de tornar o processador maior e mais complexo e fatalmente bem mais caro de se produzir. O Pentium 4 de 0.18 mícron mede 217 milímetros quadrados, quase o dobro do Athlon Thunderbird, que mede 120 mm². Isto significa que o Pentium 4 é proporcionalmente mais caro de se produzir.
Execution trace cache
O uso do cache L1 no Pentium 4 é no mínimo inovador. O Pentium 3 por exemplo tem 32 KB de cache L1, dividido em 2 blocos de 16 KB cada, para instruções e dados. O Athlon tem 128 KB de cache L1, também dividido em dois blocos. O Pentium 4 por sua vez tem apenas 8 KB de cache para dados e só. Só? Sim, só isso. Porém, ele traz duas inovações que compensam esta aparente deficiência. A primeira é que graças ao tamanho reduzido, o pequeno cache de dados tem um tempo de latência menor, ou seja é mais rápido que o cache L1 encontrado no Pentium III e no Athlon. Do ponto de vista dos projectistas da Intel, esta foi a melhor relação em termos de desempenho.
Apesar do cache L1 sempre operar na mesma frequência do processador, no Athlon o cache L1 tem um tempo de latência de 3 ciclos, no Pentium III o cache tem um tempo de latência de 2 ciclos, enquanto no Pentium 4 o cache, apesar de muito pequeno tem um tempo de latência de 1 ciclo. É quase tão rápido quanto os registadores do processador.
Note que a velocidade do cache é inversamente proporcional ao tamanho. É por isso que o enorme cache L1 do Athlon não representa um ganho de desempenho muito grande sobre o pequeno cache L1 do Pentium III. O processador precisa aceder menos vezes à memória RAM, já que o cache é capaz de armazenar mais dados, mas por outro lado perde algum tempo em cada acesso ao cache. É a velha lei de custo-benefício em acção.
O cache de instruções por sua vez foi substituído pelo Execution trace Cache, que ao invés de armazenar instruções, armazena diretamente uOPs, que são as instruções já descodificadas, prontas para serem processadas. Isto garante que o cache tenha apenas um ciclo de latência, ou seja o processador não perde tempo algum ao utilizar dados armazenados no trace cache, ao contrário do que acontecia no Pentium III, onde são perdidos pelo menos dois ciclos em cada leitura, o tempo necessário para descodificar a instrução.
Se você está em dúvida sobre o que é um “uOP”, e como eles são produzidos e processados, aqui vai uma explicação resumida: Apesar dos processadores para microcomputadores continuarem a usar o conjunto x86 de instruções, que é composto por 184 instruções, internamente eles são capazes de processar apenas instruções simples de soma e atribuição. Existe então um circuito descodificador, que converte as instruções complexas usadas pelos programas nas instruções simples entendidas pelo processador. Uma instrução complexa pode ser quebrada em várias instruções simples. No Pentium 4, cada instrução simples é chamada de “uOP”. No Athlon cada conjunto de duas instruções recebe o nome de “macro-ops”.
Visando concorrer com o bus EV6 do Athlon, que opera de 100 a 133 MHz, com duas transferências por ciclo, o que resulta na prática em frequências de respectivamente 200 e 266 MHz, o Pentium 4 conta com um bus operando a 100 MHz, mas com 4 transferências por ciclo, o que equivale na prática a um barramento de 400 MHz.
O barramento controla a velocidade de comunicação entre o processador e o chipset. Um barramento mais rápido, não significa um ganho de performance, porém, um barramento insuficiente, causará perda de desempenho, fazendo com que o processador não consiga comunicar com os demais componentes à velocidade máxima.
Como o Pentium 4 tem um cache L1 muito pequeno, o processador acaba sendo muito dependente da velocidade de acesso à memória RAM, pois os acessos são muito frequentes. Esta característica serve de justificação para a decisão da Intel de utilizar memórias Rambus nas primeiras versões do Pentium. Este tipo de memória é capaz de operar a frequências muito altas.
Os primeiros modelos do Pentium 4 utilizavam memórias Rambus PC-800, que operam a 200 MHz e realizam 4 transferências por ciclo, sem dúvida mais rápidas que as memórias PC-100 ou PC-133 que equipavam os Athlons e Pentiums III da época.
Depois, as placas para Pentium 4 com suporte a memórias SDRAM comuns apresentavam um desempenho bastante inferior por causa do acesso mais lento à memória. Apenas as placas com suporte a memórias DDR são capazes de fazer frente às placas com memórias Rambus.
Todo processador actual é dividido em dois componentes básicos, as unidades de execução de inteiros e as unidades de ponto flutuante. A parte que processa as instruções envolvendo números inteiros é responsável pela maior parte das instruções e pelo desempenho do processador nas aplicações do dia a dia enquanto as unidades de ponto flutuante são as responsáveis pelo processamento das instruções envolvendo valores complexos, usadas por jogos e aplicações gráficas.
A “Rapid Execution Engine” do Pentium 4 consiste num reforço nas unidades de inteiros do processador. O Pentium 4 possui um total de 5 unidades de processamento de inteiros, duas ALUs, que processam as instruções mais simples, duas GLUs, encarregadas de ler e gravar dados e uma terceira ALU, encarregada de descodificar e processar as instruções complexas, que embora em menor quantidade, são as que tomam mais tempo do processador.
Este conjunto de 5 unidades de execução de inteiros é semelhando ao do Pentium III, porém, pelo contrário, no Pentium 4 tanto as duas ALUs encarregadas das instruções simples, quanto as duas GLUs encarregadas das leituras e gravações são duas vezes mais potentes.
Segundo a Intel, as quatro unidades operam a uma frequência duas vezes superior à do processador, o que sugere que num Pentium 4 de 1.5 GHz elas operem a 3 GHz. Porém, na verdade, cada unidade passou a ser composta por duas unidades trabalhando em paralelo. Com isto as unidades tornam-se capazes de processar duas instruções por ciclo, mas a frequência de operação continua a mesma. Na prática, o slogan acaba sendo real, mas em termos técnicos é um dado distorcido.
Este é um recursos que na teoria parece maravilhoso, mas existe um pequeno detalhe que elimina boa parte do ganho que seria de se esperar deste esquema. Apesar das duas ALUs de instruções simples terem ficado mais rápidas, visando justamente compensar a perda de desempenho trazida pelos 20 estágios de Pipeline do Pentium 4, a ALU de instruções complexas não teve a mesma evolução. Isto significa que ao passar a usar 20 estágios de Pipeline, esta terceira ALU tornou-se mais lenta que a mesma no Pentium III.
Temos então um cenário onde as instruções simples são rapidamente processadas, mas as instruções complexas ficam entaladas na vala comum da terceira ALU, causando uma grande perda de desempenho.
No coprocessador aritmético o cenário é ainda mais complicado, pois apesar das unidades de execução terem perdido desempenho devido ao Pipeline de 20 estágios, não houve nenhum avanço para equilibrar a balança, como tivemos nas unidades de inteiros. Pelo contrário, o coprocessador aritmético encolheu, pois foram podadas duas das unidades de execução, uma das que processava instruções MMX e uma das que processava instruções SSE.
Ao invés de evoluir, como seria de se esperar, o coprocessador aritmético do Pentium 4 tornou-se ainda mais frágil do que o do Pentium 3, trazendo um cenário no mínimo curioso. Enquanto na época do Pentium II e do K6, a AMD competia com um processador que apesar de possuir um bom desempenho em aplicações de escritório era literalmente massacrado nos jogos e aplicações gráficas, temos agora com o Pentium 4 x Athlon um cenário semelhante, porém com os lados invertidos: A Intel ataca com um processador que é potente em inteiros, mas fraco em ponto flutuante.
Ironicamente, a solução da Intel para tentar diminuir a deficiência do processador em ponto flutuante é a mesma que a AMD usou na época do K6-2. Lembra-se do 3D-Now, as instruções incorporadas ao K6-2, que melhoravam seu desempenho nos jogos optimizados? A Intel optou por seguir exatamente o mesmo caminho, incorporando 144 novas instruções no Pentium 4, chamadas de SSE2 que visam melhorar seu desempenho os jogos e aplicações gráficas.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Circus pygargus, Águia-caçadeira, Tartaranhão-caçador
Taxonomia
Aves, Accipitriformes, Accipitridae.
Aves, Accipitriformes, Accipitridae.
Tipo de ocorrência
Estival nidificante.
Estival nidificante.
Classificação
EM PERIGO - EN (C2a(ii))
Fundamentação: Espécie com população reduzida (inferior a 2.500 indivíduos maturos) que se admite sofrer declínio continuado, e em que todos os indivíduos estão concentrados numa única subpopulação.
EM PERIGO - EN (C2a(ii))
Fundamentação: Espécie com população reduzida (inferior a 2.500 indivíduos maturos) que se admite sofrer declínio continuado, e em que todos os indivíduos estão concentrados numa única subpopulação.
Distribuição
A águia-caçadeira reproduz-se na Eurásia e norte de África, desde a Península Ibérica e Marrocos até cerca do paralelo 60, no sul da Sibéria e Ásia norte-central (Cramp 1998).
A águia-caçadeira reproduz-se na Eurásia e norte de África, desde a Península Ibérica e Marrocos até cerca do paralelo 60, no sul da Sibéria e Ásia norte-central (Cramp 1998).
Inverna na África subsariana, principalmente no Sudão, Etiópia e África do Leste e no sub-continente indiano (Hagemeijer & Blair 1997).
Em Portugal ocorre como nidificante em grande parte do território nacional, de norte a sul, em particular na metade este do país, acompanhando a distribuição dos terrenos abertos com searas nas planícies do Alentejo e os planaltos serranos do centro-leste e norte (Onofre & Rufino 1995). Está praticamente ausente de grande parte do oeste do país e do Algarve (ICN dados não publicados).
População
Em 1995, Onofre & Rufino (1995) estimaram a população nacional em 900-1.200 casais, não tendo sido posteriormente actualizada esta estimativa. Não é conhecida com rigor a tendência global da população nacional mas, atendendo à grande diminuição da cerealicultura extensiva, de que depende a larga maioria dos seus efectivos e que tem acontecido de forma generalizada a todo o país, admite-se que a sua dimensão tem vindo a sofrer um declínio continuado.
Em 1995, Onofre & Rufino (1995) estimaram a população nacional em 900-1.200 casais, não tendo sido posteriormente actualizada esta estimativa. Não é conhecida com rigor a tendência global da população nacional mas, atendendo à grande diminuição da cerealicultura extensiva, de que depende a larga maioria dos seus efectivos e que tem acontecido de forma generalizada a todo o país, admite-se que a sua dimensão tem vindo a sofrer um declínio continuado.
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada (BirdLife International 2004).
Habitat
O habitat em Portugal é constituído por áreas onde predomina a cerealicultura extensiva, na qual ocorre a maior parte da população portuguesa e cujos biótopos de nidificação são as searas de trigo e aveia e, mais raramente, as searas de cevada, pastagens ou pousios, trigo de regadio (Onofre & Rufino 1995). Nas serras do norte e do centro, o habitat é constituído por matos de urze, tojo ou giesta, searas de centeio e pastagens de montanha, nidificando em zonas de mato e centeio (Onofre & Rufino 1995). Em zonas de estuário e em dunas costeiras poderá nidificar em sapais e em vegetação dunar, respectivamente (Onofre & Rufino 1995, Santos 1998).
O habitat em Portugal é constituído por áreas onde predomina a cerealicultura extensiva, na qual ocorre a maior parte da população portuguesa e cujos biótopos de nidificação são as searas de trigo e aveia e, mais raramente, as searas de cevada, pastagens ou pousios, trigo de regadio (Onofre & Rufino 1995). Nas serras do norte e do centro, o habitat é constituído por matos de urze, tojo ou giesta, searas de centeio e pastagens de montanha, nidificando em zonas de mato e centeio (Onofre & Rufino 1995). Em zonas de estuário e em dunas costeiras poderá nidificar em sapais e em vegetação dunar, respectivamente (Onofre & Rufino 1995, Santos 1998).
Factores de Ameaça
De entre os factores que mais ameaçam esta espécie contam-se (Onofre 1994, Onofre & Rufino 1995, Claro 2000):
- abandono e declínio rápido da cerealicultura extensiva;
- elevada mortalidade de ovos e crias, provocada pela maquinaria agrícola durante a ceifa e por predadores naturais (raposa, corvídeos, entre outros).
Estes factores tendem a baixar consideravelmente a produtividade das populações que nidificam em terras de cereais praganosos.
Medidas de Conservação
Esta espécie tem sido alvo de projecto de salvamento de ninhos, com vista a reduzir a mortalidade decorrente da ceifa e testar a eficácia de diferentes medidas preventivas (Claro 2004). Este projecto foi recentemente reforçado através de integração desta vertente num projecto Interreg "Conservação da Fauna Ameaçada das Regiões Alentejo, Centro e Extremadura - FAUNATRANS/SP4.E16" (Claro et al. in press), incluindo realização de inquéritos e acções de sensibilização junto a agricultores, com a colaboração das respectivas associações.
Esta espécie tem sido alvo de projecto de salvamento de ninhos, com vista a reduzir a mortalidade decorrente da ceifa e testar a eficácia de diferentes medidas preventivas (Claro 2004). Este projecto foi recentemente reforçado através de integração desta vertente num projecto Interreg "Conservação da Fauna Ameaçada das Regiões Alentejo, Centro e Extremadura - FAUNATRANS/SP4.E16" (Claro et al. in press), incluindo realização de inquéritos e acções de sensibilização junto a agricultores, com a colaboração das respectivas associações.
Está incluída num plano nacional de acção para a conservação de aves estepárias (Almeida et al. 2003), sendo fundamental a implementação do mesmo. Entre as medidas de conservação, para inversão dos principais factores de ameaça, destacam-se:
- conservação do habitat, nomeadamente através da divulgação de Medidas Agro-Ambientais mais favoráveis à sua gestão, para além da revitalização do Plano Zonal de Castro Verde, a elaboração e implementação de outros planos zonais, ou, ainda, a generalização da manutenção de faixas ou de pequenas áreas permanentes de vegetação espontânea nos terrenos de agricultura mais ou menos intensiva;
- acções de sensibilização e de acompanhamento de agricultores relativamente à conservação/protecção de ninhos em searas e fenos durante as ceifas;
- acções continuadas de protecção directa e intensiva de ninhos, suas posturas e ninhadas em locais de reconhecida importância ao nível regional ou nacional.
- realização de censos e monitorização da população.
Notas
A população portuguesa representa cerca de 13% da população europeia, excluídas as populações russas.
A população portuguesa representa cerca de 13% da população europeia, excluídas as populações russas.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Para uma História da Juventude em Portugal
O estudo do escutismo português revela raros precedentes de natureza historiográfica. Por isso, a montante da concreta investigação desse objecto, impõem-se a justificação de tal escolha e a explicitação da perspectiva científica utilizada na presente abordagem.
A opção pelo estudo do escutismo radica no pressuposto de que o conhecimento das estruturas e movimentos sociais relativos à juventude, como o escutismo, enriquecerão o quadro da História Social Contemporânea de Portugal, objectivo apriorístico da dissertação de mestrado que originou este artigo. E é a juventude categoria social ou objecto histórico pertinente?
Se aceitarmos que o processo de crescimento humano, cujo ponto de viragem é a puberdade, não se encontra somente determinado pela fisiologia da espécie, mas também por um processo social espacio-temporalmente variável, a resposta será necessariamente positiva. Assim sendo, da observação do condicionamento colectivo da criança e do jovem pela comunidade em que se inserem se poderão retirar elementos destinados tanto à caracterização de uma nova geração, quanto da sociedade que a envolve.
Os estudos de História da Juventude são uma realidade científica relativamente recente. Foram lateralmente aflorados, na década de sessenta do século XX, por Philippe Ariès, a propósito da sua investigação sobre a família. Até meados daquela década não se conheceu, no campo desta ou de outras ciências sociais, registo de estudos sobre a juventude enquanto entidade social, económica ou política. Na fase seminal compreendida entre 1960 e 1982, para além do destaque obtido no meio académico anglo-saxónico pelas obras de Edward Shorter e Joseph Kett, desenvolveu-se uma primeira vaga de estudos sociológicos e históriográficos sobre novas gerações em diferentes períodos, com ênfase nos mundos académicos germânico e francês. A obra do norte-americano John R. Gillis, Youth and History, foi o primeiro momento de conceptualização e síntese da recém-nascida área de estudos. Apenas por essa época o próprio termo “juventude” se vulgarizou na gíria académica ocidental, alargando-se a breve trecho à restante sociedade. A partir de 1982, ocorreu a pulverização e sectorialização dessas investigações à escala global, com maior incidência na Europa, Estados Unidos e Canadá. Na sequência daquelas, duas novas sínteses de conhecimento surgiram durante as décadas de oitenta e noventa, da autoria de Michael Mitterauer e de Giovanni Levi e Jean-Claude Schmitt. Até ao presente, o mais abrangente dos trabalhos realizados nesta área de estudo foi fruto do inquérito empreendido pela Comissão Internacional de História dos Movimentos e Estruturas Sociais, durante dois colóquios internacionais da especialidade, ocorridos em Montréal (1988) e Madrid (1990). Coligidos e editados os relatórios provenientes de todos os continentes do globo, deles resultou uma lata panorâmica sobre o corpus historiográfico respeitante à juventude.
Da leitura dos trabalhos acima referenciados, foi possível perceber o objecto juvenil como agregador de preocupações teóricas e abordagens metodológicas de vária natureza. Numa tentativa de sistematização foram identificados, no âmbito da História da Juventude, quatro tipos de estudos, geradores de outras tantas “sub-disciplinas”. Um primeiro, e o mais antigo, consubstanciou-se na investigação de instituições de educação da infância e juventude (escolas, asilos, organizações e associações, públicas e privadas), criadas e dirigidas por adultos. Numa segunda fase, apoiados no conhecimento entretanto adquirido, emergiram outros dois tipos de historiografia juvenil: um, atento às formas de condicionamento e envolvimento político da juventude, entendido como a faixa mais radical e mobilizável de um colectivo; outro, focado nas formas de associação espontânea nascidas e geridas no próprio seio juvenil. Por último, desenvolveu-se, a partir de final da década de oitenta, a (mais estrita) aproximação socio-histórica ao desenvolvimento de culturas e sub-culturas de interesse, num quadro social em que o termo “juventude” extrapolou o conceito etário original para dar lugar a uma categoria de contornos mais difusos e crescente protagonismo social.
E qual é, no momento, o estado da arte em Portugal?
in LUSITÂNIA SACRA XVI
A INTRODUÇÃO DO ESCUTISMO EM PORTUGAL
de ANA CLÁUDIA S. D. VICENTE
terça-feira, 18 de outubro de 2011
G&P WOC M16VN GBB
A primeira G&P WA com sistema de gás blow back M16VN (Estilo Guerra Vietname). Uma arma perfeita a condizer com qualquer reencenação da guerra do Vietname, dá um coice forte mas continua a proporcionar uma boa precisão e potência para o uso a grandes distâncias. Uma construção sólida com marcas realísticas.
in Redwolf Airsoft
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