Apesar de nem de longe as memórias terem acompanhado o desenvolvimento dos processadores, elas também contribuíram com sua parcela de desenvolvimento. Desde as primeiras memórias do início da década de 80, até às memórias produzidas actualmente, é usada a mesma estrutura básica formada por um condensador e um transístor para cada bit de dados. Foram porém, realizadas melhorias na forma de organização física e na forma de acesso, que permitiram melhorar consideravelmente a velocidade de acesso.
Também foi possível aumentar a velocidade de acesso aos dados depositados na memória através do aumento do barramento de dados. O computador pessoal original era capaz de ler apenas 8 bits por ciclo de relógio, enquanto um Pentium pode ler 64 bits por ciclo: 8 vezes mais.
Durante estas décadas, existiram várias tecnologias de memória, começando pelas memórias regulares, usadas nos XTs e alguns 286s, que evoluíram para as memórias FPM, usadas em computadores 386 e 486, em seguida para as memórias EDO, usadas nos últimos 486s e nos Pentium. Estas três primeiras tecnologias foram substituídas pelas memórias SDRAM, usadas pelos computadores com processadores Pentium e Pentium MMX e padrão a partir do Pentium II e K6-2.
Mas, mesmo as memórias SDRAM já chegaram ao seu limite. Seguiram-se as memórias DDR e Rambus.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
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