sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Como… Explorar a fotografia nocturna I

Edifícios iluminados

Luzes cintilantes
Usar uma abertura reduzida (de cerca de f/16) não só assegura uma maior nitidez desde o primeiro plano até ao plano do fundo, como também regista as luzes com um efeito cintilante, o que dá às fotografias um toque mágico.
 
Composições com impacto
Para retratar o melhor da cena que escolheu, e obter fotos com impacto, deve estudá-la atentamente antes de começar a fotografar. Verifique se existem partes da cena completamente mergulhadas na escuridão e sem detalhes e evite incluí-las no enquadramento. À medida que escurece, procure pormenores interessantes, que se destaquem quer pela iluminação, quer pela cor. Não receie utilizar o zoom para captar planos aproximados dessas áreas - utilize as distâncias focais mais longas da sua objectiva zoom ou aproxime-se fisicamente da área que pretende fotografar.
 
Bloqueio do espelho
Com exposiçõses longas, até o mais pequeno movimento pode fazer com que a câmara trema, o que pode comprometer a nitidez das suas imagens. Nesse sentido, até o movimento do espelho da sua reflex digital pode provocar fotos tremidas. Para o evitar, deve activar a função de bloqueio do espelho, disponível no menu da sua câmara.
 
Não toque na câmara!
Como já referimos, quando fotografa com tempos de exposição longos, até o mais leve toque na câmara, como o simples acto de premir o botão disparador, pode originar fotos tremidas e com falta de nitidez. Para evitar problemas, use um cabo disparador remoto ou, na ausência deste acessório, active o temporizador integrado na sua câmara. Esta função garante que o disparador só será efectivamente activado segundos depois de ter premido o botão.
 
Equilíbrio de brancos
Se usar o balanço de brancos automático, é possível que a sua câmara se confunda com os diversos tipos de iluminação dos cenários nocturnos. Para evitar dominantes de cor indesejadas, e garantir resultados consistentes, ajuste manualmente o equilíbrio de brancos através do menu; experimente a opção Nublado (6000K) para obter cores mais quentes (tornando-as mais alaranjadas) ou Tungsténio (3200K) para arrefecer ligeiramente os tons (fazendo-os parecer mais azulados). Se optar por fotografar em RAW pode ajustar estes parâmetros posteriormente, na fase de pós-produção.
 
Sensibilidade ISO ideal
A definição de sensibilidade ISO de que necessita depende do tipo de fotos nocturnas que vai captar. Se utilizar exposições lomgas para fotografar cenas de cidade à noite, deverá usar um tripé. Dessa forma, não precisa de utilizar velocidades de obturação rápidas (necessárias para fotografar com a câmara na mão) e pode manter a sensibilidade ISO o mais baixa possível (ISO 100), garantindo uma maior qualidade de imagem. Conseguirá manter os níveis de ruído baixos, o que lhe permite preservar o máximo de detalhes nas cenas nocturnas. Se fotografar sem tripé, irá precisar de aumentar a sensibilidade ISO (experimente ISO 1000 ou ISO 1600) para assegurar uma velocidade de obturação suficientemente rápida para captar imagens nítidas.
 
Fotografar pessoas
Na fotografia de paisagem, por exemplo, é usual evitar-se incluir pessoas no enquadramento. Contudo, no que toca à fotografia nocturna, a presença do elemento humano na composição pode ajudar a acrescentar mais interesse e vida às cenas. Se as pessoas estiverem imóveis, use-as como silhuetas para dar um ponto de destaque à imagem. No caso de estarem em movimento, utilize um tempo de exposição longo, de cerca de 1/4 a 1/2 de segundo, para que pareçam "criativamente" arrastadas ou desfocadas pelo movimento.
in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Placas mãe - Interfaces de Disco

Em placas mais antigas, as interfaces IDE e de drives de disquetes, assim com as portas paralelas e de impressora, fazem parte de uma placa chamada Super-IDE, que era conectada a um slot disponível da placa mãe. Existiram vários modelos dessas plaquinhas. Alguns traziam apenas uma interface IDE, outros traziam duas. Existiam placas que utilizam um slot ISA, outras que utilizam um slot VLB, e assim por diante.

Usar uma placa separada, para prover recursos de que todo mundo precisa, só servia para aumentar o preço dos computadores, e trazer problemas de mal contacto. Por isso, a partir do final da era 486, estas portas passaram a vir integradas à própria placa mãe, dispensando o uso de qualquer outro acessório. (Cada interface IDE localizada na placa mãe, permite a conexão de dois discos rígidos, drives de CD-ROM, Zip drives ou de qualquer outro dispositivo IDE. Como temos duas portas por placa, podemos conectar até 4 dispositivos IDE. A controladora de disquetes permite a instalação de até dois drives e, apesar de uma das portas de série ser ocupada pelo rato, ainda nos resta mais uma para a conexão de um modem externo ou qualquer outro dispositivo série. Apesar de termos apenas uma porta de impressora, podemos compartilhá-la entre vários dispositivos através de um comutador, um dispositivo simples, que permite o encaixe de 2 ou 3 dispositivos numa única porta, tendo uma chave que permite alternar entre um e outro.
Geralmente, as portas disponíveis na própria placa mãe são suficientes, mas, se mesmo assim você precisar de mais portas, poderá apelar para as velhas placas Super-IDE.

Para conectar discos rígidos e drives de disquetes à placa mãe, usamos cabos Flat. Os cabos destinados aos discos rígidos possuem 40 vias, enquanto que os para drives de disquetes possuem apenas 32 vias, além de possuírem um trançamento em sua extremidade, que torna os dois cabos inconfundíveis. Cada cabo possui três conectores, sendo que um se destina à ligação na placa mãe e os outros dois permitem a conexão de dois discos em cada interface. Os discos rígidos e interfaces UDMA 66 utilizam um cabo IDE de 80 vias, onde 40 são usados para transportar dados e 40 funcionam como fios terra, atenuando as interferências. Apesar dos cabos IDE de 40 vias tradicionais funcionarem em Interfaces IDE UDMA 66, o seu uso prejudica o desempenho da porta, já que estes cabos antigos não são adequados para transferências de dados a mais de 33 MB/s.
Existem também cabos IDE com apenas 2 conectores (neste caso permitindo o uso de apenas um disco rígido), e cabos para drives de disquetes com 4 conectores além do da placa mãe, sendo 2 para drives de 3.5” e 2 para drives de 5.25”. Neste caso, apesar do número maior de encaixes, continua existindo a limitação de 2 drives de disquete por porta.

Os cabos IDE, o cabo para o drive de disquetes, assim como os cabos de série e paralelo (no caso das placas mãe AT) vem junto com a placa mãe, apesar de algumas lojas também venderem cabos avulsos.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Nós e amarras XIII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
NÓ DE BOCA DE SACO
 
Também conhecido como “Nó de Bagagem de Marinheiro”.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Plecotus auritus, Morcego-orelhudo-castanho

Taxonomia
Mammalia, Chiroptera, Vespertilionidae.
 
Tipo de ocorrência
Residente.
 
Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE . DD Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendência de declínio. 
 
Distribuição  
Esta espécie distribui-se do centro da Escandinávia ao Mediterrâneo. Verifica-se ainda uma ocorrência descontínua na Ásia, com populações na Mongólia, Sibéria, China e Japão (Entwistle 1999).

Em Portugal, parece ser pouco abundante, diminuindo o número de registos de norte para sul (Palmeirim et al. 1999). Não foi ainda encontrada no Algarve.
 
População
Na Europa, a espécie é mais abundante no Norte que nos países do Sul (Entwistle 1999). Existem evidências de declínios locais na Holanda e prováveis declínios históricos na Escócia (Entwistle 1999).

O tamanho e a tendência da população são desconhecidos em Portugal.
 
Habitat  
O morcego-orelhudo-castanho é uma espécie florestal associada a floresta de folhosas bem desenvolvidas. Utiliza principalmente cavidades em árvores e edifícios durante a época de criação (Swift & Racey 1983, Fuhrmann & Seitz 1992).

Durante o Inverno, utiliza ainda abrigos subterrâneos (Entwistle 1999). Parece caçar em áreas florestais, utilizando também estruturas lineares da paisagem, como zonas limítrofes de florestas ou galerias ripícolas (Fuhrmann & Seitz 1992).
 
Factores de Ameaça  
A diminuição das florestas de folhosas bem desenvolvidas, com redução das áreas de alimentação e da disponibilidade de abrigos (pela eliminação de árvores antigas com cavidades), influencia negativamente esta espécie.

O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado causar a diminuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de insectos contaminados.

Sendo uma espécie de voo baixo, encontra-se sujeita a mortalidade por atropelamento.
 
Medidas de Conservação
Dada a reduzida informação que existe sobre esta espécie no país, a sua conservação depende do desenvolvimento de acções de investigação para melhorar o conhecimento da distribuição, do efectivo e das tendências populacionais, que permitam avaliar a situação da espécie e planear medidas de conservação.

No entanto, a correcta gestão das zonas florestais de folhosas, com a preservação de árvores antigas, é essencial para a preservação desta espécie. Deve ser considerada a possibilidade de instalar caixas-abrigo em áreas de habitat favorável mas que não disponham de árvores com cavidades.

A racionalização do uso de pesticidas e a realização de acções de sensibilização poderão também beneficiar esta espécie.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Systema PTW Professional Training Weapon M4A1 Mad Max Evolution

Marca SYSTEMA
Código do Produto NM4A1-MADMAX-E
Hop-Up Ajustável
Peso 3,507 kg
Comprimento 870 mm
Capacidade 120 bb's
Potência 460 fps
Tamanho da Bateria 14.8 lipo grande tami
Modo de Tiro Semi-automático, Automático

A última Systema PTW - A chocante Madmax, com uma velocidade extremamente alta e um grande ritmo do disparo! 460++ FPS.

Nesta altura a Systema lançou no mercado um produto que acreditou dominar o fisicamente impossível, deixem-nos apresentar-lhes a "MAD MAX".

O tiro de precisão requere uma trajectória parabólica de órbita suave, uma maior distância de voo é alcançada quando o HOP combina com a potência.

Alta potência comprova um avanço na tecnologia. Deixem-nos apresentar os componentes da "Madmax':

  • Mola MAD MAX Exclusive M170
  • O-Ring para cilindro de aço MAD MAX Exclusive
  • Graxa para melhorar a selagem do ar e à prova de calor MAD MAX Exclusive
  • Gear Box Palnetary com "capacidade de engrenagem" MAD MAX Exclusive
  • Motor tipo 7512 (bem como o punho exclusivo tipo Motor 7512) MAD MAX Exclusive
  • Bateria Lipo Mad Max Exclusive Lithium Polymer 14.8V / 1400mAh 25C
O material da mola usada na nossa P.T.W. que é a SAE9254 foi desenvolvido especificamente para a mola da válvula, e é o material de maior confiança para uso numa AEG como a nossa MAD MAX, condicionámos a utilização da mola com o nosso processo de tiro duplo para assegurar um produto de maior resistência à utilização.

A lubrificação do Cilindro é um problema importante com o objectivo de maximizar a velocidade de disparo. Geralmente, é utilizada a graxa baseada em fluorine, no entanto existem vários aspectos que são desconhecidos sobre este produto. A Systema vende a graxa do Cilindro para o público em geral, eles formularam a graxa com um pouco mais de viscosidade para ser utilizada em vários tipos de cilindros. No entanto, para a série MAD MAX a Systema criou um graxa especial de baixa viscosidade exclusivamente para este produto.

Podem existir clientes que pensam que todas as graxas são o mesmo, no entanto não é o caso.

A Gear Box MAD MAX Exclusive contraria a aparência compacta, a extremamente durável e de alta performance Gear Box Planetary da P.T.W. foi afinada para a MAD MAX. A mola usada na MAD MAX é inigualável em termos de carga.

Bateria Mad Max Exclusive Lithium Polymer 14.8V / 1400mAh 25C -  O exclusivo motor tipo 7512 da Mad Max é superior no torque de arranque, no entanto é ligeiramente fraco no número de rotações em comparação com o motor tipo 7511.

A Systema desenvolveu uma nova bateria que dramaticamente aumenta a voltagem fazendo crescer o número de rotações.

Esta bateria é capaz de confortavelmente suportar um carregador inteiro em fogo automático sem qualquer problema.

Existem muitos utilizadores já familiarizados com os benefícios de utilizar baterias LiPo; tais como serem leves, não terem capacidades de auto-descarga, não tererem efeitos de memória, utilizáveis com as cargas recomendadas, e assim sucessivamente. O prazer de disparar utilizando esta bateria deixá-lo-á chocado e na expectativa.

A resposta do gatilho na P.T.W. em modo semi-automático tem já uma reacção de grande velocidade; no entanto no que toca à MAD MAX, a Systema recomenda altamente experimentar a sensação de disparar em rajadas curtas no modo automático.

Durante o teste da Systema descobrimos que; com uma bateria totalmente carregada 400 tiros de fogo intermitente não vão produzir qualquer falha.

Com a MAD MAX ultrapassando a velocidade geral da SUPER MAX (24 tiros por segundo) usando a mola M170, isto merece realmente o nome "MAD".

Nota: Os fps referidos são apenas para referência, os resultados actuais podem variar de acordo com as especificidades de cada equipamento.


in


sábado, 24 de novembro de 2012

A Pesca

As palavras do Senhor: "os farei pescadores de homens", produziram entre certas pessoas que responderam ao chamamento, duas atitudes diferentes: A industrialização da pesca, e o cultivo dos peixes. Cada uma destas duas atitudes tem umas ideias, conceitos, óptica, meios, finalidade distintos. Evidentemente, o movimento dos Cursilhos de Cristandade responde, corresponde, Tenta e não poucas vezes consegue ser fiel à segunda maneira: O cultivo dos peixes.

A INDUSTRIALIZAÇÃO DA PESCA O CULTIVO DOS PEIXES
Óptica do industrial: O rendimento, a ganância, o proveito Óptica do cultivador: O cultivo, o cultivado
Comentário dos que industrializam: ProduzemComentário dos cultivadores: brincam
Objectivo: Servir-se da pescabjectivo: Ao serviço do peixe
Slogan: "Somos os melhores na indústria da pesca"Slogan: "Somos peixes em piscicultura"

Finalidade: A sua captura• Que sejam manejáveisFinalidade: Não a sua captura, mas sim a sua identidad, a sua liberdade, a sua proximidade• Que estejam vivos

• Que sejam sacrificados
• Que sejam felizes

• Que estejam comprometidos
• Que se sintam livres

Meta: Vê-los pescados (Sem eficácia, não há nada)Meta: Vê-los vivos e jogando (somos amigos)
Métodos para a sua: Captura, Conservação, Proveito

• Medo: Morte, inferno
• Anzol: Tertúlia, deposto, cultura
• Dinamite: a má
• Golpe: Desgraça
• Arpão: Circunstância
• Rede: Missão
• Cursilhos, exercícios espirituais: Potera, nansa, palangres

Conservação e proveito:
• Congelado
• Secado: Prensado, sem cabeça, barbatanas, cauda (sem defesas). Sem partes afiadas
• Conservado: Azeite (Tertúlia pia, liturgia), Vinagre (rebeldia, contestação, política)
• Preservado: Combinação de um ácido com uma base
Métodos que fazem desnecessária a sua Captura, Conservação, Proveito
• Climatizar um braço de mar por calor humano e sempre acudir alegres, tristes, gloriosos (é a vida)
• Que estejam como um peixe na água
• Que tomem consciência da sua identidade, possibilidade, plena realização
• Peixes vivos com as suas guelras e com as suas espinhas, e em liberdade
• Não cristalizados
Em tanques, por luxo
Em aquários, por curiosidade
Em viveiros, por alimento
Em delfinário, por entretenimento
Métodos que fazem desnecessária a sua Captura, Conservação, Proveito

• Climatizar um braço de mar por calor humano e sempre acudir alegres, tristes, gloriosos (é a vida)
• Que estejam como um peixe na água
• Que tomem consciência da sua identidade, possibilidade, plena realização
• Peixes vivos com as suas guelras e com as suas espinhas, e em liberdade
• Não cristalizados
Em tanques, por luxo
Em aquários, por curiosidade
Em viveiros, por alimento
Estão convencidos de que praticamEstão convencidos do que praticam
Á caça de personagensEm busca de pessoas
Ao que pode chegar: A encarregado de armazémAo que se pode chegar: A ser protagonista do cristianismo na sua realidade

© Eduardo Bonnín

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
documentos@feba.info
www.feba.info
Mateo Enrique Lladó 3_1ºA y 2ºB - E-07002 Palma de Mallorca - Spain


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

28ª Feira do Livro

Foi inaugurada hoje na Biblioteca Municipal de Grândola, a 28ª Feira do Livro.

O acto iniciou-se com a abertura da Exposição "Al Berto - Poeta de Sines, Homem do Mundo", com algumas palavras da vereadora da Cultura e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Grândola, Dra. Graça Nunes, a que se seguiram algumas palavras sobre o poeta Al Berto proferidas pelos coordenadores da exposição do Centro Cultural Emmerico Nunes, José Mouro e Paulo Correia.


Como… Explorar a fotografia nocturna

Viva mais a noite e aproveita as nossas técnicas para captar as melhores fotos nocturnas e dar brilho especial aos locais que visitar durante as férias.

As luzes da noite têm um encanto especial e, em tempo de férias, os finais de tarde convidam a sair e a ficar até tarde. Para tirar o máximo proveito dessas saídas, nada melhor do que fazer-se acompanhar do seu equipamento fotográfico. Nós apresentamos-lhe as definições e técnicas apropriadas para captar fotos nocturnas espantosas.

Começamos com dicas básicas e fundamentais sobre a preparação da sua reflex digital. Depois, mostramos-lhe a melhor forma de fotografar edifícios à noite, para que possa captar o encanto das cidades e locais que visitar. Por fim, explicamos como obter efeitos criativos com a iluminação nocturna e como explorar as potencialidades dos rastos de luz.
De que está à espera? Avance para a escuridão e deixe-se envolver.
Equipamento e definições
Máxima qualidade
Para obter as melhores imagens nocturnas há que fotografar na melhor qualidade de imagem, ou seja, em RAW. O formato RAW permite-lhe registar o máximo de informação, o que lhe dá mais liberdade para depois melhorar as fotos num software de conversão RAW, como por exemplo o Adobe Camera Raw. Fotografar cenas nocturnas neste formato trará grandes vantagens, já que lhe oferece mais opções para fazer ajustes da temperatura de cor (balanço de brancos) das exposições, sendo que pode clarear ou escurecer as imagens com maior precisão.
Mais nitidez com um tripé
Fotografar à noite significa, obviamente, que há menos luz. Assim sendo, obterá tempos de exposição mais longos - entre um e 30 segundos -, o que torna impossível captar imagens nítidas se fotografar com a câmara na mão.

A utilização de um tripé estável torna-se, por isso, indispensável.

Assegure-se de que o seu tripé está montado correctamente e firme. Pode acabar com imagens menos nítidas por não ter verificado a estabilidade do tripé. Se necessário, pendure a bolsa ou mochila da câmara no gancho da parte inferior da coluna central. Não se apoie no tripé quando fotografa com tempos de exposição longos, já que o mais pequeno movimento pode resultar em fotos tremidas.
Planear a sessão
Antes de se aventurar na noite e de começar a fotografar, convém planear com antecedência o local para onde vai fazê-lo - irá poupar tempo posteriormente. Para escolher os locais com maior potencialidade, visite os melhores pontos da cidade que quer registar e tente encontrar as luzes e os exemplos de arquitectura mais interessantes.

Se estiver interessado em fotografar rastos de luz de automóveis, procure saber quais as estradas mais movimentadas, qual a hora de maior intensidade de tráfego, e qual o melhor (e mais seguro) ponto a partir do qual pode fotografar. Visite galerias online para se inspirar e ver como lidaram outros fotógrafos com as luzes nocturnas da cidade.

A objectiva certa
Use uma objectiva grande-angular para incluir no enquadramento uma extensão grande da cena.

Este tipo de objectivas também permite maximizar a profundidade de campo - com aberturas pequenas, como f/11 ou f/22, todos os planos da imagem ficarão nítidos. Não se esqueça de usar um pára-sol para reduzir o reflexo causado pelas luzes circundantes.
A melhor abertura
Por norma, as objectivas oferecem o seu melhor desempenho com aberturas entre f/8 e f/16 - faça fotos de teste para se certificar. Nem mesmo as objectivas de gamas profissionais produzem os melhores resultados quando usadas na abertura máxima ou mínima. Ao usar as aberturas intermédias aumentará as hipóteses de captar imagens mais nítidas e com melhor definição.

Fotografar em modo Manual
Para controlar as exposições, o melhor é fotografar em modo Manual. Assim, pode escolher a melhor abertura e a velocidade de obturação mais adequada para a sua imagem nocturna. Comece por compor e focar a imagem, escolha uma abertura de cerca de f/16 e ajuste o tempo de exposição (o indicador do fotómetro deverá estar no centro da escala de exposição apresentada no visor ou no ecrã). Registe algumas imagens e avalie-as no LCD. Lembre-se que isso é o que a sua câmara considera a melhor exposição, por isso avalie o histograma e, caso as fotos lhe pareçam demasiado claras, subexponha-as em um ou dois stops para escurecê-las.
in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Placas mãe - Encaixes para os módulos de memória

O uso de módulos de memória, na forma de módulos de 30, 72 e 168 vias, realmente facilita muito nossa vida. Na época dos computadores XT e 286, os chips de memória tinham que ser encaixados na placa mãe um a um, o que dava um trabalho enorme. Já um módulo de memória, pode ser encaixado sem dificuldade em poucos segundos.

Os módulos de 30 e 72 vias já caíram em desuso há um bom tempo. Seguiram-se os módulos de 168 vias, de memórias SDRAM (e alguns poucos de memoras VC-SDRAM), assim como módulos de memórias Rambus. Actualmente as placas mãe, suportam também memórias DDR-SDRAM.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Nós e amarras XII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
 

VOLTA REDONDA COM COTES
 
Útil para que se fixe um cabo à uma estaca.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Circaetus gallicus, Águia-cobreira

Taxonomia
Aves, Accipitriformes, Accipitridae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
QUASE AMEAÇADA . NT* (D)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (que se admite poder ser inferior a 1.000 indivíduos maturos). Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa das regiões vizinhas e por não ser de esperar que essa imigração possa vir a diminuir.

Distribuição
De distribuição predominante Paleárctica, a águia-cobreira ocorre como nidificante no Noroeste de África, nos países mediterrânicos e do Leste da Europa, e estende-se ainda pela Rússia europeia, Iraque, Irão, Cazaquistão até à Mongólia, Índia e arquipélago de Sonda (del Hoyo et al. 1994). Grande parte destas populações migram para a África tropical, numa faixa desde o Senegal até ao Sudão e Etiópia, mas as orientais invernam no subcontinente indiano, cuja população é residente, tal como as das ilhas Sonda (de Lombok a Timor) (del Hoyo et al. 1994).

Em Portugal, distribui-se por uma grande parte do território nacional. Ocorre de modo mais contínuo no Algarve (nas serras), Alentejo, Ribatejo, Beiras interiores e, mais irregularmente, em Trás-os-Montes, Minho, Beira Litoral e Estremadura (ICN dados não publicados).

A comparação entre os atlas nacionais (Rufino 1989 e ICN dados não publicados), sugere que a sua área de distribuição esteja estável, ou em ligeira expansão, nomeadamente no Noroeste do país (Palma et al. 1999a) e, possivelmente, na Beira Litoral (e.g. na faixa costeira).

População
As populações mais importantes estarão localizadas no Alto Alentejo e nas serras algarvias e alentejanas, em montados de sobro e sobreirais de Quercus suber, onde se atingem densidades da ordem dos 2,6-5 casais/100 km2 (Onofre et al. 1999) e 3,3 casais/100 km2 (Pereira 1993). De acordo com as estimativas que têm sido feitas para a espécie, a sua população nacional estará compreendida entre 250 e 600 casais (Palma et al. 1999a, Hagemeijer & Blair 1997, BirdLife International/European Bird Census Council 2000, BirdLife International 2004).

A nível europeu a espécie é considerada como Rara, provisoriamente, apresentando provavelmente um ligeiro declínio (BirdLife International 2004). Em Espanha tem o estatuto de Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004) e, embora se desconheçam as tendências recentes da espécie nesse país, a sua área de distribuição está estável ou localmente em aumento (Mañosa 2003). Admitiu-se assim um risco de extinção em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.

Habitat
No Sul, o habitat da águia-cobreira é constituído principalmente por montados e bosques de sobro Q. suber e de azinho Q. rotundifolia e matagais arborizados (Pereira 1993, Palma et al. 1999a, Onofre N dados não publicados). No Centro e Norte, ocorre predominantemente em áreas onde o coberto florestal forma manchas de maior dimensão, dando preferência ao pinhal (Pinus pinaster) para nidificar, tanto nas zonas planas das extensas matas nacionais litorais, como nas zonas serranas (Silva 1998, Onofre et al. 1999). Nas zonas escassamente arborizadas ou não ocorre de todo ou aparece em muito baixas densidade - 0,5 casais/100 km2 (Onofre 1996, Onofre et al. 1999), e é pouco tolerante a espaços demasiado fragmentados e com grande presença humana.

Mesmo nas zonas bastante florestadas, a águia-cobreira necessita de áreas abertas para caçar as suas presas preferidas e quase exclusivas - as serpentes -, áreas estas que poderão distar vários quilómetros do local do ninho (Onofre N dados não publicados).

Factores de Ameaça
A redução da área de pinhal, devido a corte ou a fogos florestais e consequente reconversão de vastas áreas para eucaliptal deve ser o factor de ameaça com maior relevância no Centro e Norte do país. No Sul, e em particular nas serras algarvias, os incêndios que nos últimos anos têm devastado milhares de hectares de habitat florestal parecem ser a causa principal para a forte rarefacção actual da espécie (L Palma, com. pess.).

Nos montados, as podas severas de áreas extensas e o corte e a rarefacção de pinheiros-bravos de grande porte são causa de degradação ou eliminação do seu substrato de nidificação, desestabilizando os casais e aumentando o insucesso reprodutor ao privarem estas águias de pernadas fortes e amplas que impeçam a queda de ninhos (Onofre N dados não publicados).

Outras alterações de habitat, como a intensificação agro-pecuária, que implica despedrega, rotações mais intensas das culturas, irrigação e constituição de densos cobertos forrageiros, ou a reconversão de olivais e pomares velhos, afectam não só a disponibilidade das suas presas preferenciais como a sua acessibilidade por parte desta ave de rapina.

A mortalidade nas linhas de transporte de energia é bastante elevada (SPEA/QUERCUS 2005), ignorando-se o seu real impacto na demografia da espécie em Portugal.

Outros perigos decorrem do abate, por caçadores pouco sensibilizados e esclarecidos, da destruição e roubo de ninhos (nomeadamente durante as operações de descortiçamento ou de poda).

Medidas de Conservação
Nos montados do Sul do país, nas áreas mais importantes de ocorrência da espécie, deveriam ser seguidas regras mínimas de conservação da qualidade do habitat, nomeadamente:
  • ordenamento das podas (tanto na intensidade como na extensão e ordenamento no espaço);
  • condicionamento das plantações de elevada densidade de eucalipto ou pinheiro nos espaços abertos adjacentes ou existentes no seio de áreas de montado;
  • imposição de limites à densidade de plantação nas acções de adensamento/beneficiação ou de arborização, mesmo com sobreiro ou azinheira;
  • manutenção de alguns pinheiros-bravos grandes por unidade de área (e.g. >5 árvores/km2);
Para as regiões centro e norte e nas serras do sul, e à semelhança do proposto para outras aves de rapina de ecologia florestal, as medidas de conservação para esta espécie prendem-se com as políticas florestais de reordenamento, gestão e repovoamento florestal e de prevenção de incêndios. Interessa promover espaços florestais diversificados, tanto ao nível dos cobertos arbóreos como de outros, e prevenir a ocorrência dos grandes incêndios florestais Adicionalmente, os manuais de boas práticas florestais deveriam incluir medidas com vista à conservação de habitat das aves de rapina e de outros valores naturais.

Para além da conservação do habitat florestal, importa também conservar o habitat de caça desta espécie, nomeadamente através da divulgação das Medidas Agro-Ambientais apropriadas e da generalização do seu recurso.

A conservação desta espécie beneficiaria com o desenvolvimento de campanhas de sensibilização relativamente à conservação das aves de rapina, quanto ao património que representam, os seus hábitos e o papel que desempenham nas cadeias tróficas.

Importa também aumentar a eficácia na fiscalização e o agravamento das sanções de actos ilegais, como o abate, a destruição e pilhagem de ninhos desta e de outras espécies praticados por entidades, agentes e outros intervenientes nas actividades venatória e agro-florestais.

A correcção e sinalização de linhas aéreas de transporte de energia terá também efeitos positivos na conservação desta espécie.

À semelhança das restantes espécies de rapinas florestais, deverão ser realizados censos periódicos ou programas de monitorização.

Notas
Ocorre um escasso número de indivíduos durante o Inverno (Onofre 1998b). A espécie é também registada durante as migrações outonais em Sagres (Tomé et al. 1998).

in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Umarex H&K UMP (Versão de Competição) - Licenciada pela Umarex

Marca Umarex
Código do Produto ST-AEG-13
Hop-Up Ajustável
Peso 2,230 kg
Comprimento 690 mm
Capacidade 450 bb's
Potência 350 fps
Modo de tiro semi-automático, automático
  • 1/1 Scale High Power Assembled Electric Powered Airsoft AEG
  • Fuste em fibra de nylon com rail inferior para instalação de muitos acessórios, como punho dianteiro ou lanterna
  • Coronha UMP dobrável
  • Bateria stick AK 8.4v



 in 

sábado, 17 de novembro de 2012

Os Cursilhos sem estrear?

Comunicação do Secretariado de Maiorca ao IV Encontro Mundial de Dirigentes de Cursilhos de Cristandade

INTRODUÇÃO

É provável que tanto a presente comunicação, como o seu título, estranhe a mais de dois, mas aos que temos estado no Movimento dos Cursilhos, ou melhor dizendo, aos que temos vivido, sempre que temos podido, ocupados e preocupados com a sua existência desde o seu início e temos continuado neles até hoje, entendemos que nos obriga em consciência a não nos calarmos e a dizer uma vez mais ante o mundo - como fizemos já quando publicámos o “Manifesto”- que o Movimento dos Cursilhos, está por estrear.

Entendemos que temos de dizê-lo e proclamá-lo aos quatro ventos, para que se inteirem bem os que, sem dúvida crendo fazer um obséquio a Deus e aos Cursilhos, se dedicam a distorcê-los, a mutilá-los, a desvirtuá-los, a modifica-los e a torcer o seu rumo, talvez sem haver-se preocupado a pensar para que servem, que de novo apresentam e causam e que encargo estão chamados a desempenhar.

E estão sem estrear, não porque não tenha havido gente que tenha dedicado e talvez consumido as suas horas, o seu tempo e a sua vida para intentar dar-lhes vida, para que viveram, pois como é sabido somente vivem as obras que conseguem que haja pessoas dispostas a desviver-se para que vivam, senão estão por estrear pela mesma razão que também o estavam à vista das pessoas inquietas, e nós o somos muito, o Mandamento Novo, o Pai Nosso, e as Bem-aventuranças.

E isto sucede assim, porque nos dói que os cristãos estejam demasiado habituados à existência de tudo o que nos chegou através da Igreja e tendemos a desconhecer ou a esquecer a maravilha que é a sua simples subsistência. Se diria que o que brotou e partiu da vida terrestre de Jesus Cristo o vêm suportando os cristãos, como se se tratasse de uma herança pesada e exigente, humanamente impossível, sem ver a esplêndida tarefa plena, assombrosa, indelével, paradóxica e única a que nos vai conduzindo o nosso viver, quando admitimos que Cristo é a verdade, e que Ele mesmo se fez caminho para que os homens tivessem acesso à vida autêntica. Ao dizer que os Cursilhos estão por realizar, não esquecemos o conseguido graças a eles, expressado por meio de pessoas e feitos que são um indício claro e real do que se conseguiria se a sua finalidade se realizasse com mais precisão, decisão e convicção.

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
documentos@feba.info
Mateo Enrique Lladó 3_1ºA y 2ºB - E-07002 Palma de Mallorca - Spain
 
 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Guia para melhor... Retrato

Posicionar o assunto

À medida que desenvolve a sua técnica de composição e confiança, seja criativo e faça experiências. O retrato é o campo ideal para treinar, visto que é relativamente fácil mover-se em redor do modelo e posicioná-lo como quiser, criando composições variadas.

Não tenha receio de fazer enquadramentos fechados e invulgares, como o corte do cimo da cabeça, que ajudarão a concentrar a atenção no rosto. Use o espaço em seu proveito - já falámos sobre como evitar o "espaço morto", mas não terá de fazê-lo sempre. O segredo é usar essas áreas livres para dar mais intensidade à imagem - na foto ao lado, a área à direita dá espaço para a imagem "respirar" e prende a etnção na onda de cabelo e emoldura o rosto.


Uso criativo das cores

O uso criativo da cor é uma útil ferramenta de composição. Modelos com roupas ou acessórios de cor forte, como o vermelho, destacam-se bastante, e até um simples toque de vermelho ou laranja na composição de qualquer imagem atrai o espectador, especialmente se o assunto tiver uma cor fria. Os planos de fundo coloridos são eficazes, e o uso de cores complementares ou opostas dá impacto às fotos.

in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Placas mãe - Cache L2

O cache começou a ser utilizado a partir dos computadores 386. Inicialmente o cache fazia parte da placa mãe, sendo formado por alguns chips soldados a ela. A partir do 486, tivemos uma pequena quantidade de cache integrada ao próprio núcleo do processador, mas, continuamos usando cache na placa mãe. Tivemos então a distinção entre o cache L1 integrado no processador e o cache L2 que fazia parte da placa mãe.

Com o avanço das técnicas de produção, os processadores passaram a utilizar multiplicadores cada vez maiores, fazendo com que o cache L2 integrado à placa mãe fosse tornando-se cada vez mais ineficiente, já que ele trabalhava a 66 ou a 100 MHz, na mesma frequência da placa mãe, enquanto o processador operava a uma frequência muito maior.

Tivemos então a segunda mudança da história do cache: integrar também o cache L2 no processador, o que permite manter o cache funcionando sempre a metade da frequência do processador (como no Pentium II) ou mesmo integrar cache capaz de acompanhar a frequência do processador (como no Celeron com cache ou no Pentium III Coppermine).
Como já temos cache em quantidade e velocidade suficiente integrado ao processador, não é mais preciso integra-lo na placa mãe. Com exceão das placas mãe socket 7, usadas em conjunto com o K6-2, K6-3 e processadores socket 7 antigos, nenhum modelo de placa mãe vendido actualmente trás cache L2.

Porém, há dois ou três anos atrás, na época dos Pentium MMX’s e K6’s o cenário era bem diferente. Ninguém pensava em comprar uma placa mãe que não trouxesse pelo menos 512 KB de cache L2.

Algumas placas mãe um pouco mais antigas, não vêm com cache algum, trazendo no seu lugar, um encaixe para um módulo COAST (Cache On a Stick). Neste caso, o módulo de memória cache deve ser adquirido separadamente. Os módulos COAST são difíceis de encontrar e razoavelmente caros.
Apesar de não serem mais fabricadas placas mãe com socket's para módulos COAST, é bem possível que se depare com uma ao mexer num computador um pouco mais antigo.

Existem também, casos de placas mãe com chips falsos de cache. Ao invés de módulos de
memória cache, temos soldados na placa mãe encapsulamentos ocos, com a inscrição “Write Back” em baixo relevo. Durante o POST, o suposto cache é também identificado como “Write Back”, apesar de não existir cache algum.

Este tipo de golpe foi muito utilizado em placas mãe mais baratas, principalmente as fabricadas entre 94 e 97. Para reconhecer uma placa mãe deste tipo, basta verificar se existe a inscrição “Write Back” estampada nos módulos de cache ou se o cache é identificado como “Write Back” na tela de relatório do POST.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nós e amarras XI

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:



VOLTA SOBRE CABO
 

Bastante útil quando se deseja unir dois cabos pelos seus seios.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Pipistrellus maderensis, Morcego da Madeira

Taxonomia
Mammalia, Chiroptera, Vespertilionidae.
 
Tipo de ocorrência
Açores: Residente. Endémica da Macaronésia.
Madeira: Residente. Endémica da Macaronésia.
 
Classificação
Açores: CRITICAMENTE EM PERIGO . CR
Fundamentação: A espécie tem área de ocupação e extensão de ocorrência reduzidas (inferiores a 257 km2, área das ilhas em que foi observada) e fragmentação elevada; admite-se um declínio continuado da qualidade do habitat. A sua população é muito pequena (inferior a 250 indivíduos), tendo as maiores subpopulações poucas centenas ou mesmo apenas algumas dezenas de indivíduos.

Madeira: CRITICAMENTE EM PERIGO . CR
Fundamentação: A espécie tem área de ocupação e extensão de ocorrência reduzidas (inferior aos 796 km2 do arquipélago) e fragmentação elevada; admite-se um declínio continuado da qualidade do habitat. A população é muito pequena (inferior a 1.000 indivíduos maduros), dividida em duas subpopulações, está geograficamente isolada e não se conhece a tendência populacional.
 
Distribuição
Trata-se de uma espécie endémica da Macaronésia e tem uma distribuição muito restrita existindo na Madeira, Porto Santo (Rainho & Palmeirim 2002) e em quatro ilhas das Canárias . Tenerife, La Gomera, La Palma e El Hierro (Fajardo & Benzal 1999).
Nos Açores foram encontrados indivíduos do género Pipistrellus nas ilhas de Santa Maria, S. Jorge, Graciosa, Flores e Corvo (Skiba 1996, Rainho et al. 2002, D Trujillo com. pess.). D Trujillo (com. pess.) identificou os exemplares que capturou em Santa Maria como pertencendo a P. maderensis. No entanto, não se sabe se todas as ilhas são ocupadas pela mesma espécie.
 
População
A população da Madeira desta espécie deverá incluir menos de um milhar de indivíduos, ainda que os dados disponíveis para esta estimativa sejam muito limitados.

São também insuficientes para avaliar quaisquer tendências populacionais no arquipélago.
Nos Açores é pouco abundante, em particular na ilha do Corvo. Tendo em conta a pequena área das ilhas, pode-se afirmar que o número total de indivíduos de Pipistrellus nos Açores é extremamente reduzido, provavelmente inferior a três centenas.
 
Habitat
Abriga-se em fendas nas rochas e em edifícios (Trujillo 1991). Caça em praticamente todos os tipos de habitats, sendo relativamente abundante em biótopos florestais, agrícolas e urbanos. Caça frequentemente em torno da iluminação pública (Trujillo 1991, Rainho & Palmeirim 2002).
 
Factores de Ameaça
O isolamento geográfico a que a espécie está sujeita torna-a particularmente vulnerável a factores de ameaça. No caso dos Açores esta situação é agravada pelas dimensões muito reduzidas das populações das poucas ilhas em que ocorre.
 
No caso de populações tão reduzidas até mesmo catástrofes naturais (e.g. tempestades) podem extinguir a população.
 
Os factores de ameaça incluem a perturbação de colónias, a alteração e destruição de abrigos (e.g. recuperação descuidada de edifícios) e a destruição dos habitats de alimentação.

A iluminação pública com lâmpadas de mercúrio, capazes de atrair os insectos (e assim constituírem locais de alimentação) está a ser substituída com a colocação de lâmpadas de sódio, energeticamente mais eficientes. Esta alteração reduz a concentração do alimento em pontos específicos e pode afectar a espécie.

O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado que pode causar a diminuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de insectos contaminados.
 
Medidas de Conservação
Sendo uma espécie pouco conhecida no nosso país, a definição de medidas de conservação requer a realização de estudos para um melhor conhecimento da distribuição, do efectivo e das tendências populacionais. Deverá também ser implementado um programa de monitorização destas populações, particularmente nos Açores.
 
A substituição das lâmpadas da iluminação pública por lâmpadas energeticamente eficientes deverá ser ponderada e sujeita a planeamento.
 
Tal como para os restantes morcegos a racionalização do uso de pesticidas e acções de sensibilização poderão beneficiar esta espécie.
 
in Livro Vermelho dos Vertebrados