Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Physeteridae.
Tipo de ocorrência
Açores e Madeira: Apesar de os indivíduos estarem presentes durante todo o ano nas Zonas Económicas Exclusivas dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, deverão ter movimentos amplos, de tipo migratório, embora no caso das fêmeas e imaturos aqueles possam ser circulares e não pendulares, como nos machos.
Classificação
Açores e Madeira: VULNERÁVEL . VU (A1bd)
Fundamentação: A espécie teve uma redução do tamanho da população que pode ter atingido um valor superior a 50% nas últimas 3 gerações (67 anos), resultado de causas claramente reversíveis e compreendidas e que já cessaram, de acordo com a aplicação de um índice de abundância e a avaliação dos níveis de exploração.
Distribuição
O cachalote é uma espécie pelágica que se distribui por todos os oceanos, entre as latitudes de 60º N e 70º S, evitando apenas as regiões de gelos permanentes dos dois hemisférios. No entanto, verifica-se que machos e fêmeas apresentam diferentes comportamentos migratórios: enquanto os machos são cosmopolitas e podem, durante a migração de Verão, realizar maiores incursões em zonas polares, as fêmeas e os juvenis frequentam unicamente as águas tropicais e subtropicais compreendidas entre os 40º N e os 40º S (Evans 1987, Jefferson et al 1993, Whitehead 2003).
População
De acordo com Ávila de Melo (1978), a população de cachalotes na Madeira e Açores sofreu uma redução de 55,3% no período compreendido entre 1949 e 1967. Esta redução é considerada pelo mesmo autor como sendo referente ao apogeu da actividade baleeira, sendo por isso seguro considerá-la como a redução mínima sofrida pela população. Whitehead (2003) calculou uma redução média para a população mundial de 68% (referente ao período compreendido entre 1712 e 1999), incluindo áreas onde a redução foi notavelmente superior à verificada na Madeira e nos Açores no apogeu da caça. Não é conhecida a actual tendência populacional.
Habitat
Esta espécie ocorre em zonas de mar aberto.
Factores de Ameaça
Consideram-se como principais factores de ameaça a mortalidade acidental em artes de pesca, as colisões com embarcações e as actividades de observação de cetáceos.
Em virtude da moratória internacional na caça à baleia, da legislação vigente nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e das campanhas de sensibilização generalizada para a conservação destes cetáceos, é de esperar que não se reinicie a caça a esta espécie. Não se consideram actualmente outras ameaças graves que possam reflectir-se numa redução populacional significativa no futuro.
Medidas de Conservação
Nos Açores, para além da legislação internacional em vigor, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Estão a ser realizadas campanhas de educação e sensibilização ambiental, no âmbito de projectos de investigação diversos.
Na Madeira, para além da legislação internacional em vigor, foi implementada legislação regional de protecção.
O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.
No âmbito, do Projecto para a Conservação dos Cetáceos no Arquipélago da Madeira, promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades competentes propostas de novas medidas de conservação e campanhas de educação e sensibilização ambiental. Uma das medidas de conservação actualmente em processo de implementação é o regulamento de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no sentido de minimizar o impacto desta actividade na Região Autónoma da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.
Notas
Tratando-se o cachalote de uma espécie que efectua grandes deslocações entre os trópicos e águas temperadas ou subpolares, é de esperar que os indivíduos que ocorrem na Madeira e nos Açores pertençam ao mesmo núcleo populacional, razão porque foi considerada uma única população para efeitos de avaliação.
Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Physeteridae.
Tipo de ocorrência
Açores e Madeira: Apesar de os indivíduos estarem presentes durante todo o ano nas Zonas Económicas Exclusivas dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, deverão ter movimentos amplos, de tipo migratório, embora no caso das fêmeas e imaturos aqueles possam ser circulares e não pendulares, como nos machos.
Classificação
Açores e Madeira: VULNERÁVEL . VU (A1bd)
Fundamentação: A espécie teve uma redução do tamanho da população que pode ter atingido um valor superior a 50% nas últimas 3 gerações (67 anos), resultado de causas claramente reversíveis e compreendidas e que já cessaram, de acordo com a aplicação de um índice de abundância e a avaliação dos níveis de exploração.
Distribuição
O cachalote é uma espécie pelágica que se distribui por todos os oceanos, entre as latitudes de 60º N e 70º S, evitando apenas as regiões de gelos permanentes dos dois hemisférios. No entanto, verifica-se que machos e fêmeas apresentam diferentes comportamentos migratórios: enquanto os machos são cosmopolitas e podem, durante a migração de Verão, realizar maiores incursões em zonas polares, as fêmeas e os juvenis frequentam unicamente as águas tropicais e subtropicais compreendidas entre os 40º N e os 40º S (Evans 1987, Jefferson et al 1993, Whitehead 2003).
População
De acordo com Ávila de Melo (1978), a população de cachalotes na Madeira e Açores sofreu uma redução de 55,3% no período compreendido entre 1949 e 1967. Esta redução é considerada pelo mesmo autor como sendo referente ao apogeu da actividade baleeira, sendo por isso seguro considerá-la como a redução mínima sofrida pela população. Whitehead (2003) calculou uma redução média para a população mundial de 68% (referente ao período compreendido entre 1712 e 1999), incluindo áreas onde a redução foi notavelmente superior à verificada na Madeira e nos Açores no apogeu da caça. Não é conhecida a actual tendência populacional.
Habitat
Esta espécie ocorre em zonas de mar aberto.
Factores de Ameaça
Consideram-se como principais factores de ameaça a mortalidade acidental em artes de pesca, as colisões com embarcações e as actividades de observação de cetáceos.
Em virtude da moratória internacional na caça à baleia, da legislação vigente nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e das campanhas de sensibilização generalizada para a conservação destes cetáceos, é de esperar que não se reinicie a caça a esta espécie. Não se consideram actualmente outras ameaças graves que possam reflectir-se numa redução populacional significativa no futuro.
Medidas de Conservação
Nos Açores, para além da legislação internacional em vigor, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Estão a ser realizadas campanhas de educação e sensibilização ambiental, no âmbito de projectos de investigação diversos.
Na Madeira, para além da legislação internacional em vigor, foi implementada legislação regional de protecção.
O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.
No âmbito, do Projecto para a Conservação dos Cetáceos no Arquipélago da Madeira, promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades competentes propostas de novas medidas de conservação e campanhas de educação e sensibilização ambiental. Uma das medidas de conservação actualmente em processo de implementação é o regulamento de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no sentido de minimizar o impacto desta actividade na Região Autónoma da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.
Notas
Tratando-se o cachalote de uma espécie que efectua grandes deslocações entre os trópicos e águas temperadas ou subpolares, é de esperar que os indivíduos que ocorrem na Madeira e nos Açores pertençam ao mesmo núcleo populacional, razão porque foi considerada uma única população para efeitos de avaliação.
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Physeteridae.
Tipo de ocorrência
Açores e Madeira: Apesar de os indivíduos estarem presentes durante todo o ano nas Zonas Económicas Exclusivas dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, deverão ter movimentos amplos, de tipo migratório, embora no caso das fêmeas e imaturos aqueles possam ser circulares e não pendulares, como nos machos.
Classificação
Açores e Madeira: VULNERÁVEL . VU (A1bd)
Fundamentação: A espécie teve uma redução do tamanho da população que pode ter atingido um valor superior a 50% nas últimas 3 gerações (67 anos), resultado de causas claramente reversíveis e compreendidas e que já cessaram, de acordo com a aplicação de um índice de abundância e a avaliação dos níveis de exploração.
Distribuição
O cachalote é uma espécie pelágica que se distribui por todos os oceanos, entre as latitudes de 60º N e 70º S, evitando apenas as regiões de gelos permanentes dos dois hemisférios. No entanto, verifica-se que machos e fêmeas apresentam diferentes comportamentos migratórios: enquanto os machos são cosmopolitas e podem, durante a migração de Verão, realizar maiores incursões em zonas polares, as fêmeas e os juvenis frequentam unicamente as águas tropicais e subtropicais compreendidas entre os 40º N e os 40º S (Evans 1987, Jefferson et al 1993, Whitehead 2003).
População
De acordo com Ávila de Melo (1978), a população de cachalotes na Madeira e Açores sofreu uma redução de 55,3% no período compreendido entre 1949 e 1967. Esta redução é considerada pelo mesmo autor como sendo referente ao apogeu da actividade baleeira, sendo por isso seguro considerá-la como a redução mínima sofrida pela população. Whitehead (2003) calculou uma redução média para a população mundial de 68% (referente ao período compreendido entre 1712 e 1999), incluindo áreas onde a redução foi notavelmente superior à verificada na Madeira e nos Açores no apogeu da caça. Não é conhecida a actual tendência populacional.
Habitat
Esta espécie ocorre em zonas de mar aberto.
Factores de Ameaça
Consideram-se como principais factores de ameaça a mortalidade acidental em artes de pesca, as colisões com embarcações e as actividades de observação de cetáceos.
Em virtude da moratória internacional na caça à baleia, da legislação vigente nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e das campanhas de sensibilização generalizada para a conservação destes cetáceos, é de esperar que não se reinicie a caça a esta espécie. Não se consideram actualmente outras ameaças graves que possam reflectir-se numa redução populacional significativa no futuro.
Medidas de Conservação
Nos Açores, para além da legislação internacional em vigor, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Estão a ser realizadas campanhas de educação e sensibilização ambiental, no âmbito de projectos de investigação diversos.
Na Madeira, para além da legislação internacional em vigor, foi implementada legislação regional de protecção.
O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.
No âmbito, do Projecto para a Conservação dos Cetáceos no Arquipélago da Madeira, promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades competentes propostas de novas medidas de conservação e campanhas de educação e sensibilização ambiental. Uma das medidas de conservação actualmente em processo de implementação é o regulamento de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no sentido de minimizar o impacto desta actividade na Região Autónoma da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.
Notas
Tratando-se o cachalote de uma espécie que efectua grandes deslocações entre os trópicos e águas temperadas ou subpolares, é de esperar que os indivíduos que ocorrem na Madeira e nos Açores pertençam ao mesmo núcleo populacional, razão porque foi considerada uma única população para efeitos de avaliação.
Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Physeteridae.
Tipo de ocorrência
Açores e Madeira: Apesar de os indivíduos estarem presentes durante todo o ano nas Zonas Económicas Exclusivas dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, deverão ter movimentos amplos, de tipo migratório, embora no caso das fêmeas e imaturos aqueles possam ser circulares e não pendulares, como nos machos.
Classificação
Açores e Madeira: VULNERÁVEL . VU (A1bd)
Fundamentação: A espécie teve uma redução do tamanho da população que pode ter atingido um valor superior a 50% nas últimas 3 gerações (67 anos), resultado de causas claramente reversíveis e compreendidas e que já cessaram, de acordo com a aplicação de um índice de abundância e a avaliação dos níveis de exploração.
Distribuição
O cachalote é uma espécie pelágica que se distribui por todos os oceanos, entre as latitudes de 60º N e 70º S, evitando apenas as regiões de gelos permanentes dos dois hemisférios. No entanto, verifica-se que machos e fêmeas apresentam diferentes comportamentos migratórios: enquanto os machos são cosmopolitas e podem, durante a migração de Verão, realizar maiores incursões em zonas polares, as fêmeas e os juvenis frequentam unicamente as águas tropicais e subtropicais compreendidas entre os 40º N e os 40º S (Evans 1987, Jefferson et al 1993, Whitehead 2003).
População
De acordo com Ávila de Melo (1978), a população de cachalotes na Madeira e Açores sofreu uma redução de 55,3% no período compreendido entre 1949 e 1967. Esta redução é considerada pelo mesmo autor como sendo referente ao apogeu da actividade baleeira, sendo por isso seguro considerá-la como a redução mínima sofrida pela população. Whitehead (2003) calculou uma redução média para a população mundial de 68% (referente ao período compreendido entre 1712 e 1999), incluindo áreas onde a redução foi notavelmente superior à verificada na Madeira e nos Açores no apogeu da caça. Não é conhecida a actual tendência populacional.
Habitat
Esta espécie ocorre em zonas de mar aberto.
Factores de Ameaça
Consideram-se como principais factores de ameaça a mortalidade acidental em artes de pesca, as colisões com embarcações e as actividades de observação de cetáceos.
Em virtude da moratória internacional na caça à baleia, da legislação vigente nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e das campanhas de sensibilização generalizada para a conservação destes cetáceos, é de esperar que não se reinicie a caça a esta espécie. Não se consideram actualmente outras ameaças graves que possam reflectir-se numa redução populacional significativa no futuro.
Medidas de Conservação
Nos Açores, para além da legislação internacional em vigor, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Estão a ser realizadas campanhas de educação e sensibilização ambiental, no âmbito de projectos de investigação diversos.
Na Madeira, para além da legislação internacional em vigor, foi implementada legislação regional de protecção.
O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.
No âmbito, do Projecto para a Conservação dos Cetáceos no Arquipélago da Madeira, promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades competentes propostas de novas medidas de conservação e campanhas de educação e sensibilização ambiental. Uma das medidas de conservação actualmente em processo de implementação é o regulamento de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no sentido de minimizar o impacto desta actividade na Região Autónoma da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.
Notas
Tratando-se o cachalote de uma espécie que efectua grandes deslocações entre os trópicos e águas temperadas ou subpolares, é de esperar que os indivíduos que ocorrem na Madeira e nos Açores pertençam ao mesmo núcleo populacional, razão porque foi considerada uma única população para efeitos de avaliação.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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