Quando um arquivo é apagado, os sectores ocupados por ele ficam livres. Ao gravar um novo arquivo no disco, o sistema operacional irá começar a gravá-lo no primeiro sector livre que encontrar pela frente, continuando a gravá-lo nos próximos sectores que estiverem livres, mesmo que estejam muito distantes uns dos outros.
Este procedimento gera um fenómeno chamado fragmentação de arquivos, que diminui muito o acesso aos dados.
Ao contrário de outros sistemas de arquivos mais modernos, o sistema FAT não possui nenhum mecanismo que impeça, ou pelo menos diminua a fragmentação. Por isso, é recomendável fazer a desfragmentação do disco rígido pelo menos uma vez por semana. Gravados em clusters sequenciais, os arquivos serão lidos muito mais rapidamente, aumentando muito a performance global do equipamento.
Enquanto o Defrag do Windows 95 se contenta em desfragmentar os arquivos, desfragmentadores comerciais como o Norton Speed disk organiza os arquivos sequencialmente, numa ordem que melhore a velocidade de leitura, levando em consideração a posição no disco, frequência e ordem em que os arquivos são acedidos, etc.
O Defrag do Windows 98 e do Windows 2000 já incorporam recursos semelhantes, fazendo um trabalho quase tão bom quanto o desfragmentador do Norton Utilities. Entretanto, o desfragmentador do Windows continua sendo bem mais lento, pode demorar horas para desfragmentar uma partição muito grande, ou muito fragmentada.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
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