sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dispositivos de Armazenamento da Câmara

A Kodak EasyShare possui
256 MB de armazenamento
interno onde podem ser
gravadas até 1500 imagens,
facilmente partilháveis. Este
dispositivo mantém separadas
estas imagens, e as imagens
fotografadas e transferidas
para o computador. É
possível organizar as
fotografias num
álbum digital usando o
estilete e o ecrã táctil.
Nas câmaras tradicionais, o filme grava e armazena a imagem ao mesmo tempo. Nas câmaras digitais estas tuas funções são desempenhadas por dois dispositivos diferentes. A imagem é captada pelo sensor, e depois é armazenada por um qualquer tipo de dispositivo de armazenamento integrado na câmara. Estes dispositivos são projectados para um armazenamento temporário. Em uma dada altura, as imagens são transferidas para o computador e o dispositivo é apagado e reutilizado. A maior parte das câmaras, à excepção das mais baratas, usam algum tipo de armazenamento amovível, tais como cartões de memória flash, ou também por vezes pequenos discos duros.

O número de imagens que é possível captar numa única sessão fotográfica depende de uma variedade de factores, tais como:
  • O número de dispositivos de armazenamento e a respectiva capacidade (expressa em Kilobites, Megabites ou Gigabites).
  • A resolução e o formato do ficheiro de imagem utilizados.
  • O grau de compressão usada.
Chips flash.
O número de imagens que é possível armazenar é importante, porque assim que é atingido o limite, é necessário transferi-las para um computador, parar de fotografar ou apagar algumas das imagens existentes, para arranjar espaço para novas fotografias. A capacidade de armazenamento necessário depende dos factores mencionados acima e do quão prolífico é o fotógrafo.
A Samsung desenvolveu a
tecnologia que torna possível
a existência de cartões
CompactFlash de 64 GB.

Sobre esta questão, existem boas e más notícias. A boa notícia é a própria existência dos cartões de memória, e os preços a que são vendidos. A má notícia é que existe uma grande variedade de formatos, que não são intermutáveis. Assim que é feito um investimento razoável em cartões de memória de um determinado tipo, estamos presos ao uso de câmaras que suportem esse formato, ou somos forçados a adquirir um novo conjunto de cartões.

No passado, vários tipos de cartão de memória apareceram e desapareceram. Hoje em dia, existem dois formatos cujo uso foi generalizado: o Compact Flash (CF) e o Secure Digital (SD). Estes cartões guardam os ficheiros de imagem em chips semelhantes aos chips de RAM usados no computador, mas com uma diferença importante. As fotografias são retidas indefinidamente no cartão sem o uso de nenhum tipo de energia. Os chips são embalados dentro de uma caixa equipada com conectores eléctricos, e a esta unidade selada chamamos cartão de memória. Estes consumem muito pouca energia, ocupam muito pouco espaço e são muito robustos. São também muito convenientes, visto que se podem transportar vários cartões e mudá-los quando é necessário.
  • Os cartões CompactFlash (CF) foram desenvolvidos pela SanDisk Corp e são mais ou menos do tamanho de uma carteira de fósforos.
  • Os cartões Secure Digital (SD) são mais pequenos e estreitos que os CompactFlash e são usados em muitas câmaras de pequenas dimensões.
  • Os cartões MultiMedia (MMC) são ainda mais pequenos e são usados em algumas câmaras de bolso.
A maioria das câmaras digitais armazena as imagens em cartões de memória amovíveis que se inserem numa ranhura na câmara.
A Hitachi fabrica a
Microdrive, um disco
duro muito pequeno, de
alta capacidade.
  • Os cartões MemoryStick®, um formato exclusivo da Sony Corporation, têm
    mais ou menos o formato de um stick de pastilha elástica. Estes cartões são usados unicamente em produtos da Sony.
     
  • A Microdrive da Hitachi e o Compactvault da Sony são discos duros de alta velocidade e capacidade. Estas drives são tão estreitas que podem ser ligadas numa ranhura de CompactFlash Tipo II de uma câmara ou de um leitor de cartões (Os cartões CompactFlash Tipo I são mais estreitos). 
  • Cartões de memória descartáveis foram introduzidos no mercado com a ideia de que a memória flash é tão barata, que é possível simplesmente deixar as imagens no cartão ao invés de as transferir para o computador. Estes cartões não são recomendáveis para fotógrafos “a sério”. Uma das questões a considerar é a velocidade dos cartões. Muitas empresas vendem versões de alta velocidade mais caras. A não ser que estejam a ser perdidas fotografias devido ao tempo de espera do buffer, o melhor é investir noutra parte do sistema, especialmente porque o “engarrafamento” pode estar na câmara e não no cartão.
Quando um cartão de memória é usado pela primeira vez, ou numa câmara diferente, deverá ser formatado. Todas as câmaras que aceitam estes cartões têm um comando para formatar o cartão, algures no menu. A formatação prepara o cartão para ser usado numa câmara, e a sua reformatação quando o usamos pela primeira vez numa câmara diferente, assegura que a informação será correctamente gravada e lida nessa câmara. Também é possível que a formatação conserte um cartão que tem tido problemas. É necessário ter sempre em atenção que o comando “Formatar” apaga todas as imagens gravadas num cartão. Quando um cartão é formatado por engano, é possível recuperar as imagens com um programa específico. Para o encontrar, basta pesquisar “digital photo recovery” no Google.

Algumas câmaras têm um programa que permite que esta seja ligada e operada a partir de um computador (chamado tethering, alusivo às cordas de uma marioneta). Ao fotografar desta maneira, as imagens serão armazenadas no disco duro do computador e não no cartão de memória. Apesar desta abordagem ser normalmente usada em estúdio, é também usada ocasionalmente por fotógrafos de paisagem quando estes pretendem avaliar as imagens no ecrã do computador, que é substancialmente maior que o da câmara.
Quando usamos mais que um cartão, podem-se proteger os cartões
suplentes numa caixa própria.




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