quinta-feira, 31 de março de 2011

O histograma

O histograma é uma representação gráfica da distribuição dos distintos tons de uma imagem. Pode ajudar-nos para controlar a exposição nas nossas fotos, assim como para corrigir as cores.
O eixo horizontal representa os diferentes tons desde o negro puro (à esquerda) ao branco puro (à direita). 
O eixo vertical representa o número de pixels que contém a imagem para cada tom representado no eixo horizontal.

Diagnosticar a exposição de uma imagem
O histograma ajudar-nos-á a fazermos uma ideia de como é correcta a exposição de uma imagem. Assim, numa fotografia sub-exposta o gráfico tenderá a deslocar-se para a esquerda e numa fotografia sobre-exposta tenderá a deslocar-se para a direita. Uma imagem que contenha todos os tons de cores terá um histograma mais ou menos uniforme ao longo de todo o eixo horizontal.

Que o histograma tenha uma forma determinada não tem porque significar que a imagem esteja incorrectamente exposta. Dependerá do que procure o fotógrafo no momento de fazer uma foto. Sem dúvida há certos marcadores que nos ajudarão a detectar certas situações facilmente corrigíveis com um editor de imagens ou inclusive no momento de fazer a foto.

De seguida veremos vários exemplos de histogramas característicos, que não significa que sejam incorrectos, ainda que alguns sejam melhoráveis.

Tons apagados
No histograma pode observar-se que a imagem está escura. O gráfico tende a deslocar-se para a esquerda e na parte direita não há informação (não há pontos brancos). Se houver muitas zonas totalmente negras se representariam como um pico no extremo esquerdo da imagem.
Sombras ou zonas escuras 
O histograma de uma foto com muitas zonas em sombra ou grande parte da foto em negro caracteriza-se por ter um pico no extremo esquerdo do histograma. No exemplo podemos ver como toda a zona negra da foto fica reflectida no dito pico no histograma.
 
Sobre-exposição e zonas queimadas
Este é o histograma característico de imagens sobre-expostas ou que tem zonas queimadas. Nele o gráfico tem a deslocação para a direita e produz-se um pico no extremo direito do gráfico, que representa as zonas queimadas.
 
Sombras pálidas
Este é o histograma característico de imagens pálidas, sem zonas escuras. Não há zonas queimadas porque não há um pico na zona direita. Sem dúvida observamos que na zona esquerda do gráfico não há informação alguma. Isto é porque não há zonas negras.
 
Contraluz
O histograma característico das contra-luzes tem forma de U. Cada “perna” do U representa as zonas escuras e as claras da imagem. O gráfico cresce na parte esquerda pelas zonas escuras e na direita pelas zonas claras, havendo poucas zonas cinzentas (zonas intermédias).
Distribuição homogénea
O histograma de uma foto homogénea se distribui ao longo de todo o eixo horizontal. Ao não haver zonas queimadas nem excessivamente escuras não encontraremos picos nem grandes “montanhas” no gráfico. É importante saber que o factor de uma distribuição ser homogénea nem sempre significa que a imagem está correctamente exposta. Dependerá estritamente das características tonais da imagem.
Utilizar o histograma da nossa câmara
Muitas das câmaras digitais incorporam a funcionalidade de activar o histograma na visualização das fotos para poder corregi-las. Esta funcionalidade habitualmente marcará as zonas excessivamente claras (queimadas), assim como as zonas excessivamente escuras. Leia o manual da sua câmara para averiguar se este modo está activado e se não é assim, active-o. Servir-lhe-á como referência para corrigir as fotos e não perder nenhuma oportunidade. 

Um momento em que esta funcionalidade é especialmente útil é nos dias muito solarengos, nos que a visualização no ecrã da câmara não coincide com o resultado final uma vez descarregada a foto para o computador. Neste caso é mais que recomendável confiar no histograma mais do que no resultado visualizado através do ecrã da câmara.

Correcção do histograma em Photoshop
Ainda que nos exemplos seguintes tenhamos utilizado a ferramenta Photoshop, muitas ferramentas de retoque fotográfico como Paint Shop Pro, Corel, ou o Gimp tem a mesma funcionalidade para corrigir histogramas.

Os níveis são uma funcionalidade que nos permite corrigir os tons de uma fotografia através do histograma. Para isso modificaremos este, de forma que interpretará os negros, cinzentos e brancos da foto de uma maneira diferente da foto original. 

Corrigir tons apagados
Neste exemplo veremos como corrigir os tons apagados de uma foto em Photoshop.
Corrigir tons pálidos
Neste exemplo veremos como corrigir os tons pálidos de uma foto em Photoshop.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Pentium II Xeon

O Pentium II acabou revelando-se uma solução muito mais adequada que o Pentium Pro para o mercado doméstico. O Celeron trouxe mais um avanço neste sentido, pois manteve um bom desempenho (se comparado aos processadores da época) a um custo mais baixo.

Mas, nem todo mundo ficou satisfeito com o cache L2 operando a metade da frequência do processador usado no Pentium II, nem com o minúsculo cache de 128 KB do Celeron. Sim, são os donos de servidores de alto desempenho, que precisam de máquinas com vários processadores e muito cache.
O Pentium II Xeon surgiu como uma alternativa para quem precisava de mais desempenho e podia pagar por ele. Assim como no Celeron, o cache L2 opera na mesma frequência do processador, a diferença é a quantidade. Existiram versões do Pentium II Xeon com 512 KB, 1 MB e 2 MB de cache e operando a 400, 450 e 500 MHz.

Outra característica do Xeon é um melhor suporte a multiprocessamento. Existe suporte para o uso de até 4 processadores na mesma placa, ou até 8 processadores em cluster.

O Xeon foi especialmente concebido para equipar servidores, pois nestes ambientes o processamento é muito repetitivo, e por isso, o cache mais rápido e em maior quantidade faz uma grande diferença, claro que não faz muito sentido pensar em usar um desses para uso doméstico, justamente devido ao seu alto preço.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

terça-feira, 29 de março de 2011

Anas strepera, Frisada

Taxonomia
Aves, Anseriformes, Anatidae.
 
Tipo de ocorrência
Residente e invernante.
 
Classificação
População  residente:  VULNERÁVEL–  VU  (D1)
Fundamentação: População muito reduzida, entre 250 e 1.000 indivíduos maturos.
 
População  invernante:  QUASE AMEAÇADO  –  NT*  (D1)
Fundamentação: População reduzida (que se admite poder ser inferior a 1.000 indivíduos maturos). No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.
 
Distribuição
Distribui-se amplamente pela Eurásia, Norte de África e América Central e do Norte. A espécie é parcialmente migradora e durante o Inverno ocorre na América do Norte e Central, Europa Ocidental, Norte e Nordeste de África, Médio Oriente e Sul da Ásia. A população residente estabelece-se no Leste e Ocidente da América do Norte, no Centro da Europa, na bacia mediterrânica, a sul do Cáspio e Mar Negro (del Hoyo  et  al. 1992, Wetlands International 2002). Tanto de inverno como na época de nidificação, a espécie está  presente  sobretudo  no  Sul  do  país  (Rufino  1989,Costa  &  Rufino  1993,  1996, 1997, Costa & Guedes 1996; ICN dados não publicados). Ocorre de modo disperso, por zonas húmidas quer no interior como no litoral, numa área de ocupação que se apresenta mais reduzida durante a época de reprodução, em que se admite ser inferior a 20 km2.
 
População
Em  resultado  de  censos  dirigidos  a  Anatídeos,  realizados  no  âmbito  do  Novo  Atlas (Encarnação  V  dados  não  publicados),  estima-se  que  a  população  nidificante  esteja compreendida entre 250 e 1.000 indivíduos maduros.

Os efectivos invernantes desta espécie recenseados nos últimos dez anos registam valores entre os 250 e os 1.000 indivíduos (Rufino 1993, Costa & Guedes 1996, Costa & Rufino 1993, 1996 e 1997, Encarnação V & Guedes RS dados não publicados). A análise  dos  resultados  dos  censos  de  aves  aquáticas  invernantes  indica  uma  tendência populacional  de  reduzido  crescimento  (Sousa  2002b),  que  acompanha  de  resto  a tendência registada também na população europeia ocidental (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso  território  mais  reduzido,  tendo  descido  uma  categoria  na  adaptação  à  escala regional.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, embora  ainda  provisoriamente,  tendo apresentado  um  declínio  histórico  acentuado (BirdLife International 2004).
 
Habitat
Prefere zonas húmidas naturais ou artificiais de água doce, pouco profundas, calmas e abertas, que ofereçam vegetação emergente abundante com margens suaves ou ilhas.
Evita planos de água agitados, marinhos ou salobros.

No Inverno, concentra-se em lagoas, albufeiras e zonas abrigadas de estuários.

Factores de Ameaça
Entre os factores de ameaça desta espécie destacam-se a drenagem e destruição de zonas húmidas e a poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e agrícolas.

Trata-se de uma espécie sensível à perturbação humana, nomeadamente os desportos aquáticos realizados em albufeiras ou estuários, bem como a visitação dos locais que frequenta.

É também muito sensível a alterações do nível de água, o que em muitos casos a leva a frequentar planos de água artificiais.
 
Medidas de Conservação
Esta espécie, tal como a maioria das espécies aquáticas, beneficiaria com a manutenção dos níveis de água nas áreas onde nidifica, bem como com a minimização da perturbação nos locais quer de nidificação, quer de invernada e, principalmente, com o controlo da caça ilegal.

Por outro lado, é uma espécie que beneficiará largamente da melhoria da eficácia do controlo e tratamento das descargas de efluentes.

Importa também assegurar a monitorização dos efectivos invernantes.
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 28 de março de 2011

O que é o Método Escutista?



O Método Escutista é um conjunto de pontos que orientam sobre a forma como devem ser realizadas as actividades com os jovens.

domingo, 27 de março de 2011

Missa transmitida em directo na TVI

Hoje, 27 de Março de 2011, a missa paroquial na Paróquia Nossa Senhora da Assunção em Grândola, foi transmitida em directo pela TVI.

Seguiu-se a emissão em directo do programa 8º Dia com o padre António Rego, transmitido de junto da igreja paroquial, onde participaram:
- Dr. Carlos Beato, Presidente da Câmara de Grândola;
- Horácio Pereira, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Grândola;
- Vítor Verdades, Chefe do Agrupamento 670 do CNE;
- Morenitótuna;
- Fátima Cardoso, Maestrina do Coro da Paróquia e da Morenitótuna;
- Filipe Raivel, responsável da catequese;
- Jorge Duarte, da Comissão Fabriqueira da Paróquia;
- Anabela Reis, Coordenadora da Conferência Vicentina;
- José Grosso, Reitor dos Cursilhos de Cristandade;
- Maria Augusta Valente, Presidente da Mensagem de Fátima em Grândola;
- Evelina Fernandes, responsável do Renovamento Carismático;
- Pe. Manuel António Rosário, pároco de Grândola.

Do momento ficam alguns registos fotográficos.



Programa Oitavo Dia da TVI

sábado, 26 de março de 2011

Camuflado padrão Lizard

O padrão "Lizard" (também chamado padrão TAP47 ou padrão Leopard pelos franceses) é um padrão camuflado do exército francês usado desde os inicio dos anos 1950 até ao fim dos anos 1980. O padrão Lizard tem duas impressões sobrepostas, geralmente verde e castanho, impressas sobre uma cor sólida, verde claro ou caqui.

O padrão Tigerstripe derivou do padrão Lizard, apenas com as áreas impressas intercaladas em vez de sobrepostas, e usa áreas mais pequenas do fundo de cor morta.

Os seguintes países usaram o padrão Lizard nos seus uniformes militares: Afeganistão, Algéria, Angola, Arménia, Benim, Brasil, Camarão, Cabo Verde, Chade, China, Comoros, Croácia, Cuba, Chipre, Djibouti, Egipto, França, Gabão, Grécia, Índia, Iraque, Israel, Costa do Marfim, Quénia, Líbano, Líbia, Malásia, Mauritânia, Montenegro, Marrocos, Moçambique, Namíbia, Portugal, Rússia, Senegal, Sérvia, Singapura, África do Sul, Vietname do Sul, Sudão, Síria, Timor-Leste, Togo, Uganda, Vietname e Jugoslávia.
Exército Grego
(Padrão de Camuflagem Lizard Grego)
Moçambique

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ajuste de brancos

Para explicar o que é o ajuste de brancos primeiro devemos dizer que cada fonte de luz tem uma “temperatura” distinta. Não se refere à temperatura como o grau de calor que desprende, mas sim o grau de “calidez” da luz que projecta. Assim, uma lâmpada tradicional de tungsténio faz que as fotos fiquem avermelhadas e quentes, as luzes fluorescentes fazem que as fotos fiquem com tons verdes e a luz de flash é esbranquiçada.

O ajuste do balanço de brancos é uma funcionalidade das câmaras digitais que permite corrigir as cores de uma foto em função das condições de luz em que foram tiradas. Não é o mesmo fazer fotos em plena luz do dia, que com iluminação artificial ou com flash.

A correcção se produzirá no momento do disparo para fotos em formato JPG ou poder-se-á modificar posteriormente se a foto está em formato RAW.
 
Na imagem da direita mostra-se o menu de ajuste de brancos numa câmara Canon Eos 400D, que nos permite escolher entre modo automático, dia solarengo, zonas de sombra, dia nublado, luz de tungsténio, luz fluorescente, flash e modo personalizado. Estes são os modos de ajuste de brancos mais habituais em todos os fabricantes.
 
Ajuste automático
 
É o ideal se a luz não tem uma predominância de qualquer dos demais tipos ou quando há mescla de dois tipos de iluminação numa mesma foto, por exemplo lâmpadas normais e fluorescentes.
 
Dia solarengo
Quando o dia é muito solarengo as fotos tendem a ficar pouco saturadas e portanto a perder algo de cor. Com este ajuste se recupera essa cor natural. Recomenda-se utilizar este ajuste unicamente quando o sol é muito forte. Em caso contrário recomenda-se utilizar o modo automático.
Sombra
Tal como em zonas com muito sol as cores são modificadas, em zonas de sombra (zonas de bosque, sombras de edifícios) torna-se difícil distinguir todos os diferentes tons de cor de uma imagem. Este ajuste de brancos permite recuperar as cores naturais. Recomenda-se a utilização em zonas onde haja sombras muito duras ou em zonas onde a luz natural chega com dificuldade (por exemplo em bosques muito cerrados).
Dia nublado
A luz do dia nublado perde muita saturação e cor. Com este modo a recuperaremos. Recomenda-se utilizar este modo em dias claramente nublados, não tanto em momentos onde haja uma pequena nuvem que tapa o sol.
Luz artificial de tungsténio
 
A luz de tungsténio é a luz tradicional de filamento. Esta luz produz uma dominante de cor vermelha nas imagens que desvirtua as cores. Este modo de ajuste de branco elimina a dita dominante e corrige as cores para obter as naturais. Recomenda-se a utilização em fotos de interiores sem flash e em fotos nocturnas de cidades iluminadas com este tipo de luz.
Até ao momento os ajustes de brancos modificam ligeiramente as cores. Se bem, com luzes artificiais a distorção da cor é mais acentuada. Portanto se torna quase obrigatório configurar correctamente o ajuste de brancos.
Luz artificial fluorescente
Este tipo de luz é a emitida pelos tubos fluorescentes, lâmpadas de baixo consumo e luzes de neón. Esta luz produz uma dominante de cor verde nas imagens que desvirtua as cores. Este modo de ajuste de branco elimina a dita dominante e corrige as cores para obter as naturais. Recomenda-se a utilização em fotos de interiores sem flash cuja iluminação seja de fluorescentes e em fotos nocturnas de cidades iluminadas com este tipo de luz.
Flash
 
A luz do flash normalmente “mata” as cores, deixando-as esbranquiçadas, sobretudo quando o flash é frontal. Este efeito é especialmente mau em fotos de pessoas, nas quais se perde por completo o tom natural da pele. Com este ajuste de brancos se minimiza e se recuperam as cores naturais.
Ajuste de brancos personalizado
O ajuste de brancos personalizado não é mais do que configurar a câmara de forma que se entenda o que é a cor branco numas condições concretas de luz. Desta forma tem um padrão de temperatura da cor e é capaz de corrigir as cores de imagens tiradas debaixo das mesmas condições.
 
É o ajuste mais exacto de todos e é especialmente útil em situações muito extremas, tais como uma rua iluminada com luz especialmente alaranjada. Os resultados podem chegar a ser espectaculares, já que a câmara pode chegar a recuperar cores que aparentemente o olho humano não percebe num momento determinado.
 
Em cada câmara o ajuste de brancos personalizado ajusta-se de diferente maneira. Consulte o manual da sua câmara para fazê-lo. Um bom método consiste em tomar uma imagem de algo branco como mostra.
Neste exemplo fotografámos um edifício branco. Segundo o manual da nossa câmara unicamente a zona central da foto será tomada como mostra, por isso não nos preocupámos que houvesse zonas negras em redor. Uma vez tomada a imagem de mostra se indica ao contrário dos menus da câmara que a dita imagem é a que queremos utilizar como referência. Finalmente ajustamos a câmara em modo de ajuste personalizado.
 
Sendo puristas o método mais exacto é tomar como referência uma foto tirada a uma placa cinzenta a 18%. Esta cartolina vende-se em lojas de fotografia. No caso de não a ter pode servir um fólio, a palma da mão ou inclusive dizem que a tapa de plástico das batatas fritas Pringles. Também há uns filtros que se põe diante da objectiva que servem para tomar a mostra.
 
Por fim, recordar que se utilizamos habitualmente qualquer ajuste de brancos devemos rever antes de fazer uma foto como temos ajustado este parâmetro. Já que podemos não dar-nos conta e arruinar as fotos seguintes que tiremos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Socket 370 x slot 1

Inicialmente, a Intel lançou o Celeron no mesmo formato do Pentium II, ou seja, na forma de uma placa de circuito que utiliza o slot 1, a fim de manter a compatibilidade com todas as placas mãe já existentes e facilitar as vendas do novo processador.

Porém, logo depois foi lançado um novo formato de encapsulamento e um novo encaixe para o Celeron, chamado de socket 370. O formato é muito parecido com o de um Pentium MMX; a diferença é que o Celeron possui alguns pinos a mais. O Celeron para socket 370 também é chamado de PPGA, abreviação de “Plastic Pin Grid Array”. Vale lembrar que, apesar dos encaixes serem parecidos, o Celeron PPGA não é compatível com as placas mãe socket 7 utilizadas em conjunto como o MMX e o K6.

O socket 370 utiliza a mesma pinagem do slot 1, e as placas utilizam os mesmos chipsets e demais componentes básicos. É possível inclusive encaixar um Celeron socket 370 em uma placa mãe slot 1 com a ajuda de um adaptador que custa cerca de 15 dólares.
Adaptador socket 370 > slot 1
A desculpa da Intel para mudar subitamente o formato do Celeron, foi a de que depois que o cache L2 foi movido para dentro do invólucro do processador, a placa de circuito usada no Pentium II tornou-se desnecessária, servindo apenas para aumentar os custos de produção. Retirando-a do Celeron, seria possível fabricar processadores um pouco mais baratos.

Durante muito tempo, a Intel continuou fabricando o Celeron nos dois formatos, mas ao fim de algum tempo cancelou a produção das versões slot 1, continuando a fabricar apenas as versões para socket 370.
 
Os Celerons socket 370 podem ser utilizados tanto em placas mãe para Pentium II ou Pentium III utilizando-se o adaptador, quanto em placas mãe socket 370. Como disse, os dois encapsulamentos são electricamente compatíveis, o que muda é apenas o formato.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

terça-feira, 22 de março de 2011

Tarentola bischoffi, Osga das Selvagens

Taxonomia
Reptilia,  Sauria,  Gekkonidae.
 
Tipo de ocorrência
Residente.  Endémica  do  Arquipélago  das  Selvagens.
 
Classificação
VULNERÁVEL  –  VU  (D2) 
Fundamentação:  Espécie  cuja  população  tem  uma  área  de  ocupação  inferior  a 2 km2 e um número de localizações inferior a 5, de tal forma que está vulnerável aos efeitos dos acontecimentos estocásticos, podendo a curto prazo num futuro incerto, passar ao estatuto de Criticamente em Perigo (CR) ou Extinto (EX).
 
Distribuição
Espécie  endémica  do  Arquipélago  das  Selvagens  (Joger  1984),  ocorre  em  três subpopulações isoladas entre si, correspondendo às três ilhas maiores que constituem  o  Arquipélago  das  Selvagens  -  Selvagem  Grande,  Selvagem  Pequena  e Ilhéus de Fora (Wagner 2002a,b).
 
População
Os dados demográficos, apontam para uma população com um efectivo populacional que não ultrapassa os 10.000 indivíduos.

A espécie ocupa, com densidades distintas, cerca de 70% da área da Selvagem Grande (Wagner 2002b), admitindo-se que esta taxa de ocupação seja idêntica para as outras duas ilhas.
 
Habitat
Esta espécie ocorre em matos de arbustos semi-desérticos com solo pedregoso, encontrando-se sob pedras planas bem ajustadas ao solo e com vegetação nas proximidades  (Suaeda  vera)  (Wagner  2002a,b).  Evita  zonas  de  nidificação  de aves  marinhas  (Procellariiformes),  locais  habitados  por  murganhos  (Mus domesticus), assim como o litoral e as escarpas.

Factores de Ameaça
A distribuição muito restrita da espécie, com duas das três subpopulações localizadas  em  ilhas  de  pouca  altitude,  leva  a  que  ameaças  naturais,  incluindo  o  mar, possam constituir um factor de ameaça considerável. Adicionalmente, a reduzida dimensão da área de distribuição conduz a que factores como espécies não-indígenas, parasitas, doenças e inclusive um aumento exagerado das áreas de nidificação  de  aves  marinhas  autóctones,  possam  afectar  gravemente  a  espécie.

Esta osga possui como predadores os murganhos (Mus domesticus), espécie introduzida (Wagner 2002a,b) e a lagartixa da Madeira Lacerta (=Teira) dugesii, espécie autóctone, suspeita de predar as suas posturas.

Segundo  Wagner  (2002b)  os  relatos  verbais  anteriores  apontavam  para  - ..uma osga debaixo de cada pedra -, situação que não se confirmou em censos realizados em 2002 e 2003. Suspeita-se assim que, recentemente, a população tenha vindo a  diminuir.  Para  esta  situação,  poderá  ter  contribuído  o  combate  realizado  pelo Parque Natural da Madeira contra a planta infestante Nicotiana glauca, que teria levado à perda da -base de alimentação- dos murganhos (Mus domesticus), com o consequente aumento da pressão predatória destes sobre a osga das Selvagens.

Medidas de Conservação
As medidas de conservação mais adequadas para esta espécie são as relativas à conservação do seu habitat e ainda ao controlo ou erradicação das espécies não-indígenas que possam ser competidoras ou predadoras da espécie.

A campanha de erradicação de murganhos e de coelhos por envenenamento, levada a cabo pelo Parque Natural da Madeira em 2003, irá provavelmente beneficiar a espécie ao eliminar um seu importante predador. Refere-se que, por precaução, durante os períodos de envenenamento foi considerado conveniente manter em cativeiro no próprio arquipélago várias centenas de indivíduos desta osga.

É ainda de destacar que a área de distribuição desta espécie está incluída numa Reserva  Natural  cujo  acesso  é  condicionado.

Outra Bibliografia consultada
Joger (1985); Barbadillo (1987); Nogales et  al. (1998); Carranza et  al. (2000).

in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 21 de março de 2011

Que Princípios orientam o Movimento Escutista ?

Os Princípios do Escutismo estão definidos na Promessa do Escuteiro, base moral que se ajusta aos progressivos graus de maturidade do indivíduo:
  • Dever para com Deus.
  • Dever para com o Próximo.
  • Dever para consigo mesmo.
 

sábado, 19 de março de 2011

Camuflado padrão Puzzle/Jigsaw

O padrão de camuflagem Puzzle ou Jigsaw é caracterizado por ter formas que lembram peças de um puzzle quebra-cabeças. Ao contrário de outras famílias de camuflagem, o padrão puzzle não tem origem em nenhum padrão em particular. A Bélgica desenvolveu e usou este padrão desde 1960s e continua a implementá-lo até hoje.

Os seguintes países usaram o padrão Puzzle nos seus uniformes militares: Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Sérvia e Eslovénia.
Soldado Eslovénio
(Desert 4 Cores Jigsaw Elovénio)
Forças Terrestres Belgas