Taxonomia
Aves, Anseriformes, Anatidae.
Aves, Anseriformes, Anatidae.
Tipo de ocorrência
Residente e invernante.
Residente e invernante.
Classificação
População residente: VULNERÁVEL– VU (D1)
Fundamentação: População muito reduzida, entre 250 e 1.000 indivíduos maturos.
População residente: VULNERÁVEL– VU (D1)
Fundamentação: População muito reduzida, entre 250 e 1.000 indivíduos maturos.
População invernante: QUASE AMEAÇADO – NT* (D1)
Fundamentação: População reduzida (que se admite poder ser inferior a 1.000 indivíduos maturos). No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.
Distribuição
Distribui-se amplamente pela Eurásia, Norte de África e América Central e do Norte. A espécie é parcialmente migradora e durante o Inverno ocorre na América do Norte e Central, Europa Ocidental, Norte e Nordeste de África, Médio Oriente e Sul da Ásia. A população residente estabelece-se no Leste e Ocidente da América do Norte, no Centro da Europa, na bacia mediterrânica, a sul do Cáspio e Mar Negro (del Hoyo et al. 1992, Wetlands International 2002). Tanto de inverno como na época de nidificação, a espécie está presente sobretudo no Sul do país (Rufino 1989,Costa & Rufino 1993, 1996, 1997, Costa & Guedes 1996; ICN dados não publicados). Ocorre de modo disperso, por zonas húmidas quer no interior como no litoral, numa área de ocupação que se apresenta mais reduzida durante a época de reprodução, em que se admite ser inferior a 20 km2.
Distribui-se amplamente pela Eurásia, Norte de África e América Central e do Norte. A espécie é parcialmente migradora e durante o Inverno ocorre na América do Norte e Central, Europa Ocidental, Norte e Nordeste de África, Médio Oriente e Sul da Ásia. A população residente estabelece-se no Leste e Ocidente da América do Norte, no Centro da Europa, na bacia mediterrânica, a sul do Cáspio e Mar Negro (del Hoyo et al. 1992, Wetlands International 2002). Tanto de inverno como na época de nidificação, a espécie está presente sobretudo no Sul do país (Rufino 1989,Costa & Rufino 1993, 1996, 1997, Costa & Guedes 1996; ICN dados não publicados). Ocorre de modo disperso, por zonas húmidas quer no interior como no litoral, numa área de ocupação que se apresenta mais reduzida durante a época de reprodução, em que se admite ser inferior a 20 km2.
População
Em resultado de censos dirigidos a Anatídeos, realizados no âmbito do Novo Atlas (Encarnação V dados não publicados), estima-se que a população nidificante esteja compreendida entre 250 e 1.000 indivíduos maduros.
Em resultado de censos dirigidos a Anatídeos, realizados no âmbito do Novo Atlas (Encarnação V dados não publicados), estima-se que a população nidificante esteja compreendida entre 250 e 1.000 indivíduos maduros.
Os efectivos invernantes desta espécie recenseados nos últimos dez anos registam valores entre os 250 e os 1.000 indivíduos (Rufino 1993, Costa & Guedes 1996, Costa & Rufino 1993, 1996 e 1997, Encarnação V & Guedes RS dados não publicados). A análise dos resultados dos censos de aves aquáticas invernantes indica uma tendência populacional de reduzido crescimento (Sousa 2002b), que acompanha de resto a tendência registada também na população europeia ocidental (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, embora ainda provisoriamente, tendo apresentado um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004).
Habitat
Prefere zonas húmidas naturais ou artificiais de água doce, pouco profundas, calmas e abertas, que ofereçam vegetação emergente abundante com margens suaves ou ilhas.
Prefere zonas húmidas naturais ou artificiais de água doce, pouco profundas, calmas e abertas, que ofereçam vegetação emergente abundante com margens suaves ou ilhas.
Evita planos de água agitados, marinhos ou salobros.
No Inverno, concentra-se em lagoas, albufeiras e zonas abrigadas de estuários.
Factores de Ameaça
Entre os factores de ameaça desta espécie destacam-se a drenagem e destruição de zonas húmidas e a poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e agrícolas.
Entre os factores de ameaça desta espécie destacam-se a drenagem e destruição de zonas húmidas e a poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e agrícolas.
Trata-se de uma espécie sensível à perturbação humana, nomeadamente os desportos aquáticos realizados em albufeiras ou estuários, bem como a visitação dos locais que frequenta.
É também muito sensível a alterações do nível de água, o que em muitos casos a leva a frequentar planos de água artificiais.
Medidas de Conservação
Esta espécie, tal como a maioria das espécies aquáticas, beneficiaria com a manutenção dos níveis de água nas áreas onde nidifica, bem como com a minimização da perturbação nos locais quer de nidificação, quer de invernada e, principalmente, com o controlo da caça ilegal.
Esta espécie, tal como a maioria das espécies aquáticas, beneficiaria com a manutenção dos níveis de água nas áreas onde nidifica, bem como com a minimização da perturbação nos locais quer de nidificação, quer de invernada e, principalmente, com o controlo da caça ilegal.
Por outro lado, é uma espécie que beneficiará largamente da melhoria da eficácia do controlo e tratamento das descargas de efluentes.
Importa também assegurar a monitorização dos efectivos invernantes.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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