quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Nós e amarras IX

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:

NÓ DE ESCOTA DUPLO
 
Mesma utilização do Nó de Escota, proporcionando, entretanto mais firmeza da união.
 



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ciconia nigra, Cegonha-preta

Taxonomia
Aves, Ciconiiformes, Ciconiidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
VULNERÁVEL . VU* (D)
Fundamentação: Espécie com população muito reduzida, estimada entre 150 e 250 indivíduos. No entanto, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir, na adaptação à escala regional desceu uma categoria.

Distribuição
É uma espécie afro-eurasiática migradora. Durante a época de nidificação distribui-se pela Península Ibérica e da Europa Central até Leste da Sibéria. No Outono, estas populações migram para África subsariana, para o Leste e Nordeste de África, e do Paquistão ao Sudeste e Leste da China. Alguns indivíduos permanecem na Península Ibérica durante o todo o ano. Existem ainda populações dispersas na África austral, parcialmente migradoras (del Hoyo et al. 1992, Wetlands International 2002).

Em Portugal ocorre no Interior, sobretudo associada às bacias hidrográficas dos rios Tejo, Douro e Guadiana.

População
O primeiro recenseamento nacional da população nidificante foi realizado em 1995-1997. Foram então recenseados entre 83 a 96 casais em território nacional (Rosa et al. 2001a). Anteriormente a este recenseamento muitas áreas de ocorrência da espécie eram ainda desconhecidas, sobretudo no sul do país, por falta de prospecção.

O último recenseamento encontra-se ainda em curso; no entanto, é já possível adiantar que existe uma certa estabilidade populacional desta espécie desde 1997. A população nacional representa cerca de 1% da população europeia e 20% da população ibérica, a qual constitui um núcleo aparentemente isolado, em termos de reprodução, do restante europeu (Jans & Lorge 2001, Cano & Hernández 2003, Jadoul 2001, Pojer 2001, Rosa et al. 2001a, Villarubias et al. 2001).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, tendo apresentado um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004).

A cegonha-preta em Espanha foi classificada como Vulnerável (VU) (Madroño et al. 2004), mas o núcleo populacional em Portugal pertence a uma população ibérica que se encontra estável no centro da sua distribuição, havendo evidências de expansão nalgumas áreas marginais (Cano et al. in press). Por este motivo e ainda por serem conhecidos casos não filopátricos na Península Ibérica, admitiu-se assim um risco de extinção mais reduzido em Portugal, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.

Habitat
Pode nidificar em árvore ou rocha, ocorrendo tanto em escarpas de linhas de água ou de serras, como em áreas de montado, de matagal ou de pinhal maduro. No nosso país apenas foi observada a alimentar-se em zonas húmidas, nomeadamente linhas de água, charcas e albufeiras.

Factores de Ameaça
A perturbação humana sobretudo devido a actividades de recreio, de turismo e de desporto em áreas de nidificação, de alimentação e de concentração pós-nupcial constitui o principal factor de ameaça. Muitas dessas actividades são desenvolvidas em áreas críticas para esta espécie, devido à crescente abertura e melhoramento de vias. Durante a época de nidificação as actividades extractivas e agro-silvo-pastoris, nomeadamente extracção de inertes, as podas, o descortiçamento, o corte, a lavra, a ceifa, o pastoreio, entre outros, constituem também factores de ameaça a considerar. Assiste-se também a uma perda, alteração e degradação do habitat sobretudo associada à construção de grandes infra-estruturas hidráulicas, à abertura e melhoramento de vias, aos incêndios e à reconversão de habitats e povoamentos florestais com espécies de crescimento rápido (e.g. eucalipto e pinheiro-bravo) e os parques eólicos. Sendo uma ave planadora, as infra-estruturas da rede eléctrica constituem também ameaça pelo perigo de colisão (Franco et al. in prep.).

Medidas de Conservação
Muitos casais nidificam em áreas onde não se encontram outros valores avifaunísticos relevantes, pelo que apenas cerca de 50% da população ficou abrangida pela rede de Zonas de Protecção Especial. Este aspecto ressalva a importância da existência de um adequado ordenamento do território e gestão de actividades humanas mesmo fora de áreas classificadas. A regulamentação de actividades recreativas, como as náuticas e as terrestres motorizadas, acompanhada de fiscalização, é imperativa em áreas de nidificação mais vulneráveis e importantes. Parece ser crucial a divulgação e sensibilização, da necessidade de conservação do património natural, dirigida tanto ao público em geral, como aos gestores, proprietários e dirigentes institucionais e políticos (Franco et al. in prep.).

Notas
Ocasionalmente são observados indivíduos durante o Inverno.
in Livro Vermelho dos Vertebrados

 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

G&P Paraquedista - AEG

O aspecto de uma AR, os internos de uma M4, o ritmo de fogo de uma AEG e mais pequena do que uma MP5, a G&P M4 VSBR é exactamente o que diz na embalagem.

Funcionando a 300 fps e uma coronha que quando fechada na sua posição mais curta é absolutamente fina, está claramente optimizada para o uso no interior; o seu tamanho compacto e a pouco potência tornam-a segura apesar do seu alto ritmo de fogo e as opções em acessórios tornam-a uma opção muito táctica.

Com um sistem rail de 16 cm com 4 faces de trabalho, ela vem com um rail retráctil para anexar as miras dianteiras e traseiras, um red dot de 30mm com montagem de alto perfil, duas capas para rail, uma montagem para correia QD e um punho vertical do tipo standard para rail. Com armazenamento da bateria atrás, uma gearbox versão 2 dentro de um receptor metálico no meio e um terminal dianteiro metálico a meno de 23 cm é mais pesado do que uma SMG mas balança numa moeda. A coronha é ajustável em seis posições, mas nós sugerimos que a mantenham nas 2 ou 3 posições mais curtas para uma melhor utilização a não ser que os seus braços sejam mais longos do que a média e exijam outra coisa.

Quer seja na limpeza de quartos, assalto a bunkers, a varrer trincheiras ou apenas tornando próximo e pessoal, é dificil argumentar com a lógiva de uma arma compacta construída com todas as vantagens técnicas de uma AEG M4 com a sólida qualidade e confiança da G&P. Considere talvez adquirir um punho vertical e carregador mais curto para uma configuração ainda mais compacta.
 in 

sábado, 27 de outubro de 2012

A Carta de Vila do llugar da gramdolla


Roma 1998 - Escrito

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade é um instrumento que, mediante um método próprio intenta e pela graça de Deus trata de conseguir, que as realidades essenciais do cristão, se tornem vida na singularidade, na originalidade e na criatividade de cada pessoa, para que descobrindo as suas qualidades e aceitando as suas limitações, vá tomando interesse em empregar a sua liberdade para fazê-las convicção, a sua vontade para fazê-las decisão e firmeza para realizá-las com naturalidade no seu viver quotidiano pessoal e comunitário.

No mundo de hoje, pode-se detectar com toda a evidência que existe muita religiosidade sem fé, muita moral sem convicção e muita política sem autêntica preocupação pelos demais.

Por isso é mais que nunca necessário sublinhar, pôr em destaque e em primeira página, umas verdades que, com o correr do tempo, foram chegando às pessoas normais e correntes, de maneira desbotada, desleixada e não poucas vezes distorcida e sem a energia necessária, para convencer e pelo menos entusiasmar; razão pela qual muitos baptizados, em vez de viver a sua fé, estão parados na sua ignorância e nuns critérios que distam muito da verdade.

Pela via do hábito e da rotina, chegaram a crer:
  • Que a Igreja a integram somente os bispos, os sacerdotes, os religiosos e as religiosas.
  • Que o chamamento à santidade o tem exclusivamente uma determinada classe de cristãos. Que conta mais o estar enquadrado em alguma associação ou movimento, que o facto de estar baptizado.
  • Que a conversão, é um salto súbito à graça, esquecendo que mais que outra coisa, é uma atitude sempre vigente, vigilante, dinâmica e constante na vida do cristão consciente.

Estas realidades, e algumas mais centradas na sua verdade e explicitadas durante os três dias que dura o Cursilho, impactam, convencem e contagiam os que por própria vontade, resolveram assistir e participar no mesmo.

E se lhes explica, sempre positivamente, o que o Cursilho tenta conseguir, que:
  • Queremos ser e sentirmo-nos Igreja, não para mandar nela, mas sim porque só através dela nos chega a energia espiritual dos sacramentos.
  • Que o "ser perfeitos como nosso Pai do céu", chega a todos.
  • Que o título mais importante a que se pode aspirar é o de baptizado.
  • Que ao viver em graça consciente nos vamos convertendo cada dia e cada momento.

Quando estas verdades se apresentam ao vivo e em directo por cristãos que as evidenciam encarnando-as com fé viva e naturalidade humana, estimulam o viver e contagiam alegria, porque o baptizado descobre não só a sua função, mas sim a sua missão, que ao ir realizando-a e contagiando-a no seu normal viver, descobre o sentido da sua vida e o gozo de vivê-la à luz de Deus junto com os irmãos.

O estilo e o talento dos cristãos, se não se os confunde, consegue-se despertar o interesse dos que vivem no seu ambiente familiar, e social, sendo onde vivem a sua vida, fermento vivo e operativo, até tal ponto que muitos passam de um cristianismo de comportamento a ser cristãos com plena convicção. Estes criam e animam nos seus respectivos ambientes redes de comunicação pessoal e solidária, que lhes dão consciência de coesão amistosa e gratificante. Assim, por contágio, até muitos cristãos que acreditavam se tornam cristãos crentes, e a onda de preocupações que levantam entre uns e outros, até conseguiu que os cépticos ténues e os crentes debilitados, despertem da sua letargia.

O nosso Movimento, pela graça de Deus e as orações de muitos, tenta conectar, comunicar-se e criar amizade, entre uns cristãos que se esforçam por viver a sua fé evangélica em espirito e em verdade, com outras pessoas que vivem uma vida sem o Cristo vivo que a vivifique, e que voltam para fora pelas exigências do viver, ou quiçá somente de sobreviver, não tem tempo de preocupar-se nem de ocupar-se de si mesmos nem dos demais.

Para tratar de consegui-lo, o Movimento dos Cursilhos propicia, persegue e busca três encontros:
  • Com ele mesmo
  • Com Cristo e
  • Com os irmãos

Encontros que, com o interesse do interessado vão evoluindo, e ao transformar-se em amizade, lhe vão descobrindo o sentido da vida, da sua vida, o que lhe estimula e dinamiza para vivê-la e contagia-la com maior consciência e plenitude partindo sempre de si mesmo.

O encontro com ele mesmo. É o mais importante, porque é o que facilita, simplifica, pavimenta e prepara o encontro com Cristo e o encontro com os irmãos. A sua importância radica em que, antes que outra coisa, o que mais precisa é que cada um tente ganhar o espaço interior de si mesmo, onde está situado o reino de Deus, que é a potência do ser para adquirir com ele a dignidade de cristão desde dentro, pois sem essa dignidade o demais é inútil, e não pode ser eficaz.

O encontro com Cristo, é o encontro com o Cristo do Evangelho que, pela graça está vivo, real, amigo e próximo em cada um, e que à medida que se vai captando em toda a sua verdade, se fala Dele, porque "da abundância do coração fala a boca". Se fala com Ele na oração, e se chega a deixar-lhe falar a Ele, para que oriente a nossa vida, porque vamos notando a sua presença, e até experimentamos a sua proximidade. Sobretudo quando em vez de fazer as coisas por Deus, chegamos ao convencimento de que as fazemos a Deus.

O encontro com os irmãos, é o encontro com os irmãos possíveis, concretos, próximos. Talvez hoje a noção mais actualizada e mais simples do amor ao próximo, é a imediata possibilidade de fazer-se amigo do próximo. Hoje a vida é complicada, e o não poder encontrar tempo nem espaço para conseguir ter uma comunicação cordial e amistosa, pode ser um obstáculo que o impede a um poder partilhar com outros o seu ser cristão, e portanto a ir crescendo e desenvolvendo-se no terreno do espirito.

Fazer-se amigo do próximo é a chave para sentir-se empurrado desde dentro a ser transparente e coerente consigo mesmo, o que é muitíssimo melhor que se o impulso lhe tem que chegar desde fora, porque a amizade cria proximidade e a proximidade nem sempre cria amizade.

O encontro com os irmãos nos faz mais aptos para ir conhecendo-nos melhor a nós mesmos, e nos abre o caminho para também conhecer melhor o plano de Deus para cada um de nós e dos demais, activando o nosso ser e nosso fazer ao limite das nossas possibilidades pessoais e sociais segundo as circunstâncias concretas de lugar e de tempo: do nosso ambiente.

Para que a visão, a óptica, o foco e a perspectiva evangélica descoberta ou redescoberta no Cursilho, não se vão erodindo com o tempo, e se mantém viva na sua convicção, active a sua decisão e a afirme na sua constância, o Movimento dos Cursilhos oferece aos que tenham vivido os três dias que dura o Cursilho, uns meios muito concretos que ao longo do tempo demostraram ser eficazes, estos são a Reunião de Grupo: a vida como realidade partilhada em amizade. E a Reunião de Ultreia: circunstância periódica que possibilita que o melhor de cada um chegue ao maior número possível.

Isto é o que o Movimento dos Cursilhos pode oferecer ao homem de hoje. Não propomos ao homem do nosso tempo riquezas perecedoras, mas sim que queremos pôr ao seu imediato alcance os bens da graça que elevam o homem à dignidade de filho de Deus e que por isso lhe servem de autêntica ajuda para fazer a sua vida mais humana, ao mesmo tempo que são a garantia de tal vida.

Esta é a nosso mensagem, que quando é captada pela inteligência da pessoa e acolhido no seu coração, lhe propicia o descobrimento de que é possível ser cristão no lugar e no ambiente onde Deus a plantou, e ter o critério que se precisa para crescer e desenvolver-se nele, sabendo que o cristão, está onde está, se é cristão de verdade, pelo facto de sê-lo, converte qualquer ruido em harmonia.

Sou testemunha, desde a primeira hora, que quando o Cursilho se desenvolve assim, dá sempre resultado no terreno do espirito.

Eduardo Bonnín

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Casa Frayões Metello - Memória e Património

Decorreu hoje, 26 de Outubro, a abertura da Casa Frayões Metello - Memória e Património, um espaço de cultura que acolhe as coleções museológicas do munícipio de Grândola, exposições temporárias de longa duração e o serviço educativo.

O acto decorreu com a presença de algumas dezenas de munícipes, que não quiseram perder a oportunidade de assistir a este acto que além de lhes permitir rever informações e objectos dos habitantes ancestrais deste concelho, lhes permitia também rever um espaço onde muitos deles frequentaram as aulas escolares.

Para já verificou-se a abertura de três espaços, uma sala com a exposição "História Arqueológica de Grândola - Vestígios e Artefactos", uma sala com a reconstituição de uma sala de aulas de uma escola primária de meados do século XX e um espaço de lazer infantil.

Como referiram o Dr. Carlos Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, e a Dra. Graça Nunes, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Grândola e Vereadora da Cultura, este espaço só se tornou possível, num período de crise como o actual, graças ao esforço da 'prata da casa', porquanto todo os trabalhos executados foram realizados pelos funcionários do município.

Após algumas palavras de abertura da Dra. Graça Nunes e do Dr. Carlos Beato, o Dr. Idálio (do Departamento de Património Histórico) apresentou o historial do edifício em si, ao que se seguiu a visita acompanhada aos vários espaços com apresentação dos mesmos pelo Dr. Idálio e pela Dra. Purificação.


Guia prático para... Melhorar a composição I

Horizontal ou vertical?

Há uma tendência comum para se compor fotos na horizontal (formato de paisagem), sem sequer se considerar uma composição vertical (formato de retrato). Isto deve-se não só à perspectiva natural dos nossos olhos sobre as coisas, mas é também uma questão de hábito; afinal, na maioria das câmaras os controlos estão dispostos apenas na horizontal.
Treinar o olhar para fazer análises verticais pode demorar algum tempo, mas o simples acto de rodar a sua câmara e compor verticalmente pode melhorar significativamente uma foto. E não são apenas os assuntos altos que se adequam a esta orientação; as paisagens também podem beneficiar da verticalidade, já que a sensação de profundidade da cena é reforçada e pode usar-se linhas para orientar o olhar do espectador.
Não inclua demasiado "espaço morto" na imagem, em especial quando usa uma grande-angular. As áreas vazias raramente contribuem para o sucesso da foto e tornam o assunto demasiado pequeno e pouco impactante. Nas palavras do fotógrafo de guerra Robert Capa: "Se as suas fotos não são suficientemente boas, é porque não está perto o suficiente." Deve, portanto, deslocar-se para perto do assunto ou aproximá-lo com o zoom. O que inclui na composição é tão importante quanto o que exclui. Procure elementos interessantes (como este barco) que preencham e dêem interesse ao primeiro plano.
in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Placas mãe - Componentes da Placa Mãe

Independentemente de seu formato ou modelo, encontramos basicamente sempre os mesmos componentes numa placa mãe. Temos: slots ISA, PCI, AGP e AMR, para o encaixe de placas de vídeo, de som, modems e outros periféricos, sockets para o encaixe de módulos de memória e também do processador; portas de série e paralelas, controladora de drives de disquetes, interfaces IDE, conectores para o teclado e fonte de alimentação, portas USB, reguladores de tensão e, é claro, o BIOS e o Chipset. Normalmente, você encontrará um diagrama nas primeiras páginas do manual da sua placa mãe. Este diagrama é bem útil na hora de montar um computador, pois permite localizar facilmente os encaixes e jumpers da placa.
A placa mãe propriamente dita, não é formada por uma única placa de circuito impresso, sendo, na verdade, um sanduíche formado por várias placas prensadas. Cada uma destas placas contém alguns dos contactos necessários para conectar todos os componentes, e em vários pontos temos contactos que fazem a comunicação entre elas.
Esta técnica, chamada de MPCB ou “Multiple Layer Printed Circuit Board” (placa de circuito impresso com várias camadas), exige tecnologia de ponta e um projecto desenvolvido cuidadosamente, pois um mínimo erro na posição dos componentes ou contactos pode gerar  problemas eléctricos ou interferências, colocando em risco toda a estabilidade do sistema. A qualidade do projecto e as técnicas de produção usadas na fabricação da placa de circuito impresso, são alguns dos factores que diferenciam boas placas de placas mais baratas, de qualidade inferior.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nós e amarras VIII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:

NÓ DE ESCOTA

Recomendado para unir cabos de diferentes diâmetros ou fixação em argolas.




terça-feira, 23 de outubro de 2012

Phocoena phocoena, Boto

Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Phocoenidae.

Tipo de ocorrência
Residente.

Classificação
VULNERÁVEL . VU (C2a(ii))
Fundamentação: A espécie tem uma população pequena (inferior a 10.000 indivíduos maturos); admite-se um declínio continuado do número de indivíduos maduros, e todos os indivíduos estão na mesma subpopulação.

Distribuição
A área de distribuição do boto abrange unicamente as águas frias da região temperada e sub-ártica do Hemisfério Norte, estendendo-se desde a Islândia, Mar de Barents e Mar Branco (limite norte) até às costas da Mauritânia, com uma população isolada no Mar Negro (Duguy & Robineau 1982, Leatherwood & Reeves 1983).

Em Portugal, distribui-se ao longo de toda a orla costeira, com densidades mais elevadas na zona Norte. Conhecem-se núcleos populacionais com carácter relativamente permanente nos sectores litorais de Aveiro-Figueira da Foz, Arrábida e Costa da Galé.

População
Em finais do século XIX e princípios do século XX, a espécie era considerada como muito abundante ao longo da costa portuguesa, observada em baías e estuários, havendo registos de animais que subiam o curso dos rios até distâncias consideráveis do estuário (Bocage 1893, Nobre 1895, 1935).

Porém, a partir de meados do século XX, começou a registar-se um decréscimo populacional acentuado a nível europeu, mas a ausência de dados mais concretos não permite contabilizar com exactidão o valor dessa redução. Actualmente, as observações efectuadas ao longo da costa portuguesa referem-se a grupos muito reduzidos (1 a 3 indivíduos), e não há registos recentes da sua presença em estuários.

Habitat
O boto pode ser encontrado em baías, estuários e zonas costeiras de profundidade inferior a 200 metros.

Factores de Ameaça
Os principais factores de ameaça são: captura acidental em artes de pesca, particularmente em redes de emalhar e xávegas (com especial destaque para as que operam na região norte da costa portuguesa); poluição por organoclorados e metais pesados; turismo, especialmente provocado por embarcações de recreio, em algumas áreas da costa.

Medidas de Conservação
No Continente está em vigor legislação específica nacional de protecção de mamíferos marinhos, bem como transposição e regulamentação de legislação internacional. O Guia de Identificação de Cetáceos. (Sequeira & Farinha 1998) foi produzido como material de divulgação.

Estão em curso ou previstas as seguintes medidas: i) avaliação do efectivo e distribuição populacional na região da Figueira da Foz; ii) estudo da biologia e ecologia do mesmo núcleo populacional; iii) avaliação dos factores de ameaças, em particular da mortalidade provocada por artes de pesca; iv) propostas de medidas de conservação; v) monitorização da população; vi) produção de material de educação e sensibilização ambiental.

Outra bibliografia consultada
Lockyer (1995); Read et al. (1997).

in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

TMC Dummy M37-K Seal Pup Knife (DE)


Marca TMC
Código do Produto TMC-M37-DE
Comprimento 225.0 mm

Adicione alguma autenticidade ao seu equipamento Navy SEAL incluindo esta faca simulada como uma das peças do seu equipamento. É uma faca completamente inofensiva, a não ser que tente deliberadamente esfaquear alguém com ele - caso em que poderá magoar! Excelente pelo aspecto autêntico ou para uso em treinos.

Faca simulada em plástico
  • Lâmina em borracha
  • Pesa apenas 74 gramas (faca)
  • Vem com bolsa protectora
  • Preparada para ser montada em qualquer cinto

 in 

sábado, 20 de outubro de 2012

Dádiva de sangue

Hoje, dia 20 de Outubro, uma equipa do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, deslocou-se a Grândola para efectuar uma recolha de dádivas de sangue.

Apesar do meu carro me ter pregado uma tropelia na hora da partida, não deixei de ir, e em menos de trinta minutos tinha cumprido a minha 'boa acção'.

Mas infelizmente a rapidez com que o fiz, não me alegrou, antes pelo contrário! Porque ela deveu-se ao facto de estarem presentes poucos dadores, situação que ao que pude apurar se verificava desde o inicio da acção de recolha de dádivas.

Eu sei que estamos em época de crise, mas felizmente ainda não inventaram nenhuma forma de nos cobrar impostos em sangue e "Dar Sangue é Dar Vida!".

Os afastados, objectivo primordial mas não exclusivo

É evidente que, para iniciar o Movimento dos Cursilhos de Cristandade numa Diocese, são necessárias três coisas:
1ª- contar de antemão com o beneplácito do Sr. Bispo,
2ª - contar com a generosidade do sacerdote ou sacerdotes que o Sr. Bispo designe para o Movimento, e
3ª - contar também com um grupo de cristãos seculares.
 
Estes cristãos seculares terão de reunir ou pelo menos terão de tratar de adquirir, aquelas qualidades que já o Papa Pío X, assinalava que deveriam possuir os dirigentes dos movimentos de seculares que, por aquelas alturas, começavam a surgir na Igreja: "Católicos maciços, convencidos da sua fé, pessoas de piedade genuína, etc."
 

Este grupo de cristãos, na medida em que vão formando uma unidade viva de pensamento, de vontade e de acção, estarão no caminho para ir conseguindo, pela graça de Deus, as orações de muitos e a colaboração conjunta de todos os mais possíveis, a finalidade que o Movimento dos Cursilhos persegue, e se não se distorcerem as coisas, muitas das vezes consegue.
 

Também é evidente que quando o Movimento dos Cursilhos é fiel à sua finalidade, ou seja aos objectivos que deve propor-se conseguir, segundo pensaram os fundadores que os conceberam e estruturaram, tem de se assinalar como meta primordial, ainda que não exclusiva, que a mensagem de Cristo chegue aos que, normalmente, se chamam os afastados: aos que não tem fé, ou não sabem se a tem, porque vivem absorvidos por coisas que crêem importantes, mas que não os preenchem.
 

De entre eles, e talvez os de mais personalidade, normalmente muitas vezes protagonistas de muitas acções erradas, quase sempre pelo único motivo de que não lhes chegou a notícia de que Deus os ama, numa linguagem, atraente e estilo apropriado para, não só captá-la, senão até para ter vontade de ir estudando-a e aprofundando-a.
 

Onde o grupo inicial sabe entender, compreender ou melhor dizendo: AMAR estas pessoas, como Deus as ama, é dizer tal e como são, não como queríamos nós que fossem, e se os respeita, se os valoriza e se os escuta, por lógica e por sentido comum, se cai na conta, melhor dizendo se chega à plena convicção, que é no mesmo lugar geográfico, social, familiar e ambiental onde tem que crescer e dar fruto. Desorientá-los, transplantá-los para uma zona pia, para poder paternalizar a nova situação que a assistência ao Cursilho lhes criou, e obrigá-los a que empreguem a sua generosidade para aceitar sem dar um pio as nossas "receitas apostólicas caseiras", que são sem dúvida muito boas e eficazes para os "obreiros" que foram chamados à vinha desde a primeira hora, mas que de nenhuma maneira se enquadram nem são aptas para dar um canal fáctico à originalidade e à criatividade que a sua entrega apaixonada de recém-convertidos reclama.
 

Para começar o processo de um seguimento efectivo e eficaz para esta classe de pessoas, e poder ir logrando que formem com o tempo um grupo compacto, com os "católicos convencidos desde sempre" é de todo ponto necessário respeitar a sua liberdade e não empregá-los, queiram ou não, em solucionar problemas intra-eclesiais, que além de tirar-lhes tempo, lhe tirarão a possibilidade de ser normais perante as pessoas do seu ambiente, pois a hemorragia de generosidade que produz o Cursilho, nas pessoas já de si generosas, os induz a aceitar, sem discernimento nenhum, as múltiplas "ofertas" apostólicas que se oferecem no mercado do pio, e que quase sempre exigem a assistência a uns actos e reuniões, que sem culpa de nada e com a melhor vontade por parte de todos, lhe confundem a clareza da santa simplicidade do fundamental cristão. Se queremos de verdade que preservem e mantenham e acrescentem a visão do cristão que o Cursilho lhes descobriu, esta tem que estar conectada com o que constitui o seu viver quotidiano para poder ir vivendo-o com renovado brio.
 

É que se de verdade nos interessa a fermentação do cristão no mundo, não na nossa super cultivada parcela preferida, o único que nos deve de verdade importar, não é ter um mais nas nossas fileiras de sempre, para fazê-lo fazer o de sempre, senão que Cristo possa contar com um mais, que o conheça e o ame, em e desde ele mesmo lugar onde se fala, tratando de ver, desde o seu horizonte habitual, as coisas quotidianas e correntes, com olhos novos.
 

E isto se irá realizando à medida que vá descobrindo cada dia um pouco mais que, o egoísmo, o orgulho e a ambição que, desde sempre lhe vinham incomodando o seu viver, vão tomando nele, outro sentido, reduzindo o seu valor na escala dos seus valores, na sua, na que ele emprega para valorizar e para poder seguir a trajectória do seu viver de sempre, com mais fé e mais alegria, mas todo ele onde Deus o plantou, isto é, nas circunstâncias concretas que nele concorrem e sem lançá-lo em compromissos, mais ou menos pios que, quando se realizam sem convicção lúcida e reflectida, correm o perigo de ser pista que conduz à simulação e à dissimulação, coisas ambas que deterioram a atitude honrada que sempre querem ter e manifestar, os que se esforçam por ser fiéis ao Cristo vivo, normal e próximo que no Cursilho conheceram, que os entusiasmou então e que segue ainda, no fundo, apesar de tudo, entusiasmando-os.
 

Tudo isto que é sem dúvida possível quando se empregam os meios adequados, que são a Reunião de Grupo e a Ultreia, torna-se utópico e até, às vezes, impensável e impossível quando se prefere empregar outras maneiras, impondo-lhes tarefas intra-eclesiais que solucionam problemas que outros solucionariam melhor e mais ao gosto de quem os mandou fazê-las, porque o clima onde cresceram, lhes propiciou uma atitude piamente conformista e obediente que não se dá no mundo dos afastados, a não ser que quando nos aproximamos lhes façamos uma cerca e os metamos à força de fantasiosas responsabilidades, e culpabilidades, nos nossos esquemas e estruturas de sempre.

Compreendemos perfeitamente a pressa que se tem para tornar os recém-chegados dos nossos, mas sabemos também que é esta mesma pressa que interrompe o processo dinâmico do desenvolvimento da semente evangélica no humano de cada pessoa.
 

Outra coisa sucede quando os da primeira hora, em vez de ter em conta tão só que trabalharam mais e mais tempo que os demais, vão percebendo e descobrindo nos demais, precisamente nos demais, e nos recém-chegados qualidades até então desconhecidas ou pouco praticadas por eles, e se a sua intenção é recta, e se tem a humildade necessária para aceitar o verdadeiro, não podem menos de suscitar-lhes uma sincera admiração, que, dissipando dissipadoras dúvidas, os fazem ver a necessidade e ainda a conveniência de contar com eles para que a vinha do Senhor seja mais e melhor cultivada em toda a sua vasta extensão e nas numerosas e diversas particularidades de cada parcela.
 

Mas se dá o caso que, onde a ideia que persegue o Movimento de Cursilhos tenha sido captada de maneira integra, se vai logrando, sempre com as imperfeições inerentes a todo o humano, o que vai conseguindo dos homens a semente evangélica, quando não é adulterada, nem adoçada, o que confirma uma vez mais que o cristão, para o cristão, é sempre a culminação do possível.

Eduardo Bonnín
Francisco Forteza

 
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Guia prático para... Melhorar a composição

As regras de ouro da composição

Seja qual for o seu tema de eleição, saiba como obter imagens cheias de impacto e regresse de férias com as melhores fotos de sempre.
 
A fotografia é, antes de mais, uma forma de comunicar. A exposição, a profundidade de campo e a distância focal desempenham um papel importante, mas o elemento mais importante de uma foto é a composição. É através dela que as suas imagens ganham força e impacto.
 
Perante um motivo que pretende fotografar, deverá colocar a si próprio algumas questões. Será melhor usar o formato vertical ou o horizontal? Estarão todos os elementos que compõem a imagem equilibrados? Será o espaço em torno do assunto suficiente para que este "respire"? Estará à distância correcta e com a melhor perspectiva para uma foto mais intimista? O que é a Regra dos Terços?
 
Existem vários factores que deve ter em consideração ao compor uma imagem. As dez regras de ouro da composição que lhe apresentamos vão ajudá-lo a fotografar com mais confiança, tornando essas decisões mais simples e intuitivas.
 
Abordaremos quatro géneros fotográficos: paisagens, arquitectura, vida selvagem e retratos, pelo que, seja qual for o seu destino este Verão, poderá tirar o máximo partido de tudo o que o rodear. O melhor de tudo é que pode aplicar estas dicas de composição a qualquer assunto, por isso, para onde quer que vá, faça-se acompanhar deste guia, e obtenha imagens marcantes.
in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Placas mãe - Variações do ATX

Além do formato ATX tradicional, existem duas variações, chamadas de micro-ATX e WATX (ou Wide ATX). Estas duas variações diferem do ATX original apenas no tamanho. O micro-ATX é um formato menor de placa mãe, mais ou menos do tamanho de uma placa mãe AT, que normalmente é usado em placas mãe de baixo custo. Como estas placas em geral incluem poucos componentes, acaba saindo mais barato produzi-las num formato menor. As placas mãe micro-ATX podem ser usadas sem problemas em caixas ATX convencionais, mas uma caixa micro-ATX não comporta uma placa mãe no formato ATX tradicional, devido ao seu tamanho reduzido.

O formato WATX, por sua vez, é usado em placas mãe destinadas a servidores; em geral as com encaixes para dois ou quatro processadores e para vários módulos de memória. Por possuírem muitos componentes, estas placas são bem maiores que as ATX normais, podendo ser acopladas apenas a caixas WATX.

Nas ilustrações abaixo, temos uma placa micro-ATX (à esquerda) ao lado de outra placa ATX. Uma das principais desvantagens das placas micro-ATX é o facto de trazerem menos slots de expansão, em geral apenas 4 slots, distribuídos na forma de 1 slot AGP e 3 slots PCI, ou então 1 AGP, 2 PCI e 1 ISA, enquanto as placas ATX trazem 7 slots. Justamente por isso, o formato micro-ATX é geralmente usado em placas que já vem com vídeo ou som onboard.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
micro-ATX
ATX


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Nós e amarras VII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:

NÓ DE AJUSTE

Empregado para unir cabos de qualquer material e de diâmetros semelhantes
.



terça-feira, 16 de outubro de 2012

Chlidonias hybrida, Gaivina-dos-pauis

Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Sternidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
CRITICAMENTE EM PERIGO . CR* (B2ab(i,ii,iii,iv)c(iv); D)
Fundamentação: Espécie com área de ocupação muito reduzida (menos de 500 km2), que pode ocorrer em menos de 5 localizações; tem sofrido declínio continuado da qualidade do seu habitat e admite-se ainda declínio continuado da sua extensão de ocorrência, área de ocupação e do número de localizações; apresenta flutuação acentuada da população reprodutora, que é muito reduzida (inferior a 250 indivíduos maturos). No entanto, porque o seu sucesso reprodutor é muito reduzido, devendo a população regional portuguesa ser dependente de imigração, na adaptação à escala regional subiu uma categoria, para Criticamente em Perigo.

Distribuição
Espécie com distribuição alargada, da Europa à Austrália. Na Europa, esta espécie encontra-se dispersa pelo Sul e Leste. As populações da Europa Ocidental migram para a África Ocidental, embora alguns indivíduos invernem no Sul da Europa. As populações da Europa de Leste invernam no delta do Nilo, África Oriental e do Sul (Hagemeiger & Blair 1997).

Em Portugal, a espécie ocorre sobretudo no Centro e Sul do país, mas em 1995 foi confirmada a nidificação em Salreu, Ria de Aveiro (Neto & Meireles 1999). O Paul do Boquilobo constituiu a principal zona húmida nacional para esta espécie, se bem que, na região oeste, nos últimos anos a espécie apenas se reproduziu noutros pauis.

População
Assume-se que a população nacional não excederá os 250 indivíduos maturos. Farinha e Costa (1999) apresentam uma estimativa populacional para 1991, entre 40 e 200 indivíduos. A população do Paul do Boquilobo foi acompanhada entre 1980 e 1995, situando-se entre alguns e 240 indivíduos, o que reflecte o carácter de nidificação irregular desta espécie (Catry et al. 1997). Este facto dificulta a detecção de tendências nas estimativas populacionais, mas não há evidências que as suas populações tenham um declínio continuado. O seu sucesso reprodutor é muito reduzido, pelo que se assumiu que a população regional portuguesa é dependente de imigração, tendo na adaptação à escala regional subido uma categoria, para Criticamente em Perigo.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, tendo apresentado um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004). Em Espanha, foi classificada como Vulnerável (VU) (Madroño et al. 2004).

Habitat
Nidifica em zonas húmidas de água doce, geralmente onde a vegetação aquática flutuante é abundante. Também pode ser encontrada em arrozais. É um nidificante irregular em muitas áreas, em resposta a condições locais, nomeadamente os níveis de pluviosidade.

Factores de Ameaça
As principais ameaças prendem-se com a drenagem de zonas húmidas, destruição da vegetação emergente e perturbação directa por actividades humanas (Catry et al. 1997).

A reduzida estabilidade da população reprodutora em algumas áreas pode ser devida a actividades agrícolas, responsáveis pela redução dos níveis de água.

Medidas de Conservação
Algumas das principais zonas húmidas onde nidifica (Paul do Boquilobo e Ria de Aveiro) são áreas protegidas a nível nacional e/ou Zonas de Protecção Especial. É necessário uma prospecção de outras zonas húmidas para averiguar sobre a ocorrência da espécie.

A estabilização dos níveis de água das zonas húmidas constitui a principal medida de conservação a implementar em áreas como o Paul do Boquilobo. A colocação de plataformas de vegetação flutuante em áreas onde os níveis de água sejam relativamente regulares poderão contribuir para atrair aves reprodutoras (Tucker & Heath 1994, Catry et al. 1997). Em Itália, os efectivos populacionais atingiram níveis elevados localmente, após a colonização de habitats artificiais como arrozais e aquaculturas (Fasola 1986).
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Tokyo Marui AUG (High Cycle)- TAN

Marca Tokyo Marui
Código do Produto TM-4952839170965
Hop-Up Ajustável
Peso 2,766 kg
Comprimento 610 mm
Capacidade 330 bb's
Potência 250 fps
Tamanho da Bateria tamiya pequena 7.4lipo
Modo de Tiro semi-automático, totalmente automático

Como AEG da Marui este modelo está próximo dos mais elevados standards de controle de qualidade. Quase todo em polímero com alguns componentes em metal, esta AEG é também muito leve e com o seu comprimento compacto de 61 cm torna-se numa arma muito controlável.

Como AEG da série de alto ciclo ela suporte um ritmo de alto ciclo mesmo com as mais modestas baterias. A sua potência é de uns baixos 250 FPS tornando esta arma muito apropriada para actividades interiores e de curta distância. Com este ritmo de fogo, qualquer coisa mais alta do que 250 fps seria de qualquer forma muito desagradável; pelo menos. Este modelo vem com carregadores de alta capacidade AUG para 330 munições.

Esta arma segue o padrão AUG, mas faz uso de um cano e extremidade frontal drasticamente desprezados, mas preservando o corpo normal. Com um desenho bullpup, esta arma tem um uso fanaticamente compacto e eficiente no espaço porque pouco ultrapassa à frente a mão e no entanto faz uso de um cano interno com o comprimento de um da M4A1.

O topo liso incorpora um rail levantado (25mm) com 33cm de comprimento onde as miras dianteiras e traseiras são fixadas. Obviamente, o generoso rail do topo pode ser usado para adicionar ópticas do mercado (apesar de nenhuma ser incluída com esta arma). Também, o lado direito inclui um rail curto (6cm) que fica num ligeiro ângulo devido à forma do corpo da arma. O punho vertical estilo original AUG foi substituído por uma barra de extensão que oferece um rail acessório de 13 cm de comprimento onde eles incluíram um punho vertical anexado.

Uma AEG compacta, leve, usando um cano interno com o comprimento total de um da M4A1 com um ritmo de alto ciclo, tiro bastante consistente, potência segura de curto alcance e alimentação com carregadores AUG (disponíveis de 80 a 330 bb's). Uma fantástica escolha como arma principal para interiores ou como arma secundária para especialistas como Snipers ou Atiradores de Metralhadora; que precisam de uma opção de backup que seja pequena e leve mas com um poder de fogo decente para competir com AEG's quando em espaços limitados ou actividades de curtas distâncias.

O gatilho de dois estados pode ser um pouco pesado para alguns, é preciso algum tempo até se habituar a usar mas os dois estados (semi e automático) podem ser incrivelmente úteis. O botão de segurança pode ser empurrado a meio caminho permitindo o semi-auto mas bloqueando o automático em caso de jogos onde é proibido o tiro automático e quer pode correr o risco de se enganar.

O cano externo deste modelo tem a rosca standard da Marui 14mm anti-relógio (CCW) que pode receber apropriadamente tapa-chamas compatíveis do mercado e silenciadores. O compartimento traseiro da bateria pode levar uma bateria tipo NiCad pequena e apesar de poder levar uma LiPo os internos de Alto Ciclo são provavelmente de demasiada alta velocidade para aceitar mesmo uma LiPo de 7,4v. Este modelo está equipado com um conector Tamiya pequeno.

Em teoria, esta pode ser uma das melhores armas de assalto para distâncias curtas; na prática, terá de o descobrir você mesmo!

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