O Linux é provavelmente o sistema Operativo que suporta um maior número de sistemas de arquivos diferentes. Além do EXT2, EXT, Minix e Xia, são suportados os sistemas FAT 16 e FAT 32 do Windows, o HPFS do OS/2 além de vários outros sistemas como o proc, smb, ncp, iso9660, sysv, affs e ufs.
O segredo para toda esta versatilidade é o uso do VFS ou “Virtual Filesystem”, um divisor de águas entre o sistema de arquivos e o Kernel e programas. A função do VFS é assumir toda a parte administrativa, traduzindo via software, todos os detalhes e estruturas do sistema de arquivos e entregando apenas os dados ao Kernel, que por sua vez, os entrega aos programas.
Graças ao VFS, o Linux pode funcionar em qualquer um dos sistemas de arquivos suportados. É por isso que existem várias distribuições do Linux que podem ser instaladas em partições FAT 16 ou FAT 32 (como o Winlinux, que pode ser instalado numa pasta da partição Windows) e até mesmo inicializar directo do CD-ROM, sem a necessidade de instalar o sistema (neste caso, apenas para fins educativos ou para experimentar o sistema, já que não é possível gravar arquivos, entre várias outras limitações).
Mas claro, também existem várias desvantagens. Ao ser instalado numa partição FAT 32, o Linux ficará muito mais lento, pois o VFS terá que emular muitas estruturas que não existem neste sistema.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
de Carlos E Marimoto
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