quinta-feira, 31 de julho de 2008

A evolução dos computadores

Hoje em dia, quando ouvimos falar em processadores de 1 GHz dá até sono, de tão ultrapassados que eles já se tornaram. Pouca gente já ouviu falar no 8088, que foi o processador usado no PC XT, a quase 30 anos atrás e muito menos no Intel 4004, o primeiro microprocessador, lançado em 71. 
Nas próximas páginas falarei sobre os processadores e computadores que fizeram parte da história, começando não a partir da década de 70 ou 80, mas no século XIX. Sim, na época dos nossos bisavós os computadores já existiam, apesar de extremamente rudimentares. Eram os computadores mecânicos, que realizavam cálculos através de um sistema de engrenagens, accionado por uma manivela ou outro sistema mecânico qualquer. Este tipo de sistema, comum na forma de caixas registadoras era bastante utilizado naquela época.
No final do século XIX surgiu o relé, um dispositivo electromecânico, formado por um magneto móvel, que se deslocava unindo dois contactos metálicos. O relé foi muito usado no sistema telefónico, aliás algumas centrais analógicas ainda utilizavam estes dispositivos até recentemente. Os relés podem ser considerados uma espécie de antepassados dos transístores. Suas limitações eram o facto de serem relativamente caros, grandes demais e ao mesmo tempo muito lentos: um relé demora mais de um milésimo de segundo para fechar um circuito.
Também no final do século XIX, surgiram as primeiras válvulas. As válvulas foram usadas para criar os primeiros computadores electrónicos, na década de 40.
As válvulas tem seu funcionamento baseado no fluxo de eléctrons no vácuo. Tudo começou numa certa tarde quando Thomas Edison, inventor da lâmpada eléctrica estava brincando com a sua invenção. Ele percebeu que ao ligar a lâmpada ao pólo positivo de uma bateria e uma placa metálica ao pólo negativo, era possível medir uma certa corrente fluindo do filamento da lâmpada à chapa metálica, mesmo que os dois estivessem isolados. Havia sido descoberto o efeito termoiônico, o princípio de funcionamento das válvulas.
As válvulas já eram bem mais rápidas que os relés, atingiam frequências de alguns Megahertz, o problema é que aqueciam demais, consumiam muita electricidade e queimavam-se com facilidade. Era fácil usar válvulas em rádios, que usavam poucas, mas construir um computador, que usava milhares delas era extremamente complicado e caro.
Apesar de tudo isso, os primeiros computadores começaram a surgir durante a década de 40, naturalmente com propósitos militares. Os principais usos eram a codificação e decodificação de mensagens e cálculos de artilharia.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Recomendações ambientais I

Com um pouco de motivação e de atenção não é difícil tornar o nosso dia-a-dia ambientalmente mais são e, simultaneamente, economicamente mais favorável. Listamos aqui um conjunto de recomendações ambientais que nos poderão ajudar no nosso quotidiano.

Há que reconhecer que o dia-a-dia da maioria de nós pode ser ambientalmente bem mais favorável do que é hoje mas, vendo bem, bastam muitas vezes pequenas alterações dos nossos hábitos diários nas direcções certas para que se consigam ganhos ambientais significativos
quando somados.

Por outro lado, é interessante notar que a maioria destas afinações ambientais traduz-se igualmente por poupanças no nosso orçamento, o que lhes confere um interesse adicional não negligenciável!

Como contributo para um quotidiano ambientalmente mais são e economicamente menos pesado, listamos de seguida um conjunto de recomendações ambientais que podemos implementar em diferentes circunstâncias.


Em Casa
- Por dia gastam-se muitos litros de água; 10 litros numa descarga de autoclismo, 80 litros num banho rápido, 100 litros numa lavagem de roupa na máquina e 50 litros numa lavagem de louça na máquina. O esforço para poupar água é uma obrigação.

- De cada vez que utiliza o autoclismo deita muita água fora, desnecessariamente. Tente regulá-lo de forma a poupar água. Se não consegue baixar a bóia, pode pôr um objecto que não flutue no depósito e os gastos de água serão reduzidos. 
- Como descobrir se o seu autoclismo perde água? Ponha umas gotas de corante no depósito e se vir água corada na sanita, sem ninguém ter puxado o autoclismo, é porque existe uma fuga.
- O caudal de uma torneira é de 11 a 19 litros de água por minuto. Instale um compressor redutor de caudal e poderá reduzir o consumo em 50%.

- Não deixe correr a água enquanto lava os dentes ou faz a barba, pois abrir e fechar a torneira várias vezes é melhor do que deixar a correr água sem necessidade.
- Quando se está a lavar feche a torneira enquanto se ensaboa. Poupará muita água.

- Prefira o duche ao banho de imersão.
- Uma torneira a pingar durante 24 horas, de 5 em 5 segundos, perde 3 litros de água, o que corresponde a mais de 1000 litros de água por ano. Verifique as torneiras e repare as fugas de água.

- Só utilize a máquina de lavar louça ou roupa quando estiverem cheias ou se possuírem programas de meia-carga.

- Para poupar água, não lave a loiça com água corrente, encha o lava loiça.

- Proceda à rega das suas plantas de manhã cedo ou ao cair da noite. Nessa altura, a evaporação de água causada pelo Sol é menor, pelo que poupará este recurso.
- Quando ferver água utilize preferencialmente uma chaleira ou ponha a tampa se utilizar uma panela, para que não gaste energia desnecessariamente.

- Quando estiver a aquecer um qualquer alimento, coloque a tampa para poupar energia.

terça-feira, 29 de julho de 2008

O tema do acampamento

Não vamos insistir na importância de um tema de Acampamento para os grupos etários 7-8 anos, 9-11 anos e 11-14 anos. Para estes jovens, o acampamento é, com efeito, um grande jogo cujo interesse é fortemente realçado pelo recurso ao imaginário. E é normal que sejam os próprios jovens a escolherem esse tema e participem intimamente na sua aplicação. Todavia, a equipa de educadores adultos deve estar consciente do alcance de um tema e das suas possibilidades concretas de aplicação.
A escolha do tema, algum tempo antes do acampamento, vai determinar todo o clima da preparação. É um estímulo que apela à imaginação das crianças/jovens, é a promessa de uma bela aventura, é o princípio de um período de espera febril. Evidentemente, as crianças/jovens terão tendência a propor temas que façam referência às tendências da moda, o que não é forçosamente incompatível com os valores escutistas. Em todo o caso, o tema escolhido deve evocar algo preciso para as crianças/jovens, permitir-lhes sonhar, estimular a criatividade. Para alcançar este resultado, é possível que os adultos tenham que fazer um certo trabalho de sensibilização prévia. 
Escolher um tema, é também comprometer-se na elaboração de um cenário, de uma mística. É preciso inserir no tema as actividades que permitirão às crianças/jovens agarrarem-se melhor ao jogo. Por exemplo, não são suficientes os trajes, um mastro totem e um tipi para se fazer um acampamento índio interessante; é preciso também uma história atraente à qual serão integradas festas, jogos, desportos, cerimónias, trocas, etc.
A escolha de um tema deve ter em conta alguns factores:
  • o tema deve estar em conformidade com os valores do escutismo. Não se atenderão temas que abram caminho à violência ou à vulgaridade. Coloquemos a questão: “este tema pode ser apresentado aos pais ou às autoridades do Movimento, sem causar sobressaltos?”
  • o tema deve ser adequado ao conjunto dos jovens. Um tema já utilizado em anos precedentes pode revelar-se aborrecido e desinteressante pelos mais velhos.
  • o tema deve permitir a integração de actividades variadas e coadunar-se bem com o enquadramento da vida comunitária ao ar livre.
  • o tema deve poder ser explorado facilmente: encontrar-se documentação de consulta para se fazerem os trajes, construir objectos característicos, encontrar nomes, imaginar actividades.
Alguns temas já deram provas de êxito, tanto pela sua capacidade de sedução como pelas possibilidades de exploração. Eis alguns: 

Verão
Índios
Astérix
Bíblia
Cavaleiros
Egípcios
Exploradores
Extraterrestres
Ciganos
Ilha do tesouro
Náufragos
Mosqueteiros
Perdidos no Espaço
Pré-história
Robin dos Bosques
Romanos
Estrunfes
Volta ao mundo em 7 dias
Ulisses (Odisseia)
Viagem no tempo
Inverno
À descoberta
Conquista do Pólo
Os esquimós
Jogos olímpicos de Inverno
Operação pinguim

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Granada AI Tornado

Boom! A granada espalha BB's de uma forma aleatória 3D padrão.
Muito boa propagação e variedade incrível!


FOGO NO BURACO!
Quantas vezes estiveste numa aproximação ao adversário, sabendo que está alguém no quarto ou no bunker ao lado que tens de tomar, mas tão rápido que estiques um dedo fora ficarás no meio de uma tempestade de BB’s? Nunca? OK podes deixar de ler agora, mas os outros devem continuar. Desde que as armas de airsoft começaram a ser usadas para jogos de Guerra recreativos, os jogadores tem trabalhado para o tornar mais realístico bem como efectivo pelo uso de granadas.

A alavanca da granada Tornado, a chave de reset a cápsula final.

Põe a chave reset no teu equipamento com um cordão para não a perderes!
Enquanto as granadas que apenas fazem "BANG!" funcionam em pequenos grupos onde toda a gente conhece as regras e o sistema de honra, mesmo aí parece um substituto. O objectivo do jogo é ser eliminado com uma BB e um raio de morte fixo não tem em conta o uso de cobertura e outras coisas diversas associadas com granadas. Assim as granadas devem disparar BB’s, de preferência com um bom espalhamento e alcance.

UMA INOVAÇÃO
Com sede no Canadá, a Airsoft Innovations é provavelmente mais conhecida pelo Propane Adaptor que lançaram alguns anos atrás. Com apurados testes laboratoriais eles provaram que o Green Gas (aka Top Gas) é de facto propano (C3H8). Este adaptador e a sua divulgação foram excelentes para todos os que preferem o realismo dos modelos operados a gás. Sendo ele mesmo um jogador, o desenhador do adaptador de propano compreendeu de novo o que os jogadores procuram realmente e respondeu ao pedido. Uma efectiva granada de airsoft reusável!

Vídeos disponíveis na internet mostram claramente o que vem a ser isto e como trabalha. O Green gas é libertado através uma válvula larga em dois tubos helicoidais que vão em volta da granada, empurrando 90 BB’s para fora, cada um, num total de 180 BB’s por disparo. Quando as BB’s aceleram, a sua inércia provoca que o corpo da granada rode na direcção oposta, criando um efeito de teia para aumentar a disseminação. Um tubo aponta para cima e o outro para baixo para fazer a disseminação 3D em vez de um padrão circular.

COMO USAR?
O uso da granada AI Tornado pode ser dividido em duas fases: Carregar e armar a granada e como a colocar no terreno. Comecemos pelo princípio, vamos tirar a granada fora do pacote e prepará-la primeiro para ser usada. Os procedimentos são mais seguros e convenientes se forem executados por esta ordem:

  • Desaperte a cápsula final na parte de baixo da granada e remova a tampa superior.
  • Redefinir a válvula com a chave incluída.
  • Escolha um atraso entre 3 segundos e 1,5 segundos e defina a alavanca conforme.
  • Carregue o gás e feche a tampa superior.
  • Carregue as BB’s. Uma carga de 180 BB’s é necessária para o devido efeito.
  • Quando entrar na área de jogo, abra a cápsula final. A granada está agora ARMADA.
Depois de puxar a alavanca, tem um intervalo longo ou curto, depende do que definiu inicialmente. Eles são 3 segundos e 1,5 segundos especificamente, que serão afectados pela temperatura. Pode mudar o atraso de longo para curto com a ajuda de um alavanca extra, mas não vice-versa. O atraso foi considerado bastante consistente nos nossos testes e o intervalo mais curto é normalmente a escolha mais prática, a não ser que esteja muito quente. Uma terceira opção é deixar a tampa superior aberta, o que torna o atraso virtualmente zero. Isto é uma característica para armadilhas corporais e geralmente o sistema de 3 passos é mais útil em campo do que precisos ajustamentos de parafusos.

Dois furos para 3 segundos (baixo) e 1,5 segundos de atraso nominal.
Retirar a tampa superior à esquerda reduz o atraso para quase zero.
Quando recuperar a granada, desaperte primeiro a cápsula do fim para a tornar segura, mesmo que saiba que ele descarregou. Esta rotina evita que transporte uma granada ainda armada para a zona de segurança. Quando a cápsula final é removida, a granada é capaz de expelir o gás, mas ele sai todo pelo fundo e não dispara as BB’s. Além de ser a função ARMAR/DESARMAR da granada, a cápsula final também protege a válvula de carregamento do gás da sujidade e inclui uma cápsula de descarga que dispara se a granada for carregada com gás demasiado poderoso.
Quando a granada dispara, ela parece um pouco com o libertar todas a BB’s de um carregador normal, excepto que expele 2 ou 3 vezes mais BB’s e acontece muito mais rapidamente, cerca de 0,18 segundos! Enquanto a velocidade máxima das BB’s a 135 fps não parece muito alta comparada com uma AEG, é muito mais alta do que qualquer granada de mão de airsoft atingiu até agora.

A válvula de recarga está protegida da sujidade sob a cápsula final
e remover a cápsula final desarma a granada. Genial!

Para tal, em princípio, um simples dispositivo, uma granada de mão, tem vários usos. Existem formas diferentes de lançar a granada, sem mencionar o uso criativo como armadilhas. Intenção e ideias é o que separa um granadeiro de um bárbaro.

O básico estilo, atirar à distância, é só puxar a alavanca, atirar a granada, esperar atrás de uma cobertura que ela dispare e então acabar o serviço com a sua arma primária. No entanto, pode aumentar o potencial de fogo especialmente em áreas relvadas “cozinhando" a granada na sua mão antes de a atirar. Guardar a granada no lado não armado é bom por razões de segurança, mas também lhe dá um voo mais lento para aumentar a probabilidade da granada ir por cima dos oponentes, criando um rebentamento aéreo como visto no vídeo. Por muito engraçado que pareça, arranja uma cobertura quando estiveres numa situação de jogo, porque os impactos da tua própria granada contam!

Outra forma de usar a granada é rolando, o que até é uma forma mais segura do que atirar e um bom truque em interiores.
Nota: Quando puxar a alavanca, tenha a certeza de que o topo da granada aponta para cima se tiver a granada na mão direita e para baixo se usar a mão esquerda para rolar. Dessa forma o movimento de rolar é também o mesmo que a aceleração das BB’s irá providenciar e irá obter um melhor espalhamento!

Um truque sujo é transformar a granada numa armadilha corporal com um arame e deixar a tampa superior aberta para uma quase instantânea detonação. Para deixar a granada rodar, deve colocá-la numa caneca e amarrar a caneca e não o corpo da granada onde quer que seja que coloque a armadilha. Se a caneca é muito funda, ponha qualquer coisa debaixo da granada para ter as saídas das BB’s livres.

MANUTENÇÃO
Qualquer pessoa que use armas operadas a gás sabe sobre arrefecer. Quando o gás líquido toma uma forma gasosa quando a válvula é aberta, a reacção precisa aquecer do que a rodeia e arrefecer o tanque do gás. Quando liberta todo o gás de uma vez através da grande válvula, a temperatura irá obviamente descer muito rapidamente. A manutenção apropriada é necessária para manter os vedantes em boas condições e o tempo de atraso consistente. Enquanto o normal óleo de silicone é suficiente para impedir os vedantes de secar, uma espécie de óleo de silicone industrial especial seleccionado e testado pela Airsoft Innovations providência uma melhor consistência na demora no topo das funções de manutenção. Duas gotas na válvula principal a cada duas descargas é suficiente, assim a Tornado não é certamente uma esponja de lubrificante.
Além de manter os vedantes oleados e obviamente a Tornado limpa por fora, não há realmente outra manutenção envolvida e nunca precisará de a desmontar, assim – é um produto livre de problemas nesse sentido.

O tamanho perfeito para a granada Tornado e prende com uma simples cinta MOLLE!
TRANSPORTAR
A granada é suficientemente pequena para caber numa bolsa de carregador de M16 com espaço de sobra. Bolsas para granadas de fumo são geralmente muito grandes, enquanto as bolas para granadas de 40 mm são muito pequenas. Pensamos que uma bolsa mais apertada irá permitir carregar mais delas no equipamento de transporte, assim decidimos que a bolsa dedicada é a The way to go. Nas imagens vemos um exemplo e estas bolsas estão já em produção no momento em que escrevemos.

Coloque um cordão de paraquedas através do furo de descarga
e prenda a outra ponta à alavanca para evitar perdê-la.

© 1997 - 2007 Redwolf Airsof

domingo, 27 de julho de 2008

Pela paróquia de Grândola

Segundo foi divulgado na Eucaristia dominical de hoje, pelo Pe. José Venâncio, pároco de Grândola, o mesmo irá assumir funções na Cúria Diocesana, para já o reflexo imediato dessa medida será a presença em Grândola do Diácono Nuno Miguel Rocha de Sousa, aluno finalista do Seminário de Beja, natural de Cuba.
O Diácono Nuno Sousa esteve a estagiar nas paróquias de Baleizão e Neves.
Foi indicada para data posterior a comunicação das alterações à vida paroquial motivadas por estes factos.

sábado, 26 de julho de 2008

Redes

Existem várias arquitecturas de rede e novas são criadas a cada dia, mas felizmente, a tendência é que sempre um único ou alguns poucos padrões sobrevivam em cada área. 
O padrão Ethernet por exemplo se tornou quase omnipresente nas redes de cabo. Isso trouxe algo muito positivo, que foi a facilidade em montar redes. Como todas as placas são compatíveis e os cabos são padronizados, é muito fácil encontrar os componentes e o preço desceu muito.
Temos três padrões de redes Ethernet: de 10 megabits, 100 megabits e 1 gigabit. As placas são compatíveis, mas ao combinar placas de velocidades diferentes, a rede passa a operar na velocidade da placa mais lenta, a menos que você num switch, que é capaz de isolar as transmissões, permitindo que cada placa opere na sua velocidade, sem prejudicar as demais.

Mas, afinal, o que é um switch?
Um switch é uma espécie de irmão mais velho do hub, os dois tem a mesma função, ou seja, servir como um ponto central para a rede. Todas as placas de rede são ligadas ao hub ou switch e é possível ligar vários hubs ou switchs entre si caso necessário.
A diferença é que o hub apenas retransmite tudo o que recebe para todas as estações. Isto significa que apenas uma pode falar de cada vez e que todas precisam operar na mesma velocidade (sempre nivelada por baixo). Isto funciona bem em pequenas redes, mas conforme o número de PC's aumenta, o desempenho diminui rapidamente.
Surgem então os switchs, aparelhos mais inteligentes, que são capazes de estabelecer ligações apenas entre o emissor e o destinatário da transmissão. Isso permite que várias transmissões sejam feitas ao mesmo tempo (entre PC’s diferentes naturalmente) e cada placa pode operar na sua velocidade máxima. Usando switch o desempenho da rede mantém-se com um número muito maior de estações.
Finalmente, temos os roteadores, que são o topo da cadeia evolutiva. Os roteadores são ainda mais inteligentes, pois são capazes de interligar várias redes diferentes e sempre escolher a rota mais rápida para cada pacote de dados. Os roteadores podem ser desde um PC comum, com duas ou mais placas de rede até super computadores capazes de gerir milhares de links de alta velocidade. Os roteadores formam a espinha dorsal da Internet.

Finalmente, temos as redes sem fio, que estão em rápida ascensão, lideradas pelas placas 802.11n.
Isso mesmo, “802.11n”. Esqueceram-se de inventar um nome mais familiar para o padrão, mas enfim, o que importa é o que ele faz, não é mesmo?

Os transmissores 802.11n são bastante compactos, a ponto de caberem num cartão PC-Card, que pode ser instalado em qualquer notebook. Existem ainda placas para computadores de secretária, assim como adaptadores, que permitem usar os cartões em computadores de secretária.
Ao invés do Hub temos o ponto de acesso, que é capaz de centralizar as transmissões de dados de algumas dezenas de estações.

A velocidade é de 300 megabit, um pouco mais que as redes Ethernet de 100 megabits e o alcance varia entre 15 e 100 metros, dependendo dos obstáculos. A grandes distâncias o sinal se degrada e a velocidade de transmissão diminui, até o sinal se perder completamente.
Além dos notebooks, as interfaces 802.11n podem ser usadas em alguns PDA’s e tem tudo para se tornarem cada vez mais populares.

Os pontos de acesso quase sempre podem ser conectados a uma rede Ethernet já existente, unificando as duas redes. Isto permite que num escritório se possa ligar os desktops usando uma rede Ethernet convencional, que é mais rápida e mais barata e usar a rede sem fio apenas para os notebooks.
Além dos componentes físicos da rede serem quase sempre compatíveis, os sistemas operativos actualmente também são.

Com um pouco de conhecimento de causa, não terá maiores problemas para interligar um PC utilizando Windows, outro utilizando Linux e um Macintosh na mesma rede, trocar arquivos e compartilhar a conexão com a Internet entre eles.
 
 
Alguns termos que precisa ter em mente:

TCP/IP – É o principal protocolo de rede, usado na Internet e na grande maioria das rede locais. O protocolo é justamente a língua universal que permitem que vários sistemas diferentes possam conversar.

ICS – É o programa, presente no Windows 98 SE, Windows ME, Windows 2000, Windows XP e Windows Vista que permite partilhar a conexão com a Internet. Os clientes podem usar Linux, Mac OS ou vários outros sistemas, pois tudo é feito via TCP/IP, que é universal.

Partilha – Seja no Windows ou no Linux, tudo que for ser acedido por outros computadores da rede é chamado de partilha. Pode partilhar arquivos (pastas, ou até mesmo o disco rígido inteiro), CD-ROM, Impressora, etc. Da até para usar o PC remotamente, através do VNC.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Faça um mergulho com as suas fotos de água!

Quedas de água, ribeiros e ondas dos oceanos - a água correndo é o elemento dinâmico mais comum da natureza, fornecendo aos fotógrafos em quase toda a parte um motivo pronto, dinâmico e desafiante.

Estão aqui dez dicas para lançar a sua exploração:

1. INSISTIR NA LUZ SUAVE
A espuma, bolhas e a espuma em água corrente ajudam a definir a forma e a dimensão da sua energia. Infelizmente, estes tons brilhantes criam um excessivo contraste entre sujeitos. Para um máximo detalhe e cor, fotografe com luz suave - sob um céu limpo (ideal), na sombra (adicione um filtro quente), ou durante o crepúsculo (cuidado com a falha de reciprocidade do filme ou de ruído digital).

2. DÊ PRIORIDADE À VELOCIDADE DO OBTURADOR
A velocidade do obturador determina como os elementos que fluiem aparecerão no filme ou sensor. Uma exposição longa produz imagens suaves, borradas - impressões mutáveis do movimento da água. Uma exposição breve produz resultados de paragem da acção, normalmente com efeitos menos agradáveis. Se houver muita luz ou uma velocidade lenta da obturador, mesmo com a menor abertura das lentes, adicione um filtro de polarização ou densidade neutra para reduzir a luminosidade, ou mudar para um filme de menor ISO ou configuração digita.

3. ISOLAR A ESPUMA
Com tempos de exposição produtores de borrões, espuma e bolhas traduzem-se em formas sedosas e padrões de movimento que normalmente constituem a parte mais interessante da cena. Isole estes chamadores de atenção com frames apertadas (através da lente zoom) e utilizando-os como enquadramento para a sua composição.

4. ADICIONE CONTRASTE COM A POLARIZAÇÃO
O filtro de polarização elimina reflexos de terrenos húmidos característicos, cheios de saturação de cor. Além disso, elimina o brilho das superfícies de água, que enfatiza os tons leves de áreas de espuma, através de contraste.

5. INCORPORAR ROCHAS E FOLHAGENS
Definir a escala da cena e enfatizar as suas qualidades tridimensionais incluindo outros elementos naturais no local, tais como rochas, árvores, arbustos, folhas caducas, ou flores silvestres.
6. DICA DAS DIAGONAIS
Compor a cena de modo que trechos de espuma se movam diagonalmente através da moldura. Mas não permitam que um fluxo estreito espuma se mova para o canto do visor, porque isto corta o espaço e chama a atenção para fora da composição.

7. SIMPLIFICAR O DESENHO
Para abordagens cénicas, tente limitar os elementos de desenho para três objectivos (por exemplo, cascata-árvores-rochas, ou ondas-areia-céu, ou a queda de água-folhas-rochas).

8. PROCURE A CURVA S
Águas sinuosas numa curva em forma de S (ou de uma série de curvas) raramente deixam de produzir uma imagem atraente, especialmente quando capturado em um de tempo de exposição produtor de borrões.

9. ATENÇÃO AO CÉU
Em dias enevoados, ponha fora da moldura qualquer porção branca do céu, uma vez que irá drenar a atenção do seu tema principal. No crepúsculo, quando cores são quentes e ricas, prever a dimensão e profundidade, incluindo o céu e o horizonte. Use um filtro de densidade neutra para restringir o contraste.

10. VÁ ABAIXO DO FLUXO
Escolha uma posição do tripé que lhe permita fotografar a montante (a partir da base de uma cascata ou cachoeira). Isto apoia o curso de água revelando-0 através da câmara, usando a profundidade de campo de forma mais eficaz e aumentando o apelo gráfico das características do terreno.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Considerações sobre o ambiente

A vida depende do ambiente natural, com seus serviços ambientais funcionando perfeitamente, mesmo que não dê conta disso. Por acaso sente seu coração pulsar para alimentar as células do seu corpo ou o pulmão transferir oxigénio para o seu sangue e retirar o lixo gasoso (gás carbónico) ou o sistema de refrigeração da sua pele? Assim são os serviços ambientais, especialmente a estabilização da temperatura, a manutenção da humidade relativa do ar, a capacidade de produzir alimentos e de armazenar água disponível e outros.
Esta série de alertas procura mostrar de modo claro e directo quais são os seis elementos da natureza (solo, água, ar, flora, fauna e homem), que, somados à energia (luz solar, calor) e de forma integrada, influenciam a sua vida. Procura-se alertar, até desesperadamente, que voltar as costas para a conservação e a recuperação do mundo natural significa a morte dos mundos artificiais e virtuais em que tanta gente se refugia! Procura-se mostrar que os problemas ambientais que ocorrem são resultantes de acções globais (todos fazendo ou deixando de fazer a sua parte) de destruição da infraestrutura natural necessária para manter os serviços ambientais essenciais e da capacidade produtiva do ambiente natural.
A educação ambiental que altere a visão integrada de como devo me comportar na natureza e que altere os procedimentos para conservar e mesmo recuperar a estrutura e os serviços ambientais degradados da natureza e assim garantir nossa vida, a vida da espécie humana, é estratégica, é vital. Porém, isso não está sendo levado a sério nem pelos cidadãos e muito menos pelos seus representantes políticos. O que se verifica são acções de destruição em grande escala dos últimos redutos da natureza que ainda funcionam para manter a vida e a produção no País e no mundo.
Será que você, leitor, consegue perceber e reagir e levar os seus familiares e os seus amigos a promover um movimento que diga basta à destruição da natureza (da qual somos parte viva) e que exija e que participe da recuperação da natureza, a partir do seu quarteirão? Para o seu próprio bem e dos seus descendentes? Ou será que não tem tempo para reagir contra as acções de destruição e como consumidor dos produtos dessas acções destruidoras, aparece como grande incentivador dessas barbaridades (só porque é mais barato!), lançando uma cruel maldição sobre os seus descendentes e as gerações futuras? Está percebendo?
Reflicta, procure entender, reaja, não culpe os outros! Se quisermos ver acção, teremos nós mesmos de colocar a mão na massa! Gritar, articular, fazer, exigir dos governantes, não comprar produtos de empresas que degradam o ambiente, que usam mão-de-obra escrava ou mal remunerada! Você é defensor da vida! Então mostre! Lute pela vida! Educação ambiental é isso! Ver, entender, pensar e agir! Sozinho ou em grupo! Esperar só enferruja, adoece, stressa! Então, façamos acontecer! Você tem condições! A natureza, da qual você faz parte como se fosse uma célula, um elo da cadeia alimentar, espera a tua ajuda! Então, ajude a salvar a espécie humana na Terra! Comece pelo quarteirão onde vive. Depois expanda as suas acções naquilo em que acha que pode ajudar ou mesmo organizar iniciativas. Quando começar a querer, as coisas acontecem! Experimente!

“Você precisa ser a mudança que você quer ver no mundo” (Gandhi).

O homem sonha monumentos e só ruínas semeia para a pousada dos ventos. (Paulo Eiró)
 
Se os campos forem destruídos as cidades perecerão. (Benjamin Franklin)
A nação que destrói o seu solo, destrói a si mesmo. (Theodore Roosevelt)