Decorreu hoje em Grândola a recolha da dádiva do sangue.
Como é do seu conhecimento, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode doar. Como tal, o sangue existente nos serviços de sangue dos hospitais depende diariamente de todos os que decidem dar sangue, de forma benévola e regular, partilhando um pouco da sua saúde com quem a perdeu.
Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos. Enquanto que um doente com anemia pode necessitar de 1 ou 2 unidades de sangue, um doente com transplante de fígado ou um doente com leucemia pode necessitar de um número bastante elevado de componentes sanguíneos.
A recolha, realizada por uma equipa do Instituto Português do Sangue, decorreu entre as 09:00 horas e as 13:30 horas na Escola Básica 2,3 D. Jorge de Lencastre.
Mas desta feita saí de lá com alguma amargura! Porquê? Cheguei à EB 2,3 pelas 11:00 horas e quando normalmente tenho de esperar na fila pela minha vez, desta feita fui de imediato atendido em todas as fases... Deveria estar satisfeito por isso, não? Não, não estou! Porque se isso aconteceu, foi porque o número de dadores que compareceram foi muito menor do que o habitual! No entanto não acredito que os doentes dos nossos hospitais que necessitam de transfusões de sangue, também tenham ido de férias ou fugido do calor do sol para as águas da praia...
Um dador de sangue não deve ser só quando lhe convém! A necessidade de sangue ocorre todos os dias, por isso a nossa ajuda ao próximo deve ter de ser uma prioridade!
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