terça-feira, 30 de setembro de 2008

A alimentação

É importante que as crianças/jovens comam bem no acampamento, não só pela preocupação pela sua saúde, como também numa perspectiva educativa. É fácil constatarem-se os maus hábitos alimentares de algumas crianças/jovens. Não será certamente um acampamento de alguns dias que conseguirá mudar estes hábitos, mas será pelos menos uma ocasião de lhes dar a conhecer melhores formas de se alimentarem.
Além da regularidade dos horários das refeições, a sua composição tem também uma grande importância. As ementas deveriam ser concebidas segundo os conselhos de guias alimentares. Recomenda-se pois que todos os dias se consumam alimentos de cada um dos grandes grupos alimentares: lacticínios, carne ou seus substitutos (peixe, ovos, queijo, leguminosas), frutas e legumes, cereais. Pode-se prever um ligeiro reforço diário, à tarde ou à noite. As crianças/jovens devem, além disto, ter acesso a água potável durante todo o tempo, sobretudo se estiver muito calor.
As conservas são um subterfúgio ao qual se deve recorrer o menos possível. Deve-se privilegiar as frutas e os legumes frescos, assim com as refeições cozinhadas no local ou, antecipadamente, em casa.
Se as crianças/jovens fizerem a sua própria cozinha, é desejável que aprendam a fazer mais do que aquecer os alimentos “industriais” que foram objecto de transformações e que contém uma grande quantidade de produtos artificiais ou químicos. (os cachorros quentes podem-se fazer uma vez, mas deverá comer-se outras coisas durante o resto do tempo).
Algumas crianças/jovens podem ter contra indicações alimentares devido a alergias, religião ou hábitos familiares (vegetarianos). Os responsáveis devem mostrar-se atentos a estas restrições. As alergias podem ser perigosas; é preciso respeitar escrupulosamente as directrizes dos pais. Quanto à religião ou a hábitos familiares, é uma questão de respeito pelos valores parentais. Se um jovem nunca comeu carne antes, não será no acampamento que ele fará essa experiência.
 
A refrigeração dos alimentos perecíveis é indispensável, numa dupla perspectiva: economia e prevenção. Tanto quanto possível, todos os alimentos perecíveis serão conservados no fresco num ponto central, de onde não sairão senão para serem usados o mais brevemente possível. Os alimentos perecíveis não consumidos (leite, manteiga, ovos, restos de carne, fruta, legumes, queijo…) não devem ficar em cima da mesa; é preciso chamar a atenção das crianças/jovens de que os terão que levar ao espaço de refrigeração, o mais depressa possível. Evidentemente que se o acampamento for um acampamento ligeiro, de dois dias, a história será outra. 
No inverno

Calcula-se que o corpo humano, no inverno e ao ar livre, consuma aproximadamente 2000 calorias mais do que em condições normais. Ora, se uma criança/jovem não absorver as calorias necessárias, resultará:
  • um aumento do cansaço,
  • apatia (falta de energia),
  • menor resistência ao frio,
  • um risco acrescido de hipotermia.
A ementa ideal no inverno deverá ser composta por 45% da matéria gorda, 35% de proteínas e 20% de hidratos de carbono (açúcar). É importante fazer com que as crianças/jovens bebam frequentemente, mesmo que não tenham sede ou que não se sintam desidratados. Os melhores líquidos, além da água potável, naturalmente, são o sumo de laranja (rico em vitamina C) e os caldos quentes.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Iluminador táctico Rico Alpha 9 (LED)

QUE SE FAÇA LUZ!

Dado como as armas antigas e as lâmpadas são, é surpreendente ter levado tanto tempo para combinar as duas e para a ideia se tornar popular. Muitos disparos ao serviço da lei acontecem durante as horas mais escuras, qualquer um imagina que a necessidade era óbvia. Talvez para compensar a atitude negligente do passado, as lanternas montadas em armas já estão sendo desenvolvidas com o topo da tecnologia de iluminação e virtualmente todas as armas em qualquer tipo de uso são já desenhadas para montar uma lanterna.
 
A lanterna Alpha 9 montada numa G36C com um RAS para um visual fora do convencional.
As pesadas e desajeitadas lanternas todas em metal com pilhas tamanho D e lâmpadas convencionais pertencem ao passado e as lanternas de armas modernas tem um LED, partes em polímero e são alimentadas por baterias de lítio pequenas, peso leve e grande alcance. Existem duas escolas para quem a lanterna de arma deve ser dedicada à arma (como a Alpha 9), ou uma lanterna standard deve ser montada na arma com uma ligação de pressão separada e um punho vertical. Enquanto a última opção é mais versátil se apenas tem uma lanterna, um modelo dedicado é mais útil na nossa opinião se a lanterna nunca sair da arma. 
O objectivo comercial do iluminador táctico Alpha 9 LED. Dois pequenos leds para iluminação discreta e um Cree XRE para uso ofensivo com 225 Lumens!
QUE SE FAÇA LUZ: RICO ALPHA 9 LED

Construído originalmente para armas reais, a versão Rico Alpha 9 LED não está restrita a um único tipo de arma. Ela cabe em todos os rails de 20mm, desde que tenham comprimento suficiente. Enquanto pode ver normalmente estas nos modelos M4 e M16, ela serve na G36 e outras também e proporciona um grande visual e ergonomia. Nós testámos a lanterna em vários tipos de rails e ela serviu em todos eles sem qualquer problema, assim o suporte é tão universal como eles dizem. É como se a arma e a lanterna combinadas tivessem sido originalmente preparadas para estarem junta num todo e a "symbiosis" impede folgas e outros problemas.
 
O suporte universal mantém a luz segura em qualquer rail 20 mm Picatinny. Adicione e remova sem quaisquer ferramentas!
ESPECIFICAÇÕES

Como lanterna principal, é usada uma super brilhante Cree XRE série LED, que proporciona 225 lumens de luz encandeante. Em conjunto com o reflector parabólico, o alcance do feixe é 100 metros! Também as luzes de navegação são dois LED’s brancos, no entanto eles são do tipo regular e propositadamente dimensionados para situações onde você precisa de um pouco de luz, mas muita luz iria chamar a atenção e arruinar a sua visão nocturna. A melhor coisa sobre os LED’s é que eles não gastam muita energia como calor, assim a duração de um conjunto de baterias é tão bom como 60 minutos e a unidade não sobreaquece mesmo com uso intenso. A unidade usa três baterias de lítio CR123 3.0V como fonte de energia e o uso de quaisquer outras baterias (como as células 3,7V recarregáveis) é estritamente proibido.
 
Três baterias CR123 são inseridas com o terminal positivo no punho selado para uma utilização por cerca de 60 minutos.
Contrastando com a unidade, a embalagem incluída não é tão boa. Não é provável que você precise de proteger algo que poderá ser usado como arma uma refrega, mas o plástico banal teve dificuldade em manter-se fechado e a esponja era visível através das costuras. Normalmente não receberia este tipo de tratamento, mas a lanterna é tão boa que acreditamos merecer uma melhor embalagem.

INTERFACE COM O UTILIZADOR

A ergonomia da Rico Alpha 9 LED é boa em vários aspectos e os interruptores são fáceis de alcançar. Activar a lanterna necessita de um movimento decisivo, assim não irá *piscar* por acidente e revelar a sua posição. O selector de modo entre Momentâneo ON / OFF / Sempre ON é bastante difícil de mover, o que é bom para impedir movimentos não intencionais, mas o sentir não é muito táctil, mas um pouco pegajoso por sua vez. Não é ma alavanca que precise de mover com pressa, por isso não é um aspecto crítico.
 
Apesar de proporcionar uma soberba luz brilhante, a unidade não aquece muito, mesmo durante um uso prolongado, graças à tecnologia LED.
Se já usou um flash normal numa arma antes, nunca viu nada (trocadilho). Mesmo quando usado num escritório normalmente iluminado, a lanterna é encandeantemente brilhante e a luz cobre as paredes sobre a luz ambiente. Em áreas escuras como muitos campos CQB, a lanterna não apenas permite ver o alvo precisamente, mas também diminui a capacidade dos seus oponentes de fazer o mesmo. Apesar da imensa luminosidade, a lanterna ultrapassa o tempo prometido de 60 minutos e foi preciso mais de 1 hora e 20 minutos para a luminosidade cair para 50% quando deixada ligada continuamente.

NO GERAL

... o iluminador táctico Alpha 9 (LED) da Rico Tactics é uma lanterna de arma brilhante com uma construção sólida como uma rocha e uma performance combinada com uma opção de montagem universal e grande ergonomia.

domingo, 28 de setembro de 2008

A lei das armas

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou quinta-feira, dia 28AGO008, no programa «Grande Entrevista» da RTP1 que ia propor alterações à Lei das Armas para que fosse aplicada a prisão preventiva nos casos envolvendo uso de armas.

Em 04SET2008, o Governo aprovou o novo regime jurídico das armas, que prevê a aplicação da prisão preventiva em todos os casos de crimes cometidos com detenção ou com recurso a arma proibida.

Em 16SET2008, dá entrada na Assembleia da República a Proposta de Lei n.º 222/X do Governo com o tema: "Procede à segunda alteração à Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, que aprova o novo regime jurídico das armas e suas munições." Que baixou a Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na mesma data.

Em 24SET2008, é nomeado relator do processo de apreciação o Deputado Fernando Negrão;

É agendada para as 10:00 horas do dia 01OUT2008, a apreciação e parecer da Proposta de Lei n.º 222/X pela Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

A proposta de lei, apresenta a exposição dos motivos em três páginas e meia, das quais registo alguns parágrafos:

"No Estado de Direito democrático, a utilização de armas compete, em regra, às forças de segurança para protecção dos direitos, liberdades e garantias do cidadão, manutenção da paz pública e reforço da autoridade do Estado. Assim, a detenção de armas ilegais ou a utilização de armas na comissão de crimes deve ser especialmente reprimida, de forma a responder de modo adequado e proporcional à criminalidade violenta e grave.
...
Por outro lado, esta lei recebe as lições da aplicação da lei ao longo dos últimos dois anos, introduzindo os ajustamentos que se revelaram necessários.
Neste último sentido, aperfeiçoam-se algumas definições legais pré-existentes relativas aos tipos de armas, designadamente a de arma branca, arma de fogo transformada e de reprodução de arma de fogo para práticas recreativas (softair).
...
São introduzidas alterações pontuais, por forma a permitir plenamente a prática de certas actividades desportivas, designadamente, artes marciais e softair."

Da leitura destes parágrafos poder-se-ia concluir que os objectivos da proposta de lei são a repressão do uso ilegal de armas de forma a reduzir a criminalidade violenta e grave.

Mas também que iriam surgir alterações que iriam permitir uma melhor prática de actividades desportivas, entre as quais o softair (airsoft).

Como jogador de airsoft apressei-me a ler a proposta de lei, para antecipar os benefícios que as alterações à lei das armas iriam trazer-me na prática da minha actividade desportiva.

Fiquei estarrecido!
  1. As supostas alterações pontuais iriam implicar a obrigatoriedade das armas de airsoft serem pintadas em 50% da sua superfície de vermelho ou amarelo fluorescente;
  2. A aquisição das armas de airsoft só seriam permitidas mediante prova da inscrição numa associação de promoção desportiva reconhecida pelo Instituto do Desporto de Portugal, I. P. e registada junto da PSP;
  3. Todas as armas de airsoft comercializadas em Portugal teriam de ser homologadas pelo director nacional da PSP;
  4. As miras telescópicas passariam a ser proibidas;
  5. A venda electrónica de armas de airsoft passaria a ser proibida.
Isto só pode ter sido elaborado por alguém que não faz a mínima ideia do que é jogar airsoft!

Ou seja eu que agora jogo assim:
teria de passá-lo a fazer desta forma:
Mais valeria colar um alvo no centro do peito!

Por outro lado, até este momento, o Instituto de Desporto de Portugal recusou reconhecer as APD's do airsoft, alegando entre outras razões que o airsoft não é um desporto...

Se essa passar a ser uma condição exigida para a aquisição de uma arma de airsoft em Portugal, deixará de poder efectuar-se essa aquisição e obviamente será o fim da modalidade!

Quanto à homologação das armas de airsoft pela director nacional da PSP, em termos práticos vejo dois aspectos, em Portugal só estarão disponíveis no mercado armas de airsoft muito tempo depois de estarem disponíveis para venda em todos os países da Europa. Por outro lado, estão errados todos os que dizem que a PSP tem falta de efectivos, vão ocupar efectivos a homologar mensalmente dezenas de novos modelos de armas de plástico de venda livre na maioria dos países da Europa...

Quanto à classificação das miras telescópicas como artigo proibido, nem merece comentário, porquanto no airsoft estamos a falar de um equipamento para disparos de precisão a menos de 100 metros, sem qualquer aplicabilidade em actividades criminosas e na maioria das vezes sem a resistência suficiente para suportar o impulso causado pelo disparo de uma arma de fogo.

A proibição da venda electrónica de armas de airsoft, só pode ter mesmo o objectivo de por fim à prática da modalidade.

Não estamos a falar de um artigo de que existam inúmeras lojas a vender no país, serão uma escassa meia dúzia em todo o país concentradas nos grandes centros urbanos.

Um praticante dos Açores, da Madeira, do Algarve, etc., que pretenda adquirir uma arma de 100,00 euros, terá de deslocar-se a Lisboa para efectuar a aquisição presencialmente!

Segundo os objectivos anunciados esta proposta pretende reduzir a utilização de armas na comissão de crimes.

Questiono-me: tem
Portugal um índice de crimes violentos superior ao Reino Unido? Tem um historial recente de terrorismo interno? Foi alvo de atentados do terrorismo internacional recentemente?

O Reino Unido como é do conhecimento geral só recentemente conseguiu ver desaparecer a actividade terrorista do IRA, ainda recentemente foi alvo de actos terroristas da Alcaeda! Actos esses que levaram a entrada em vigor de legislação muito mais restritiva no que toca ao uso e porte de arma, no entanto um praticante de airsoft no Reino Unido pode usar esta arma de airsoft sem qualquer tipo de pintura:

E pode jogar desta forma:


 
Serão os praticantes de airsoft em Portugal cidadãos de honestidade e de capacidade de cumprimento da lei inferior aos cidadãos do Reino Unido?

Li há dias um parágrafo na revista Armas e Munições de Setembro/Outubro de 2008 (publicada ainda antes de ser conhecida a proposta de lei) sobre a lei das armas que creio ser a interpretação mais correcta sob a forma como esta proposta foi elaborada:

"A separação das águas
Não me parece que o problema da insegurança seja razão para haver a crispação que existe entre os responsáveis políticos e as autoridades, os caçadores, atiradores, coleccionadores e armeiros; como se estes fossem responsáveis pela proliferação de armas ilegais, pelo que nos achamos no direito de exigir a separação das águas! A lei vigente parece que foi concebida para arranjar culpados e bodes expiatórios, um pouco no estilo do diálogo da fábula de La Fontaine entre o lobo e o cordeiro: «Se não foste tu foi o teu pai!»
."

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Os supercomputadores II

As soluções

Actualmente, todos os supercomputadores são construídos com base em praticamente os mesmos componentes que temos nos computadores de mesa, memória, discos rígidos e processadores, Intel, IBM e em alguns casos também chips Athlon. A diferença é que vários processadores, discos rígidos e módulos de memória são combinados para criar um sistema incrivelmente rápido.

Ao invés de usar apenas um disco rígido IDE, como num computador de mesa, um supercomputador utiliza um array de centenas de discos rígidos, sistemas semelhantes ao RAID, mas numa escala maior, que permitem gravar dados de forma fragmentada em vários discos e ler os pedaços simultaneamente a partir de vários disco rígidos, obtendo taxas de transferência muito altas. A capacidade total de armazenamento de um supercomputador já é medida na casa dos Petabytes, o Blue Waters, que é considerado o supercomputador mais poderoso actualmente tem 10 Petabytes de armazenamento em disco (um peta é o número 1 seguido por 15 zeros).
 
Processadores e memória RAM geralmente são agrupados em nós, cada nó engloba de um a quatro processadores e uma certa quantidade de memória RAM e cache. Isso garante que os processadores tenham um acesso à memória tão rápido quanto um PC de mesa. Os nós por sua vez são interligados através de algum tipo de barramento ultra-rápido, o que os torna partes do mesmo sistema de processamento. Como neurónios interligados para formar um cérebro. Um nó sozinho não tem uma capacidade de processamento tão surpreendente assim, mas ao interligar algumas centenas, ou milhares de nós a coisa muda de figura.

Os processadores mais utilizados actualmente são processadores AMD Opteron ou chips IBM PowerXCell 8i, (produzidos especialmente para esta tarefa), entre algumas outras opções. Os processadores Athlon não são os preferidos da indústria neste segmento, pois apresentam uma dissipação de calor bem mais alta que os chips Intel e IBM, o que torna-se um problema grave ao usar vários chips dentro do mesmo gabinete. Se num computador doméstico já é preciso um bom dissipador e uma boa ventilação do gabinete para usar apenas um chip Athlon, imagine o problema que é juntar 200 ou 500 destes chips.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Introdução ao mundo da fotografia digital II

Como seleccionar a câmara ideal

Finas e simples, pequenas e versáteis ou maiores e quase profissionais: a variedade de câmaras digitais foi crescendo nos últimos anos, criando certa confusão entre os possíveis compradores. Ainda que não exista uma clara divisão de categorias, há que distinguir três classes principais de câmaras digitais, não só em função do seu tamanho, mas sobretudo de acordo com os seguintes critérios:

A resolução das imagens que se obtém.

A potência das lentes.

Os diferentes meios de armazenamento.

A alimentação eléctrica.

As opções de configuração manual disponíveis para tirar fotos.

O preço.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Habitats

Existem aves em praticamente todas as partes do Mundo, mas cada espécie está adaptada ao meio ambiente onde vive. Em Portugal existem diferentes tipos de habitat, cada um com as suas aves características.
Os olivais e os montados abrigam muitas espécies de aves. Umas alimentam-se na copa das árvores e exploram os troncos em busca de insectos escondidos, enquanto outras procuram a comida no solo.
Os terrenos cultivados proporcionam vários tipos de abrigo e locais para nidificação: rochas, árvores, arbustos. Oferecem igualmente uma boa escolha de alimentos: sementes e bagas, insectos e pequenos mamíferos.

As aves das zonas húmidas alimentam-se de vegetais, de invertebrados ou de peixe.
Podem instalar o ninho em buracos das margens, ou sobre plataformas de vegetação no meio dos caniços.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Salvem o airsoft

Os Seguros

Algumas palavras acerca dos seguros. Primeiro que tudo é preciso dizer que os seguros não são nem de segurança nem de prevenção. Dito de outra maneira, não são as seguradoras que vão impedir que um acidente aconteça. Por outro lado não são os seguros que dizem o que se fazer ou o que não se fazer.
Às vezes acontece que os responsáveis se questionam na perspectiva de uma actividade que acarreta alguns riscos, “se é permitido pela seguradora…” Ora esta não é uma boa pergunta. O que é preciso questionar é se a actividade está de acordo com as leis e os regulamentos, tanto públicos como do Movimento escutista. Se as crianças/jovens têm toda a preparação requerida para a realizar, se o enquadramento será o adequado e se, verdadeiramente, estão prontos para reduzir os riscos ao mínimo. Com efeito, trata-se de se comportarem como adultos “responsáveis” que têm crianças/jovens à sua responsabilidade.
Dito isto, os seguros existem para garantir o pagamento das quantias que serão necessárias pagar devido a incidentes, acidentes ou prejuízos causados a alguém.

Distingue-se o seguro de responsabilidade civil, no caso de prejuízo a terceiros, do seguro de acidente, que paga as indemnizações às pessoas por alguns acidentes.
É importante reforçar que a Associação não assegura os bens dos seus membros e que um seguro de responsabilidade civil não dispensa os responsáveis adultos de verificarem sempre se os proprietários dos locais e dos bens que utilizam, estão também cobertos por uma apólice de seguro de responsabilidade civil.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Top Tech M4 Carbine Blowback

Fabricante: Top Tech
Modelo: M4 Carbine
Capacidade: 450 tiros
Peso: 3100 g
Potência: 328 fps
Motor: High Torque type
Hop-up: Ajustável
Bateria: 9.6V 1700mAh
Modo de tiro: Semi, Full Auto
Construção: Ligas de magnésio, Alumínio, Polímero

Prós
- Sistema blowback de confiança
- Alta performance e qualidade
- Desenho com aspectos únicos

Contras
- As marcas poderiam ser melhoradas

Veredicto
No geral uma AEG muito bem desenhada e construída pelas Top Tech, com um acabamento muito bom, boa performance e múltiplos aspectos de desenho únicos e inovativos. Quase que a única coisa a desejar seriam marcas mais realísticas, ou melhor em vez disso, um receptor em branco.

Assim que as primeiras armas eléctricas de airsoft foram introduzidas no início dos anos 90, muitos utilizadores almejaram por algo mais realístico do que uma acção sem recuo e o som de uma máquina de lavar. Vários sistemas blowback foram desenvolvidos, com a Tokyo Marui a ser pioneira com a sua PSG-1. Isso e os sistemas de blowback seguintes ou AEG’s foram mecanicamente ligados ao pistão para providenciar o blowback, mas a mola de retorno reduz o ritmo de fogo e as partes mecânicas não foram tão bem desenhadas como as gearbox originais, assim as falhas eram comuns. Também como o ferrolho se moverá com o pistão, as armas irão normalmente guardar as partes móveis antes de disparar a BB.

Usando tecnologia patenteada da G&G, a Top Tech lançou uma AEG com um novo tipo de sistema blowback. Nesta versão, parte do ar comprimido é conduzido para outro pistão no topo da gearbox, e a acção blowback é providenciada simultaneamente com o disparo da BB para aumentar o realismo. Porque não existe nenhuma ligação mecânica entre o pistão e o sistema blowback, bloquear o ferrolho não irá afectar o ciclo da gearbox. De facto pode segurar o ferrolho com o dedo e a AEG irá funcionar sem problema! 
Este diagrama mostra o princípio de funcionamento do sistema blowback. A falta de ligação mecânica adiciona segurança ao mecanismo principal no caso de a característica adicional ter problemas.
O cano exterior é uma peça de alumínio CNC maquinado na totalidade e preso ao receptor superior com uma porca.
As marcas no lado esquerdo não deixam dúvidas do país de fabrico. Uma versão toda preta será a nossa favorita.
A AEG é embalada de uma forma similar às AEG’s da G&G AEG's numa embalagem de isopor resistente dentro de uma caixa de cartão colorida com a informação do fabricante imprimida. Assim que tirar a Top Tech M4 da caixa, verificará que feita com um aspecto muito sólido, sem folgas nem rangidos. Tem um excelente peso de 3kg, que é muito próximo do peso da arma real.

As peças plásticas são todas bem feitas em polímero e são tão fortes como parecem. Obviamente o fuste não tem escudos de peso para criar espaço para a bateria (9.6V 1700mAh tipo duplo conjunto), mas mais do que isso parece exactamente a sua parceira real. O acabamento das peças de metal está muito bem feito e nada surge de negativo no trabalho executado. O desenho das marcas não é exactamente ao nosso gosto, mas temos de admitir que elas estão bem desenhadas. 
As marcas do lado direito são bastante simples. Note-se a falta de parafuso no libertador do carregador: A construção é realística e durável!
Os pinos tem retentores para os impedir de cair e os fios podem ser desligados para fácil desmontagem.
O fim do punho é tipo ventilado com um bem dimensionado parafuso de ajustamento do motor.
Debaixo vai encontrar roscas metálicas embebidas no punho de polímero para melhor durabilidade.
A câmara do hop-up é plástica, mas faz o trabalho muito bem. Um anel de bronze de espaçamento mantém o cano centrado.
A bateria recomendada para a Top Tech M4 Carbine é uma 9.6V 1700mAh, assim ligámos uma e fechámos o fuste. Ao contrário de muitas outras, o anel delta apenas requere um razoável esforço para puxar, mas no estado fechado o fuste é bastante sólido e não cai. A bateria especificada dás um bom RoF dá um pequeno intervalo para o primeiro tiro. Nós despejámos todo o carregador hi-cap com 450 bb’s em apenas 2 minutos, simplesmente porque era tão divertido disparar!

Tal como já tínhamos apreciado nas AEG’s G&G, a oferta da Top Tech providencia velocidades da munição estáveis. Porque alguns lubrificantes saem da gearbox para o cano durante as primeiras centenas de disparos, deve prestar atenção à limpeza do cano especialmente no princípio quando começar a usar uma nova AEG: Depois de o cano ter sido limpo, a Top Tech M4 providencia uma velocidade da munição muito consistente a 328 fps / 1 Joule, o que é perfeito para CQB e países onde o limite da energia legal é baixo.

Como lançado pela ICS, a Top Tech M4 Carbine inclui uma assistência de trabalho dianteira. Bem, uma espécie. Ao contrário da arma real que envia o transportador do ferrolho para a frente, a assistência dianteira numa AEG é descrita como funcionando quando liberta a mola de tensão. Dentro, é ligada à lingueta anti-reverso para permitir que as gears regressem e libertar a compressão para armazenamento.

O sistema blowback não é realmente pontapeante, especialmente desde que nos lembramos tão bem da GBB M4 da WA. Se disparar sem BB’s, o transportador do ferrolho quase nem se move, porque todo o ar escapa pelo cano. Com BB’s existe suficiente pressão de recuo para mover o sistema. Levamos a arma ao chrony com o transportador do ferrolho mecanicamente bloqueado e a diferença de velocidade foi apenas 3-4 fps, assim é mais económico e não sacrifica realmente a performance. O transportador do ferrolho pode ser preso aberto para o ajuste do hop-up. 
O botão da assistência dianteira está ligado a esta barra de transferência dentro, o que desliga a lingueta anti-reverso para libertar a mola de tensão.
O transportador do ferrolho pode ser preso atrás tal como na real. Como habitual, isto torna o ajustamento do hop-up mais fácil.
O transportador do ferrolho de aço estampado rodeia o topo da gearbox, em vez da construção típica simples.
Indo para os interiores foi um pouco complicado no início, uma vez que não sabíamos que tipo de peças delicadas iriam cair assim que os receptores forem separados. A preocupação era desnecessária, uma vez que todas as peças ficam no seu lugar muito bem e desmontar é quase exactamente o mesmo que com a maioria das outras AEG’s.

Primeiro os fios da bateria foram desligados, uma vez que este é um modelo com fios à frente. Pequenos conectores são providenciados, assim não precisa de um ferro de soldar. Depois de empurrar para fora o pino cativo frontal de desmontagem, o receptor superior pode deslizar para a frente do inferior. Precisa de libertar o manípulo de carga ao mesmo tempo e o manípulo fica no receptor inferior em vez de sair com o superior. 
Uma ligação engenhosa conecta o lado esquerdo e o lado direito do selector, assim pode ver a configuração do lado direito do receptor.
As gears estão bem encaixadas, mas muito bem alinhadas e funcionam ligeiras. A caixa também é oleada generosamente.
O pistão é forte em fibra reforçada, com o segundo dente removido como é tendência. A cabeça do pistão é em alumínio com 8 portas.
Depois da habitual remoção do punho e da coronha, o pino de desmontagem traseiro e o “pino do gatilho” são removidos. Note que o pino do gatilho deve ser removido na direcção oposta dos pinos de desmontagem. O receptor do carregador é similar ao real. Tem de ser empurrado o suficiente para que possa rodar a grande peça L colocada no outro lado do receptor até ele sair. Isto elimina o feio e facilmente perdível pequeno parafuso que quase toda a gente usa. Nota alta para este pequeno toque de realismo e durabilidade! Levantando a gearbox fora do receptor inferior deixa o indicador do selector do lado esquerdo cair, mas é fácil de alinhar mais tarde quando montar.

A gearbox tem rolamentos de 8mm e um excelente trabalho de anilhas para uma operação fácil e durável. As gears elas próprias são encaixadas, mas de um material bastante forte. A guia da mola tem um rolamento nela para um ciclo de compressão suave, o pistão é em polímero fibra-reinforçado e todas as peças pneumáticas são bem seladas. Graças ao O-ring mesmo dentro do bocal, o sistema inteiro é hermético para melhor eficiência. 
A frente da caixa tem um pequeno raio para reduzir o risco de quebrar.
A cabeça do cilindro tem o melhor amortecimento que alguma vez vimos! Espessa o suficiente para amortecer o impacto, tem também uma forma de funil para um bom fluxo de ar.
Não há dúvidas de que isto é uma AEG muito bem feita da Top Tech e a performance e fiabilidade não foram sacrificadas para produzir o sistema blowback. Com tantos pontos de desenho num pacote, é uma arma de valor para considerar mesmo que não esteja interessado na capacidade de blowback! 
A traseira do receptor superior tem entradas bastante largas que entrar no receptor inferior para uma ligação sólida.
Uma ferramenta de ajuste da mira frontal para elevação.
Uma chave é fornecida para remover o tapa-chamas e alargar a porca do cano se necessário.