Depois que o disco rígido foi formatado e dividido em clusters, mais alguns sectores são reservados para guardar a FAT (“file alocation table” ou “tabela de alocação de arquivos”). A função da FAT é servir como um índice, armazenando informações sobre cada cluster do disco. Através da FAT, o sistema operativo sabe se uma determinada área do disco está ocupada ou livre, e pode localizar qualquer arquivo armazenado.
Cada vez que um novo arquivo é gravado ou apagado, o sistema operativo altera a FAT, mantendo-a sempre actualizada. A FAT é tão importante que, além da tabela principal, é armazenada também uma cópia de segurança, que é usada sempre que a tabela principal é danificada de alguma maneira.
Uma curiosidade é que, quando formatamos um disco rígido usando o comando Format, nenhum dado é apagado, apenas a FAT principal é substituída por uma tabela em branco. Até que sejam reescritos porém, todos os dados continuam lá.
O Norton Utilities possui um utilitário chamado “Rescue Disk”, que permite armazenar uma cópia da FAT em disquetes. Caso seu disco rígido seja acidentalmente formatado por um vírus, ou por qualquer outro motivo, você poderá restaurar a FAT com a ajuda destes discos, voltando a ter acesso a todos os dados, como se nada tivesse acontecido. Mesmo que você não possua uma cópia da FAT, é possível recuperar dados usando um outro utilitário do Norton Utilities, chamado Diskedit, que permite aceder directamente aos clusters do disco, e (com algum trabalho) recuperar dados importantes. Estes são apenas dois exemplos, actualmente existem uma infinidade de programas que permitem criar cópias de backup da FAT e recuperar dados de discos rígidos acidentalmente formatados.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
de Carlos E Marimoto
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