quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Nós e amarras LXIV

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

NÓS DE AMARRAÇÃO

Nó de Barqueiro
Também conhecido por nó de Porco ou Volta de Fiel, este nó pode ser feito na mão (Fig.20) dando com a corda duas voltas redondas que, depois de sobrepostas, se vão encapelar no tronco, ou feito directamente no
tronco (Fig.21), dando duas voltas redondas em volta do tronco de modo a que o chicote passa por cima na primeira e por baixo na segunda, ficando trilhado.
Este nó serve para amarrar um cabo ou uma espia a um suporte fixo.

Nó de Botija
Além de servir como nó de amarração, este nó é também utilizado para suspender garrafas pelo gargalo (dai a origem do seu nome) ou como adorno no fiador das espadas, daí designar-se também por nó de Espada. 
Execução: Depois de dadas duas voltas redondas, de sentidos contrários e ligeiramente sobrepostas, obriga-se o seio a seguir o percurso indicado pelas setas na figura 22.

Nó de Tripé 
Este nó é muito útil para se construir um tripé rápidamente.
Dão-se dois cotes, um directo e outro inverso, na mesma corda, e sobrepõem-se ligeiramente (Fig.23).
De seguida puxam-se os seios conforme as setas indicam, ficando três olhais que são para introduzir as três varas do tripé. Depois de apertar bem o nó termina-se unindo as pontas com um nó direito (Fig.24).



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