quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Nós e amarras LXIII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

NÓS DE JUNÇÃO

Nó Direito
Este é um dos primeiros nós, senão mesmo o primeiro, que se aprende nos escuteiros. Serve para ligar duas cordas de bitola igual e de materiais iguais que não demandem muita força.

Para executar o nó direito basta cruzar os chicotes duas veses, sendo sempre o mesmo a passar por cima (Fig.12).

Nó Torto
Este nó varia do anterior apenas porque no segundo cruzamento de chicotes, passa por cima o chicote que anteriormente tinha passado por baixo.

Este nó é pouco utilizado devido à sua facilidade de correr.

Nó cabeça de Cotovia
Também designado por nó de Pescador ou nó de Burro. É o nó usado para unir cordas de bitolas iguais ou próximas, sendo muito finas, molhadas ou escorregadias.

Execução: Coloca-se as cordas lado a lado e em sentidos contrários de forma que o chicote de cada uma delas possa dar o nó simples em torno do seio da outra (Fig.13). Para o nó ficar bem socado é necessário que os nós simples encostem bem um no outro.
 
Se quisermos que este nó fique ainda mais seguro, faz-se da mesma forma e os chicotes, em vez de uma, dão duas voltas em torno da outra corda, fazendo assim o nó Cabeção de Cotovia Dobrado (Fig.14).

Nó de Escota
Serve para unir duas cordas de bitola ou materiais diferentes. Para a execução é necessário dobrar o chicote da corda mais grossa de modo a formar uma argola por onde vai passar a mais fina que, depois de a rodear, se vai trilhar (Fig.15).

Nó de Tecelão
O único motivo que faz este nó se diferenciar do anterior é o modo como ele é feito e nas cordas em que se utiliza. Este nó é utilizado em cordas muito finas. 

Cruzam-se as duas espias ficando a da direita por baixo. De seguida o seu seio vai dar uma volta em torno do chicote, formando, assim, uma argola por onde vai passar o chicote da outra espia (Fig.16).

Nó de Correr
Também chamado de nó de laço, este é um dos nós que soca tanto mais, quanto maior for o esforço exercido na corda. O nó de Correr pode ser apresentado das seguintes formas:
- Vulgar Forma-se um cote e faz-se o seio passar através dele (Fig.17).
- Outra forma é o chicote dar uma laçada em torno do seio (Fig.18).

Nó de Pedreiro
Este nó destina-se a prender uma corda a um suporte afim de o içar ou arrastar.
 
Executa-se fazendo um cote e enrolando o chicote à volta dele, fazendo passar o tronco por dentro dele. Pode-se ainda dar mais uma volta ao tronco com o cabo para maior segurança (Fig.19).
 
A este nó também se chama: Volta da Ribeira.

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