Quando olhamos para uma cena da Natureza, conseguimos distinguir milhões de cores diferentes. Uma imagem digital é capaz de se aproximar desta realidade, mas a qualidade da aproximação depende da câmara e dos seus parâmetros.
A quantidade de cores de uma imagem é referido como profundidade de cor e é determinado pelo número de bits usados para armazenar cada uma das três cores de um píxel – vermelho, verde e azul. Ficheiros de imagem JPEG usam 8 bits por cor. Para calcular a quantidade de cores que podem ser capturadas ou mostradas, eleva-se o número 2 à potência do número de bits usados no seu armazenamento. Por exemplo:
• Por cada cor, com uma profundidade de 8 bits, são capturados 256 níveis de luminosidade, porque 28 = 256.
• Com as três cores combinadas, temos 24 bits (8 bits por cor, vezes 3), e o número total de cores obtidas é superior a 16 milhões (224 = 16 777 216).
As imagens RAW possuem uma maior profundidade de cor, o que proporciona gradações mais suaves de tons e um número superior de cores, com as quais se trabalha ao fazer ajustes à imagem. A superioridade do número é astronómica. As imagens RAW são inicialmente capturadas pelo sensor de forma analógica, e um conversor analógico-digital converte-as em imagens de 10, 12 ou 14 bits por cor. Este número é aumentado para 16 nas imagens RAW e diminuído para 8 nas JPEG.
• Por cada cor, com uma profundidade de 16 bits, são capturados 65 536 níveis de luminosidade (216 = 65 536).
• Com as três cores combinadas, temos 48 bits (16 bits por cor, vezes 3) e o número total de cores obtidas é superior a 281 biliões (248 = 281 474 976 710 656).
Estas cores adicionais não são usadas por ecrãs, impressoras ou outros dispositivos, mas existem para optimizar as gradações na edição e ajuste da imagem.
Aqui está uma tabela que resume estes factos:
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