terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Microtus cabrerae, Rato de Cabrera

Taxonomia
Mammalia, Rodentia, Muridae (Arvicolinae).

Tipo de ocorrência
Residente. Endémica da Península Ibérica.

Classificação
VULNERÁVEL - VU (B2ab(ii,iii,iv,v))
Fundamentação: A espécie apresenta uma área de ocupação reduzida (menos de 2.000 km2) e admite-se fragmentação elevada e declínio continuado da área de ocupação, da área, extensão e qualidade do habitat, do número de subpopulações e de indivíduos maduros.

Distribuição
Ocorre na Península Ibérica, com uma distribuição fragmentada. Em Espanha, os principais núcleos localizam-se nos maciços pré-pirenaicos, no Maciço Central, no Sistema Ibérico Meridional, nas Serras Béticas e algumas áreas das províncias de Zamora (San Miguel 1992, Ventura et al. 1998, Fernandez-Salvador 2002). Em Portugal, ocorre em Trás-os-Montes (Douro Internacional), na Beira Interior, no Ribatejo, na Estremadura, no Alto Alentejo e no Sudoeste Alentejano e Algarvio (Mira et al. 2003).

População
Os dados populacionais disponíveis para Portugal referem-se a capturas ocasionais (Pita & Mira 2002), que não permitem estimar o tamanho da população. No entanto, estes dados indiciam uma estrutura metapopulacional, em que cada subpopulação ocupa um fragmento de habitat favorável.

Não há dados sobre a capacidade de dispersão, pelo que não é possível avaliar o seu grau de isolamento.
 
Em cada subpopulação, os indivíduos estão organizados em colónias constituídas, aparentemente, por um casal monogâmico, subadultos e crias (Ventura et al. 1998).

Habitat
As colónias do rato de Cabrera ocorrem em formações de gramíneas perenes, juncais, comunidades nitrófilas, margens de ribeiras temporárias, solos alagados e, embora mais ocasionalmente, junto das orlas de ribeiras permanentes (Fernández-Salvador 1998).

Nos climas mediterrânicos sub-húmidos e subestepários, utiliza zonas com menor produtividade como terrenos de gramíneas altas mas secas, por vezes associadas a diversos tipos de carvalhos como Quercus rotundifolia, Q. faginea, Q. ilex e, por vezes, Q. pyrenaica (San Miguel 1992).

Factores de Ameaça
Frequentemente, as áreas favoráveis à ocorrência da espécie coincidem com áreas adequadas para a agricultura e pastorícia. Assim, a destruição e fragmentação do habitat por pastoreio excessivo, a queima de pousios e juncais para a criação de pastagens, as alterações do uso do solo por reconversão em regadio ou florestação, a drenagem de zonas húmidas têm sido considerados os principais factores de ameaça (San Miguel 1992, Landete-Castillejos et al. 2000, Fernández-Salvador 2002). A construção de estradas e a limpeza de galerias ripícolas também tem levado ao desaparecimento de algumas colónias (Fernández-Salvador 2002).

A competição com o rato-de-água Arvicola sapidus poderá impedir a ocupação e estabelecimento do rato de Cabrera em algumas áreas (Pita et al. 2003).

Medidas de Conservação
É necessário obter a informação sobre a capacidade de dispersão da espécie com vista a avaliar o grau de isolamento das colónias e, consequentemente a sua vulnerabilidade à extinção local. 

Recomenda-se a elaboração e implementação de um "Plano de Acção para a Conservação do rato de Cabrera", a nível nacional, que compreenda a protecção legal das principais colónias conhecidas e a gestão do habitat das mesmas. A realização de acções de sensibilização e divulgação que visem dar a conhecer a espécie e as principais ameaças a que está sujeita constituem igualmente medidas de conservação relevantes.
 in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

MAGPUL PTS MASADA AKM AEG (Dark Earth)

Marca Magpul PTS
Código do Produto MPTS605DE
Hop-Up Ajustável
Peso 2,838 kg
Comprimento 743 mm
Capacidade 120 bb's
Potência 350 fps
Tamanho da Bateria 7.4v LiPo Tamiya
Modo de Tiro Semi, Automático
A Magpul PTS Masada AKM CQB, é uma AEG baseada no desenho da Magpul Masada GEN 3, completamente reproduzida em todos os detalhes. Esta AEG, como as Masadas antes dela, pode ser rapidamente reconfigurada em comprimento, compatibilidade do carregador, tipo de coronha e controle de tiro.
 
Características incluídas:
  • Gear box versão 3 AEG melhorada
  • Sistema de mudança do cano, rápido sem ferramentas
  • Receptor superior trabalhado em CNC com número de série composto por liga de Alumínio 6963
  • Inclui mira traseira totalmente ajustável Magpul MBUS2
  • Mira frontal ajustável em elevação - compatível com miras traseiras standard de Airsoft M16/M4
  • Receptor inferior construído em polímero reforçado
  • Controles totalmente ambidextros (Selector de Tiro, Libertador de Carregador, Libertador do Ferrolho)
  • Fuste vem preparado com pontos de montagem para sistema de rail Magpul com posições às 3, 6 e 9 horas
  • Coronha totalmente ajustável extensível com 7 posições com apoio do rosto ajustável em 1 posição
  • Cano externo intercambiável com 11.5" de comprimento
  • Cano interno com aproximadamente 318mm (recomendado cano interno de AEG com 300mm)
  • Câmara de Hop ajustável
  • Tapa-chamas de 14mm CW
  • Utiliza carregador especifico Magpul AK
  • Utiliza o conector Small Tamiya para bateria LiPo 7.4v
in Redwolf Airsoft

sábado, 28 de janeiro de 2012

Captar e editar fotos em time-lapse

Se quer ser criativo na fotografia de flores, sugerimos que capte várias fotos de um botão a desabrochar e as utilize para criar um vídeo em time-lapse.

O QUE VAl PRECISAR Photoshop Elements 6 ou Photoshop CS, ou superior
O QUE VAl APRENDER Como fotografar e editar uma sequência de imagens, e depois transformá-las num vídeo em time-lapse
DEMORA Muitas horas ou até dias

Os filmes em time-lapse são visualmente apelativos, revelando em rápida sequência movimentos normalmente imperceptíveis ao olho humano. Esta técnica pode ser usada para captar qualquer tipo de assunto, desde flores a desabrochar à passagem de um dia, ilustrando em alguns segundos o movimento que ocorre num período de tempo maior.

Ao contrario do que possa pensar, o processo é relativamente simples e nem sequer exige um grande investimento em equipamento. Precisa de uma reflex que permita desactivar a funcionalidade Desligar automático (Auto Power Off), de uma fonte de alimentação que se ligue directamente à câmara (ou de uma bateria extra) e, o mais importante, de um temporizador - seja o da câmara, um comando à distância com essa função ou um software de captura remota.

É indispensável ter um tripé, assim como um candeeiro ajustável e um bom assunto para fotografar. Pode deixar a câmara ligada o tempo que quiser, mas se usar uma bateria tem de verificar a carga ocasionalmente e mudá-la, se necessário.

Com a sequência captada, só terá de recorrer ao seu computador para editar e criar o seu vídeo em time-lapse com a sequência de fotos.
1. Compor uma natureza morta
Escolha um local onde a flor possa estar imóvel durante uns dias. Cole uma cartolina à parede de forma a criar um fundo curvo, como vê em cima, e utilize um candeeiro como fonte constante de luz sabre o assunto. Opte por um enquadramento horizontal para que as imagens se adequem à orientação típica do vídeo.
2. Usar um tripé
Vai precisar de um tripé para manter a câmara imóvel durante o tempo necessário. Certifique-se que a posição lhe permite utilizar a ocular e ter acesso fácil à bateria, para o caso de precisar de a substituir. Quando a câmara estiver no local desejado, assegure-se de que todas as alavancas e manípulos do tripé estão apertados.
3. Energia constante
A maioria das reflex dispõe de uma função para desligar a câmara automaticamente após algum tempo de inactividade. Aceda ao menu da câmara e, quando localizar essa função, desactive-a.

Depois deve ligar a câmara à electricidade, mas caso não seja possível, certifique-se que tem uma bateria adicional carregada.
4. Utilizar um temporizador com intervalo
Para captar fotos a intervalos específicos, tem de controlar a câmara através de um temporizador. Dependendo da marca e modelo, pode fazê-lo através do sistema da câmara, como na Nikon D200, ou de um software de captura remota, como o Canon Remote Capture.

Pode ainda utilizar um comando à distância com temporizador.
5. Comando à distância com temporizador
A opção mais simples, mas também mais dispendiosa, é recorrer a um comando à distância com temporizador - o Canon TC-80N3 que vê na imagem, por exemplo, custa 159 euros.

Estes acessórios são ligados à câmara através de um cabo e activam o disparo do obturador a intervalos definidos por si.
6. Formato da imagem
Se usa o Photoshop Elements, escolha o formato RAW para poder reenquadrar e editar a sequência de fotos em simultâneo no Adobe Camera Raw - caso contrário, terá de abrir e editar uma imagem de cada vez. Se usa o Photoshop CS, pode fotografar em JPEG e usar Actions e ferramentas de processamento em lote.
7. Definir o equilíbrio de brancos
As nossas fotos foram captadas no canto de uma sala com um candeeiro comum como fonte de luz. Visto que é difícil bloquear totalmente a luz exterior numa sala, as fotos serão afectadas pela luz natural. Pode definir o equilíbrio de brancos manualmente, mas o modo automático deverá produzir melhores resultados.
8. Definições da câmara
Coloque a câmara no modo de Prioridade a abertura (Av) e defina f/14. Isto irá assegurar que a flor permanece focada enquanto se move e que as alterações na luz são compensadas automaticamente pelo tempo que o obturador permanece aberto.

Use o modo AF para focar a flor e depois mude para o modo MF.
9. Captar a sequência
Volte a verificar a posição do tripé, certificando-se que está bem fixo, e dê início à captura de uma sequência temporizada a intervalos de entre cinco a dez minutos - terá de fazer experiências consoante o assunto. Verifique como decorre o processo de duas em duas horas e, se for necessário, troque a bateria entre disparos. 
10. Gerir o conjunto de imagens
Embora as imagens tenham sido captadas com as mesmas definições da câmara, a luz natural alterou a exposição e a temperatura da cor entre elas. Isto pode ser corrigido no Photoshop.

Após importar os ficheiros, vá a Organiser, seleccione-os, clique com o botão direito do rato e escolha Edit with Photoshop Elements.
11. Processar em lote
No Adobe Camera Raw, clique em Select All e depois no menu Crop. Seleccione Custom e Pixels, e digite 800 por 600 nas caixas. Seleccione a ferramenta White Balance e clique no fundo para corrigir a dominante de cor. No separador Basic, coloque Exposure em +0.30, Brightness em 10 e Clarity e Vibrance em 20.
12. Alterar o nome e guardar
Clique em Save Images (canto inferior esquerdo) e guarde os ficheiros .dng numa nova pasta. Abra·o Photoshop Elements e vá a File•Process Multiple Files, seleccione a nova pasta DNG como fonte e crie uma nova pasta de destino. Na parte de baixo do ecrã, clique na opção Save As JPG e escolha Medium JPG. Clique em OK.
13. Adicionar um estilo
Para dar um aspecto fotográfico criativo à animação, abra uma imagem e duplique a camada do fundo. Prima Ctri+U e reduza Saturation para -100. Altere o Blending Mode da camada para Soft Light e funda as camadas. Prima Ctrl+L e defina Highlight para 215. Repita o processo para cada foto (ou veja o passo 14).
14. Utilizar uma Action
Adicionar o mesmo estilo fotográfico a uma imagem de cada vez demora muito tempo. Para acelerar esse processo, utilize a paleta Actions do Photoshop. Aí pode gravar todos os ajustes aplicados a uma imagem, criando uma Action que depois pode reproduzir e aplicar às restantes fotos, de forma automatizada.
15. Criar a sequência de imagens
Devera ter um programa de edição de vídeo básico no seu Mac ou PC (iMovie ou Movie Maker). Estas aplicações conseguem produzir vídeos em time-lapse simples. Basta seleccionar a pasta onde estão as imagens que converteu para JPEG e depois importá-las para a aplicação de edição de vídeo em questão.
16. Time-lapse no iMovie (Mac)
No iMovie, escolha todas as imagens da cronologia e guarde como um novo projecto. Seleccione todas as imagens na cronologia, clique com o botão direito do rato e escolha Edit Image Settings.

Clique em Show Photo Settings, desactive Ken Burns Effect e use o ponteiro inferior para reduzir a duração do fotograma para o mínimo.
17. Time-lapse no Movie Maker (PC)
No Windows Movie Maker, vá a Tools»Options, clique no separador Advanced, reduza Picture Duration para 0.125 e Transition Duration para 0.25. Clique em OK. Seleccione todas as imagens na área Collections (Ctrl+A) e depois arraste-as para a cronologia situada na zona inferior do ecrã.
18. Exportar o ficheiro
Em ambas as aplicações, escolha a opção Save e guarde o ficheiro no seu computador. Para criar o vídeo final no iMovie, clique em File•Export. No Movie Maker, clique em Save Movie To My Computer. Escolha as definições de exportação desejadas e clique em OK. Agora já pode reproduzir o seu vídeo em time-lapse.
in O Mundo da Fotografia Digital - Junho 2010

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Os processadores da Via

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Pelo que parece, a Via não se limitou a comprar a Centaur e a Cyrix, mas vem realmente investindo pesado para conseguir um lugar ao sol para seus processadores.

O C3 actual combina um desempenho no máximo medíocre, com um baixo consumo eléctrico e baixo custo, mas a Via não pretende parar por aqui.

Entre os processadores anunciados no último roadmap está o C5X, uma versão aprimorada do C3 actual que trará um desempenho “menos fraco” em ponto flutuante e o CZA, um processador que será compatível com placas para Pentium 4 e, segundo a Via, será lançado em versões a partir de 3.0 GHz.
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O foco da Cyrix continuará sendo o de processadores de baixo custo, por isso não espere nenhum fenómeno em termos de desempenho entre os membros das novas famílias, mas sim projectos bastante enxutos. Para ter uma ideia mais clara, basta fazer uma comparação rápida entre o tamanho físico do C3 (52 milímetros quadrados) em comparação com o Athlon Thunderbird (117 milímetros) ou o Pentium 4 Willamette (217 milímetros). Como o custo de produção do processador é proporcional à sua área, é fácil entender toda a coragem da Via ao usar o slogan “Computing for the masses”.

Além do baixo custo, outro ponto muito enfatizado é o baixo consumo eléctrico dos chips. Os C3 actuais, com core Erza, que são fabricados através uma arquitectura de 0.13 mícron (apesar do coprocessador aritmético e algumas outras partes serem produzidos numa técnica de 0.15 mícron) são equipados também com um sistema inteligente de gestão de energia, o LongHaul.


Assim como o LongRun dos chips Crusoé, o LongHaul permite que que o processador alterne dinamicamente sua frequência de operação, oferecendo apenas o solicitado pela aplicação.
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Graças ao sistema de gestão e ao baixo consumo do chip, o C3 consegue atingir níveis de consumo próximos dos do Crusoé.

Um C3 de 850 MHz por exemplo, consome 9 Watts com o sistema de gestão desabilitado (o que já é pouco, considerando que um Pentium III de 850 MHz consome mais de 30) mas consome apenas 4.75 Watts utilizando o Business Winstone com o LongHaul habilitado, ou ainda menos nos momentos em que o processador está ocioso.

Enquanto vemos os processadores Athlon e Pentium 4 próximos da marca dos 100 Watts, falar em processadores de 5 watts ou menos é como cair em outra dimensão. Sem dúvida, existem áreas onde processadores tão económicos levam vantagem. O nosso desktop, por exemplo, está até hoje com um Celeron 600. Não é o melhor desempenho do planeta, mas é um processador muito económico para os padrões actuais e existe a opção de usá-lo a 900 MHz quando preciso de mais desempenho. No meu caso um Via de 3 GHz por um preço razoável seria uma opção atractiva, já que não sou um grande fã de jogos, nem costumo utilizar CAD nem aplicações gráficas pesadas.
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Outra arma da Cyrix é um novo encapsulamento chamado EBGA, onde o processador é soldado directamente na placa mãe, o que ajuda a criar sistemas integrados de baixo custo. Esse não é exactamente o sistema que nós costumamos elogiar, pois para trocar o processador é preciso trocar praticamente tudo, já que o som, vídeo, modem etc. também virão integrados na placa mãe na maioria dos casos, mas será sem dúvida uma solução barata. Além disso, nada pode ser pior que a invasão das M598 + K6-2 + 32 MB...

O C5X deverá ser lançado na segunda metade de 2002 e terá uma área de 78 milímetros quadrados, com 256 KB de cache L2, contra os 64 KB do actual.

A maior parte dos transístores adicionais serão usados no cache, mas ainda restarão alguns para melhorar o coprocessador aritmético, que é um ponto realmente crítico nas versões actuais. O C3 é equipado com um coprocessador aritmético simples que processa uma instrução por ciclo (como o K6-2), porém que opera à metade da frequência de operação do processador. É muito pouco se comparado com as três instruções por ciclo do Athlon.

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A Via não divulgou maiores detalhes sobre a arquitectura do novo coprocessador, mas pela  quantidade de transístores adicionados, é provável que tenham elaborado um coprocessador capaz de executar uma instrução por ciclo, mais ou menos equivalente ao do K6-2. Continuaria sendo muito menos que o encontrado no Athlon e no Pentium 4, mas já seria uma grande evolução.

O C5X não será capaz de atingir frequências muito altas, mesmo com uma arquitectura de 0.13 mícron. A Via pretende lançar versões de até 1.5 GHz até o final de 2002. Naturalmente será apenas uma opção de baixo custo, já que o Athlon e o Pentium 4 já estarão então na casa dos 3.0 GHz.

Existirão duas versões de baixo custo, o C5XL, que virá com apenas 64 KB de cache L2 e o C5YL, uma versão simplificada do processador, que será ainda mais barato e será capaz de atingir frequências mais altas.
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Não está muito claro sobre qual será o mercado do C5YL, já que ele será lançado apenas no segundo semestre de 2003 e em versões a partir de 1.5 GHz, bem pouco para a realidade que teremos daqui a dois anos. O nosso palpite é que ele será destinado principalmente para handhelds e webpads.

Finalmente, teremos para 2004 o CZA, que será fabricado numa técnica de 0.10 mícron e será compatível com as placas mãe para Pentium 4. Com versões a partir de 3.0 GHz, ele competirá com as versões antigas do Pentium 4 (que então já deverá estar na casa dos 5.0 GHz).

Novamente será um processador de baixo custo, mas com um desempenho mais que suficiente para a grande maioria das aplicações, sem consumir os absurdos de energia que o Pentium 4 e Athlon consumem.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Maruzen Walther P38 125th Anniversary (Licenciada pela Umarex / Walther)

Marca Maruzen
Código do Produto MRZ-4992487384048
Hop-Up Ajustável
Peso 720 grs
Comprimento 215.0 mm
Capacidade 12 bb's
Potência 260.0 fps
Fonte de Energia hfc134a
Blowback Sim
Modo de Tiro tiro a tiro
A verdadeira Walther P38 é uma pistola de 9 mm que foi desenvolvida pela Walther como pistola de serviço da Wehrmacht no inicio da Segunda Guerra Mundial. Destinava-se a substituir a cara Luger P08, cuja produção estava prevista terminar em 1942.
A réplica Maruzen P38 usa um sistema de gatilho de dupla acção tal e qual como a arma real. O utilizador pode carregar uma munição na câmara, usar a alavanca de desarme para poder com segurança baixar o cão sem disparar a munição, o que é também parte do mecanismo de segurança. O disparo em dupla acção permite disparar e armar o cão mesmo quando cão está em baixo. Este modelo é bastante detalhado e realístico chegando mesmo a recriar o ligeiro movimento de subida do cano quando a culatra é puxada; um toque de supremo detalhe apenas encontrado em marcas do topo.
Com 260 FPS não é a pistola mais potente do mercado mas dispara com uma incrível consistência a curta distância e as miras metálicas apenas sobressaem mais ou menos 10mm do eixo pelo que é muito fácil apontar e manter no alvo. Com apenas 12 bb's, esta pistola é mais uma opção como arma de back-up para o jogador normal que precise de qualquer coisa para uns rápidos disparos com precisão a curta distância.
Licenciada pela Walther, esta arma tem logótipos autêntico da Walther tornando-a muito diferente das versões anteriores. A não perder pelos coleccionadores da Walther.
in Redwolf Airsoft

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Terminologia e jargão escutista (1911 - 1942)

Adaíl – Sinónimo de chefe ou dirigente da UAP.
Adaíl-Mor – Chefe máximo da UAP.
Aduar – Sinónimo de acampamento ou bivaque, de raiz árabe, designação utilizada pelos elementos da UAP.
Adueiro – Rapaz entre os 13 e os 17 anos pertencente à UAP, etariamente equivalente ao escoteiro, escuta ou guia. Conforme o grau de aprendizado técnico, podia ser Adaíl-Aprendiz, Adaíl-Pronto ou Adaíl-Perfeito, correspondentes a escuteiro ou guia de 3ª, 2ª ou 1ª classe.
Alcateia – Colectivo de lobitos, pertencente à 1ª Divisão da AEP e 1ª Secção do CNS/CNE, que agrega um número variável de pequenos grupos (bandos) de rapazes com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.
“Alerta” – Divisa dos escutas do CNS/CNE.
Aquelá (alias Akêlá, Pai Lobo ou Mãe Loba) – Designação porque é conhecido o chefe da alcateia, inspirada numa personagem do Livro da Selva, de Rudyard Kipling.
Avezinha – Menina entre os 6 e os 10 anos pertencente à 1ª Secção da AGP que, após período probatório e de prestação de provas efectua a sua promessa em cerimónia de investidura.
Bando – Célula da alcateia, composta por 4 a 8 lobitos; célula do ninho, composta por 4 a 8 avezinhas.
Bivaque – Actividade escutista de curta duração (máximo de 24 horas); espécie de barrete dobrado e comprido, parte integrante do uniforme das alcateias do CNS/CNE durante as décadas de trinta e quarenta.
“Boa Caça” – Cumprimento, incentivo ou voto trocado entre escuteiros.
Boy-Scout – Termo inglês forjado por Robert Baden-Powell, qualificativo do praticante do escutismo; literalmente tradutível em português como “rapaz-batedor”; boy-scout, ou simplesmente scout foi o primeiro termo a ser utilizado em território português, a que se seguiu a sua substituição por escoteiro (1913), adueiro (1914) e escuta (1934).
Brigada – Sinónimo de patrulha, utilizado pelo CNS/CNE para diferenciar as unidades marítimas das terrestres.
Cadete – Sinónimo de Lobito; sinónimo de 1ª Divisão, correspondente aos originais Wolf-Cubs, posteriormente designada Alcateia; guia sénior da AGP, em preparação para dirigente.
Chefe – Sinónimo de adaíl, dirigente ou comissária, indivíduo maior de 18 anos encarregado da administração, formação técnica, moral ou religiosa de uma alcateia, grupo, tribo ou clã; na AEP é-se Escoteiro-Chefe.
Clã – Grupo de escutas séniores, integrando a 3ª Secção do CNS/CNE, composto por um número variável de pequenas unidades (patrulhas) de rapazes com idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos.
Comissária – Sinónimo de chefe ou dirigente dos órgãos superiores da AGP.
Comissário – Termo utilizado até Maio de 1942 para designar um chefe ou dirigente superior (local, regional ou nacional) da AEP e CNS/CNE.
Companhia – Termo utilizado pela AGP, sinónimo de unidade ou grupo de Guias.
Compromisso de Honra – Sinónimo de promessa; fórmula alternativa proferida pelo aspirante laico da AEP, sobre a bandeira nacional e associativa, no momento da sua investidura.
Conselho de Guias – Colectivo constituído pela reunião semanal da chefia, guias e sub-guias de uma unidade, com o objectivo de deliberar acerca de assuntos relativos à mesma.
“Da Melhor Vontade” – Divisa do lobito do CNS/CNE.
Director – Designação utilizada até Outubro de 1934 para qualificar o dirigente eclesiástico católico responsável pela orientação espiritual de uma unidade ou grupo do CNS/CNE.
Director-Mor – Designação utilizada, até Outubro de 1934 para identificar o responsável eclesiástico máximo na hierarquia do CNS/CNE, posteriormente alterada para Assistente-Nacional; cargo ocupado pelo Arcebispo de Braga.
Dirigente – Sinónimo de chefe, adaíl ou comissária, indivíduo maior de 18 anos encarregado da administração, formação técnica, moral ou religiosa de uma alcateia, grupo, tribo ou clã.
Distintivo – Sinal exterior destinado a diferenciar um grupo ou elemento dos restantes, informando acerca da pertença e estádio de evolução do mesmo.
Divisão – Termo utilizado pela AEP, sinónimo de nível ou grupo etário; equivalente à designação de secção no CNS/CNE e AGP; a 1ª divisão integra alcateias, a 2ª divisão grupos de escoteiros juniores e a 3ª divisão grupos de escoteiros seniores.
Escoteiro (AEP), Scout (CNS) ou Escuta (CNE) – O mesmo que escuteiro; rapaz entre os 10 e os 21 anos pertencente a uma patrulha e grupo de uma associação nacional portuguesa, que após período probatório e de prestação de provas efectua o seu compromisso de honra ou promessa em cerimónia de investidura; pode ser júnior (dos 10/12 aos 15/16 anos ) ou sénior (dos 15/17 aos 19/21
anos).
Escoteiro da Pátria ou Cavaleiro da Pátria – Prova última no sistema progressivo do escuteiro da AEP e CNS/CNE, respectivamente; insígnia atribuída ao escuteiro com provas de primeira classe completas, acrescidas de duas outras de conhecimento de Portugal e um cúmulo de seis aptidões ou especialidades diferentes, a par do reconhecimento hierárquico de extraordinárias qualidades humanas.
Especialidades – Insígnias atribuídas a um lobito, escuteiro ou guia, após a prestação de provas de destreza específica, como por exemplo ciclista, cantor ou alfaiate.
Evoluções – Conjunto de preceitos e comportamentos do escuteiro em situação de marcha ou formatura móvel.
Flor de Lis – Símbolo mundial do escutismo, escolhido por Robert Baden-Powell por reportar à pureza e aos ideais da cavalaria medieval.
Fogo de Conselho – Cerimonial nocturno de reunião de uma unidade em torno de uma fogueira, com intuitos de entretenimento e reflexão.
Formatura – Posicionamento formal escutista sob voz de comando, de desenho variável, similar ao utilizado no mundo castrense.
Grupo – Sinónimo de unidade; identifica o colectivo que integra um número variável de patrulhas de escuteiros.
Guia – Líder de bando, alcateia, patrulha, grupo ou tribo; criança ou jovem entre o 6 e 21 anos pertencente à AGP.
Guia Sénior – Rapariga pertencente a uma companhia da AGP, com idade compreendida entre 16 e 21 anos.
Insígnia – Sinal externo composto por figuras ou desenhos.
Inspector-Mor – Termo utilizado até Outubro de 1934 para designar o Secretário-Nacional do CNS/CNE.
Instrutor – Epíteto de todo o especialista, escuteiro ou não, que ministrava até 1942 instrução técnica de vária natureza a patrulhas ou grupos de escuteiros; epíteto do escuta, da guia (com mais de 18 anos) ou do chefe do CNS/CNE e AGP que veiculam conhecimentos de natureza técnica ou auxiliam a chefia de um grupo ou patrulha.
[Escuteiros] Isolados – Categoria de patrulhas que, por se encontrarem em pontos do território onde não existiam grupos ou regiões associativas constituídas, dependem do nível hierárquico superior à distância.
Jamboree – Acampamento internacional periódico de escuteiros criado por Robert Baden-Powell; ocorrido pela primeira vez em Olympia, Inglaterra, em 1920, visa a promoção do escutismo e o reforço do sentimento de fraternidade entre escuteiros de diferentes nações; expressão idiomática norte-americana, tradutível em português como “folia barulhenta”.
Lobito – Rapaz entre os 6 e os 12 anos, pertencente a um bando e alcateia de uma associação escutista portuguesa, que após período probatório e de prestação de provas efectua o seu compromisso de honra ou promessa em cerimónia de investidura.
Lobo – Primeira designação utilizada pelo CNS/CNE, na primeira década de existência, para qualificar o jovem pertencente à 2ª Secção; sinónimo de escoteiro, adueiro, scout ou escuta.
“Mens Sana In Corpore Sano”
– Mote da UAP.
Ninho – Colectivo de avezinhas, integra um número variável de pequenos grupos (bandos) de meninas entre os 6 e os 10 anos.
Noviço – Escuteiro que transitou para outra secção ou divisão, mas que ainda não renovou a sua promessa ou fez a sua investidura.
Ordem de Serviço – Acto oficial emanado por um grupo, núcleo, região ou associação.
Pata-Tenra – Nome porque também é conhecido o aspirante ou o escuteiro inexperiente.
Patrulha – Célula de um grupo ou unidade de escuteiros, composta por 6 a 8 rapazes.
Pioneirismo – Trabalho técnico do escuteiro; arte de fazer nós e construções.
“Por Bem” – Divisa Geral da UAP.
Promessa – Fórmula proferida pelo aspirante a escuteiro da AEP, CNS/CNE ou AGP, fiel a uma crença religiosa, sobre a bandeira nacional e associativa, no momento da sua investidura.
Secção – Termo utilizado pelo CNS/CNE e AGP, sinónimo de nível ou grupo etário; equivalente à designação de divisão na AEP; no CNS/CNE, a 1ª secção integra alcateias, a 2ª secção grupos de scouts/escutas juniores e a 3ª secção grupos de scouts/escutas seniores ou Clãs (na década de vinte e trinta os termos Lobitos, Lobos e Velhos Lobos, respectivamente, são também utilizados); na AGP a 1ª secção integra ninhos, a 2ª secção companhias de Guias e a 3ª secção companhias de Guias Séniores.
“Sempre Alerta” – Divisa das guias da AGP.
“Sempre Alerta para Servir” – Divisa dos dirigentes do CNS/CNE.
“Sempre Pronto” – Divisa dos escoteiros da AEP.
“Sempre Pronto para Servir” – Divisa dos escoteiros-chefes da AEP.
Tribo – Sinónimo de unidade de escoteiros, juniores ou seniores, da AEP. No CNS/CNE, a palavra “tríbu”, usada no mesmo sentido, é também informalmente referida no seu órgão oficial.
Tribunal de Honra – Colectivo de guias, sub-guias e respectiva chefia de unidade reunidos no intuito de julgar um acto de um escuteiro que tenha atentado contra a lei, promessa ou o regulamento a que se obrigou.
Unidade – Sinónimo de grupo; identifica o colectivo que integra um número variável de patrulhas de escuteiros.
Velho Lobo – Designação utilizada pelo CNS/CNE, na primeira década de existência, para qualificar o jovem pertencente à 3ª Secção; sinónimo de escuta sénior; também utilizada para designar, nos primeiros anos da associação, o chefe de alcateia.

in LUSITÂNIA SACRA XVI
A INTRODUÇÃO DO ESCUTISMO EM PORTUGAL
 de ANA CLÁUDIA S. D. VICENTE