Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Misticeti, Balaenopteridae.
Mammalia, Cetacea, Misticeti, Balaenopteridae.
Tipo de ocorrência
Açores: Visitante.
Açores: Visitante.
Classificação
Açores: VULNERÁVEL - VU (A1ad) (adopção da categoria IUCN (1994))
Fundamentação: Apesar de a maioria dos stocks monitorizados mostrarem indícios de uma recuperação que pode ter atingido mais de 50% dos valores registados há 3 gerações, essa recuperação ainda não atingiu 80% do valor inicial.
Açores: VULNERÁVEL - VU (A1ad) (adopção da categoria IUCN (1994))
Fundamentação: Apesar de a maioria dos stocks monitorizados mostrarem indícios de uma recuperação que pode ter atingido mais de 50% dos valores registados há 3 gerações, essa recuperação ainda não atingiu 80% do valor inicial.
Distribuição
A baleia-de-bossa ocorre em todos os oceanos, nos dois hemisférios. Apresenta uma distribuição cosmopolita desde o Equador até às regiões subpolares (Evans 1987, Clapham et al. 1999, Perry et al. 1999).
Nos Açores está presente durante a Primavera e início do Verão (dados não publicados, DOP - Univ. Açores), provavelmente em migração para latitudes mais altas.
População
A nível mundial, deverá haver pelo menos dez populações distintas (Evans 1987). No Atlântico Norte é reconhecido um único stock, para efeitos de gestão, mas dados recentes revelam a existência de áreas distintas de concentração no Atlântico Noroeste e Atlântico Nordeste (Perry 1999). As estimativas populacionais para o Atlântico Noroeste, para os anos de 1992/93, apontavam para 11.570 animais (IWC 2003). Através de estudos de foto-identificação, Smith et al. (1999) calcularam uma abundância total de 10600 indivíduos para o Atlântico Norte.
A nível mundial, deverá haver pelo menos dez populações distintas (Evans 1987). No Atlântico Norte é reconhecido um único stock, para efeitos de gestão, mas dados recentes revelam a existência de áreas distintas de concentração no Atlântico Noroeste e Atlântico Nordeste (Perry 1999). As estimativas populacionais para o Atlântico Noroeste, para os anos de 1992/93, apontavam para 11.570 animais (IWC 2003). Através de estudos de foto-identificação, Smith et al. (1999) calcularam uma abundância total de 10600 indivíduos para o Atlântico Norte.
A sobre-exploração, conduzida até ao início dos anos 80, originou uma regressão da população a nível mundial. A partir da implementação da moratória à caça comercial de baleias (1986), tem-se registado uma ligeira recuperação que, no entanto, ainda não atingiu os valores registados antes do início da caça comercial em larga escala.
Habitat
É uma espécie costeira, principalmente nas zonas de reprodução, onde está normalmente associada a zonas de água pouco profunda (Evans 1987, Clapham et al. 1999, Perry et al. 1999).
Nos Açores, têm sido avistadas perto da costa ou em associação a montes submarinos (dados não publicados, DOP - Univ. Açores).
Factores de Ameaça
A espécie parece ser especialmente vulnerável à captura acidental em alguns tipos de aparelhos de pesca, incluindo algumas artes utilizadas nos Açores (Perry et al. 1999). De acordo com os mesmos autores, as colisões com navios poderão causar algum impacto populacional mas a amplitude destas ameaças é desconhecida.
A espécie parece ser especialmente vulnerável à captura acidental em alguns tipos de aparelhos de pesca, incluindo algumas artes utilizadas nos Açores (Perry et al. 1999). De acordo com os mesmos autores, as colisões com navios poderão causar algum impacto populacional mas a amplitude destas ameaças é desconhecida.
Como consequência das actividades de pesca, a competição pelas mesmas presas e a sobre-exploração dos recursos piscícolas poderão trazer problemas de conservação para a espécie (Perry et al. 1999).
Nos Açores, as actividades de observação de cetáceos poderão causar alguma alteração comportamental, mas não deverão constituir uma fonte de ameaça à conservação da espécie.
Medidas de Conservação
Nos Açores, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Neste arquipélago aplica-se ainda a legislação nacional referente às convenções e directivas internacionais.
Outra bibliografia consultada
Leatherwood & Reeves (1983); IUCN (2004a); Reeves et al. (compilers) (2003).
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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