Taxonomia
Mammalia, Chiroptera, Vespertilionidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendências de declínio.
Distribuição
Esta espécie ocorre desde a costa Atlântica da Europa (Portugal, Espanha e França) até ao Irão e Uzbequistão e do Norte de África até à Polónia e em algumas regiões da Rússia (Benzal 1999).
Em Portugal, é uma espécie pouco conhecida, sendo provável que ocorra na maior parte do território continental, mas em baixas densidades (Palmeirim et al. 1999).
População
O tamanho da população e a sua tendência são desconhecidos na generalidade da Europa (Benzal 1999) e também em Portugal.
Habitat
O morcego-arborícola-gigante é uma espécie florestal parentemente associada a florestas de folhosas bem desenvolvidas. Utiliza como abrigo essencialmente cavidades em árvores de diversas espécies (Ibáñez & Benzal 1984, Ibáñez et al. 1992), mas pode também ocupar sótãos (Topál 1976). Durante a sua actividade de caça utiliza grandes áreas em torno do abrigo, chegando a afastar-se 25 km numa noite (Ibáñez et al. 2004).
Em Portugal, esta espécie utiliza uma grande variedade de habitats, mas revela maior actividade sobre áreas de floresta autóctone e zonas ribeirinhas (Rainho et al. 1998).
Factores de Ameaça
A diminuição das florestas de folhosas bem desenvolvidas, com redução das áreas de alimentação e da disponibilidade de abrigos (pela eliminação de árvores antigas com cavidades), pode influenciar negativamente esta espécie.
O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado que potencialmente causa a diminuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de insectos contaminados.
Sendo uma espécie de voo alto poderá ser particularmente susceptível de colisão com aerogeradores.
Medidas de Conservação
Dada a reduzida informação que existe sobre esta espécie no país, a sua conservação depende do desenvolvimento de acções de investigação para melhorar o conhecimento da distribuição, do efectivo e das tendências populacionais, que permitam avaliar a situação da espécie e planear medidas de conservação.
No entanto, a correcta gestão das zonas florestais, com a preservação de árvores antigas com cavidades, deverá beneficiar esta espécie. Deve ser considerada a possibilidade de instalar caixas-abrigo em áreas de bom habitat que não disponham de árvores com cavidades.
Tal como para os restantes morcegos a racionalização do uso de pesticidas poderá beneficiar esta espécie.
A realização de acções de sensibilização é igualmente uma medida importante para a sua conservação.
Mammalia, Chiroptera, Vespertilionidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendências de declínio.
Distribuição
Esta espécie ocorre desde a costa Atlântica da Europa (Portugal, Espanha e França) até ao Irão e Uzbequistão e do Norte de África até à Polónia e em algumas regiões da Rússia (Benzal 1999).
Em Portugal, é uma espécie pouco conhecida, sendo provável que ocorra na maior parte do território continental, mas em baixas densidades (Palmeirim et al. 1999).
População
O tamanho da população e a sua tendência são desconhecidos na generalidade da Europa (Benzal 1999) e também em Portugal.
Habitat
O morcego-arborícola-gigante é uma espécie florestal parentemente associada a florestas de folhosas bem desenvolvidas. Utiliza como abrigo essencialmente cavidades em árvores de diversas espécies (Ibáñez & Benzal 1984, Ibáñez et al. 1992), mas pode também ocupar sótãos (Topál 1976). Durante a sua actividade de caça utiliza grandes áreas em torno do abrigo, chegando a afastar-se 25 km numa noite (Ibáñez et al. 2004).
Em Portugal, esta espécie utiliza uma grande variedade de habitats, mas revela maior actividade sobre áreas de floresta autóctone e zonas ribeirinhas (Rainho et al. 1998).
Factores de Ameaça
A diminuição das florestas de folhosas bem desenvolvidas, com redução das áreas de alimentação e da disponibilidade de abrigos (pela eliminação de árvores antigas com cavidades), pode influenciar negativamente esta espécie.
O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado que potencialmente causa a diminuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de insectos contaminados.
Sendo uma espécie de voo alto poderá ser particularmente susceptível de colisão com aerogeradores.
Medidas de Conservação
Dada a reduzida informação que existe sobre esta espécie no país, a sua conservação depende do desenvolvimento de acções de investigação para melhorar o conhecimento da distribuição, do efectivo e das tendências populacionais, que permitam avaliar a situação da espécie e planear medidas de conservação.
No entanto, a correcta gestão das zonas florestais, com a preservação de árvores antigas com cavidades, deverá beneficiar esta espécie. Deve ser considerada a possibilidade de instalar caixas-abrigo em áreas de bom habitat que não disponham de árvores com cavidades.
Tal como para os restantes morcegos a racionalização do uso de pesticidas poderá beneficiar esta espécie.
A realização de acções de sensibilização é igualmente uma medida importante para a sua conservação.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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