sábado, 4 de agosto de 2012

Os Cursilhos de Cristandade


Os Cursilhos de Cristandade possibilitam a vivência do Fundamental Cristão. E tratam não só de possibilitá-la, mas também de simplifica-la, de facilitá-la e de fazê-la inteligível e exequível por todos, mas muito especialmente, ainda que não exclusivamente aos afastados.

O Cursilho de Cristandade não está pensado nem focado para o maior conforto espiritual dos que se chamam «bons», mas pretende e por vezes até consegue, consciencializá-los para que se decidam a ser o fermento que estão chamados a ser no mundo, e que à luz de uma reflexão séria, vão descobrindo novos horizontes que os impulsionem a sair do tradicional e confortável círculo onde circulam rotineiramente as ideias e os actos quase sempre efectuados – ainda que tidos por eclesiais – para despertar a sua inquietude pelas pessoas que vivem afastadas da Igreja, e a quem não chegou todavia a noticia de que Deus a ama.

O Cursilho, como ficou dito, tem por objectivo principal, ainda que não exclusivo a finalidade de ir conseguindo uma ligeira aproximação que crê próxima e sincera amizade com os afastados para que com um plano concreto, pensado, estudado e rezado, – o pré-cursilho, o cursilho e o post-cursilho – tratem de empregar os seus esforços e a sua energia de maneira adequada e possível – na reunião de grupo e na Ultreia – para que os ditos afastados – cristãos e às até não cristãos, uns por má informação, outros por desinformação ou não informados –, lhes chegue a boa noticia de que Deus em Cristo os ama.

Quando isto se vai produzindo, pensamos que não é nem muito menos supérfluo o recordar a advertência implícita na parábola do filho pródigo, pelo que faz referência ao irmão mais velho.

A experiência de uns e o empurrão dos outros, em harmoniosa e amigável conjunção, faça sem dúvida possível e exequível para muitos a captação e a realização do que os Cursilhos de Cristandade pretendem, e desde sempre pretenderam. Para o ir conseguindo se assinalam e propõe os seguintes objectivos:
  • Sair-lhes ao encontro no caminho do seu viver
  • Esforçar-se para tomar contacto com eles
  • Permanecer em dinâmica espera da alegria da sua volta à casa do Pai Nosso
Para que com o convencimento do que se experimenta ao vivo e em directo, abram a sua inteligência à Verdade e lhes propiciemos e lhes proporcionemos a maneira de poder levar a sua vida e a dos demais com convicção, decisão e constância.

Possibilitar a vivência é simplifica-la sem adulterá-la nem adoçá-la, tratando de que a mensagem cristã chegue ao coração, à inteligência dos mais acessíveis, com toda a força compromitente do simples. Não porque paternalmente o façamos ver, mas porque cada um o vá descobrindo por si mesmo no  seu espaço interior.


Eduardo Bonnín


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