Mammalia, Chiroptera, Vespertilionidae.
Tipo de ocorrência
Continente: Residente.
Madeira: Residente. Endémica da Madeira.
Classificação
Continente: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE. DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendências de declínio.
Fundamentação: A espécie tem uma área de ocupação e extensão de ocorrência reduzidas (inferiores aos 796 km2 do arquipélago); admite-se um declínio continuado da qualidade do habitat. A população é muito pequena (inferior a 1.000 indivíduos maduros), está geograficamente isolada e não se conhece a tendência populacional.
Distribuição
Esta espécie ocorre numa área que vai do Norte de África à Holanda e de Portugal ao Norte da Índia Palmeirim et al. 1999). Está também presente nas Canárias (Trujillo 1991) e na Ilha da Madeira (Palmeirim 1991).
No Continente, o morcego-arborícola-pequeno parece ser progressivamente mais raro de norte para sul, não sendo ainda conhecido no Algarve (Palmeirim et al. 1999).
Na Ilha da Madeira, esta espécie é representada pela subespécie endémica N. leisleri verrucosus (Palmeirim 1991).
População
Não existem dados que permitam fazer estimativas sobre a população do morcego- arborícola-pequeno no território continental, ou sobre a sua tendência populacional. Também não têm sido descritas tendências populacionais para outras regiões da Europa.
A população da Madeira poderá incluir menos de um milhar de indivíduos, ainda que os dados disponíveis para esta estimativa sejam muito limitados. São também insuficientes para avaliar quaisquer tendências populacionais no arquipélago.
Habitat
O morcego-arborícola-pequeno é uma espécie florestal aparentemente associada a floresta de folhosas bem desenvolvidas.
Abriga-se essencialmente em cavidades de árvores embora também utilize edifícios (Corbert & Harris 1991). Os dados disponíveis para Portugal corroboram o carácter florestal da espécie.
O morcego-arborícola-pequeno é uma espécie florestal aparentemente associada a floresta de folhosas bem desenvolvidas.
Abriga-se essencialmente em cavidades de árvores embora também utilize edifícios (Corbert & Harris 1991). Os dados disponíveis para Portugal corroboram o carácter florestal da espécie.
Diversos estudos realizados em Inglaterra revelam que caça numa grande diversidade de habitats, embora as margens de zonas florestadas, margens de lagos e pastagens surjam com maior importância (Vaughan et al. 1997, Waters et al. 1999).
Factores de Ameaça
A diminuição das florestas de folhosas bem desenvolvidas, com redução das áreas de alimentação e da disponibilidade de abrigos (pela eliminação de árvores antigas com cavidades), pode influenciar negativamente esta espécie.
O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado que potencialmente causa a diminuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de insectos contaminados.
O isolamento geográfico da população da Ilha da Madeira constitui um factor de ameaça acrescido.
Medidas de Conservação
Dada a reduzida informação que existe sobre esta espécie no país, a sua conservação depende do desenvolvimento de acções de investigação para melhorar o conhecimento da distribuição, do efectivo e das tendências populacionais, que permitam avaliar a situação da espécie e planear medidas de conservação.
No entanto, uma correcta gestão das zonas florestais de folhosas, através da preservação de árvores antigas, constitui uma das medidas mais importantes para a conservação desta espécie. Deve ser considerada a possibilidade de instalar caixas-abrigo em áreas de bom habitat que não disponham de árvores com cavidades.
A racionalização do uso de pesticidas e a realização de acções de sensibilização poderão também beneficiá-la.
Factores de Ameaça
A diminuição das florestas de folhosas bem desenvolvidas, com redução das áreas de alimentação e da disponibilidade de abrigos (pela eliminação de árvores antigas com cavidades), pode influenciar negativamente esta espécie.
O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado que potencialmente causa a diminuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de insectos contaminados.
O isolamento geográfico da população da Ilha da Madeira constitui um factor de ameaça acrescido.
Medidas de Conservação
Dada a reduzida informação que existe sobre esta espécie no país, a sua conservação depende do desenvolvimento de acções de investigação para melhorar o conhecimento da distribuição, do efectivo e das tendências populacionais, que permitam avaliar a situação da espécie e planear medidas de conservação.
No entanto, uma correcta gestão das zonas florestais de folhosas, através da preservação de árvores antigas, constitui uma das medidas mais importantes para a conservação desta espécie. Deve ser considerada a possibilidade de instalar caixas-abrigo em áreas de bom habitat que não disponham de árvores com cavidades.
A racionalização do uso de pesticidas e a realização de acções de sensibilização poderão também beneficiá-la.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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