Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Misticeti, Balaenopteridae.
Tipo de ocorrência
Açores: Visitante.
Classificação
Açores: EM PERIGO . EN (A1abd) (adopção da categoria IUCN (1994))
Fundamentação: A espécie teve uma redução do tamanho da população de pelo menos 50% nos últimos 60-75 anos.
Distribuição
A baleia-azul ocorre em todos os oceanos, nos dois hemisférios. A sua distribuição é cosmopolita, principalmente ao longo do limite das plataformas continentais (Leatherwood & Reeves 1983, Evans 1987).
Nos Açores, está presente durante a Primavera e início do Verão (dados não publicados, DOP . Univ. Açores), provavelmente em migração para latitudes mais altas.
População
São consideradas três populações principais: a do Pacífico Norte, a do Atlântico Norte e a do Hemisfério Sul (Leatherwood & Reeves, 1983 Evans 1987). No Atlântico Norte, para efeitos de gestão, são consideradas duas subpopulações (a do Atlântico Noroeste e a do Atlântico Nordeste), mas ainda há poucos dados que corroborem esta divisão (Best 1993, Clapham et al. 1999). Não existem estimativas de abundância robustas para a espécie, nem se conhece com exactidão a sua tendência populacional.
Habitat
A baleia-azul é encontrada numa grande variedade de habitats, desde áreas costeiras a águas pelágicas longe de costa (Clapham et al. 1999). Nos Açores, tem sido avistada perto da costa ou em associação com montes submarinos (dados não publicados, DOP - Univ. Açores).
Factores de Ameaça
Embora a captura desta espécie tenha cessado, não se sabe se as populações estão a recuperar da redução devida à sobre-exploração, sendo possível que a densidade de animais em algumas populações seja demasiado baixa para permitir uma recuperação efectiva.
Colisões com navios e capturas acidentais em redes de pesca poderão causar algum impacto populacional mas a amplitude destas ameaças é desconhecida (Perry et al. 1999).
Nos Açores, as actividades de observação de cetáceos, poderão causar alguma alteração comportamental, mas não deverão constituir uma fonte de ameaça à conservação da espécie.
Medidas de Conservação
Nos Açores, para além da legislação internacional em vigor, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Estão a ser realizadas campanhas de educação e sensibilização ambiental, no âmbito de projectos de investigação diversos.
Outra bibliografia consultada
IUCN (2004a); Reeves et al. (compilers) (2003).
Mammalia, Cetacea, Misticeti, Balaenopteridae.
Tipo de ocorrência
Açores: Visitante.
Classificação
Açores: EM PERIGO . EN (A1abd) (adopção da categoria IUCN (1994))
Fundamentação: A espécie teve uma redução do tamanho da população de pelo menos 50% nos últimos 60-75 anos.
Distribuição
A baleia-azul ocorre em todos os oceanos, nos dois hemisférios. A sua distribuição é cosmopolita, principalmente ao longo do limite das plataformas continentais (Leatherwood & Reeves 1983, Evans 1987).
Nos Açores, está presente durante a Primavera e início do Verão (dados não publicados, DOP . Univ. Açores), provavelmente em migração para latitudes mais altas.
População
São consideradas três populações principais: a do Pacífico Norte, a do Atlântico Norte e a do Hemisfério Sul (Leatherwood & Reeves, 1983 Evans 1987). No Atlântico Norte, para efeitos de gestão, são consideradas duas subpopulações (a do Atlântico Noroeste e a do Atlântico Nordeste), mas ainda há poucos dados que corroborem esta divisão (Best 1993, Clapham et al. 1999). Não existem estimativas de abundância robustas para a espécie, nem se conhece com exactidão a sua tendência populacional.
Habitat
A baleia-azul é encontrada numa grande variedade de habitats, desde áreas costeiras a águas pelágicas longe de costa (Clapham et al. 1999). Nos Açores, tem sido avistada perto da costa ou em associação com montes submarinos (dados não publicados, DOP - Univ. Açores).
Factores de Ameaça
Embora a captura desta espécie tenha cessado, não se sabe se as populações estão a recuperar da redução devida à sobre-exploração, sendo possível que a densidade de animais em algumas populações seja demasiado baixa para permitir uma recuperação efectiva.
Colisões com navios e capturas acidentais em redes de pesca poderão causar algum impacto populacional mas a amplitude destas ameaças é desconhecida (Perry et al. 1999).
Nos Açores, as actividades de observação de cetáceos, poderão causar alguma alteração comportamental, mas não deverão constituir uma fonte de ameaça à conservação da espécie.
Medidas de Conservação
Nos Açores, para além da legislação internacional em vigor, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Estão a ser realizadas campanhas de educação e sensibilização ambiental, no âmbito de projectos de investigação diversos.
Outra bibliografia consultada
IUCN (2004a); Reeves et al. (compilers) (2003).
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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