terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ardea cinerea, Garça-real

Taxonomia
Aves, Ciconiiformes, Ardeidae.

Tipo de ocorrência
Açores:  Invernante.
 
Classificação
Açores:  INFORMAÇÃO  INSUFICIENTE  -  DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção. Com efeito não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta espécie, como o tamanho da população e tendências de declínio.
 
Distribuição
A distribuição mundial da espécie inclui Europa, Ásia e África. A população europeia é abundante e tem uma distribuição muito alargada (Cramp & Simmons 1977).

Nos  Açores  a  garça-real  é  observada  em  várias  as  ilhas  do  arquipélago,  não  sendo conhecida com detalhe a sua distribuição.

População
Nos Açores, a espécie nunca foi alvo de estudos ou censos dirigidos e nesse sentido não existem dados sobre a sua abundância a nível regional.

Em  termos  de  estatuto  de  ameaça  a  nível  da  Europa,  a  espécie  é  considerada  Não Ameaçada, embora apresente declínios populacionais pontuais dentro da sua área de distribuição europeia (BirdLife International 2004). Em Espanha, está classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004).

Habitat
Ocorre em lagoas e em zonas costeiras.
 
Factores de Ameaça
A destruição de zonas húmidas e a ocupação humana da zona costeira constituem as principais ameaças para esta população.

Medidas de Conservação
A espécie encontra-se protegida por legislação nacional e internacional no âmbito das normas  gerais  de  protecção  das  aves  e  dos  seus  habitats,  não  tendo  sido  alvo  de acções específicas de conservação.

As prioridades de conservação incluem a clarificação do estatuto fenológico da população de garça-real que ocorre nos Açores, assim como a obtenção de dados sobre a sua distribuição e abundância a nível regional.

Notas
Nos Açores a garça-real é uma espécie migratória invernante. No entanto, e apesar de não existir confirmação da nidificação, a regularidade com que a espécie é observada nas  várias  ilhas  do  arquipélago  sugere  que  esta  possa  ser  residente  (Bannerman  & Bannerman 1966). Em Portugal Continental ocorrem populações residentes e invernantes, abundantes e com distribuição alargada, que foram classificadas com estatuto Pouco Preocupante (LC).

 in Livro Vermelho dos Vertebrados

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